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Ano2- Edição n. 8
Palestras e Seminários
Evangelizar – A Arte de Educar
12 de agosto - das 14:00 às 20:00 “ A criança ainda é o sorriso do futuro na face do presente.
Seminário do Passe Evangelizá-la é, pois, espiritualizar o porvir, legando-lhe a lição
clara e pura do ensinamento cristão, a fim de que, verdadeiramente,
Local: Quakers, 20 Nigel Playfair Avenue W6 9JY viva o Cristo nas gerações de amanhã.
Informações: roberiof@hotmail.com (02082554602) A tarefa de edificar o Reino de Deus no coração juvenil é a
nossa atual gloriosa tarefa: salvar o futuro!
17 de agosto - das 18:45 às 19:30 - Carlos Campetti Tomemos a criança, essa esperança do todos nós, e marche-
mos em doce colóquio pela estrada quilométrica do Evangelho,
Tema: Obsessão Espiritual recitando, através de atitudes sadias, o florilégio da Boa Nova, ao
19 de agosto - das 14:00 às 18:00 - Carlos Campetti ritmo das severas e racionais modulações com que a Doutrina Espí-
rita ressuscita Jesus Cristo na atualidade.
Seminário: Relações familiares no presente
Quem evangeliza uma criança prepara para si mesmo um
Local: 59 Wandsworth High St - W18
berço ditoso para o futuro.
Informações: bussevents@aol.com Não desanimemos se outros negacearem com o dever.
Perseveremos embora não colhamos de imediato os frutos
20 de agosto - das 14:30 às 17:00 - Carlos Campetti com que sonhamos.
Tema: O Espiritismo e a Globalização Insistamos mesmo quando os resultados não sejam os espera-
dos. Em tais casos, busquemos melhorar métodos, aperfeiçoar li-
Local: SWCSS - Oxford House ções e prossigamos resolutos.
Informações: Luis.delnero@virgin.net (07879494514) Nenhuma edificação pode ser consolidada num momento.
O coração da criança é o solo a cultivar, eivado de dificulda-
20 de agosto - das 18:30 às 20:30 - Carlos Campetti des. Desbravemos o terreno a nossa disposição, adubemo-lo e atire-
mos nele as sementes do Evangelho. Jesus fará o resto. Brilhará um
Tema: Calunia dia, a flor de luz da verdade, no jardim por onde hoje caminham os
Local: 51, Philbeach Gardens - SW5 (Fraternity) nossos pés a serviço do Mestre Infatigável.
Informações: Fraternity Spiritst Group Francisco Spinelli
Contribuição: Claudia Werdine
No dia 17 de junho passado, primeiro Dia de Sir William Crookes, foi apresentado aos presentes à nossa Festa
Junina o autógrafo do nosso Patrono, que nossa Casa espírita recebeu como doação.
O autógrafo, provavelmente fragmento de uma carta é, também, um fragmento da história do Espiritismo, já
que provém das mãos de um dos maiores pesquisadores dos fenômenos psíquicos que o mundo conheceu.
No papel timbrado vemos o último endereço de Sir William, 7, Kensington Park Gardens, onde viveu de
1880 até sua desencarnação em 1919.
Vê-se, também, um emblema com seu moto pessoal “Ubi crux, ibi lux”, “onde está a cruz, aí está a luz”, lema
que nos faz pensar nos sacrifícios que frequentemente são necessários para atingir a iluminação. A palavra latina
“crux” (cruz), também soa como o sobrenome do nosso ilustre Patrono.
Na seqüência da assinatura em si, vemos as abreviações O.M. (Ordem do Mérito) e F.R.S, (Fellow of the Ro-
yal Society). A primeira foi uma condecoração que ele recebeu do rei Eduardo VII em 1910, o que nos permite datar
o autógrafo na segunda década do século XX. A segunda se refere à afiliação de Sir William à Academia Real de
Ciências, instituição de renome mundial fundada no século XVII.
Que este singelo documento nos incentive a pesquisar mais a respeito da vida e obra deste grande cientista
inglês, tão importante para a história do Espiritismo e mesmo assim tão desconhecido na atualidade neste país.
Dia 30 de julho passado tivemos nossa Assembléia Geral, em que vários companheiros ingressaram oficial-
mente em nossa Charity como Membros Participantes, entre eles, João Vicente Dalledone - Presidente da British U-
nion of Spiritist Societies (BUSS) e nosso amigo Geraldo Lemos Neto, trabalhador espírita em Belo Horizonte, Mi-
nas Gerais, Brasil. A constituição da sociedade foi alterada e a partir de agora podemos adquirir imóveis e contrair
empréstimos.
Vamos todos orar pelo desenvolvimento de nosso Grupo que talvez inclua a aquisição de nossa sede própria
se Deus assim quiser.
Boletim Informativo agosto/2006 SIR WILLIAM CROOKES SPIRITIST SOCIETY pág. 4
Continuação do artigo anterior
veja BI n.7 julho 2006
www.sirwilliam.org
PLATÃO
Platão foi uma figura extraordinária, que marcou época na Grécia Antiga, na História da Filosofia e na His-
tória da Educação, entre outras. Escritor ímpar, elaborou Diálogos encantadores, entre os quais podemos citar Fédon
(sobre a imortalidade da alma), Fedro (onde se encontra a teoria da alma), O Banquete, A República, Mênon, Timeu, Gór-
gias, Teeteto, Parmênides, Protágoras, A Apologia de Sócrates e As Leis, sua última obra. Escreveu sobre o amor, a bele-
za, o bem, a justiça, as idéias e muitas outras coisas. Mais de trinta de seus Diálogos atravessaram os séculos e chegaram
até os nossos dias. Mas, não se pode falar de Platão sem falar de Sócrates, seu Mestre e mentor do seu trabalho.
Após terem vivido essa existência marcante em Atenas, no período de ouro da Grécia, permaneceram jun-
tos em sua missão de iluminação dos homens. Reaparecem no seio da plêiade do Espírito da Verdade e colaboram ativa-
mente para a construção do edifício filosófico espírita. O Livro dos Espíritos foi escrito na forma dos diálogos platônicos
e, em seus Prolegômenos, seus nomes são citados como personagens importantes dessa monumental tarefa.
Se muitas das obras platônicas se assemelham a textos espíritas, por sua natureza, o Mito da Caverna não
deixa de ser uma descrição da saga do Espírito, que se eleva das trevas da ignorância para a luz do conhecimento pleno. A
caverna, em si mesma, é uma metáfora para o mundo em que vivemos, onde a realidade existencial se assemelha a som-
bras, sons difusos, formas estranhas; convivemos com a aparência das coisas e não com as coisas em si. O escravo que se
liberta é o Espírito que evolve e paira em ponto mais elevado da escalada evolutiva (a subida da rampa). Deparar-se com a
luz do Sol é chegar ao conhecimento da verdade que liberta.
O retorno para o interior da caverna é o movimento natural daqueles que vão à frente, mas jamais se esque-
cem dos que ficaram à retaguarda. Voltam para tentar ajudá-los a subir também. O ceticismo, a descrença, dos que fica-
ram, assemelha-se ao espectro do orgulho daqueles que não vêem outra coisa que não seja um mundo irreal, fictício, de
aparências.
A educação é o processo libertador por excelência, porque ela permite chegar à verdade. Em primeiro lu-
gar, a verdade acerca de si mesmo; depois, a verdade acerca da realidade que nos rodeia, o mundo, o universo; por fim, a
verdade sobre Deus e o processo criador. Educar-se o Espírito significa caminhar por si mesmo, conduzir seu próprio des-
tino, e não ser conduzido ou sofrer influências muitas vezes maléficas e perturbadoras. A educação é a solução para o
Mundo, para o Homem, para o Espírito, pois dá a este todas as condições para atingir a autonomia desejável.
Fica, assim, para todos nós, a mensagem platônica acerca da necessidade de esclarecimento, de iluminação interi-
or. Em outro de seus mitos, o da Reminiscência, Platão demonstra que “aprender é recordar”, pois boa parte dos conheci-
mentos que buscamos já se encontra dentro de nós. É preciso algum esforço para descobrir isso, mas sem esforço não se
vai a parte alguma. Todos os que venceram em alguma coisa, fizeram seu esforço, certamente.
Façamos também o nosso!!
contribuição: Manuel Portásio