A Convenção Nacional: o auge da agitação política na França
2ª fase: Convenção Nacional (1792-1795)
Ali seria condenado à morte e executado em janeiro de 1793. A Assembleia
Legislativa foi substituída, através do sufrágio universal masculino, pela Convenção Nacional e implantou a República. No entanto, havia diferenças como deveria ser conduzida a revolução.
fase: Monarquia Constitucional (1789-
1792) No dia 26 de agosto de 1789 foi aprovada pela Assembleia, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
Esta Declaração assegurava os princípios da liberdade, da igualdade, da
fraternidade, além do direito à propriedade privada.
O rei Luís XVI não assina a Declaração e isso provocou manifestações
populares. Os bens do clero foram confiscados e muitos padres e nobres fugiram.
Já a Constituição ficou pronta em setembro de 1791 e trazia mudanças como a
monarquia constitucional, a divisão de poderes e o fim dos estamentos sociais. 2ª fase: Convenção Nacional (1792-1795) Como as ameaças cresciam, o rei Luís XVI resolve fugir, mas é capturado e levado a Paris. Ali seria condenado à morte e executado em janeiro de 1793.
A Assembleia Legislativa foi substituída, através do sufrágio universal
masculino, pela Convenção Nacional e implantou a República.
No entanto, havia diferenças como deveria ser conduzida a revolução. Os
principais grupos eram:
Girondinos: eram a alta burguesia e defendiam a monarquia constitucional.
Jacobinos: média e pequena burguesia, queriam a instalação de uma república e um governo popular. O Terror (1793-1794) Dentro do período da Convenção Nacional existe um ano violento conhecido como "Terro
As convenções nacionais da Arena e o processo de disciplinarização do
partido.
DANIEL DE ALBUQUERQUE BAHIENSE
O propósito deste artigo é analisar as transformações pelas quais a Aliança
Renovadora Nacional (Arena) passou ao longo dos três primeiros governos da
ditadura
brasileira. Partido que ajudou a dar sustentação política ao regime ditatorial, de
1965 a 1979, a
Arena foi sendo moldada conforme se processavam as transformações
politicas no Brasil.
Propalada como símbolo da institucionalização da política ditatorial, no governo
Castelo
Branco, correu risco de extinção logo após a decretação do Ato Institucional nº
5 e da crise de
sucessão desencadeada pela morte de general-presidente Costa e Silva (1967-
1969). Criada
para ser o “partido político da revolução” - nomenclatura bastante utilizada por
políticos e
lideranças militares que defendiam o apoio irrestrito dos arenistas à ditatura – a
Arena sonhou
conciliar os seus interesses, em pé de igualdade, com os governos ditatoriais
que se seguiram ao golpe empresarial-militar de 1964. Entretanto, a ditadura escolheu para a Arena a função
de anteparo entre o Congresso Nacional e seus governos e, entre esses e a
sociedade
brasileira, levando o partido a sucumbir às regras políticas impostas pelo
aparato burocráticoempresarial-militar, tendo, por fim, os seus limites de atuação política estabelecidos.
Procuraremos com este trabalho recuperar um pouco dessa trajetória não
linear,
tomando como referência as três primeiras Convenções Nacionais realizadas
pela Arena, nas
quais se perceberá, progressivamente, o que aqui estamos nomeando como o
processo de
disciplinarização do partido1
. O ato de disciplinarizar será entendido como a delimitação do
campo específico de atuação e participação política, condicionado aos
objetivos táticoestratégicos estabelecidos pelos dirigentes do regime ditatorial brasileiro. A Arena seria,
portanto, uma peça-chave para a institucionalização, no Congresso Nacional,
das leis gestadas
pelo Executivo, além de um caminho de diálogo institucional com a oposição
consentida -
sem permitir que a mesma, em nenhuma circunstância, ocupasse qualquer
cargo de liderança
nas Casas Parlamentares, ou nas Comissões Parlamentares de assumida
relevância política a
partir do fastígio do regime ditatorial -; além disso, seria um elemento
mobilizador capaz de
atingir a maior quantidade possível de eleitores, fosse em eleições controladas