São diversas as maneiras que Deus encontra para falar com Seus filhos.
Foi assim que através de um momento de adoração Ele tocou o coração da autora que, narrando sua experiência vivida, vai tocar também o coração de cada leitor.
São diversas as maneiras que Deus encontra para falar com Seus filhos.
Foi assim que através de um momento de adoração Ele tocou o coração da autora que, narrando sua experiência vivida, vai tocar também o coração de cada leitor.
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
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São diversas as maneiras que Deus encontra para falar com Seus filhos.
Foi assim que através de um momento de adoração Ele tocou o coração da autora que, narrando sua experiência vivida, vai tocar também o coração de cada leitor.
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utilizada ou reproduzida sem a expressa autorizaao da editora. FUu.'o Biniio1ic. N.cio.i Depsito Legal na Biblioteca Nacional, conforme Decreto n o 1.825, de dezembro de 1907. Coovui.'o iui1ovi.i Jlio Csar Porfrio Rivis'o i ui.cv.m.'o Equipe Palavra & Prece C.v. Srgio Fernandes Comunicao Imagem: Shutterstock Foto da autora: Arquivo pessoal Imvviss'o Prol Grca e Editora ISBN: 978-83-7763-283-1 Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP) (Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Penaforte, Sara Rosto sofrido / Sara Penaforte. So Paulo : Palavra & Prece, 2013. ISBN: 978-85-7763-283-1 1. Eucaristia - Adorao 2. Experincia religiosa 3. Igreja Catlica 4. Oraes I. Ttulo. 13-13224 CDD-248.32 ndices para catlogo sistemtico 1. Oraao : Espiritualidade : Cristianismo 248.32 PALAVRA & PRECE EDITORA LTDA. Parque Domingos Luiz, 303, Jardim Sao Paulo, Cep 02043-081, Sao Paulo, SP, Brasil Tel./Fax: +33 (11) 2978.7233 E-mail: editora,palavraeprece.com.br / Site: www.palavraeprece.com.br Ofereo a Canao Nova, a minha famlia, aos amigos e a voc que vai ler e compreender que nossa existncia deve ser uma assistncia aquele que do nosso lado sofre e muitas vezes morre pela omissao do nosso coraao. Agradeo a Deus que a mim se revelou convencendo meu coraao desta missao. E a uma pessoa especial, minha prima-irma Maria Jos. A voc, meus sinceros agradecimentos, que com sua delica- deza sempre se dispos a me ajudar com pacincia, nas corre- oes de portugus e dando-me sua valiosa opiniao quando solicitada. Obrigada por sempre me aturar, pois muito bom saber que com voc posso contar. Sei que voc torce por mim e acredita no que pode ser feito quando o coraao esta buscando a perfeiao. Dedicatria Dedico esse livro ao meu saudoso pai, Silvio Bastos Sil- veira, que sempre me incentivou e admirou o trabalho que eu fazia, vendo que a minha f era o que me movia. Lembro-me de quando eu evangelizava na dcada de 90 na praa do Ferreira, em Fortaleza (CE), com um grupo de pessoas catolicas, onde rezavamos o tero, cantavamos e entre um mistrio e outro apresentavamos o kerigma. Meu pai chegava de mansinho sem nada dizer e de longe me olhava e me encorajava com sua forte presena que me aquietava. Ele era orgulhoso da filha e comentava com seus amigos o que eu fazia, e os convidava para chegarem at la, aquele lugar onde eu iria pregar. Hoje posso sentir a presena do meu pai, com alegria e satisfaao, me falando e me encorajando: Filha, continue! Me orgulho dessa missao que vai acudir os irmaos que estao no chao, esse grito de alerta vai ajudar e muitas vidas salvar. Sara Penaforte 8 Quando penso em voc, paizinho, sinto que esta no meu caminho, acreditando que vale a pena prosseguir na inspi- raao do meu coraao, pois sabe que o Esprito Santo de Deus que me conduz, mostrando-me sempre a Cruz de Jesus. Pai nao acaba nem com a morte. Pai uma verdadeira sorte; mesmo quando morre continua presente, mesmo quando nao se sente. Amm. Obrigada, paizinho, voc foi genial do comeo at o final! Sumrio Fruto do rosto sofrido ............................................................ 11 Apresentaao ........................................................................... 17 Como tudo comeou ..............................................................23 Oraao pessoal ..................................................................23 Quinta-feira de adoraao da Canao Nova ................... 27 Oraao ................................................................................28 Falando com Jesus ............................................................ 33 Eplogo ..................................................................................... 39 Fruto ................................................................................... 41 Conclusao ................................................................................43 Fruto do rosto sofrido Ao final de uma Missa de domingo na Paroquia de Sao Vicente de Paulo, uma irma de caridade, Irma Ins, da Ordem Vicentina, fez um apelo para que voluntarios se apresentassem ao refeitorio do Sagrado Coraao de Jesus, onde ela acolhia cerca de 80 a 100 moradores de rua, todos os dias, oferecendo-lhes o almoo e dando-lhes formaao espiritual. Naquele momento, senti-me tocada para ajudar nesse trabalho, pois, desejosa de servir a Deus, procurava enga- jar-me em uma comunidade. Desse modo, todas as sextas- -feiras, de 10h30 as 11h30, passei a realizar um trabalho de evangelizaao, levando a Palavra de Deus aquela clientela. No entanto, continuei orando a Deus, pedindo que me mos- trasse como, quando e onde eu poderia servi-lO mais. Apos dois anos de oraao, no dia 17 de abril de 2008, aconteceram os fatos os quais relato aqui neste livro, Rosto Sofrido, e que se manifestaram naquele dia de adoraao, Sara Penaforte 12 como o direcionamento que recebi de Deus para a minha missao. Em qualquer lugar do mundo e em qualquer poca da minha vida posso cumpri-la. No ms seguinte, na manha de uma sexta-feira, eu estava a fazer a costumeira pregaao no refeitorio do Sagrado Cora- ao de Jesus quando, apos a pregaao, um rapaz chamado Geraldo procurou-me pedindo ajuda para sair da rua. Pen- sando em como poderia fazer para atender ao seu pedido, lembrei-me de um amigo suo, Sr. Kurt, proprietario de uma grande fazenda no distrito de Caucaia, a Fazenda Sao Geronimo. Por telefone, consultei-o sobre a possibilidade dele ajudar a uma pessoa, acolhendo-a em sua fazenda. Diante de sua aceitaao, levei o rapaz para apresenta-lo e, durante a conversa, veio-me o desejo de perguntar se ali naquela fazenda, nao poderamos realizar um traba- lho social, acolhendo aquelas pessoas que demonstrassem desejo de mudar de vida. De imediato, o Sr. Kurt aceitou, uma vez que alm da casa onde o Sr. Kurt morava, havia outra casa grande, com quatro quartos e que poderia acomodar cerca de dez pes- soas. Assim, os rapazes ajudariam nos servios da fazenda, ao mesmo tempo em que teriam morada, ao lado da orien- taao espiritual que lhes seria favorecida. Rosto Sofri do 13 Fiquei muito feliz, mas ciente de que nao possua recur- sos financeiros suficientes, nem tampouco experincia nessa area, a nao ser um pequeno conhecimento herdado do trabalho dos Alcoolicos Anonimos, atravs da participaao em reunioes de Alan-Non. Desta maneira, fazia-se necessa- rio encontrar algum experiente para assumir a direao da casa. De minha parte, existia a profunda vontade de ajudar as pessoas que me procuravam. Nessa poca, tive que viajar para Italia, a trabalho, e quando retornei, apos dez dias, ou seja, 16 de junho de 2008, Geraldo continuava vivendo na fazenda, muito satisfeito, trabalhando e ajudando no que fosse possvel. Certo dia, ao visitar um primo que estava se recupe- rando, em Itapipoca (CE), encontrei-me com o Sr. Pompeu, aquela poca coordenador daquela casa de recuperaao do Shalom, no Euzbio. Partilhei com ele sobre minha expe- rincia, manifestada atravs do Rosto Sofrido, bem como mostrei-lhe as fotos registradas durante a adoraao, deixan- do-o muito tocado diante de tudo aquilo que relatei. Em outra ocasiao, dirigi-me a responsavel pelas casas de recuperaao do Shalom, a Sra. Madalena, falando-lhe sobre a fazenda e a possibilidade daquele local tornar-se mais uma casa de recuperaao. No entanto, a Sra. Madalena ressaltou que, no momento, nao havia disponibilidade de consagra- dos da comunidade para assumir esse trabalho. Sara Penaforte 14 Partilhando, entao, essa conversa com o Sr. Pompeu, ele me falou uma palavra que foi de fundamental importancia para me encorajar: COMECE! E foi assim que me lancei, sem dinheiro, sem experincia, somente com a vontade de acertar e ajudar. Voltando ao refeitorio do Sagrado Coraao de Jesus, participei aos moradores de rua sobre a possibilidade da permanncia deles na fazenda, tendo seis pessoas se mos- trado interessadas. Como a casa nao estava equipada, a nao ser com armadores e um fogao a lenha, comprei dez redes, dez sacos de pano para fazer lenol e dez enxadas. E assim, levei-os a fazenda numa sexta-feira; entre eles um casal cuja mulher estava gravida. Na segunda-feira, no entanto, o Sr. Kurt comunicou-me que eles haviam fugido e levado as redes e as enxadas, mas que iria procura-los; encontrou-os no mercado Sao Sebas- tiao, onde tentavam vender as redes e as enxadas. O Sr. Kurt recolheu o que nao tinha sido vendido e um dos que havia fugido retornou com ele para a fazenda, permanecendo, entao, dois rapazes na casa. Referido fato contribuiu para que Irma Ins e eu refle- tssemos sobre a forma de realizar a seleao dos interessa- dos e passamos, entao, a fazer uma triagem daqueles que realmente se mostrassem desejosos de mudar de vida e Rosto Sofri do 15 libertar-se do vcio das drogas, encaminhando-os para a Casa do Filho Prodigo, denominaao esta que me foi inspirada. Contamos tambm com o trabalho voluntario de pessoas qualificadas, entre as quais, advogados, psicologos, assisten- tes sociais, mdicos, padres, professores e outros que deram grande apoio no incio das atividades da Casa. Assim, apesar das muitas e grandes dificuldades, dos obstaculos enfrentados e das crticas desencorajadoras, con- tinuamos a desenvolver o trabalho, com at treze rapazes. Nunca faltou o necessario para a manutenao da casa e rea- lizaao das atividades. Um ano e dois meses mais tarde sentimos a necessidade de alugar uma nova casa, pois no perodo do inverno, o acesso a fazenda ficava intensamente prejudicado, uma vez que a estrada nao era asfaltada. Dessa forma, mudamo-nos para outra, no Municpio de Aquiraz (CE). Permaneci, ainda, por mais um ano nessa atividade e, atualmente, o trabalho vem sendo desenvolvido sob a coor- denaao de Irma Ins de Barros Lima, completando seus cinco anos de existncia. Hoje estou engajada no Projeto Nova Canao, realizando um trabalho de evangelizaao, atravs do qual levo a Pala- vra de Deus e os ensinamentos de Jesus para crianas, jovens Este livro no termina aqui... Para ler as demais pginas, adquira-o em: www.lojapalavraeprece.com.br