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Um tempo para
comemorações
U
ma festa de conteú-
do. Assim pode ser
definido nosso último
evento de 2007, o VI Encontro
tendência
com Presidentes. Não poderia
ser melhor para comemorar os
seis anos da revista ClienteSA
60 Só mimo não adianta!
Hotelaria investe em relacionamento,
cria canais, investe para gerar novos
negócios e mantém o crescimento
e os oito do portal Callcenter.inf.br.
Mais de 430 executivos e 100
presidentes desfilaram conheci-
tendência
20
mento, expertise e inteligência
em temas que passaram por A construção do relacionamento
(e como) com as informações
Setor da construção descobre que a Era
tendências político-econômica, levantadas e suas experiências, de produto acabou e acelera na
branding, perfil de cliente e não apenas para fidelizar mas Era do cliente
regulamentação e projeção da sobretudo para encantar. E,
atividade. Mais do que isso, falando em inovação, trazemos
serviu para coroar o crescimento uma entrevista com a expert no
de nossas mídias e dos eventos assunto, a executiva que virou
que se consolidam e abrem as empresária, Filomena Padron,
portas para novas áreas e para que entrou no mercado pelas
um novo universo de visão de portas da Natura e apresentou
cliente. Digamos, holístico. um excelente case. Imperdível correção: na edição de no-
vembro/2007, a foto que ilustra
Nesta edição, além de refletir ainda é o caderno especial
a página 28, na matéria “A hora
o excepcional evento, que se distribuído com esta edição da mobilidade invadir as empresas”, é de Alexandre
tornou tradicional, trazemos sobre o Probare, que traz uma Fernandes, diretor de VAS da Vivo
outras matérias, como as duas radiografia histórica do progra-
de Tendência que trazem uma ma de auto-regulamentação da
grande radiografia de dois atividade, mostra crescimento feedback
segmentos importantes, o de de adesão, as empresas que já
construção civil e de hotelaria. conquistaram selo e resultados “Queremos externar nossos sinceros agradecimentos pela escolha da Chubb Segu-
ros como capa da edição de outubro da Revista Cliente S.A. Gostaríamos de desta-
Depois de um vasto trabalho obtidos, além de revelar a
car também a competência com que o trabalho foi executado pelos profissionais da
de pesquisa e entrevistas, operação de sua ouvidoria,
publicação, e a fidelidade às informações fornecidas. A revista foi enviada a clientes
mapeamos em detalhes o que com resultados. O tema do ca- e colaboradores, que demonstraram grande interesse pela matéria de capa, assim
os executivos estão realizando derno não poderia ser melhor: como pelo conteúdo da revista em geral. Temos certeza de que a “Cliente S.A.” tem
e planejando em relação ao apenas para empresas éticas. colaborado muito para o relacionamento empresa/cliente.”
cliente, as portas de relacio- Boa leitura. Acacio Queiroz
Presidente e CEO da Chubb Seguros
namento abertas, o que fazem Vilnor Grube Presidente do Conselho de Administração
Ouvidoria
16 O crescimento ace-
lerado da ouvidoria
pública no País
articulistas
seções
72 54 Portal 06
58 Marco Barcellos Marcos Fábio Mazza
Fernando Guimarães
Contact Center 10
18 56 ABT em Revista 70
32 Leonardo V. Azevedo Marcos Calliari
Enio Klein
ARTIGOS
Novidade Pequenos detalhes que fazem
CALLCENTER
Você é um profissional
de tecnologia ou de TI?
INTERATIVID
A ADE Telefonia IP, todo cuidado
é pouco!
ACELERA DISCUSSÃO Nova tecnologia não deve ser utilizada
como a telefonia convencional
O número de visitantes aos Blogs tem se Autor: Paulo Lira
multiplicado desde sua criação, no final de
setembro. Uma das estratégias, para con- Outsourcing e sustentabilidade
Necessidade de mudanças torna
tribuir com o aumento da interatividade, terceirização parte estratégica
foi abrir os comentários aos visitantes e das empresas
ampliar o espaço (em caracteres), a fim de Autor: Roni de Oliveira Franco
estimular a discussão. O resultado é que,
em novembro, foram pouco mais de sete Liderança estratégica, um novo
desafio
mil visitas, um número que já poderia ser É preciso pensar e agir tanto de modo
dobrado em dezembro. Os Blogs que já estão no ar são o Carrapato, com José Teófilo Neto, diretor da Comunicação focal quanto de maneira global
Direta - Consultoria & Treinamento; o de cobrança, com Augusto Melo, PFS collection manager do HSBC; de quali- Autor: Humberto Mariotti
dade, atualizado por Vladimir Valladares, diretor executivo da V2 Consulting; e de marketing de relacionamento,
com Fernando Guimarães, diretor de criação da Synapsys Marketing & Media. Ainda há o “Na pele do cliente”, com A estratégia é terceirizar
Uma das vantagens desta técnica
Enio Klein, diretor e fundador da K&G Sistemas; o de Tecnologia On Business, com Wanderley Schmidt Campos, é potencializar a qualidade do
diretor executivo da Move CRM Consulting & BPO; e da “Redação”, que traz comentários dos jornalistas sobre o serviço oferecido
dia a dia do mercado. Autora: Rosely Sola
RANKING
Enquetes Por Número de PAs Total (2007)
a
CALLCENTER.INF.BR Pos. Empresa PAs Total
01a Contax 22.407
02a Atento 21.000
O que você destaca em 2007? 03a Tivit 9.500
04a Teleperformance 9.200
Publicação da NR17 é o fato mais marcante até o momento 05a Dedic 6.750
06a CSU 5.510
Todo final de ano é uma boa oportuni- marcante. Outro dado interessante é 9,52%, estão empatadas as opções “As 07a ACS 5.000
dade para fazer um balanço do setor. que para muitos o ano foi de grande empresas terceirizaram mais” e “Muita 08a Uranet 3.980
Pensando nisso, a enquete do Callcen- crescimento para o setor. Por enquan- preocupação com RH”. Também em- 09a TMKT 3.688
ter.inf.br quer saber “O que você desta- to, a “Publicação da NR17” é a opção patados com 4,76% dos votos, estão 10a TMS - Call Center 3.400
ca em 2007?”. E o que ficou claro, até o mais votada com 47,62%. Depois, com “A consolidação do Probare”, “Muita 11a Softway 3.100
momento (fechamento dessa edição), 19,05%, vem “Um ano de grande cres- preocupação com tecnologia” e “Nada. 12a AeC Contact Center 3.100
é que a NR17 realmente foi um fato cimento do setor”. Em seguida, com Foi um ano para esquecer”. 13a Brasilcenter 2.886
14a Contractors 2.560
15a SPCom 2.253
CLIENTESA 16a Grupo Nelson Paschoalotto 1.806
17a Sercom 1.800
Para muitas empresas, o ano de 2007 no fim faz a diferença. Prova disso é logias”. Com a mesma porcentagem
foi de crescimento, mas o que esteve
por trás desse movimento? Investi-
que essa opção aparece como a mais
votada (no fechamento dessa edi-
aparecem os que consideraram 2007
um mau ano. A enquete revela ainda
Calendário
mento em qualidade, RH, tecnolo- ção), com 36,36%. Em seguida, com uma informação bem interessante. As PROGRAME-SE
gia? Por enquanto, a enquete “Qual 27,27%, vem “Treinamento da equi- opções “Apenas acompanhamos a si- Veja os cursos e eventos
o principal fator que fez sua empre- pe de atendimento ao cliente”. Com tuação econômica do País” e “Integra- ligados à atividade.
sa crescer em 2007?” do ClienteSA, 18,18%, aparece em terceiro lugar a ção dos canais de comunicação com
mostra que qualidade é o fator que opção “Investimento em novas tecno- cliente” aparecem com nenhum voto. www.clientesa.inf.br/
Tenda contrata Asyst SulAmérica reconhecida China House tem In House com
Sudamérica internacionalmente central própria novo site
A Construtora Tenda, O contact center da SulA- A China House conta A In House inaugurou um
presente no segmento de mérica venceu o Prêmio com call center próprio. site no Planalto Paulista,
imóveis populares, con- Ibero-americano de Cen- Objetivo é ter um maior em São Paulo. A unidade
tratou a Asyst Sudamé- tral de Relacionamento controle de todos os oferece mais 114 Posições
rica. Agora, a empresa com Cliente (CRC), na processos da operação de Atendimento (PA’s)
será responsável por toda categoria Seguros e Pre- que atende mensalmen- e tecnologia VoIP. Com
gestão do service desk da vidência, entregue na te cerca de 16 mil pedi- isso, a empresa passa a
construtora. Espanha. dos via delivery. contar com 214 PA’s.
Lyvey aposta Boehringer faz recall Plug In faz mudanças Tecnoworld reestrutura
em qualidade com apoio da In House na central atendimento
Há 10 anos no mercado, a A Boehringer Ingelheim A Plug In, empresa de Para oferecer melhores
Lyvey conta com 1200 PA’s fez recall voluntário de hospedagem, mudou o serviços ao cliente final,
e 2.400 colaboradores. O dois medicamentos. A serviço de atendimento a Tecnoworld reestrutu-
call center presta atendi- ação contou com ajuda aos clientes e agora con- rou o SAC. A equipe de
mento ativo e receptivo, da In House, que orien- ta com novos números atendimento e suporte
sempre buscando qualida- tou clientes sobre proce- nacionais. O objetivo técnico tem a missão de
de no atendimento, princi- dimentos para devolução é aprimorar os serviços solucionar todos os casos
pal objetivo da companhia. do produto. prestados. recebidos.
Veja as informações on-line no portal ClienteSA.com.br
emoção, sensações, conveni- “As marcas conse- identidade. Isso foi crescendo
ências, atender necessidades. guem inovar ou ir dentro da Natura. Construímos
O bom design não é feito para em frente porque uma identidade visual que ex-
durar seis meses ou um ano, têm ideal, visão de pressasse a marca. Vimos que
é feito para durar 10 anos, 20 mundo e objetivo. todos os produtos precisavam
Isso é o que te
anos. Ele precisa ter uma visão comunicar o DNA da Natu-
leva para frente.
atemporal, estar à frente da ne- Inovação é olhar ra. Antes, o design trabalhava
cessidade do momento, ter cla- para frente” isolado, cada marca de pro-
reza de onde quer chegar com duto tinha sua cara. Quando
uma proposta. O design é importante ampliamos os conceitos de cada par-
porque reúne todas as iniciativas cria- te, conseguimos ver que todas estão
tivas, estéticas e sensoriais que a marca ligadas e começamos a reunir isso em ser maravilhoso.
tem para um único objetivo: sua cons- uma estratégia, entendendo que isso é Se ele não esta-
trução. Ao convergir as iniciativas, uma estratégia de marca e de design. belecer um indi-
cria-se uma estratégia para isso. Den- Com o tempo, o que era conhecido no cador adequado
tro da empresa, esse é o maior ouro de mercado como identidade visual foi para determinada
uma gestão de identidade corporativa. ampliado e ganhou maturidade. linha, não é aprova-
É estabelecido um planejamento, in- do. Isso faz parte da es-
dicadores de resultados para saber o Quando a sustentabilidade se colha da empresa que abre
quanto a marca está sendo assimilada, cristalizou na Natura? E qual mão de algumas coisas em função
reconhecida e identificada. A gestão é a relação entre desenvolvi- do impacto ambiental e dessa análise
fundamental para que a marca consiga mento sustentável e “O bom design não do ciclo de vida. No mercado
atingir esses objetivos. linguagem de marca? é feito para durar de cosméticos há luxo, deta-
A sustentabilidade existe na Na- seis meses ou um lhes, excesso de materiais e
A Natura é uma empresa que tura, assim como a marca sem- ano, é feito para a Natura foi quebrando essa
considera o design estratégico pre existiu, mas não tinha esse durar 10 anos, 20 cultura em função de um com-
para sua existência? nome. A Natura já tinha isso anos. Ele precisa ter promisso maior, sem abrir mão
Com certeza. Por isso a Natura é tida dentro da essência, onde tudo uma visão atemporal, da estética.
como referência, não só como mar- é interdependente, ou seja, mi- estar à frente da
ca, mas como identidade de marca nhas atitudes impactam em necessidade do Um exemplo disso é o
construída, como linguagem, estética, quem está ao meu lado. Há 35 momento, ter Perfume do Brasil?
clareza de onde
que se expressa e consegue se manter anos, a Natura já acreditava na Esse produto trouxe uma gran-
quer chegar com
atual, não só em termos de produtos, interdependência. Isso ganhou sua proposta” de visibilidade do que é o de-
mas em termos de expressão. É uma maturidade com o tempo. A sign brasileiro. Levar o Brasil
marca de grande expressividade. Mas importância das relações humanas, do não de um jeito estereotipado, mas
por trás, tem uma estrutura muito con- compromisso social com a marca, da sim, um País elegante, que tem quali-
sistente preocupada com isso. viabilidade econômica de suas ações dade, criatividade e delicadeza. Foi um
e o impacto com o meio ambiente grande desafio construir uma perfuma-
Foi sempre assim? foram amadurecendo. Se isto é um ria fina, onde o Brasil não é reconheci-
A Natura não nasceu com uma estraté- compromisso da empresa, foi assumi- do por essa tradição. Tem muito valor
gia de marca pronta. Isso é um processo do como sua raiz e não como aspecto ser reconhecido pelo mercado com
de amadurecimento. Ela tinha na lide- de marketing. No caso do design, é um um produto que não é uma cópia do
rança pessoas com compromisso com compromisso muito forte e complexo, mercado internacional. A marca leva o
a marca. Do outro lado, havia “Por mais que as porque não está só nas mãos conceito da tradição e da cultura bra-
a comunicação, ou seja, o ve- pessoas queiram, da empresa, está nas mãos dos sileira, os ativos foram tirados da bio-
ículo para expressar esses con- não conseguem parceiros, de uma cadeia muito diversidade brasileira e o design teve
ceitos. Também tinha o design dividir o emocional grande. O design para a Natu- que materializar tudo isso. Por isso,
de produtos, que é o veículo de do racional. Elas ra cada vez tem ganhado mais primeiro nos inspiramos nas sementes
comunicação da qualidade dos podem racionalizar força na atitude. Por exemplo, como, por exemplo, na castanha-do-
produtos. Porém, a empresa só qual é o mais barato, o programa de análise de ciclo pará, que é extremamente rústica e
o mais correto,
amadureceu quando percebeu de vida, onde é estabelecido parece bruta por fora, mas é delicada
mas tem alguma
que essas coisas precisavam outra coisa que as qual o impacto ambiental que e bonita por dentro. Esse foi o ponto de
estar integradas, dentro de uma levam para o outro determinada embalagem gera, partida. Ter a cerâmica como a casca
estratégia. A partir daí, come- lado, que não elas isso é medido por indicadores. de uma semente, onde tem uma coisa
çamos a ter convergência de não conseguem Esse indicador está acima da muito preciosa e delicada dentro, que
esforços para começar a trazer explicar” estética, não adianta o design é o frasco do perfume.
E
to pano para manga. Na minha vida pro-
fissional, tive oportunidade de ver, com
muita freqüência, abordagens teóricas e de baixa
ção dependem de da-
dos internos.
Mas qual seria a seg-
aplicabilidade. Desta forma, creio que o objetivo mentação ideal? Va- Leonardo Vieiralves Azevedo é presidente
do artigo é tentar discutir benefícios de segmen- mos tentar organizar da WG Systems, tecnologia para tomada de
decisão. E-mail: leo@wgsystems.com.br
tação e possíveis formas de aplicá-la à realidade nosso raciocínio em
das nossas empresas. dois eixos. No primeiro deles, podemos organi-
Em um primeiro momento, podemos pensar zar a segmentação entre tática e estratégica. No
que a segmentação é um instrumento de marke- segundo, entre inspiracional, ou seja, que me tra-
ting bastante pragmático, que deve nos ajudar ga uma imagem do cliente baseada na experiên-
a criar proposições únicas de valor para grupos cia, ou endereçada, na qual os clientes são in-
diferenciados de clientes. Mas, para que tipo dividualmente indicados como fazendo parte de
de empresa esse instrumento se torna importan- um segmento. Vamos fazer um ensaio com algu-
te? Evidentemente, para empresas que têm um mas combinações.
volume significativo de clientes que justifique Uma segmentação inspiracional e estratégi-
a criação de estratégias de relacionamento di- ca é provavelmente a mais tradicional. Monta-
ferenciadas. Entenda, caro leitor, que não es- se uma apresentação Power Point com os per-
tou me referindo somente às organizações com fis de clientes “conceituais” da empresa. Por
milhões de clientes, mas a todas que possam, exemplo, nossos clientes podem ser jovens,
da fato, diferenciar a sua oferta para clientes de com renda em crescimento, ou de meia idade,
características diversas. com renda estável. Phillip Kotler eternizou es-
Os grupos produzidos pela segmentação de- se método de segmentação em seus livros de
vem apresentar características comuns entre seus marketing, no sentido de usar esses segmentos
membros, ou seja, devem ser homogêneos en- para subsidiar o desenvolvimento de proposi-
tre si e heterogêneos em relação aos demais seg- ções de valor – a estratégia!
mentos. A segmentação propicia, portanto, a in- No outro oposto, temos a segmentação táti-
tegração do entendimento profundo do cliente às ca e endereçada. Isso é equivalente a usar mo-
estratégias, táticas e operações de marketing, in- delos de propensão, ou seja, marketing direto
cluindo marketing de relacionamento. com otimização. Sem dúvida esse método au-
É interessante observar que semelhanças e dife- xilia a reduzir custos de campanhas e ter me-
renças em relação aos clientes podem ser obser- lhores resultados, mas pode faltar uma visão
vadas segundo várias “dimensões”. Por exemplo, mais geral do cliente para orientação das es-
podemos analisar clientes sob o ponto de vista tratégias da empresa.
de receitas ou margem de contribuição, neces- Desta forma, podemos pensar na segmenta-
“
sidades, intensidade do relacionamento, uso de ção ideal como aquela estratégica e endereça-
canais, potencial, maturi- da. Ela ambiciona o entendimento das neces-
dade, ciclo de vida, risco e sidades do cliente, para desenvolvimento das
Phillip Kotler por aí vai. Note-se que ca- proposições de valor, e a gestão diferenciada
eternizou segmentação da uma dessas dimensões de clientes, identificando os segmentos em ba-
no sentido de usar torna-se viável de acor- ses de dados analíticas. Chegar à segmenta-
do com a disponibilidade ção ideal pode representar uma longa jornada!
esses segmentos de dados na empresa. Por Mãos à obra e um feliz natal!
para subsidiar o exemplo, se tomarmos ne-
desenvolvimento de cessidades, é mais prová-
vel que tenhamos de usar
proposições de valor – dados externos agregados.
a estratégia Por outro lado, análises de
O desafio de construir
relacionamentos sólidos
A ditadura de produto ficou para trás. O novo grande diferencial da indústria de construção atende pelo nome
de cliente. Cada vez mais exigente, interativo e informado, está muito longe da figura de mero comprador
2004
LANÇAMENTOS
17.373
Cultivar o relacionamento só trará
benefícios para a empresa e para o
consumidor”, aponta Busarello.
do de callcenter, revelou cresci- “A Rossi entende que assim co-
mento de 6,3% apenas no segun- 2005 21.310 mo ocorre nos relacionamentos
do trimestre de 2007, em relação 2006 21.103
pessoais, no profissional, a fide-
ao mesmo período de 2006, o que lidade também não se compra; se
dá base à expectativa de cresci- 2007 30.468 conquista com atitudes como con-
Fonte: Embraesp
mento anual do sindicato setorial, fiança, respeito, cuidado e atenção.
o SindusCon-SP. Se de um lado, a favoráveis, os executivos apostam É um processo contínuo”, ava-
entidade credita o bom rendimen- em inovação – não apenas de co- lia Paula Guimarães, ge-
to do segundo trimestre ao aqueci- municação mas no encantamento rente de relacionamen-
mento do segmento imobiliário, fa- de fato e abrindo processos e inte- to com clientes da
vorecido pelo aumento do volume grando canais de comunicação pa- Rossi. O ge-
de financiamentos para a constru- ra ter visão única de cliente. rente de
ção e a aquisição da casa própria, a
manutenção da rota de crescimen- A META: SUPERAÇÃO
to dependente também da imagem Por isso, o setor passa por uma fa-
setorial e, na base, das próprias em- se de transformação em direção ao
presas e de como elas gerenciam cliente, criando políticas e forman-
todo o processo de contato com do cultura em toda sua infra-estru-
seus clientes. Aliás, a apos- tura (pessoal e técnica) de
“Cultivar o
ta é que investir nos proces- relacionamento só relacionamento. Romeo Bu-
sos de relacionamento com trará benefícios para sarello, diretor de marke-
clientes é vital. Independen- a empresa e para ting da Tecnisa, recorre a
te dos números, altamente o consumidor” uma frase que aposta de-
Romeo Busarello, finir seu compromisso com
da Tecnisa o cliente: “carinho antes é
interesse, carinho depois
é relacionamento”. Para ele,
a prática do mercado é agra-
dar o consumidor para ele
adquirir o produto ou ser-
viço. Depois, o cliente vi-
ra um estorvo para a em-
presa e os SACs acabam
se tornando um “Serviço
de Aborrecimento pa-
ra o Cliente”. “O bom
atendimento não po-
de acabar junto com
a venda. O pós-
CYRELA Telefone - 77% do total de Acredita que o cliente não Entende que o Call Center Está para ser incorporado Não há.
contatos. E-mail - 21%. quer um atendimento seja o modelo mais ao site um espaço exclusivo
Outros (pessoal, fax, carta, robotizado. Cada contato adequado para atender para o cliente com diversas
pesquisa) - 2%. é importante para que o às solicitações e queixas ferramentas facilitadoras.
cliente mantenha visão dos clientes e que, neste
favorável da marca, além processo, é fundamental
acompanhamento das o envolvimento de todas
necessidades e direcionar as áreas.
produtos e conquistar ou
reter mais clientes.
GAFISA O e-mail conquistou um A Central de Atendimento A empresa não possui O site www.gafisa.com.br Está preparando o
grande espaço na tem a missão de reter Ouvidoria. está no ar desde 2001 e relançamento do
preferência dos clientes e fidelizar clientes, apresenta níveis de Programa de
(1500 por mês), mas o aumentando a crescimento de acesso em Relacionamento com
contato telefônico ainda rentabilidade e lucratividade torno de 70% ao ano. Clientes, em que o
é o mais utilizado da organização. O site oferece serviços como cliente terá benefícios
(8000 por mês). o Manual do Proprietário, relacionados à decoração
Estágio de Obras, entre e ao planejamento do
outros. seu novo imóvel.
rencial, mas uma condição básica Frente a tantas mudanças, os exe- ficar atentos às tendências futuras
no mercado”, confirma Busarello. cutivos identificam a necessida- e saber como será um imóvel atual
Lorena, da Cyrela, concorda. “Essas de cada vez maior de identificar o em 2010”, reforça Fábio.
exigências passaram a ser incorpo- perfil do comprador para fazer as
radas ao padrão, e como o mercado ofertas – e principalmente os altos IDENTIFICANDO
imobiliário busca diferenciais, essa investimentos que os projetos exi- OPORTUNIDADES
necessidade tem que ser atendida.” gem. “Existem muitas pessoas que Identificar oportunidades é es-
Cintra, da MAC, lembra ainda que, não se enquadram num empreendi- sencial. As alternativas vão das
com a variedade de opções ofereci- mento com características de clube portas abertas ao cliente a pesqui-
das, o cliente está-se tornando mais enquanto outras tendem a avaliar a sas e formação de grupos de clien-
seletivo e, antes de fechar qualquer varanda como uma área que toma tes. Enquanto na Company, além
negócio, compara a fundo os servi- espaço do apartamento. Portanto, é das pesquisas de mercado, a em-
ços que proporcionam mais bem-es- essencial estudar todo tipo de per- presa realiza reuniões internas com
tar e qualidade de vida. fil e saber o que oferecer para ca- arquitetos para definição de novos
Uma nova posição do consumidor da cliente”, avalia Júlio, da Gafisa. produtos, na Tecnisa, são utiliza-
quem identifica é Luiz Rogélio, dire- Fábio, da Itaplan, concorda. “Não das três estratégias: a primeira são
tor financeiro e de relações com in- adianta oferecer um child care, por as pesquisas, a compreensão do
vestidores da Company. “Até o iní- exemplo, se esse cliente é solteiro macro ambiente e o acompanha-
cio dos anos 90, a ditadura era do e não tem filhos. Precisamos saber mento de transformações do mer-
produtor. Hoje, é do consu- primeiro quem ele é, como é cado. A área de relacionamento
midor”, historia. Paula Gui- “Novas tecnologias a sua vida, o que ele busca com clientes é outra forma de fil-
marães, da Rossi, está de usadas de forma nessa compra. Além disso, trar as manifestações para transfor-
inteligente para
acordo. “Ele se mostra cada como um imóvel pode de- má-las em soluções. Mas sem dei-
antecipar-se
vez mais exigente, informado aos desejos e morar em média 2 ou 3 anos xar de estar atenta à concorrência.
de seus direitos e conscien- necessidades para ficar pronto, temos que Para Busarello, é fato que se uma
te do seu poder de escolha.” do cliente” empresa oferece um atrativo para
Bianca Setin complemen- seus clientes que deu certo, a Tec-
Bianca Setin, da
ta, argumentando que, dian- Setin nisa também o fará, assim como
te desse cliente cheio de no- outras empresas se beneficiam das
vos atributos, as empresas precisam suas boas idéias.
oferecer cada vez mais o melhor Um estudo nacional de segmenta-
serviço e produto. Essa mudança de ção do consumidor está sendo de-
exigência do cliente, para Luiz Ro- senvolvido pela Gafisa. O objetivo
gélio, também demonstra que o pú- é entender melhor as necessidades
blico também está mudando. “An- dos consumidores, em seus diferen-
tes procurávamos família sênior tes perfis, bem como os atributos
para vender alto padrão. Hoje, o que o imóvel deve ter para satisfa-
grande público é o jovem que, mui- ze-los. As pesquisas sobre futuros
tas vezes, já possui uma ótima con- produtos na Rossi são realizadas pe-
dição financeira e posição no mer- la área de incorporação, enquan-
cado de trabalho.” to a área de relacionamento desen-
JHSF Os contatos com clientes A empresa não utiliza Não possui Ouvidoria. Por meio do site Durante lançamento do
são feitos por meio de Call Center. www.jhsf.com.br o cliente complexo Cidade Jardim,
telefonemas, cartas, tem acesso a informações cada cliente recebeu um
e-mail ou fax. como o histórico, presente personalizado,
lançamentos, além de um livro com
empreendimentos imagens dos prédios e
hoteleiros, comerciais e jardins. E todos os contam
residenciais, entre outras. com atendimento exclusivo
e convites para os eventos
promovidos pela JHSF.
MAC Telefone, carta, e-mail, Procura buscar a satisfação A empresa não possui Estão em desenvolvimento Algumas táticas de
atendimento pessoal, chat. dos clientes por meio de um Ouvidoria mas acredita diversas ferramentas que fidelização como brindes
relacionamento eficiente, que o trabalho realizado no proporcionarão maior de incentivo e mensagens
a fim de gerar uma Call Center funciona bem, comodidade aos clientes, personalizadaspodem
predisposição positiva que gerando feedbacks para a como a emissão de segunda apresentar bons
acarrete em nova compra empresa que fomenta ações via dos boletos e a resultados, desde que
e/ou indicações favoráveis corretivas e de melhoria verificação da posição o atendimento funcione
a outros potenciais para seus processos. financeira atualizada. dentro das expectativas
compradores. do cliente.
SETIN Telefone, e-mail, chat, O departamento de Não possui Ouvidoria, mas No site www.setin.com.br Empresa vai implantar um
carta e fax. Relacionamento coleta o a Central de Relacionamento o cliente pode acompanhar programa para indicação
máximo de informação de é a receptora de todas as o andamento das obras, de seus produtos.
seus clientes, buscando necessidades, dúvidas e marcar visitas, atualizar
captar todos os desejos do informações que os seus dados, entre outros.
mercado para satisfazê-los. clientes necessitam.
TECNISA Telefone, e-mail, messenger, Disponibiliza o atendimento A empresa não possui Além de corretores on-line No pós venda, a empresa
skype, contato pessoal telefônico para vendas. Ouvidoria. até às 24h de segunda investe em brindes e
e o blog. Mas o forte do atendimento à sexta, o site da Tecnisa presentes aos seus clientes,
são os pontos de venda disponibiliza acesso ao blog, como champagnes e pastas
e a Internet. ao podcast e aos vídeos personalizadas. Durante
apresentados no YouTube. a obra, o cliente pode
acompanhar de perto todo
o andamento do projeto.
Fonte: dados fornecidos pelas empresas
N
prensados entre o mar e a pedra. Ou, se pre-
ferir, entre a saúde pública e os planos de saú-
de. Embora contribuamos para o INSS, dificilmente
convênio para movi-
mentar sua clínica. Mas
na medida que vai fican-
alguém vai a um hospital para ser tratado através do do mais “famoso”, pas- Enio Klein é diretor da K&G e professor
dos cursos de MBA/Marketing da FEA/USP.
sistema público de saúde. Atendimento precário, fal- sa a restringir o número Visite o Blog do Enio: http://blogclientesa.
tam recursos. Se paga e não se tem o serviço. A saída de dias que atende con- clientesa.com.br/napeledocliente/
é “Plano” ou “Seguro” de saúde. Cheio de leis, cheio veniados, gerando uma
de regras, cheio de pré-isso e pós-aquilo, além da letra fila. Não conheço a legislação, mas talvez quem
miúda e o preço altíssimo. Pior: quanto mais se preci- conhece poderá ir lá ao nosso blog http://blogclien-
sa, mais caro é. É o modelo de viabilidade. Estatística. tesa.clientesa.com.br/napeledocliente/ e contar co-
Sinistralidade. Estas questões, até por sua complexida- mo funciona e se essa conduta é legal. Não é ética.
de, são de difícil discussão para o cidadão comum. Isso é claro. Mas quem liga para a ética?
Mas a discussão que proponho está na resposta As empresas de seguro ou de planos de saúde mais
à pergunta: será que o que pagamos pelos planos sérias tentam pressionar os médicos. E eles acabam
de saúde, recebemos de volta em serviços adequa- deixando o convênio. E o médico vira “particular”.
dos? Eu afirmo que não. Obviamente, não estou fa- E o preço da consulta vem para compensar. “Ah!”,
lando de planos acima da capacidade de pagamen- vão dizer “por que não fez um plano com reembol-
to da maior parte da classe média. Estes não criam so?” Fiz! Mas a secretária do Doutor, do jeito mais
muitos problemas para quem tem como pagar suas direto possível, diz, sem o menor pudor: “Senhor, es-
mensalidades. O plano empresarial tem o respaldo te preço é sem recibo. Com recibo é mais caro!”
das empresas empregadoras. Também trazem algu- Jogam uma pá de cal em qualquer benefício do
mas das questões que vou levantar. No entanto, os plano de saúde. Pelo menos na questão consulta mé-
“ombros da corporação” por vezes minimizam al- dica. Não se consegue marcar um médico convenia-
guns de seus efeitos. do e não se consegue reembolso por falta do reci-
E a pessoa física? Sofre por todos os lados. Do pe- bo. O médico não paga o imposto, a seguradora ou
queno empresário ao aposentado. Desde a central o convênio ganha na mensalidade, mas não precisa
de atendimento com as inúmeras autorizações e se- pagar, pois o médico não paga o imposto e dá o des-
nhas e “não podemos”, até o prestador do serviço conto para o cliente, que quando não paga o plano
médico. Quantos abrem o livro de referência e so- de saúde acha que o seu problema está resolvido e
frem até achar um especialista? E quando ligam pa- fica muito contente. Cria-se a cultura do “por fora”.
ra marcar a consulta. “Senhor, tem convênio?”. “Ah, Mais um fruto podre do modelo tributário perverso
senhor, infelizmente só temos consulta para daqui a aliado ao “querer levar vantagem, certo?”. Uma du-
três meses”. Parece ou não o serviço público? pla da pesada, cujos atos têm como conseqüência
Pagamos, e quando vamos tentar usar, não con- direta a nossa velha conhecida corrupção. Talvez es-
seguimos. De quem é a responsabilidade? “Do te modelo seja apropriado para a já famosa favela da
“
médico, diz a agente do call center” enfatica- ficção – a “Portelinha” – mas em um país sério, real,
mente. “Do plano, que nos este negócio não pode acabar bem.
Foi o que me contou minha filha de 23 anos,
Talvez este modelo paga uma quantia injusta e
faz tempo que não temos que mora no Rio de Janeiro, quando veio me pe-
seja apropriado para reajuste”. Enfim, estamos dir para rachar com ela o valor de uma consulta
a já famosa favela da nós, mortais entre a “cruz e médica, pois não conseguiu marcar nenhuma pe-
caldeirinha”. Vamos brigar lo plano de saúde. O que esperar do atendimento
¿FomR±Dµ3RUWHOLQKD¶± com o nosso médico. Não ao cliente, seja do plano de saúde ou do órgão re-
mas em um país sério, é prudente. Com o plano gulador? O Procon sugere procurar outro médico.
Eu também. Mas não é assim que funciona. O que
UHDOHVWHQHJyFLRQmR de saúde? Como? Mas, é
claro, a responsabilidade é se pode fazer quando a saúde pública é como é, e
SRGHDFDEDUEHP dos dois. a privada dá dor de barriga?
O
cenário macro-econômico e as mudanças de
perfil de consumo que interferem de forma di-
reta na cultura e políticas de gestão do cliente
nas organizações, com impacto direto nos resultados ope-
racionais. Esse pode ser resumido como pano de fundo do
VI Encontro com Presidentes, que comemora os oito anos
do Portal Callcenter.inf.br e seis da revista ClienteSA, reali-
zado pela Conference ClienteSA no final de novembro, em
São Paulo. Mas, como justificaram os mais de 40 presiden-
tes que participaram dos debates (entre os 100 Presiden-
tes que participaram da conferência), o impacto resulta
na imagem das empresas, interferem de forma direta na
leitura (e-ou consolidação) da marca e chegam como efei-
tos também diretos no faturamento e na geração de lu-
endências de mercado pectivas econômicas, construindo a partir de 2004. Até 2003, havia
T e o cenário econômi-
co brasileiro para os
próximos anos, este
foi o tema do Primeiro
Painel do VI Encontro com Presi-
dentes, mediado pela jornalista Fá-
tima Turci.
um panorama do atual cenário
de crescimento do País e as car-
gas tributárias existentes. Martone
caracterizou o momento atual da
economia brasileira, criando um
cenário básico para os próximos
quatro anos, e fez algumas adver-
ciclos curtos (18 meses) de expan-
são e contração em torno da mé-
dia de 2,4% ao ano. Já a partir de
2004, houve crescimento uniforme
em torno da média de 4% ao ano.
“A média subiu, pois as oscilações
desapareceram. Isso não quer dizer
A apresentação de Celso Marto- tências em função dos riscos iden- que o potencial de crescimento do
ne, economista e professor titular tificados nesse cenário. País tenha aumentado; o que au-
do Departamento de Economia Uma das observações feitas pelo mentou foi a média de crescimen-
da FEA/USP, foi o ponto de par- economista foi a mudança no pa- to”, afirma. Essa mudança é devida
tida para o debate, e trouxe pers- drão de crescimento da economia ao novo tripé de política econômi-
Objetivo
vai além
de fidelizar
Presidentes debatem
oportunidades estratégicas
para atrair novos clientes e
discutem inovação como
ferramenta de valorização
da marca e geração de negócios
segundo painel do
O VI Encontro com
Presidentes, realiza-
do pela Conference
Cliente SA, reuniu
grandes nomes do setor corpora-
tivo. Mediado pelo presidente da
Graber, Antonio Cruz, a discussão
identificou oportunidades estratégi-
cas, com a apresentação de cases
de empresas que inovaram para
atrair novos clientes e manter o rit-
mo dos negócios.
O executivo James Meaney, presi-
dente da Contax, marcou presença
no painel e contou sobre as ações
que a companhia tem desenvolvi-
do para se diferenciar no mercado.
Com 7 anos de existência, a Contax
A empresa se reposicionou e se
redesenhou em três unidades de
negócio. “A Contax não é mais uma
empresa de callcenter. Os clientes
queriam especialização por produ-
to, então montamos nossa primeira
área de produtos. Hoje, somos uma
empresa de relacionamento e nossa
missão é manter o cliente por toda
vida. O futuro da companhia é a es-
pecialização”, completa.
Meaney destacou ainda que es-
cutar o cliente é fundamental. “Me
preocupo com as marcas de meus
clientes. Somos responsáveis por
elas, portanto, a inovação deve co-
meçar com eles”, conclui.
“Em 1998, apenas 10% da popula- clientes precisavam, portanto, de
ção tinha telefone (atualmente são uma empresa especializada. “Nos- O FOCO É A MARCA
70%). Na época, só havia um con- sa estratégia foi criar uma infra- O executivo Caito Maia, presi-
corrente no mercado, era um bom estrutura diferenciada. Tínhamos dente e fundador da Chilli Beans,
momento para investirmos”, expli- algumas propostas inovadoras de também marcou presença no En-
ca Meaney. recursos humanos, um aspecto po- contro e falou sobre suas ações
Segundo o executivo, os clientes sitivo de mercado, clientes e a bus- para valorização da marca. Há sete
sentiam o peso do crescimento do ca pela diferenciação. A empresa anos no mercado, a empresa possui
setor de call center e era necessá- começou a crescer e até 2005 tudo 213 pontos espalhados pelo Brasil,
rio atender às necessidades deste que imaginamos para o mercado seis lojas em Portugal e uma na Ca-
cliente, redesenhar processos in- aconteceu, incluindo o setor de te- lifórnia. Para 2008, a companhia
ternos da companhia e se adequar lefonia”, comenta. tem o objetivo de ampliar a rede,
ao atendimento virtual, que sur- A companhia obteve bons resulta- com 50 lojas na Europa, e mais 15
gia como uma realidade nova. Os dos e chegou a hora de inovar mais. em Dubai.
Ponto cultural
Presente também pelo segundo ano con-
secutivo, a Livraria Saraiva montou um
estande no saguão do hotel reservado
ao evento, onde expôs livros referentes
ao setor de relacionamento, bem como
obras focando negócios e economia.
Reis: Tacchela:
“Somente com “O que o cliente
métodos e modelos quer hoje, pode
de gestão bem não ser o que ele
definidos é possível boradores e seu dente da Almavi- quererá amanhã”
entregar o que o conhecimento a vA do Brasil. Para
mercado espera” respeito dos clien- o executivo, o que falta é humildade.
tes”, afirmou. Para Reis, a falta dessa “Precisamos pensar que podemos er-
consciência é o principal motivo de rar em algum momento, e que não
muitas empresas ainda errarem na há razão para parar. O importante é
hora de atender o cliente. aprender com o erro”, disse. Tacchela
“Outro fator determinante nesse comentou também sobre as mudan- A afirmação se apóia numa pesquisa
processo é a gestão. Somente com ças nos hábitos dos consumidores. realizada pela Aspect para um cliente
métodos e modelos de gestão bem “O que o cliente quer hoje, pode não nos Estados Unidos, onde foi verifi-
definidos é possível entregar o que o ser o que ele quererá amanhã. E isso cada a falta de alinhamento na per-
mercado espera”, apontou o diretor faz muita diferença, pois exige adap- cepção dos consumidores e dos ges-
da ACS. De acordo com Reis, pes- tações das empresas”, completou. tores de atendimento. “Enquanto os
quisas ajudam a entender o cliente, Para Paul Bullett, presidente no gestores consideram o serviço como
mas se por trás disso não tiver um Brasil e vice-presidente para América excelente, os clientes, por outro lado,
planejamento estratégico sobre o Latina e Caribe da Aspect Software, a estavam insatisfeitos”, revelou.
que fazer com essa informação, as questão é simples. A fórmula para en- Outra ferramenta de ajuda neste
empresas continuarão errando no re- tender o cliente é escutá-lo. “Porém, processo, destacada por Bullett, são
lacionamento. o que parece fácil, muitas vezes fica as soluções unificadas. Esse modelo
Mas, por que, mesmo com toda só na teoria”, afirmou. Nesse ponto, de tecnologia provê, por exemplo,
essa consciência, novas tecnologias, Bullett alerta para a importância dos distribuição automática de chama-
ações de marketing e pesquisas, as colaboradores na hora do atendi- das, discagem preditiva, gerencia-
empresas continuam errando? Essa mento. “De nada vale ter uma equipe mento de fluxo de trabalho, grava-
foi questão levan- grande, se não fo- ção multicanais e gerenciamento da
Bullett: Amorim:
tada por Massimo “De nada vale “toda vez que pensar, rem treinados cor- qualidade. “Com todos os processos
Tacchela, presi- ter uma equipe ouvir ou discutir retamente”, disse. integrados, fica mais fácil obter infor-
grande, se não relacionamento, mações”, completa.
forem treinados ponha-se no lugar Indo mais além, Marcelo Amorim,
corretamente” do cliente” presidente da NetCallCenter-Orbium,
comentou que, hoje, é preciso mais
do que apenas conhecer o cliente.
De acordo com Amorim, é necessário
pôr em ação três práticas ainda pou-
co utilizadas pelo mercado, mas que
trazem ótimos resultados. Primeiro,
toda vez que pensar, ouvir ou discu-
tir relacionamento, ponha-se no lugar
do cliente. Segundo, o que fideliza é a
conveniência. E, por fim, a única coi-
sa que o cliente faz questão de ter é o
que lhe foi prometido.
D último Painel do VI
Encontro com Pre-
sidentes, os execu-
tivos e convidados
discutiram estratégias para levar a
empresa a construir um modelo de
negócios voltado ao cliente. Apre-
co nada mais é que um conjunto de
clientes físicos”, explica.
Neto também ressaltou a impor-
tância de se definir a estratégia de al-
cance ao cliente. Dar foco no cliente
é atender suas expectativas quando
ele nos contrata? É atender Alexandra:
sentado pelo jornalista Alexandre as expectativas do gestor do “Também cabe
Machado, apresentador do progra- cliente que se relaciona com aos contratantes
ma Opinião Nacional, da TV Cultu- a empresa? É de curto, médio e profissionais do
ra, o painel contou com a presença ou longo prazo? E o que é o mercado atuar
de Alexandra Periscinoto, coorde- cliente? “Os enfoques são di- para consolidar
nadora do Probare e presidente da ferentes em cada caso. Você essa melhoria”
SPCom, Alexandre Jau, fundador e constrói uma empresa focada a par-
presidente da TMKT, Elaine Ferrei- tir do momento que escolhe pesso-
ra, presidente da Altitude Software as com um perfil adequado para se
para o Brasil, Ozil Coelho Neto, relacionar com os clientes e quando
diretor de assuntos corporativos da alcança no atendimento as expectati-
BS Colway e presidente do Institu- vas do cliente”, acredita.
to BS Colway, e Topázio Silveira
Neto, ex-presidente da ABT. UMA FERRAMENTA
Durante o debate, Silveira Neto DE DEFESA
falou sobre a importância de es- Na seqüência do debate, Alexan-
clarecer os diversos aspectos dessa dra Periscinoto defendeu que, para
construção de negócios. “Qual é que o setor cresça saudável e com
o tipo de empresa? Qual é o tipo maturidade, a auto-regulamentação
de foco a ser dado? Qual é o tipo é a maior ferramenta de proteção ao
de cliente a ser alcançado? Quem segmento, pois identifica e age junto
opera uma empresa de telesservi- a todos os participantes do processo
ços sabe a dificuldade que é Silveira Neto: de relacionamento. Para isso,
obter isso na prática. Muitos “Você constrói uma ela citou o Probare (Progra-
empresa focada a ma de Auto-Regulamentação
partir do momento do Setor de Relacionamen-
que escolhe to). “A maioria dos canais
pessoas com um de distribuição do setor não
perfil adequado duram mais de um ano. Nós
para se relacionar”
temos lutado para melhorar
a imagem do setor, e o Probare tem
acatado todas as manifestações dos
consumidores. Mas também cabe
aos contratantes e profissionais do
mercado atuar para consolidar essa
melhoria”, defende.
Alexandra ressaltou que muitas
empresas contratantes também já
começam a buscar a certificação do
O
Sistema de Gestão COPC- vidas se mostraram infundadas, já que a
2000® constitui-se, há mais de equipe de consultores Kenwin tem um
uma década, o “State of Art” amplo background neste tipo de proces-
para Centros de Contato com clientes, sos, e soube nos guiar no caminho cer-
fullfilment e BPO. Recentemente, a to”, esclarece o executivo.
América Latina transformou-se na re-
gião que mais avançou na aplicação Fases do Projeto
deste modelo para o atendimento F2F Durante o processo de implantação do
(face to face) em lojas. modelo, são várias as fases de adaptação.
Fortunato Bertello, Vice-Presidente Ceticismo: algumas pessoas da equipe
de Customer Experience para a Cable & mostram-se em dúvida em relação ao po-
Wireless PLC, e Regina Viglizzo, Coun- tencial do projeto;
try Manager da Kenwin no Brasil, expli- Incerteza: os colaboradores sentem-
cam melhor como essas duas empresas, se inseguros, porque são envolvidos em
em parceria, conseguiram contribuir aos processo de capacitação e pensam no
Bertello: “a redução dos custos por cliente
objetivos estratégicos da empresa de Te- que pode acontecer se não assimilarem
foi de surpreendentes 44% para linhas
lecomunicações, por meio de melhorias o conteúdo do curso;
nos canais de atendimento. residenciais, 13% para telefonia Amadurecimento: Os envolvidos co-
Segundo Regina, o escopo inicial móvel e 9% para Internet” meçam a perceber que as ferramentas
para a definição dos trabalhos rea- implantadas aumentam a produtividade
lizados para a Cable e Wireless foi pretariam os requisitos e urgências do e diminuem os erros;
a aplicação de um sistema de gestão negócio da Cable & Wireless, Bertello Maturidade: a empresa percebe que as
na central de atendimento, que é ter- afirma que a empresa está satisfeita com pessoas começam a trabalhar com con-
ceirizada, no BackOffice e nas lojas. o resultado. “Tínhamos receio de como vicção, e elas mesmas entendem que
“Todos esses canais ficam sob a gestão a equipe interna entenderia a implanta- aprenderam muito mais do que sabiam
da Vice-Presidência Executiva de Ser- ção de um novo modelo, e como seria antes da implantação.
viço ao Cliente de Cable & Wireless feita a quebra de paradigmas existentes. Esses quatro processos acabam por gerar
Panamá. Após o sucesso nesse país, As minhas expectativas eram de que a um aumento na satisfação dos funcionários
o projeto já foi estendido para todo o empresa começasse a agir como uma em todos os quesitos avaliados na pesquisa
Caribe”, comemora Regina. orquestra sinfônica, onde pudesse ter de satisfação global, aumentando o índice
Apesar das dúvidas de como a norma cada um tocando a sua partitura, sem de satisfação em 15 pontos percentuais em
COPC® e a equipe de consultores inter- que nada desafinasse. Mas todas as dú- apenas cinco meses (veja gráfico 1).
Para que todo o processo saia de acor-
do com as especificações da empresa, a
GRÁFICO 1 Kenwin faz transferência de know-how,
dá suporte na implementação de melho-
res práticas e na definição de metas. “As
empresas nos procuram porque precisam
concretizar suas metas num curto perí-
odo de tempo. Acreditamos que nossos
clientes tem altas chances de alcançar
o sucesso sem nosso suporte, mas com
a nossa ajuda conseguem fazê-lo em
prazos menores e com economia de re-
cursos, sendo esse nosso compromisso
principal. É como ter uma “apólice de
seguro” para a obtenção de resultados”,
esclarece Regina.
O apoio da equipe de consultores
também é fundamental, como explica
Bertello. “Eles trazem disciplina para
Satisfação do Cliente
Um ano após a implantação da so-
lução, a Cable & Wireless PLC já me-
lhorou em sete pontos percentuais a isso, o trabalho foi iniciado quase do aumentado as vendas em termos abso-
qualificação entre seus clientes, com zero. “O trabalho não só nos possibi- lutos para toda a empresa, mas as lojas
os quesitos “satisfeito” e “muito satis- litou seguir métricas e melhorar a ges- se tornaram responsáveis por 60% so-
feito”. Em relação ao “Nível de Servi- tão do negócio, mas também entender bre o total”, define.
ço”, a empresa conseguiu estabilizar quais eram os fatores de sucesso para
os resultados em torno de um objetivo poder vender mais, além de saber quais A Importância da Aplicação
de 80%, fazendo com que a percep- eram os processos chaves que deveriam Segundo Regina, o mercado latino-
ção dos clientes não fosse mais aba- ser modificados e compreender o que americano já está familiarizado com
lada por essa falta de consistência na nossos colaboradores precisavam para os serviços da Kenwin para centrais
prestação dos serviços. obter melhores resultados na execução de atendimento, canais eletrônicos e
do seu trabalho”, explica. processos de BackOffice onde as me-
Melhoria dos Custos Isso fez com que a figura do encar- lhorias comprovadas em termos de re-
Já em relação à Melhoria dos Cus- regado da loja sofresse uma evolução ceitas, custos, resolução no primeiro
tos, a empresa estabeleceu metas claras para um Gerente da Loja, que, mesmo contato e satisfação de clientes consti-
parciais de melhorias de eficiência, que lidando com processos mais comple- tuem o carro-chefe da empresa. “Nessa
foram definidas como check-points do xos, passou a dar resultados muito mais linha, a novidade é a atuação, com su-
projeto “Se não tivéssemos atingido os expressivos. “A abordagem da COPC® cesso, nos canais F2F. Foram tão bons
resultados definidos, certamente teríamos nos fez incrementar muito a participa- os resultados que a próxima versão da
parado o projeto no meio do caminho, ção das Lojas nas vendas. No início do norma COPC-2000® já incluirá este
mas a redução dos custos por cliente foi projeto, esse canal tinha uma participa- tipo de canal. Este movimento nasceu
de surpreendentes 44% para linhas resi- ção nas vendas da companhia de 6%. e amadureceu na América Latina com a
denciais, 13% para telefonia móvel e 9% No final do projeto, não apenas tinham Kenwin e agora terá abrangência mun-
para Internet”, conta Bertello. dial”, comenta.
A partir da melhoria da qualidade no O caso de Cable & Wireless para ca-
atendimento baseada na resolução no nais F2F representa uma mudança tangí-
primeiro contato, também obteve uma re- vel no conceito da loja: passar de ser um
dução de contatos por cliente na base: os custo “necessário” para a manutenção da
clientes residenciais passaram de 11 liga- base de clientes para se tornar um centro
ções/ano para 7 ligações/ano. Para móvel, gerador de receitas (profit center).
a diminuição foi de 6 para 5 ligações e, “No início do projeto de melhoria,
para Internet, de 17 para 11 ligações/ano. em geral, temos uma percepção de que
Um bom exemplo é o gráfico 2, que nossa operação é melhor do que ela
mostra a grande redução de contatos realmente é”, conta Bertello. “A COPC
por cliente, mesmo com o grande au- nos permite ter total visibilidade da per-
mento da base de clientes da Cable & formance e implantar processos consis-
Wireless PLC. tentes de melhoria. Na verdade, fazen-
do uma retrospectiva, começamos com
O Impacto do Projeto uma orquestra bastante pobre e acaba-
Bertello conta que as lojas da empre- Regina: “nossos clientes tem altas chances de mos tocando acordes afinados, superan-
sa tiveram um impacto altíssimo, por- alcançar sucesso sem nosso suporte, mas com do totalmente as minhas expectativas”,
que eram uma das áreas mais descui- a nossa ajuda conseguem fazê-lo em prazos conclui o executivo.
dadas e menos profissionalizadas. Por menores e com redução de custos”
S
uma empresa, vamos observar que sempre po-
demos resumi-los em três grandes grupos: pro-
cessos, ferramentas e pessoas. E que um não vive sem
gunta: Como isto é pos-
sível com o quadro que
tenho hoje?
o outro, nunca serão independentes; ou seja, de nada Você vai querer cair Marcos F. Mazza é gerente de CRM
da Syngenta Proteção de Cultivos.
adiantará uma empresa investir em estratégias compe- para a segunda divisão? E-mail: marcos.mazza@syngenta.com
titivas, ou com o aperfeiçoamento de processos inter- Se a resposta é NÃO,
nos, ou novos softwares de gestão se não investir em você precisa então buscar novos talentos e investir
pessoas. Como também não adianta ter um time de nos talentos internos já existentes. Como?
excelentes profissionais se não lhe dermos ferramen-
tas para exercer sua capacidade e se não ordenarmos 1º CAPACITAÇÃO:
suas atividades em processos internos coerentes. Ninguém nasceu sabendo (nem mesmo você), preci-
Não vou aqui conversar com você sobre proces- samos começar a pensar nos nossos colaboradores co-
sos ou ferramentas, mas sim sobre a necessidade mo pensamos em nossos filhos. Porque muitos gestores
de investimento, por parte das empresas em pesso- investem verdadeiras fortunas em aulas de inglês & es-
as. Você sabe de quem estamos falando? panhol, cursos em informática, capacidade física, fono-
É isto mesmo, de seus funcionários, do menor ao audiólogos, artes plásticas, livros didáticos e etc. para
maior nível hierárquico. Vamos fazer juntos uma seus filhos; nada mais, nada menos do que a prepara-
analogia com um assunto que todo brasileiro domi- ção deles para a vida e para poderem ser os melhores.
na: Futebol. Todo clube tem uma estrutura interna, E dentro de sua empresa, pensam como custo
do presidente passando pelos diretores, comissão uma simples troca do mouse pad normal pelo er-
técnica, departamento médico até chegar nos rou- gonômico, ou outra qualquer iniciativa que lhe
peiros e toda esta estrutura busca através de normas traria melhoria interna.
internas trabalhar para que seus jogadores tenham Somente com um forte investimento em capaci-
sucesso na hora do jogo e na conquista dos campe- tação podemos ter colaboradores preparados para
onatos. Nesta nossa analogia quem são seus funcio- buscar os resultados que uma empresa almeja.
nários? Respondeu certo quem disse Os jogadores. Como diz o Tiger Woods: “ ...Quanto mais eu trei-
Quem ganha ou perde as partidas são eles e não no, mais sorte eu tenho...”. Porém alguns cuidados
o técnico ou o presidente, de nada adianta a tática são muito importantes, antes de sairmos programan-
se quem a executa não está preparado. Caro ami- do um “caminhão” de novos cursos; um deles é ob-
go gestor de uma empresa, desculpe informá-lo, servar a metodologia a ser utilizada. Se analisarmos a
mas você não vai poder usar a camisa 10, nem en- eficiência de muitos treinamentos realizados, obser-
trar em campo. Teu lugar é no banco ou até nas ar- vamos que nem sempre são proporcionais ao inves-
quibancadas. Porém se seu time caír para segunda timento realizado. O segredo esta em adequar a me-
divisão, você é o primeiro a perder o emprego. todologia de acordo com o público a ser treinado.
Começando por este ponto: importância dos fun- Pense comigo: Na sua infância, quando você co-
“
cionários. Nas empresas onde funcionários são vis- meçou a aprender a escrever, você discutiu com
tos como parte importan- seus pais ou professores se o uso do s ou do z es-
tava coerente? NÃO, Porquê? Cérebro de criança
Somente com um te, o nome dado muda para
colaboradores. Como são aprende igual cachorro: pelo exemplo e pelo refle-
forte investimento em tratados estes seres em sua xo condicionado; B + A = BA.
capacitação podemos empresa? Mas não basta co- Já a partir de sua adolescência, devido ao pró-
locar o nome de colabora- prio comportamento “aborrescente” o questiona-
ter colaboradores dores para agradar, mas sim mento passou a ser parte integrante da sua vida e
preparados para buscar libertá-los da síndrome dos todo seu aprendizado se baseia na comprovação e
discussão de fatos e a metodologia vencedora pas-
os resultados que uma três macacos; ou seja, cola-
boradores podem e devem sou a ser: “Adulto só aprende fazendo”. Na próxi-
empresa almeja falar, ouvir e ver. ma edição, continuamos o assunto !
“Ele, o Cliente!”
A preocupação corporativa ainda passa pela necessidade de estruturas mais adequadas,
canais mais claros e efetivos e ferramentas de performance mais apuradas
C
ridade, de fato, no cliente! Tive a honra
de participar de um dos painéis do VI En-
contro com Presidentes, organizado pela Cliente
tuno e chama a atenção
para a questão da exe-
cução de estratégia. Não
SA. Como é possível ver nessa edição, esse even- é a toa que, no ano pas- Marcos Calliari é diretor geral da Ipsos Insight
no Brasil, economista, MBA em Insead, França e
to, que já está se tornando tradicional na indústria, sado, o tema voltou a doutorando na FGV em SP. É professor do Ibmec,
visa proporcionar um fórum para discussões de al- ser discutido, e foi res- e viveu nos EUA e China trabalhando para multi-
to nível com decisores de empresas representati- ponsável por dois dos nacionais. E-mail: marcos.calliari@ipsos.com.br
vas do mercado, em diversas áreas. mais vendidos livros de
O tema do painel que moderei era esse: “Ele, o negócios do mundo. Entretanto, o ideal é que não
cliente” – não consigo deixar de achar que teve ins- haja qualquer sombra de dúvida sobre a ‘missão’,
piração no pretensioso filme da década de 80, estre- políticas da empresa e níveis de empowerment,
lado pelo Ricelli, alguém lembra?! Os demais paine- para que, mesmo que houver problemas de comu-
listas eram presidentes e diretores gerais de empresas nicação ou de atualização, os funcionários saibam
atuantes nos setores de seguros, call center, softwa- em que direção devem seguir sempre. Ou seja, a
res de relacionamento, alguns deles estrangeiros. cultura das organizações tem um papel mais forte
Como devo admitir que a orientação dos pro- do que as pessoas.
nunciamentos foi para um caminho inesperado Também há uma crença profunda no conheci-
para mim, gostaria de compartilhar os principais mento interno da empresa. Praticamente todas as
pontos de nossas discussões para vocês saberem o informações necessárias já estariam disponíveis
que vem sendo feito e pensado pelo mercado. nas diversas áreas de contato com o cliente – bas-
Primeira conclusão: houve uma unanimida- taria apenas acioná-las para buscar informações
de em reconhecer que não há planejamento es- ou inovações adequadas. Nesse contexto, fica pa-
tratégico, plano de ações ou atividades táticas pa- tente a necessidade de canais abertos, regulares
ra os clientes, que sejam bem-sucedidas, sem o ou esporádicos, formais ou informais. Obviamente
total comprometimento dos colaboradores e fun- isso vai muito além da passividade da política de
cionários. Como já abordamos em outras ocasi- ‘portas abertas’, e exige a procura ativa de levan-
ões aqui nesse espaço, os clientes internos conti- tamento de informações. Mas, mais ainda, exige
nuam sendo peça fundamental para o sucesso de um planejamento de busca do que seja relevante.
qualquer relacionamento. Até aí, nenhuma surpre- Como isso na prática não acontece, a idéia torna-
sa. A novidade vem quando a dificuldade de li- se apenas uma boa idéia, mas que não chega a se
dar com esse público em muito supera o foco no concretizar, e, quando chega, é certamente ape-
cliente externo, no contexto atual. Em toda as in- nas para a resolução de problemas.
tervenções houve uma profusão de casos e ane- Agora, o que realmente chamou a atenção, é co-
dotas em que, por exemplo, há uma discordância mo a relevância do cliente externo (ou o cliente
interessante sobre qual o melhor caminho para ga- de nosso cliente, que obviamente também deveria
“
rantir a qualidade de serviços, se top-down, onde ser a nossa prioridade) em nenhum momento foi
cada nível superior é intei- ressaltada como política das nossas organizações.
A preocupação corporativa ainda passa mais pela
Ainda temos muita ramente responsável pe-
la uniformização dos ní- necessidade de estruturas mais adequadas, canais
GL¿FXOGDGHQRVSURFHVVRV veis mais baixos, ou se a mais claros e efetivos, ferramentas de performan-
DGPLQLVWUDWLYRV organização deve ser a tal ce mais apuradas. Ainda temos muita dificuldade
ponto permeada pela ima- nos processos administrativos, seja por condições
RXSHODQRVVD gem corporativa, missão competitivas, proporcionadas pelo macro-ambien-
LQFDSDFLGDGHGHFULDUH e processos que garantam te e pelo governo, ou pela nossa incapacidade de
criar e manter a engrenagem rodando.
PDQWHUDHQJUHQDJHP os serviços independente-
mente das pessoas que por Honesta e preocupantemente, ainda engatinha-
URGDQGR eles são responsáveis. mos quando o assunto é cliente...
U
referência é o site www.trendwatching.
com. Como o próprio nome diz, esse pes-
soal “vigia” as tendências que estão surgindo. Com
oferecida pelo dobro. E
a Tasmanian Rain, que
não sei o preço, é feita
Fernando Guimarães é diretor de criação da Escala/
pertinência e, às vezes, com bastante humor, eles com água de chuva!
Synapsys, além de consultor de marketing e comunicação
dão dicas preciosas de quem está colocando a ca- 3. Snack Culture – e especialista em marketing de relacionamento
beça para fora no mundo do marketing. que seria uma Esfera e blogueiro do Portal www.clientesa.com.br/
Todo final de ano, eles se dão ao luxo de serem ain- de Transição (ver aci- Email: fguimaraes@synapsys.com.br
da mais futurologistas, e escolhem as oito tendências ma) bombada. É ten-
que, acreditam, irão emplacar no ano seguinte. Aca- dência claramente identificada em consumido-
baram de publicar aquelas que acreditam que vão res que buscam cada vez mais a gratificação
bombar em 2008. Eu pretendo reportá-las com um instantânea. E há cada vez mais produtos e ser-
pouco mais de profundidade no meu blog da Cliente- viços de caráter temporário ou transitivo (ver
SA, http://blogclientesa.clientesa.com.br/marketingde- mais detalhes no blog).
relacionamento. Neste artigo, vou fazer uma espécie 4. Online Oxygen – isto é, o fato de cada vez
de trailer. Quem achar interessante é só dar um pulo mais gente precisar estar online, como precisa de
no blog e pegar mais detalhes. Ou escrever para mim. oxigênio para respirar (sinto informar que sou um
Meu endereço está lá embaixo, no rodapé do artigo. desses netaddicts). E há cada vez mais “razões”
1. Status Spheres – grosso modo, Esferas de Sta- para isso. Entre as mais recentes, o Joost e a pro-
tus. Eles definem assim o fenômeno de mistura de es- messa do Android, do Google.
tilos de vida, atividades e comportamentos adotada 5. Eco-Iconic – o movimento que partiu do eco-
por consumidores que procuram por reconhecimen- feio, passando pelo eco-chic até chegar aos “pro-
to por parte de grupos e cenas. E identificam uma dutos e services eco-amigáveis que apresentam
Esfera Tradicional (consumidores que ainda buscam design e atitude corajosas, dando aos seus pro-
status comprando mais ou coisas mais caras, e que prietários eco-conscientes uma visibilidade positi-
continua dando as cartas em muitos espaços), uma va”. Já há automóveis assim, como, por exemplo,
Esfera de Transição (consumidores sempre em busca o Clarity da Honda. E edifícios, como o Bahrain
de novas experiências), uma Esfera Online (consu- World Trade Center.
midores voltados para o que os conecta com quem, 6. Brand Butlers. Em vez do bombardeio das
uma espécie de status 2.0), uma Ecoesfera (consumi- campanhas publicitárias tradicionais, há um movi-
dores preocupados com o futuro do planeta e coisas mento de “servir” o consumidor. (A bem da verda-
assim), uma Esfera Doadora (consumidores envolvi- de, esse movimento começou no século passado,
dos com filantropia) e uma Esfera Participativa (con- em ações de marketing de relacionamento.)
sumidores, principalmente jovens, que têm que estar 7. MIY/Make It Yourself. É um enfoque educacio-
antenados, sendo parte de algo). O portal pede que nal, de usar a web principalmente para ensinar coi-
os leitores sugiram suas própria Esferas de Status. O sas aos consumidores, envolvendo-os com a marca.
meu blog está disponível para isso. Comentem lá. Eu já abordei esta tendência em artigos anteriores.
“
2. Premiumization – isto é, a tendência a criar 8. Crowd Mining. Está em curso um movimen-
versões premium de tudo que é produto. Dá a im- to de “co-fazer” as coisas em um modelo de mas-
pressão que é o resultado de sas. Co-criar, co-fundar, co-comprar, co-gerenciar
Neste artigo, vou um certo “desespero por sta- qualquer coisa juntamente com uma multidão de
fazer uma espécie de tus”, pois há as coisas mais sócios. Através do site Sellaband, por exemplo, fãs
improváveis sendo “upgra- podem patrocinar novas bandas. E o MyFootball-
trailer. Quem achar deadas”. Água mineral, por Club, criado em maio de 2007, acabou de anun-
interessante é só dar exemplo. A Palace, edição ciar que comprou o controle do Ebbsfleet United
limitada da Evian, chega a FC, um pequeno time inglês. E há os exemplos do
um pulo no blog e pegar custar 20 dólares a garra- Zopa e do Prospeer, bancos que funcionam no sis-
mais detalhes fa. Caro? Não, se comparar tema P2P (mais detalhes no blog).
Do luxo ao simples,
a pedido do cliente!
A indústria de hotelaria se reinventa para conquistar e fidelizar clientes,
em todas as faixas de consumo. O ritmo da renovação – ou inovação –
em todo o processo de relacionamento, é quem indica o sucesso
TOTAL DE APARTAMENTOS
Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Hotéis Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Hotéis
recer destinos, opções de lojas e Brasil, Karen Tookuni, con- ”Os hotéis LUXO E MORDOMIA
restaurantes, transportes e outros ta que o hotel está investin- precisam tornar O segmento de luxo con-
serviços personalizados. Segundo do em novas televisões de a estadia do centra 55% de toda ofer-
Nakamura, o mercado irá deman- tela plana para os quartos, hóspede a mais ta do mercado de hotelaria.
dar cada vez mais “especialistas no great lobby project, no agradável possível” Mais que isso: o Advancy
em clientes”. “É uma revolução na New Bedding, que consis- Ana Maria Wey, arquiteta Consulting Group diz que
e designer de Interiores
visão sobre a prestação do serviço te na troca das camas para a população rica do mun-
de turismo, que será potencializa- proporcionar ainda mais conforto do continua a crescer. Quem redo-
do com o suporte da tecnologia e aos clientes, acesso a Internet nas bra a atenção a este segmento é o
do CRM”, aposta Nakamura. A ge- áreas públicas, além de um busi- Sofitel, reestruturando-se. “Obser-
rente de comunicação do Marriott ness center. vamos uma forte tendência na qual
luxo se resignifica em experiências
e não apenas em bens materiais.
O que as empresas fazem Programas de fidelidade Os consumidores buscam por sen-
BOURBON – No início de 2008 será ser trocados por estadas em 500 mil ho- sações e prazeres únicos, experiên-
lançado o cartão Bourbon Gourmet téis em todo o mundo. cias cada vez mais memoráveis”,
Card, elaborado exclusivamente para aposta Caillère. Na reestruturação
os bares e restaurantes dos hotéis MARRIOTT – Além do Marriott Rewards, em busca do cliente, o Sofitel criou
Bourbon. O objetivo é beneficiar os há o Preference Plus Brasil, um exclusivo
clientes habituès além de estimular clube de benefícios desenvolvido para
marcas para diferentes nichos do
a freqüência nos bares e restaurantes coordenadores de viagens corporativas mercado de luxo: o Sofitel Legend,
dos hotéis. que utilizam os serviços de hospedagem com propriedades únicas e serviços
do hotel para seus executivos. exclusivos para oferecer a máxima
CLUB MED – Os clientes que possuem experiência em luxo; e o So by So-
o cartão Club Med Uniques recebem SOFITEL – Entre inúmeros “Compliments”,
atenção especial dentro dos Villages o Sofitel Privilége Guest oferece ao clien-
fitel, posicionada como uma pro-
Club Med no Brasil e têm um canal de te serviços exclusivos na rede Sofitel no posta criativa, moderna e cheia de
comunicação exclusivo através de uma mundo todo como: um apartamento du- estilo, dedicada a uma geração de
central de atendimento personalizada e plo pelo preço de um individual,”welcome hóspedes atenta às novidades nes-
um website especial. drink”, pontos Compliments e outros. te segmento.
INTERCONTINENTAL T – Um dos pro- TRANSAMÉRICA – O HT Fidelidade Cor-
Outro modelo de sofisticação é
gramas de fidelização é o Priority Club porate é um programa de incentivo à uti- o Club Méd, posicionando mun-
Rewards. Segundo Camargo, o primeiro e lização do hotel que permite às empresas dialmente como opção de viagem
maior programa de fidelidade da indús- filiadas o acúmulo de créditos em forma sofisticada, sem perder o viés de
tria hoteleira e que oferece uma série de de pontos adquiridos em função do valor um ambiente de alta interação.
benefícios, entre eles pontos que podem das diárias individuais.
Algumas experiências começaram
Fonte: dados fornecidos pelas empresas a ser desenvolvidas em Villages-
BOURBON O e-mail e o site têm grande A empresa está trabalhando Não há Ouvidoria. A reformulação recente do Bourbon Partner Card:
importância como canais de para implementar em 2008 site www.bourbon.com.br cartão de relacionamento
comunicação seguidos do um Call center com foi resultado de um estudo exclusivo aos investidores;
contato por telefone, e-mail atendimento personalizado, de tendência do mercado Bourbon Corporate Card:
marketing e eventos oferecendo produtos e nacional e internacional e cartão de relacionamento
realizados exclusivamente ofertas sob medida para dispõe hoje dos mais gratuito aos hóspedes da
para os vários segmentos. os clientes. recentes recursos rede Bourbon Hotéis &
tecnológicos disponíveis no Resorts do Brasil;
mercado para o setor. Bourbon Gourmet Card:
cartão de benefícios para
os bares e restaurantes
dos hotéis Bourbon.
INTER- O principal canal hoje é o Os call centers são utilizados A Ouvidoria é chamada Pelo site é possível efetuar Priority Club Rewards:
CONTINENTAL e-mail e, para contatos mais para recepção de negócios. de “Web Guru” e pode ser as reservas diretamente no tem benefícios e facilidade
personalizados, o telefone. Conforme a estratégia do acessada no site do hotel. plano de fidelidade da IHG de uso (inscrição online
Os chats são utilizados com período, é utilizado o É por meio desse canal que – o Priority Club Rewards, e gratuita). Cartão
escritórios da própria telemarketing ativo para a empresa tem acesso às que dá acesso ao débito dos Ambassador, Gold
empresa para referência de pesquisas, atualização opiniões dos seus hóspedes pontos adquiridos no cartão. Ambassador e Platinum,
negócios. Malas diretas de mailings e contatos sobre suas vivências no Há ainda informações sobre com benefícios especiais
eletrônicas com novidades personalizados. InterContinental. promoções, o guia de para os clientes da marca,
também são utilizadas com turismo eletrônico e o como garantia de
freqüência. Concierge on line. apartamento disponível,
upgrade nos apartamentos,
horários especiais de
check in e out, etc.
Elite Diamond Club –
específico para os contatos
comerciais.
Fonte: dados fornecidos pelas empresas
GRUPO Centrais de Atendimento O call center dos hotéis é A ouvidoria funciona por Há um site dinâmico, com A utilização de ações de
PESTANA e Reservas, que possuem receptivo pela apsota de meio do Guest Comment, promoções dedicadas e marketing direto através
toll free, e-mails, websites que um bom atendimento além do fato de que, a segmentadas a diversos de CRM, eventos focados
próprios e de parceiros consegue melhorar as qualquer momento, um perfis de consumidores. em nichos segmentados
comerciais, sistemas GDS vendas e receitas. cliente pode ligar para um O sistema de reservas de clientes, dentre outros.
(usado por agentes). hotel e contatar o gerente on-line é simples, bastando
responsável. somente três passos até
a confirmação.
ATLANTICA Os convencionais telefone Utilizam o call center Não há uvidoria, mas uma Pelo site, a empresa Programas Atlantica Dotz,
e pessoal nas recepções receptivo, mas há idéias de gestão contínua de promove relacionamento com 63 mil cadastrados em
ainda são os principais, mas utilização de forma ativa reclamações e sugestões com agentes de viagem, dois anos, Smiles, com
os eletrônicos também são somente com muito estudo tanto através de relatórios secretárias e o próprio 30 mil participantes em
foco de atenções como e benefícios muito tangíveis do próprio sistema de cliente final. Cerca de cinco anos e mais
website e e-mail marketing. para os clientes a serem pesquisa online quanto quatro mil usuários recentemente, o
abordados. no próprio site. navegam pelo portal e programa de milhagem
permanecem entre três TAM.
e quatro minutos na
interatividade.
Fonte: dados fornecidos pelas empresas
BLUE TREE São utilizadas diversas A Central de Reservas exerce Não possui Ouvidoria, A empresa lançou um novo Não há programas ao estilo
TOWERS ferramentas de o papel do call center. É uma mas considera seus portal que se propõe a de milhagens, mas a
comunicação, dos ferramenta poderosa de colaboradores, atingir diversos públicos fidelização é feita por meio
impressos ao atendimento oportunidades e especialmente os guest pela fácil navegabilidade e do atendimento
telefônico, da internet à divulgação dos produtos, relations das unidades, gerar campanhas de e-mail personalizado, zelando
comunicação dirigida. além de ser um meio de como os ouvidores, que marketing personalizadas. pela arte de bem servir
troca de informações. têm a responsabilidade Para 2008, haverá mais uma seja em hospedagem
de trazer para as lideranças ferramenta de negócios ou em eventos.
da empresa a voz do cliente. na qual o cliente poderá
interagir e simular opções
orçamentárias para
convenções, jantares
e eventos.
CLUB MED Em primeiro lugar, vem a A Central de Reservas exerce Não possui uma ouvidoria, Inaugurou sistema de Club Med Uniques se apóia
Central de Reservas o papel do call center, mas uma equipe de SAC vendas on-line em sobre uma base de mais
0800 707 3782. Depois, o com um crescente nível de que possui ampla fevereiro. No site, de 100 mil famílias,
e-mail e cartas. Há também emporwement da equipe autonomia para resolver as desenvolve uma campanha selecionando as 10 mil
um canal de contato de atendimento, com o questões trazidas pelos de marketing viral batizada com alto perfil de consumo
exclusivo para os clientes objetivo de resolver clientes, sempre com de “Eleja as 7 maravilhas para se relacionarem com
Club Med Uniques,
e através qualquer questão dos enfoque na personalização do Club Med”. a marca de forma
do 0800 707 2633. clientes no menor e relação com o cliente no diferenciada. Eles recebem
prazo possível. longo prazo. atenção especial dentro
dos Villages Club Med no
Brasil e têm um canal de
comunicação exclusivo e
personalizada e um
website especial.
Fonte: dados fornecidos pelas empresas