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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ECONOMIA


CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

LEONARDO RICCI BASTOS ZAMBRANO

CRESCIMENTO ECONÔMICO E O MERCADO INTERNACIONAL:


DISPARIDADES ENTRE BRASIL E CHINA

Porto Alegre
Dezembro de 2009
LEONARDO RICCI BASTOS ZAMBRANO

CRESCIMENTO ECONÔMICO E O MERCADO INTERNACIONAL:


DISPARIDADES ENTRE BRASIL E CHINA

Versão parcial da Monografia apresentado como


requisito à aprovação na disciplina de
Monografia I do Curso de Ciências Econômicas
da Faculdade de Administração, Contabilidade e
Economia da Pontifícia Universidade Católica
do Rio Grande do Sul.

Orientador(a): Prof(a). André Scherer

Porto Alegre
Dezembro de 2009
SUMÁRIO
2.3 A TEORIA MODERNO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL.......................................10

REFERÊNCIAS........................................................................................................................11

2- O SIGNIFICADO DA ECONOMIA INTERNACIONAL

As atividades diárias do homem em busca de seu sustento são estudadas pela


Economia, normalmente dos problemas de desigualdades de rendas, produtividade, inflação,
depressões e outras.
A Economia Internacional se preocupa com as relações econômicas entre as nações.
Porque devemos comercializar com o estrangeiro? O comércio internacional para alguns
países é questão de vida ou morte.
A Europa Ocidental, em meados do séc. XX, sem a borracha da Malaia e o petróleo do
Oriente Médio e do Hemisfério Ocidental, seus automóveis e ônibus ficariam imobilizados.
Alguns dos seus produtos ditos supérfluos tais como: chá, café, cacau, fumo, seriam
impossíveis de serem obtidos naquela época.
Se a Europa não tivesse usufruído dos recursos de outros continentes para um fluxo
crescente de matérias-primas e produtos alimentícios, a Revolução Industrial, que
transformou sua indústria e transformou a Europa Ocidental na “oficina do mundo”, em
meados do século XIX, teria sido restringida a limites drasticamente reduzidas.
O povo europeu estaria gozando um padrão de vida muito inferior do que hoje desfruta.
Para alguns países de vasto território como os Estados Unidos, mesmo para esta, o comércio
externo é extremamente importante, em alguns casos essenciais. Se não fosse pelo comércio
externo, hoje os Estados Unidos, como a Europa não estariam desfrutando dos confortos que
têm hoje em dia tais como café, chocolate, frutas tropicais dentre outros já citados
anteriormente. Tais itens, entretanto, compreendem apenas uma parte, embora importante do
comércio mundial. Muitos produtos poderiam ser produzidos dentro do própria nação, porém
são importados.
São importados porquê os produtores estrangeiros podem fornecê-los a um preço mais baratos
do que os produtos nacionais. Os produtores estrangeiros podem cotar preços inferiores
porque o tipo e a qualidade dos recursos disponíveis são mais adequados a produção desses
bens exportáveis do que conduz a uma produção mais eficiente, e portanto, mais abundante.
Mesmo bens que podem ser produzidos internamente, podem-se obter a custos menores em
outros países.
O comércio internacional permite que o padrão de vida das pessoas sejam superior dada a
vasta gama de produtos agora disponíveis com a comercialização de produtos internamente
produzidos e os importados.
2.1 TEORIA CLÁSSICA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL (Smith e Ricardo)

Conforme estudado anteriormente no curso de economia, a escola clássica foi marcada


em grande medida pela justificação que fez do comércio internacional, afastando-se
radicalmente do pensamento mercantilista que a antecedeu.
Na sua base, apresentam-se os pressupostos seguintes:
1 Dois países (A e B) produzindo cada um deles dois bens (I e II);
2 Um único fator de produção determinante do valor dos bens, o trabalho (1), com mobilidade
completa, setorial e geográfica, dentro de cada país, mas sem mobilidade entre os países;
3 Função de produção diferentes na produção de cada bem (I e II) e em casa país (A e B);
4 Funções de produção com rendimentos de escala constantes;
5 Concorrência perfeita nos mercados dos produtos e dos fatores de produção, com os custos
de produção refletindo nos preços dos bens;
6 Condições tecnológicas dadas, acessíveis nos dois países;
7 Homogeneidade dos produtos e dos fatores de produção;
8 Condições de procura dadas, sendo as preferências dos consumidores idênticas nos dois
países;
9 Ausência de restrições ao comércio internacional.

Nestas condições, os custos de produção dos bens I e II seriam os seguintes:

Bem I = w1I
Bem II = w1II

Onde w é o salário de cada unidade de trabalho e 1I e 1II o número de unidades de trabalho


por unidade de bem produzido (I ou II). Sendo os salários iguais nos dois setores, havendo
concorrência e refletindo-se os custos de produção nos preços, os preços relativos dos bens (I
e II) seriam determinados pelo trabalho neles incorporado:

PI = 1I
PII 1II

Com base nos pressupostos referidos, Smith (1776) defendeu que haveria comércio
internacional se houvesse diferenças absolutas nos custos de produção, ou seja, se um dos
bens (I) fosse produzido com menos horas de trabalho num país (por exemplo em A) e o outro
bem (II) com menos horas de trabalho no outro país (B).
A título de exemplo, assim aconteceria se,
País A – Bem A – 20H /Bem B – 40H – total de horas: 60H
País B – Bem A – 40H Bem B – 20H – total de horas: 60H

Neste caso, o país A especializou-se na produção do bem I e o país B na produção do


bem II, como o que se conseguiria uma melhor alocação dos recursos, na medida em que cada
um deles poderia continuar a produzir duas unidades apenas com o custo de 40H ou, em
alternativa, passa a produzir mais unidades com o tempo que já era dispendido (60H).
Haveria um ganho geral com o comércio internacional, dependendo por seu turno e
sua repartição pelos países dos termos de troca entre os dois bens (podendo os termos de troca
ser de tal maneira desfavoráveis a um deles que, conforme veremos, um país com vantagens
num bem poderá não ter interesse em se especializar na sua produção e participar no comércio
internacional).
A formulação de Ricardo (1817) das teorias das vantagens comparativas, veio a
constituir depois um passo muito importante nas explicações do comércio internacional,
mostrando que mesmo um país que tenha vantagens absoluta na produção dos dois bens terá
interesse no comércio internacional se, no cotejo com o outro ou os outros países, houver
vantagem comparativa diferente.
Da possibilidade de se verificar este interesse pode ter-se noção de novos através da
observação de um exemplo muito simples.
País A – Bem I=20 Bem II=50 – Total de horas: 70
País B – Bem I=80 Bem II=60 – Total de horas: 140

Tendo o país A vantagem absoluta tanto na produção de I como na produção de II, na


perspectiva de Smith não deveria haver comércio internacional. O exemplo nos mostra, que
sendo diferentes os custos relativos, há um ganho geral se o país A se especializar na
produção de I e o país B na produção de II. De fato cada um dos países, produzindo apenas o
bem em que tem vantagem comparativa, poderá produzir a mesma quantidade com menos
horas de trabalho ou uma maior quantidade com as horas de trabalho já despendidas.
2.2 A CRÍTICA ESTRUTURALISTA
2.3 A TEORIA MODERNO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL
REFERÊNCIAS

De Negri, Fernanda. O perfil dos exportadores industriais Brasileiros para a China. Revista
Brasileira de Comércio Exterior. nº84. Rio de Janeiro, Funcex.

COBERTURA INTEGRADA EBC. Disponível em: <


http://www.china2008.inf.br/2008/08/18/soja-e-minerio-de-ferro-lideram-exportacoes-do-
brasil-para-a-china/>. Acesso em 22 de Setembro de 2008

PALMA, Gabriel (2004). O Poder Americano. Gansos Voadores e Patos Vulneráveis: a


diferença da liderança do Japão e dos EUA, no desenvolvimento do Sudeste Asiático. Editora
Vozes.

CABRAL, Severino. China e Brasil. Em visões da Crise. Rio de Janeiro. Contraponto, 1998.
________.Conhecer a China hoje. Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, 137:5/8, abr./jun. 1999.
________.A China rumo ao século XXI. Transformações do Desenvolvimento. Porto Alegre-
RS V.23 nº4.

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