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CRECHE E JARDIM INFANTIL

“O CARACOL”

PROJECTO
EDUCATIVO

Triénio 2009/2011
Índice:
Introdução 3
1 - Caracterização da Instituição 4
1.1 - História da Instituição 4
1.2 - Enquadramento Legal 5
2 - Caracterização Contextual 12
2.1 - Denominação da Instituição 12
2.2 - Morada 12
2.3 - Valências 12
2.4 - Edifícios 12
2.5 - Recursos Humanos 13
2.6 - Caracterização da Zona Geográfica 13
2.7 - Inserção na Comunidade 15
2.8 - Caracterização dos Utentes 15
2.9 - Horário de Funcionamento 17
3 - Objectivos Gerais 18
3.1 - Âmbito Pedagógico 18
3.1.1 - Valência de Creche 18
3.1.2 - Valência de Pré-Escolar 18
3.1.3 - Componentes de Apoio à Família 20
3.2 - Âmbito Institucional 21
3.3 - Âmbito Financeiro 21
4 - Estratégias de Desenvolvimento 23
4.1 - Breve Introdução ao Projecto Curricular 23
4.2 - Regulamento Interno 24
5 - Determinação da Estrutura Organizacional e
Funcional 25
5.1 - Estrutura Organizacional Global 25
Anexos

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INTRODUÇÃO

O Projecto Educativo é um “documento que consagra a orientação educativa


da escola, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão
para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores,
as metas e as estratégias segundo as quais a escola se propõe a cumprir a sua
função educativa” (in Dec-Lei 115-A/98, art.º 3º)

Este projecto é um documento que caracteriza a nossa instituição e diz respeito


à sua organização, implicando todos os intervenientes, que directa ou
indirectamente, têm a ver com a educação das crianças num determinado
contexto organizacional: os profissionais de educação, os pais, as instituições e
serviços da comunidade que podem contribuir para a sua concretização.

O Projecto Educativo constitui o principal instrumento na definição da filosofia


educativa e está associado a um plano específico de acção educativa (Project
o Pedagógico) que deve ser baseado na realidade, mas contendo um conjunto
de aspirações que possibilitam a realização dos seus “ideais”.

Para uma visão mais completa sobre esta organização é indispensável ter
igualmente presentes outros três documentos:
. Projecto Pedagógico
· Projectos Curriculares das salas (Creche e Pré-Escolar);
· Projecto Socio-educativo - Componente de Apoio à Família (Pré-
Escolar);
· Regulamento Interno (Creche e Pré-Escolar).

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1 - CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

1.1 - História da Instituição

Nos finais do ano de 1974, um grupo de moradores do Bairro Económico de


Queluz, mais conhecido como Bairro das Vivendas e situado junto aos terrenos
confinantes com o Palácio Nacional de Queluz, instigado pelo que acontecia
por todo o País, constitui-se como Comissão de moradores. Foi junto à
Comissão Administrativa da Junta de Freguesia de Queluz que pediram ajuda
para resolverem os problemas existentes no Bairro, e entre eles, o que mais se
notava era a falta de uma Creche – Jardim de Infância, com a finalidade de
acolher as crianças que ficavam em casa, quando os seus pais iam para o
trabalho.

Entretanto houve autorização para o uso precário de uma vivenda vaga o que
fez fixar ali a sede da Comissão de Moradores e a Creche.

Assim, iniciaram-se consultas às autoridades respectivas e em 26 de Janeiro


de 1975 o projecto começou com oito crianças utentes e com a ajuda de três
voluntárias e alguns elementos da Comissão de moradores. Foi assim que
surgiu esta Instituição, denominada “Caracol”.

Posteriormente, houve acordos com a Segurança Social para obter fundos para
a estruturação e obras na vivenda, o que permitiu a capacidade de utilização
para cinquenta crianças, que é ainda o número actual de utentes. Criaram-se
condições para dar refeições e surgiram também mais postos de trabalho. Mais
tarde, houve adesão à União das Instituições Particulares de Solidariedade
Social.

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1.2 - ENQUADRAMENTO LEGAL

Estatutos da Creche Jardim Infantil “O Caracol”

CAPÍTULO I
Da Denominação, Natureza e Fins

Artigo Primeiro – A Creche Jardim Infantil “ O Caracol” é uma instituição


particular de solidariedade de assistência de tipo popular associativo, sem fins
lucrativos, com sede na Rua de Moçambique, nº 1, em Queluz, concelho de
Sintra.

Artigo Segundo – A Creche Jardim Infantil “O Caracol”, tem por objectivo


contribuir para a resolução dos problemas relativos à infância da freguesia de
Queluz, coadjuvando os serviços públicos competentes e outras instituições ou
entidades, num espírito de inter ajuda, solidariedade e colaboração.

Artigo Terceiro – No prosseguimento do referido artigo anterior, a Creche


Jardim Infantil “O Caracol”, manterá em funcionamento actividades de Creche e
Jardim-de-infância, promovendo ainda a organização e orientação de
actividades de ocupação de tempos livres para crianças em idade escolar.

Artigo Quarto – Primeiro. As actividades indicadas no anterior artigo só poderão


iniciar o seu funcionamento mediante autorização das entidades competentes.
Segundo. A orientação e funcionamento dos diferentes sectores
constará de regulamentos elaborados pela Direcção, conforme modelo em
vigor e submetidos à aprovação da entidade tutelar.

Artigo Quinto – Os serviços prestados pela instituição serão gratuitos ou


remunerados em regime de porcionismo de acordo com a situação económica
familiar dos utentes, apurada em inquérito a que se deverá sempre proceder.

Artigo Sexto – A acção da Creche Jardim Infantil “ O Caracol” estender-se-á à


população da freguesia de Queluz e sua área de influência.

CAPÍTULO II
Dos associados

Artigo Sétimo – A Creche Jardim Infantil “O Caracol” compõe-se de número


ilimitado de associados, podendo ser sócios pessoas singulares ou colectivos.

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Artigo Oitavo – Haverá duas categorias de associados:
a) BENEMÉRITOS: Todos os sócios fundadores, os que se inscreveram até
trinta e um de Dezembro de mil novecentos e setenta e seis, e os que
ofereceram dádivas vultuosas.
b) SUBSCRITORES: Todas as pessoas que se obriguem ao pagamento da
quota mínima estabelecida pela Assembleia Geral.

Artigo Nono – A qualidade de associados prova-se pela inscrição no livro


respectivo que a instituição obrigatoriamente possuirá.

Artigo Décimo – São deveres dos associados:


a) Pagar pontualmente a sua quota, tratando-se de subscritores.
b) Comparecer às Assembleias Gerais.
c) Desempenhar com zelo os cargos para que foram eleitos.

Artigo Décimo Primeiro – Os associados gozam dos direitos seguintes:


a) Tomar parte das Assembleias Gerais.
b) Eleger e ser eleito para os cargos sociais.
c) Requerer a convocação extraordinária da Assembleia Geral, nos termos do
número terceiro, do artigo vigésimo quinto.

Artigo Décimo Segundo – Primeiro. Perdem a qualidade de associados todos


aqueles que dolosamente tenham prejudicado materialmente a instituição ou
concorrido para o seu desprestígio e os subscritores que deixaram de pagar
quotas, durante seis meses.
Segundo. A eliminação dos associados só se
efectivará depois da respectiva audiência.

CAPÍTULO III
Dos Corpos Gerentes

Artigo Décimo Terceiro – A Gerência da Creche Jardim Infantil “ O Caracol” é


exercida pelos três órgãos seguintes:
Assembleia Geral
Direcção
Conselho Fiscal

Artigo Décimo Quarto – Primeiro. A duração do mandato dos corpos gerentes é


de três anos, devendo proceder-se à sua eleição durante o mês de Dezembro,
no último ano de cada triénio.
Segundo. O exercício dos cargos é gratuito, mas
pode justificar o pagamento de despesas dele derivadas.
Terceiro. Quando a administração da instituição exigir
a presença prolongada de alguns dos seus membros, podem estes ser
remunerados.

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Quarto. A remuneração terá como referência o valor
do ordenado mínimo nacional.

Artigo Décimo Quinto – Primeiro. Podem realizar-se eleições parciais quando


no decurso do mandato ocorram vagas, que por momento, não excedam a
metade menos um do número total dos corpos Gerentes.
Segundo. O termo do mandato dos membros eleitos
nessas condições coincidirá com o dos inicialmente eleitos.

Artigo Décimo Sexto. São eleitores e elegíveis para os Corpos Gerentes, todos
os sócios de maioridade, que tenham em dia as suas quotas.

Artigo Décimo Sétimo. É permitida uma reeleição para todos os cargos.

Artigo Décimo Oitavo – Primeiro. É vedada aos membros dos Corpos Gerentes
a celebração de contratos com a instituição, salvo se deles resultar manifesto
benefício para a mesma.
Segundo. Os fundamentos das deliberações sobre
contratos referidos no número anterior devem constar das actas das reuniões
da Direcção, não podendo intervir na deliberação o membro contratante.
Terceiro. As deliberações referidas nos números
primeiro e segundo deste artigo, devem ser tomadas em reunião conjunta dos
Corpos Gerentes.

SECÇÃO I
DA ASSEMBLEIA - GERAL

Artigo Décimo Nono – A Assembleia Geral é constituída por todos os


associados que possam ser eleitores.

Artigo Vigésimo – Primeiro. A mesa da Assembleia é constituída por um


Presidente, um Primeiro Secretário e um Segundo Secretário.
Segundo. O Presidente será substituído nas suas faltas e
impedimentos pelo Primeiro Secretário.
Terceiro. Os secretários serão substituídos nas suas faltas e
impedimentos pelos sócios escolhidos por quem presidir à Assembleia Geral,
com o consenso da mesma.

Artigo Vigésimo Primeiro – Primeiro. A Assembleia Geral será convocada com


antecedência não inferior a oito dias, por meio de edital afixado na sede da
Creche e aviso postal a todos os associados, donde conste o dia, hora e local
da reunião e a respectiva ordem de trabalhos.
Segundo. São anuláveis as deliberações tomadas
sobre matéria estranha à ordem de trabalhos, salvo se estiverem presentes
todos os associados à reunião e concordarem com o aditamento.

Artigo Vigésimo Segundo – Primeiro. A Assembleia Geral só poderá funcionar


a deliberar, em primeira convocação, com a maioria dos associados.

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Segundo. Se não houver número legal de
associados, a Assembleia Geral reunirá com qualquer número de associados
presentes, dentro de um prazo mínimo de meia hora e máximo de oito dias,
conforme o que for fixado no aviso a que se refere o número primeiro do artigo
vigésimo.

Artigo Vigésimo Terceiro – Primeiro. As deliberações da Assembleia-geral são


tomadas por maioria absoluta de votos dos associados presentes.

Artigo Vigésimo Quarto – Primeiro. Deverá ser lavrada acta de todas as


reuniões da Assembleia Geral e exarada em livro próprio.

Artigo Vigésimo Quinto – Primeiro. As reuniões da Assembleia Geral são


ordinárias e extraordinárias.
Segundo. A Assembleia Geral reunirá ordinariamente
duas vezes em cada ano para aprovar as contas de gerência e o orçamento,
nos meses de Março e Novembro e respectivamente e de três em três anos
para proceder á eleição dos Corpos Gerentes.
Terceiro. A Assembleia reunirá extraordinariamente
por convocação do respectivo Presidente, da Direcção, de um quinto dos
associados ou quarenta associados que sejam eleitores.

Artigo Vigésimo Sexto – A Assembleia Geral compete:


a) Eleger, por escrutínio secreto, os membros da Assembleia Geral, da
Direcção e do Conselho Fiscal e dar-lhe a respectiva posse;
b) Aprovar as contas da Gerência;
c) Deliberar sobre aquisições de bens imóveis, sua alienação a qualquer título,
bem como de outros bens patrimoniais de rendimentos ou de valor histórico;
d) Deliberar sobre a realização de empréstimos;
e) Deliberar sobre alterações aos estatutos e sobre a extinção da associação;
f) Estabelecer a quota mínima;
g) Deliberar sobre a eliminação dos associados, nos termos do artigo décimo
segundo;
h) Deliberar sobre a concessão do título de sócio benemérito;
i) Apresentar sugestões tendentes a uma melhor eficiência dos serviços;
j) Deliberar sobre qualquer matérias da competência da Direcção, mas que
esta entenda dever submeter à apreciação da Assembleia.

Artigo Vigésimo Sétimo – Primeiro. As deliberações sobre alterações aos


Estatutos devem ser tomadas por maioria de dois terços dos membros
presentes na Assembleia Geral.
Segundo. As deliberações sobre a extinção da
associação só poderão ser tomadas em Assembleia Geral convocada
exclusivamente para o efeito e requerem o voto de três quartos de todos os
associados.

SECÇÃO II
DA DIRECÇÃO

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Artigo Vigésimo Oitavo – A Direcção da Creche Jardim Infantil “ O Caracol” é
constituída por cinco membros que desempenharão os cargos de Presidente,
Vice-Presidente, Secretário, Tesoureiro e Vogal.

Artigo Vigésimo Nono – Compete à Direcção dirigir e administrar a Instituição e


designadamente:
a) Organizar e submeter à aprovação das entidades competentes os
orçamentos e contas de gerência;
b) Manter sob a sua guarda e responsabilidade os bens e valores
pertencentes à instituição;
c) Velar pela organização e funcionamento dos serviços;
d) Organizar o quadro de pessoal, submetendo-o à aprovação da entidade
competente;
e) Efectuar as nomeações dos empregados de acordo com as habilitações
legais e adequadas aos respectivos lugares e exercer em relação a eles a
competente acção disciplinar;
f) Admitir e classificar os associados e propor à Assembleia Geral a sua
eliminação;
g) Elaborar os regulamentos internos, em colaboração com os serviços locais
e conforme modelo em vigor;
h) Deliberar sobre a aceitação de heranças, doações e legados, sem prejuízo
da autorização da entidade competente quando houver encargos para a
associação;
i) Providenciar sobre fontes de receita para a associação;
j) Representar a associação em Juízo e fora dele.

Artigo Trigésimo – Compete em especial ao Presidente da Direcção:


a) Superintender na administração da associação, orientar e fiscalizar os
respectivos serviços;
b) Despachar os serviços normais de expediente e outros que careçam de
solução urgente, sujeitando porém estes últimos à confirmação da Direcção
na primeira reunião seguinte;
c) Promover a execução das deliberações da assembleia Geral e da Direcção;
d) Assinar as autorizações de pagamento e as guias de receita, conjuntamente
com o Tesoureiro, bem como a correspondência;

Artigo Trigésimo Primeiro – Compete ao Vice-Presidente coadjuvar o


Presidente no exercício das suas atribuições e substitui-lo nas suas faltas e
impedimentos.

Artigo Trigésimo Segundo – Compete ao Secretário:


a) Lavrar as actas das sessões e superintender nos serviços de expediente;
b) Organizar os processos dos assuntos que devem ser apreciados pela
Direcção.

Artigo Trigésimo Terceiro – Compete ao Tesoureiro:


a) Receber e guardar os Valores da Associação;
b) Assinar as autorizações de pagamento e as guias de receita, conjuntamente
com o Presidente e arquivar todos os documentos de receita e despesas;

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c) Apresentar à Direcção mensalmente o Balancete em que se descriminarão
as Receitas e as Despesas do mês anterior.

Artigo Trigésimo Quarto – Compete ao Vogal exercer as funções que lhe sejam
atribuídas pela Direcção.

Artigo Trigésimo Quinto – Primeiro. A Direcção deverá reunir pelo menos uma
vez em cada mês.
Segundo. De cada reunião será lavrada acta em livro
próprio.

Artigo Trigésimo Sexto – Primeiro. A Direcção é convocada pelo seu


Presidente, e ou na sua falta ou impedimento pelo Vice-Presidente, e só pode
deliberar estando presente a maioria dos seus membros.
Segundo. As deliberações são tomadas por maioria
dos votos dos Directores presentes, tendo o Presidente, além do seu voto,
direito a voto de desempate (voto de qualidade).

SECÇÃO III
DO CONSELHO FISCAL

Artigo Trigésimo Sétimo – O Conselho Fiscal é constituído por três membros,


respectivamente, Presidente, Relator e Vogal.

Artigo Trigésimo Oitavo – Compete ao Conselho Fiscal dar parecer sobre as


contas e o relatório anual da gerência, a ser presente à Assembleia-geral e
reunir trimestralmente, bem como estar presente às reuniões com os restantes
Corpos Gerentes para serem tomadas as deliberações previstas no artigo
sétimo.
CAPÍTULO IV
DO REGIME FINANCEIRO

Artigo Trigésimo Nono – Constituem receitas da instituição:


a) O produto das quotas dos associados;
b) O rendimento de heranças, legados e doações a seu favor;
c) As compensações dos beneficiários ou dos responsáveis, conforme tabelas
superiormente aprovadas;
d) Os donativos e o produto de festas e subscrições;
e) Os subsídios do Estado ou de outros organismos.

Artigo Quadragésimo – A escrituração das receitas e despesas deverá


obedecer às directrizes das entidades competentes.

CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES DIVERSAS E TRANSITÓRIAS

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Artigo Quadragésimo Primeiro – A Creche Jardim Infantil “O Caracol”, no
exercício das suas actividades, submete-se às normas técnicas que estejam
determinadas por Lei e à eventual cooperação com outras instituições ou
organismos oficiais.

Artigo Quadragésimo Segundo – Os casos omissos serão resolvidos pela


Assembleia Geral, de acordo com a legislação em vigor.

Artigo Quadragésimo Terceiro – Durante um (ou dois anos), a partir da


aprovação dos presentes estatutos, a associação será dirigida e administrada
por uma comissão Instaladora, findo o qual se procederá a eleições dos Corpos
Gerentes, nos termos dos Estatutos.

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2 - CARACTERIZAÇÃO CONTEXTUAL

2.1 - Denominação da Instituição como estabelecimento único:

CRECHE JARDIM INFANTIL “O CARACOL”

2.2 - Morada:
Rua de Moçambique n.º1 - 2745-180 Queluz
Telefone/Fax 214351883
Contribuinte n.º 501278036

2.3 - Valências:
Creche (18 meses aos 3 anos) – 1 sala
Pré-Escolar (3-6 anos) – 2 salas

2.4 - Edifício:
- Tipo de Edifício: Vivenda

- Regime de propriedade: Propriedade da Instituição

- Ano de construção: 1956

- Tipo de construção: Adaptada

- Conservação: Boa

– Adequada à função: Regular

– Segurança: Boa

– Utilização: Sócio/educativa

– Área total de utilização: 291.5 m2

Número de divisões:

- Salas de actividades: 3
- Gabinetes de apoio: 1
- Sanitários: 3
- Refeitório: 1
- Cozinha: 1
- Despensa: 1
- Secretaria: 1

– Climatização: com ventilação e aquecimento.

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Qualidade de funcionalidade do equipamento:

Qualidade Funcionalidade
Mobiliário Bom Bom
Maquinaria Bom Bom
Lúdico/Didáctico Bom Bom
Áudio Visual Bom Bom

2.5 - Recursos Humanos:


- 1 Coordenadora *
- 3 Educadoras de Infância
- 2 Auxiliar de Educação
- 3 Ajudante de Acção Educativa
- 1 Administrativa
- 1 Cozinheira
- 1 Auxiliar de limpeza
- Professor de Música - (1x por semana)
- Professor de Ginástica - (1x por semana)
- Professor de Inglês - (1x por semana)

* Exerce também funções de Educadora

2.6 - Caracterização da zona geográfica:

- História da Freguesia
A Creche Jardim-de-infância “O Caracol” situa-se na
Freguesia de Queluz.
Queluz é um nome de origem árabe e provem de “qá-lhuz”
que significa Vale(qá) da Amendoeira (lhuz). Conta-se
também, que em tempos remotos, um príncipe se perdeu na região e sendo já
noite avistou ao longe uma luz, tendo exclamado:”Que Luz!”

É nos séc.XVII e XVIII que Queluz deixa de ser apenas um lugarejo com várias
quintas da fidalguia de Lisboa, tornando-se residência favorita de alguns
membros da família real, tal como D.Pedro Rei de Portugal e Imperador do
Brasil. Já no séc.XX, o lugar de Queluz foi desanexado da freguesia de Belas
passando a ser sede de freguesia em 29/6/1925, este facto deve-se ao rápido
desenvolvimento demográfico e económico após a 1ª Guerra Mundial, graças à
facilidade de transporte que o caminho de ferro proporcionava.

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Foi elevada a cidade em 24 de Julho de 1997 (aprovado pelo Decreto Lei n.º
88/97).

Queluz é também célebre pelo seu palácio, estilo rococó, apelidado de


pequeno “Versailles” mandado construir por D.Pedro III no sec.XVIII, tem
albergado muitos dos chefes de estado que visitam Portugal.

- Situação Geográfica
Pertencente ao Concelho de Sintra, distrito e diocese de Lisboa, tem cerca de
78 040 habitantes (estimativa de 2004) e localiza-se numa baixa fértil rodeada
de outeiros actualmente em fase de urbanização (Monte Abraão, Massamá,
etc.).

A industrialização da zona de Lisboa originou um afluxo de gente do campo


sobre a capital, e a cidade viu-se incapaz de “habitar” toda a gente, pelo que
começaram a desenvolver-se núcleos urbanos da chamada Grande Lisboa.
Provocando assim a explosão demográfica e da construção civil, nos últimos
20 anos a população de Queluz subiu vertiginosamente. As vivendas foram a
pouco e pouco sendo demolidas para na sua área se construírem prédios de
andares, resultando assim, localidades como Monte Abraão e Massamá.

Em permanente expansão urbanística, Queluz ocupa hoje um lugar destacado


entre a maioria das cidades do país.

- Qualidade de vida
O tipo de habitação mais comum são os prédios de mais ou menos 5 andares,
embora existam ainda algumas vivendas e prédios mais baixos.

A população de Queluz conta já com alguns espaços verdes, nomeadamente,


o Parque Urbano Felício Loureiro, o Parque e Jardins do Palácio Nacional de
Queluz, entre outras molduras arborizadas na cidade.

No que diz respeito a equipamentos para a Infância, nomeadamente os


parques infantis, estes são ainda escassos embora tenha sido feita uma
reformulação em quase todos, nomeadamente o que fica em frente à
Instituição “O Caracol”.

- Serviços de apoio
O apoio lúdico e sanitário à população de Queluz está ao cargo de dois
Centros de Saúde existentes na cidade e do Hospital Fernando da Fonseca
que se situa na área limítrofe da cidade de Queluz. Existem também algumas
clínicas privadas que servem também a população.
No que diz respeito a colectividades desportivas e recreativas, citam-se o
Clube Atlético de Queluz, Ginásio Clube de Queluz e Real Sport Clube de
Massamá, JOMA (Juventude Operária do Monte Abraão), entre outros.

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2.7 - Inserção na comunidade (área de influência):
N.º de estabelecimentos similares: 2

Há uma estreita relação com a Junta de Freguesia de Queluz e um bom


relacionamento com todas as outras instituições.

2.8 - Caracterização dos utentes

 Valência de Creche – 14 crianças


 Valência de Jardim Infantil – 36 crianças
 N.º de utentes em lista de espera:
Creche – 73
Pré-Escolar – 99

Residência / Localidades

 Queluz – 21
 Massamá – 6
 Cacém – 4
 Belas – 1
 Amadora – 1
 Caneças -2
 Monte Abraão - 14

Razão de escolha da Instituição

 Económica – 16
 Localização – 21
 Referências – 32

Vive habitualmente

 Pais – 41
 Mãe – 7
 Pai - 1
 Avós /Outros - 1

Irmãos

 Não – 16

15
 Sim – 34
Quantos:
1 – 32
2–2

Habitação

 Própria - 43
 Arrendada - 7

Nível de instrução dos Pais

 Pai:

Até ao 3º Ciclo (9º ano) – 16


Secundário (12º) – 11
Ensino Superior – 15

 Mãe:

Até ao 3º Ciclo (9º ano) – 15


Secundário (12º) – 11
Ensino Superior – 17

Situação na profissão

 Pai:

Em actividade – 32
Desempregado – 11

 Mãe:

Em actividade – 39
Desempregada – 7

Local de trabalho

 Na freguesia – 11
 No concelho – 20
 Fora do concelho – 42

16
Idades dos Pais

 20 /25 – 5
 26/30 – 6
 31/35 – 43
 36/40 – 27
 41/45 – 12
 46/50 - 2

2.9 - Horário de funcionamento:

N.º horas funcionamento/ dia – 12 horas – das 7.30h às 19.30h.


N.º horas de funcionamento/ semana – 60h

Período de encerramento anual:

 1 Mês de férias – 1 a 31 de Agosto


 24 de Dezembro (véspera de Natal)
 13 de Junho (Stº António)

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3 - OBJECTIVOS GERAIS

3.1 - Âmbito Pedagógico

3.1.1 - Valência de Creche

De acordo com o Despacho Normativo nº 99/89 de 27 de Outubro, os


objectivos da creche são:

 Proporcionar o atendimento individualizado da criança num clima de


segurança afectiva e física que contribua para o seu desenvolvimento global;
 Colaborar estreitamente com a família numa partilha de cuidados e
responsabilidades em todo o processo evolutivo de cada criança;
 Colaborar no despiste precoce de qualquer inadaptação ou deficiência,
encaminhando adequadamente as situações detectadas.

A creche é uma das primeiras experiências da criança num sistema


organizado, exterior ao seu círculo familiar, onde irá ser integrada e no qual se
pretende que venha a desenvolver determinadas competências e capacidades.
Considera-se que seja uma resposta social e educativa, desenvolvida em
estabelecimentos, que se destina a acolher crianças de idades compreendidas
entre os 0 e os 3 anos, durante o período diário correspondente ao trabalho
dos pais.

A tutela das creches no nosso país é da responsabilidade da Segurança Social,


estando a seu cargo o acompanhamento nos diferentes âmbitos: institucional,
pedagógico e financeiro e respectiva fiscalização.

3.1.2 - Valência de Pré-Escolar:

A educação pré-escolar tem os seguintes objectivos:

 Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em


experiências de vida democrática numa perspectiva de educação para a
cidadania;

 Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito


pela pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência
como membro da sociedade;

 Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o


sucesso da aprendizagem;

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 Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas
características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam
aprendizagens significativas e diferenciadas;

 Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas


como meio de relação, de formação, de sensibilização estética e de
compreensão do mundo;

 Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;

 Proporcionar à criança ocasiões de bem-estar e de segurança,


nomeadamente no âmbito da saúde individual e colectiva;

 Proceder à despistagem de inadaptações, deficiência ou precocidade e


promover a melhor orientação e melhor encaminhamento da criança;

 Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer


relações de efectiva colaboração com a comunidade.

A prossecução dos objectivos enunciados far-se-á de acordo com conteúdos,


métodos e técnicas apropriados, tendo em conta a articulação com o meio
familiar.

A educação pré-escolar destina-se às crianças com idades compreendidas


entre os 3 anos e a idade de ingresso no 1º Ciclo do Ensino Básico. A
frequência neste grau de ensino é facultativa, reconhecendo-se de que à
família cabe um papel essencial no processo da educação.

Incumbe ao Estado assegurar a existência de uma rede de educação pré-


escolar e apoiar as instituições integradas na rede pública, subvencionando,
pelo menos, uma parte dos seus custos de funcionamento.

A rede de educação pré-escolar é constituída por instituições próprias, de


iniciativa do poder central, regional ou local e de outras entidades, colectivas ou
individuais, designadamente associações de pais e de moradores,
organizações sindicais e de empresa e instituições de solidariedade social.

Ao Ministério, responsável pela coordenação da política educativa, compete


definir as normas gerais da educação pré-escolar, nomeadamente nos
aspectos pedagógicos e técnico, e apoiar e fiscalizar o seu cumprimento e
aplicação.

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3.1.3 - Componente de apoio à família

A Lei-Quadro (Lei nº5/97 de 10 de Fevereiro) consigna os objectivos da


educação pré-escolar e prevê que, para além dos períodos específicos para o
desenvolvimento das actividades pedagógicas, curriculares ou lectivas, existam
actividades de animação e apoio às famílias, de acordo com as necessidades
destas (art. 12.º).

As actividades de apoio à família integram todos os períodos que estejam para


além das 25 horas lectivas e que, de acordo com a lei, sejam definidos com os
pais no início do ano lectivo.

Será nosso dever, não só explicar aos pais como as 25 horas curriculares são
suficientes para o desenvolvimento e aprendizagem de crianças de 3,4 e 5
anos, como também garantir a qualidade de todo o tempo que os pais
precisarem efectivamente de as ter no estabelecimento.

Ao contrário do tempo curricular, que deverá ocupar cinco horas diárias, o


tempo de animação sócio – educativa é por natureza variável. Trata-se de um
tempo com um ritmo mais solto em que as crianças têm possibilidade de
brincar espontaneamente, de escolher livremente o que desejam fazer.

Durante este tempo deverá ser possível concretizar projectos simples de jogo
(de pares, pequeno ou grande grupo) de preferência liderados pelas crianças.
É fundamental criar um clima que, sendo ordenado, tenha as condições para
que as crianças não se sintam obrigadas a aderir a uma actividade.

A mudança de espaço físico é muitíssimo importante, pois permite às crianças


e adultos recriar uma outra dinâmica. No que concerne ao espaço interior serão
de todo o interesse materiais que permitam o convívio e a informalidade, tais
como: livros, música, jogos sociais, plasticina, massa de cores, aguarelas, etc.

A criança é sujeito e não objecto do processo educativo, desempenhando um


papel activo na construção do seu desenvolvimento e aprendizagem. É
também clara a necessidade de uma relação formativa feita de respeito e
atenção por cada uma e por todas as crianças, como seres únicos e portadores
de saberes vários que só na troca com outros, consolidam a sua própria
individualidade.

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3.1 - Âmbito Institucional

Tendo em vista a formação pessoal e profissional, pretende-se orientar as


pessoas que intervêm na relação com os utentes (crianças e seus familiares)
para que no desempenho das suas funções tenham presente o seguinte papel
pedagógico:

 Ouvir, partilhar e recolher indicações que facilitem a integração dos utentes


na Instituição;

 Partilhar entre si e com a família o conhecimento das capacidades,


aquisições e comportamento da criança isoladamente e em grupo;

 Valorizar as realizações e as atitudes dos utentes, enaltecendo


positivamente os seus sucessos;

 Ajudá-los a desmistificar os medos, investindo num apoio que conduza à


autonomia, ao aumento da auto - estima e a uma aprendizagem benéfica ao
seu desenvolvimento.

 Aproveitar as aptidões dos utentes para actos de inter-ajuda que conduzam


a uma convivência saudável.

Nas acções com a família são tidas em conta as vertentes informativa e


formativa e realizar-se-ão para os efeitos encontros formais, de grupo e
individuais.

Será pedida uma participação activa da família na vida da criança,


aproveitando esta relação para a ajudar mais facilmente a atingir metas
consideradas importantes na conquista da autonomia, conduta social e
crescimento cognitivo e sócio – afectivo.

3.1 - Âmbito Financeiro

A sustentabilidade financeira da instituição provém conforme capítulo IV artº 39


e 40 dos estatutos.

Artigo Trigésimo Nono – Constituem receitas da instituição:


a) O produto das quotas dos associados;
b) O rendimento de heranças, legados e doações a seu favor;
c) As compensações dos beneficiários ou dos responsáveis, conforme
tabelas superiormente aprovadas;

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d) Os donativos e o produto de festas e subscrições;
e) Os subsídios do Estado ou de outros organismos.

Artigo Quadragésimo – A escrituração das receitas e despesas deverá


obedecer às directrizes das entidades competentes.

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4 - ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO

4.1 - Breve Introdução ao Projecto Pedagógico

No Projecto Educativo inserem-se também o Projecto Pedagógico, que se


denomina “À descoberta das tradições” e os Projectos Curriculares de Sala. A
ideia de projecto não é apenas uma intenção, é também acção, acção essa
que deve trazer um valor acrescentado ao presente, a concretizar no futuro. De
acordo com estes princípios, cabe ao Projecto Pedagógico concretizar as
orientações, metas e objectivos definidos no Projecto Educativo.

Com o nosso projecto pretendemos descobrir, investigar e reflectir sobre o


passado. A presença dessas marcas no quotidiano é de uma enorme riqueza
para o ser humano, tornando-se pertinente respeitar as diferenças, valorizando
todo este legado dos nossos antepassados, com vista a promover o
desenvolvimento pessoal e social da criança.

A escolha deste tema justifica-se bastante no contexto da nossa realidade


escolar, visto dela fazerem parte crianças cujas famílias são oriundas de
diversas zonas geográficas de Portugal e também dos P.A.L.O.P (Países
Africanos de Língua Oficial Portuguesa).

Pensamos que a partilha de diferentes saberes e competências enquadra-se


numa mais-valia para o trabalho escolar a desenvolver, estimulando o sentido
de pesquisa e enriquecendo assim as aprendizagens do universo escolar.

Objectivos a considerar:

 Proporcionar às crianças experiências relacionadas com as tradições


culturais da nossa região;

 Conhecer as tradições dos povos com os quais partilhamos a língua


portuguesa;

 Proporcionar à criança um encontro com a cultura dos pais e dos avós


incentivando a partilha de saberes;

 Valorizar as suas raízes consciencializando-se da sua identidade


pessoal, social e cultural;

 Respeitar e tomar consciência das diferentes manifestações culturais


inseridas na comunidade escolar;

23
 Conhecer os diferentes usos, costumes e tradições, valorizando-os;

 Despertar o interesse e a curiosidade pela história de Portugal;

 Educar para a multiculturalidade.

Cada Educadora terá objectivos específicos no seu Projecto Pedagógico de


Sala, com vista a delinear conteúdos e actividades, adaptando-as ao seu grupo
de crianças.

4.2 - REGULAMENTO INTERNO


Os regulamentos internos da Instituição encontram-se em anexo.

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5 - DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E
FUNCIONAL

A gestão Institucional é exercida gratuitamente por três órgãos eleitos,


designadamente:

Assembleia Geral

Presidente – José Júlio Santana Henriques


1º Secretário – Eduardo Pires da Mota
2º Secretário – Carlos Cipriano Boaventura Cocho

Direcção

Presidente – Vitor Manuel Pereira dos Santos


Vice- Presidente – Fernando Manuel de Abreu Cunha
Tesoureiro – Gustavo Francisco Mendonça Estevens
Secretário – Maria Isabel dos Santos Oliva
Vogal – Carlos Alberto Santos Ereira Diogo

Conselho Fiscal

Presidente – Maria Manuela Perneco Cunha Vieira


Relator – Carlos Alberto do Carmo Joaquim
Vogal – José Manuel de Matos Santos Domingues

5.1 - Estrutura Organizacional Global

O Organigrama Funcional da instituição encontra-se em anexo.

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ANEXOS

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INFORMAÇÃO DE CONTACTOS NA INSTITUIÇÃO

Presidente da Instituição – Victor Santos


De 2ª a 6ª Feira – das 11h às 12h30

Funcionária Administrativa – Ana Paula Muge


De 2ª a 6ª Feira – das 9.30h às 18h30.

Direcção Pedagógica – Sandra Aires


De 2ª a 6ª Feira – das 9h às 17h
Tel/Fax 214351883

Distribuição do Pessoal por salas:

Sala C (18 meses aos 36 meses)

Educadora: Vitória Marques


Auxiliares: Adélia Ferreira, Liliana e Fernanda Pintão

Sala B (3/4 anos)

Educadora: Sandra Aires


Auxiliar: Aurélia Ferreira

Sala A (4/5 anos)

Educadora: Raquel Bandeiras


Auxiliar: Laura Pinheiro

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