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sociedade torna-se responsvel, sendo que a omisso dos casos de tais violncias passa
a ter punio legal.
A violncia sexual, vista como uma violao de direitos, fez com que crescessem
as responsabilidades da sociedade civil de maneira que os olhares sobre as crianas e os
adolescentes precisaram de um incremento legal; um exemplo o Estatuto da Criana e
do Adolescente (ECA), assinado em 1990, que estabelece a proteo integral criana e
ao adolescente:
Essa proteo est expressa no Estatuto da Criana e do Adolescente de 1990,
em seu artigo 5, que reflete a Conveno das Naes Unidas sobre os Direitos da
Criana de 1989: Nenhuma criana ou adolescente ser objeto de qualquer forma
de negligncia, discriminao, explorao, violncia, crueldade e opresso,
punindo na forma da lei qualquer atentado, por ao ou omisso, aos seus direitos
fundamentais (FALEIROS; FALEIROS, 2008, p.16).
Assim:
A obrigatoriedade, presente na legislao brasileira desde 1990, quando da
decretao do Estatuto da Criana e do Adolescente, alterou substancialmente as
relaes mdico/paciente e professor/aluno. A partir de ento, passou a ser
exigida uma postura mais protetora por parte de ambas as categorias profissionais
(LANDINI, 2011, p.88-89).
Educadores devem estar atentos para sinais que demonstrem a violncia sexual
contra seus alunos, entendendo que estes sinais nem sempre so visveis atravs de
marcas fsicas.
No eixo da preveno fica bem clara a importncia da participao da escola no
enfrentamento a esta problemtica, pois nele apontado o papel da escola no
trabalho de educar crianas e adolescentes sobre os seus direitos e assegurar,
assim, aes preventivas contra a violncia sexual, no sentido de possibilitar que
as crianas e adolescentes tenham apoio e sejam protegidos com aes
educativas com vista autodefesa, conscientizao e valorizao de suas
etapas de crescimento [...] (LIBORIO; CAMARGO, s/ano, p.7).
Referncias