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4 Anexos ......................................................................................................................... 12
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INFORMAÇÕES GERAIS DA DITADURA BRASILEIRA
Ditadura é o regime político em que o governante (ou grupo governante) não
responde à lei, e/ou não tem legitimidade conferida pela escolha popular.Podem existir
regimes ditatoriais de líder único (como os regimes provenientes do Nazismo, do
Fascismo e de alguns períodos da União Soviética) ou coletivos (como os vários
regimes militares que ocorreram na América Latina durante o século XX e os demais
períodos da história soviética).
A principal característica de uma ditadura é a ausência de eleições, pois essas não são
necessárias, segundo a ótica do ditador, porque tudo é imposto por ele.
Bem diferente do que aconteceu, por exemplo, durante o regime militar nas
décadas de 60/70 onde haviam eleições para todos os níveis, desde vereador até
presidente. Apenas era um regime de exceção, pela diferença de que as eleições para
presidente e governadores serem indiretas e para os demais cargos eram diretas.
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Estabelecimento de um regime ditatorial moderno
Exemplos de ditaduras
Com a crise da bolsa de 29, houve uma perda de confiança no modelo liberal de
governo. Com isso, ganharam força os movimentos fascistas, e emergiram ditadores em
diversos países da Europa, como Mussolini, na Itália; Franco, na Espanha; Hitler, na
Alemanha e Salazar, em Portugal.
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A idéia de um conflito feroz entre ditaduras que, apesar de se declararem
radicalmente diferentes, eram basicamente iguais é um dos grandes temas do livro 1984
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Características fundamentais da ditadura.
Não é esta certamente a ocasião de adentrarmos numa questão que corre o risco
de se transformar em mera questão de palavras. Bastará, antes de ir mais além, deixar
firmes estes dois pontos: 1) até hoje ainda não se encontrou um termo mais adequado
que o de Ditadura para designar, em seu conjunto, os regimes não-democráticos
modernos; 2) em todo caso, o que vou dizer daqui para a frente sobre as
CARACTERÍSTICAS e tipologias das Ditaduras há de entender-se como uma série de
proposições respeitantes, sobretudo, indubitavelmente, aos regimes não-democráticos
modernos.
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O Governo ditatorial não é refreado pela lei, coloca-se acima dela e transforma
em lei a própria vontade. Mesmo quando são mantidas ou introduzidas normas que
resguardam nominalmente os direitos de liberdade, ou limitam de outra forma o poder
do Governo, estas normas jurídicas são apenas um véu exterior, com escassa ou
nenhuma eficácia real, que o Governo ditatorial pode ignorar com discrição mais ou
menos absoluta, recorrendo a outras leis que contradizem as primeiras ou que criam
exceções, utilizando poderosos organismos políticos subtraídos ao direito comum ou
invocando diretamente pretensos princípios superiores que guiam a ação do Governo e
que prevalecem sobre qualquer lei. Este absolutismo do poder ditatorial torna
caracteristicamente imprevisível e irregular a conduta do ditador ou da elite ditatorial.
Nas Ditaduras mais moderadas, podem aparecer alguns limites concretos postos
por grupos dirigentes subalternos que mantenham uma certa autonomia. Estes limites
conferem algum grau de regularidade e de previsibilidade à conduta do Governo.
Mesmo neste caso não existe nenhuma garantia legal ou institucional que permita dar
validade permanente a esses limites. Em relação aos instrumentos de controle
coercitivos que empregam e ao grau de sua penetração e arregimentação da sociedade,
os regimes ditatoriais diferem notavelmente um do outro. A respeito deste tema vamos
nos remeter para o exposto mais adiante, a propósito da análise das tipologias das
Ditaduras.Passemos agora ao segundo ponto: o fundo social e político da Ditadura. O
ambiente mais típico dos regimes ditatoriais é o de uma sociedade abalada por uma
profunda transformação econômica e social, a qual ativa o interesse e a participação
política de faixas cada vez maiores da população e faz emergir o princípio da soberania
popular. Não foi por acaso que os contextos históricos, nos quais o Governo ditatorial
teve maior difusão, foram o das cidades gregas dos séculos VII-VI a.C. e o da época
contemporânea, a partir da Revolução Francesa. O primeiro período marca a passagem
nas cidades gregas, da estrutura tradicional da sociedade com base agrícola e
oligárquica, a uma estrutura nova com base mercantil, e artesanal, igualitária e
democrática.
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numa sociedade com um alto grau de modernização econômica e social e de intensa
mobilização política. Esta é então o resultado de uma grave crise do regime
democrático, deteriorado por perturbações externas ou internas e suportando
movimentos anárquicos das divisões inconciliáveis entre os diversos partidos políticos.
Conforme o ambiente social no qual ela se instaura, esta Ditadura é durável somente
quando adota uma política de mobilização permanente da população.
Finalmente, a Ditadura pode surgir também numa sociedade não atingida pela
modernização, mas na qual os valores e os imperativos do desenvolvimento econômico,
social e político, que se irradiam dos centros-guias da história mundial, impelem uma
pequena elite a impor do alto a industrialização e o desenvolvimento. Neste caso, a
Ditadura procura introduzir uma intensa e durável mobilização, apesar de defrontar-se,
seguidamente, com limites muito persistentes na estrutura da sociedade tradicional.
modernos.
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PSEUDO-DEMOCRACIA: IGUALDADE, IDENTIDADE,
DIVERSIDADE E INFERIORIDADE
A democracia permite e exige que todos possam exercer sua existência de forma
solidária e cidadã. Esta premissa por sua vez, determina que se assumam certos valores
como os conceitos de igualdade e diversidade. Tratar a todos por igual e considerar as
diferenças pode ser perigoso. Perigoso por que se todos são iguais acabam por se tornar
sujeitos sem identidade. Um exército de vozes de uma nota só, um jardim de flores de
um único perfume, cérebros pensando do mesmo jeito sobre as mesmas coisas.
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Uma educação corajosa, comprometida e sensível às diferentes formas de existir.
O exercício pleno da existência não permite passividade diante da indignidade cometida
contra milhões de seres humanos. torna-se necessária uma educação que constantemente
faça aos seres humanos, perguntas como: por que milhões de seres humanos não tem
direito de saciar sua fome e outros tantos fazem regime para perder os excessos? Por
que legiões de seres humanos jamais serão capazes de ler este texto? Por que outros
milhares jamais nascerão, outros tantos nascidos jamais terão o prazer de ver suas mãos
traçarem singelas letras ou ainda jamais envelhecerão com dignidade?
Certamente poucos são os que ousam responder, pois quem como eu jamais
sentiu fome e até carece de regime, pode ler e até escrever este texto certamente não
concebe a idéia de perda de identidade ou a sensação de inferioridade. Isto é fruto da
pseudo-democracia, que ilude, engessa e anestesia, formando inúmeros universos
individuais, incomunicantes e incomunicáveis. Assim democratizar o ensino pode
representar a consolidação da grande diáspora de valores de seu seio.
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CONCLUSÃO DA TRIPLA
Analisando as informações, em grande maioria, obsoletas, e pouco precisas
sobre a real violência enfrentada pelo povo brasileiro. Um período de ilusões a nação,
de extrema brutalidade e imoralidade, relembrando a abolição, porem todos eram os
escravos, havia toque de recolher, censura e a multa para quem obedecesse a “lei” era a
tortura ou até mesmo o desaparecimento. No governo oficiais da linha dura, e as ruas
eram dominadas pelas greves dos operários e movimentos estudantis. Começava uma
incrivel e dolorosa batalha entre o Estado e os manifestantes, que reivindicavam o fim
do regime. Como conseqüência deste ato, algo esporadico estava acontecendo, as
liberdades individuais começaram a ser suprimidas e a Nação definitivamente entrou em
um processo de radicalização entre os militares e a oposição, começava o gradual
fechamento do regime, até culminar com o AI-5. Pela primeira vez, em nossa
concepção. O povo brasileiro foi valente e patriota, lutando até a morte pelo fim da
ditadura, pois sabiam que o país tinha que ser deles novamente, mães e pais queriam o
melhor para seus filhos e netos, estudantes queriam um futuro melhor. Muitos morreram
para que hoje, nós, estivessemos um país livre, digno e democratico, no qual
encontramos em uma situação globalizada, segundo a Época Negócios, em 2009, estudo
prevê que economia brasileira atingirá US$ 1,6 trilhão em 2009 e ultrapassaria Espanha
e Canadá, sendo a 8ª maior economia do mundo. É claro e infeliz, que há traços até hoje
da ditadura militar, como todos sabem, nenhum país avança com ditadura, e se caso não
houvesse este regime, hoje o Brasil estaria em uma situação bem mais confortável e de
uma ética superior.
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ANEXOS
CHICO BUARQUE
“Apesar de você”