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Lisboa – Unidos pelo Irão – Dia de Acção Global, 25 Julho

Largo Camões, Sábado, 25 de Julho, 17h – 19h


Pedimos que te juntes a nós no apoio ao povo do Irão e na condenação dos
graves abusos aos direitos humanos que estão a ser cometidos pelo governo
Iraniano, apelando por:

1) Direitos Humanos e Civis para o povo do Irão;

2) O fim do abuso de poder – das detenções, das torturas, das mortes;

3) Solidariedade para com o povo do Irão. Aos nossos irmãos e irmãs


Iranianos: Nós ouvimos as vossas vozes, vocês não estão sozinhos!
Esta é uma manifestação pacífica e apartidária pelos direitos humanos no Irão.

Informações em http://lisboa-united4iran.blogspot.com/

Esta manifestação faz parte da Acção Global que, no mesmo dia, vai acontecer em mais de 50 cidades de
todo o Mundo (Tóquio, São Paulo, Paris, Melbourne, Nova Iorque, Bishkek,…): http://united4iran.org/
Um resumo da situação de terror no Irão
A semana após as eleições presidenciais o povo do Irão – um médico das emergências do hospital Erfan, foi
veio para a rua contestar os resultados oficiais, os quais “punido” por se opor à milícia. “Ele desapareceu por 36
mostravam evidências de corrupção e não reflectiam a horas tendo sido depois encontrado fora do hospital,
vontade do povo. desfigurado e semi-consciente”.

As autoridades responderam com um uso abusivo do – sob o pretexto de “doação de orgãos”, todos os
poder e impondo um clima de terror: vestígios de balas foram removidos dos corpos. “Os pais
foram forçados a aceitar isto para poder levar o corpo
– estão a perseguir os manifestantes (e os seus para o funeral”.
familiares), a prendê-los, a torturá-los (física, sexual e
psicologicamente) e a matá-los/executá-los sem – os funerais acontecem sob estrita vigilância. “Não se
justificação ou sobre falsas justificações (tais como tráfico pode declarar a causa de morte nas lápides”.
de droga).
Mas o povo do Irão não desiste e continua a lutar pelos
– não permitem nenhum meio de comunicação seus direitos/liberdades, e tem sido capaz de enviar
internacional no Irão e diminuiram fortemente as informação para o mundo pelos mais diversos meios
comunicações com o mundo exterior (telefone, (telemóvel, internet, youtube, twitter,...).
internet,...) para evitar que o mundo tome conhecimento
da situação. O Mundo começa a apoiar o povo do Irão, para que eles
saibam que não estão sozinhos. E para que as
Um exemplo deste terror são as declarações de alguns autoridades Iranianas saibam que o mundo está a par da
médicos Iranianos que estava de passagem por Paris, ao situação e que eles não podem continuar com o terror.
jornal Le Figaro International (06/07/2009, “Irão: Várias instituições (Amnistia Internacional, Médicos sem
Médicos denúnciam terror nos hospitais”) – aqui ficam Fronteiras, Jornalistas sem Fronteiras,…) e
alguns excertos: personalidades (Noam Chomski, Kasparov, Robert
Redford, Desmond Tutu, Joan Baez, U2, Madonna,...) já
– “Desde o principio das manifestações anti- estão a suportar esta causa.
Ahmadinejad, as milícias e a polícia secreta impuseram
um estado de terror nos hospitais. Eles perseguem os Por favor, ajudem-nos a divulgar esta mensagem e
feridos sem piedade”, disse ele. juntem-se a nós no Dia de Acção Global – Unidos pelo
Irão, em Lisboa: Largo Camões, 25 de Julho 17h - 19h.
– Mais de 92 mortos.

– “É possivel ver que as balas atravessaram o torso


diagonalmente, o que mostra que eles foram alvejados Human beings are members of a whole,
por cima, a partir do telhado”, comentou o segundo
médico. In creation of one essence and soul.

– um relatório sobre os corpos de seis jovens… “Eles If one member is afflicted with pain,
foram mortos com um tiro no pescoço. Os crânios foram
Other members uneasy will remain.
esmagados e os cérebros abertos, sem dúvida para
retirar a bala e eliminar as provas do crime” If you have no sympathy for human pain,

– Para arranjar cobertura para este tipo de ataques, os The name of human you cannot retain.
medicos têm sido forçados a declarar que aqueles cujos
corpos foram trazidos aos hospitais ‘morreram na mesa Saadi (poeta Persa, 1184 – 1283)
de operações’.

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