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Ementa:
Para promover a ordem social, o Direito objetivo deve ser prático, ou seja, relevar-se
mediante normas orientadoras das condutas interindividuais.
“As expressões norma e regra jurídicas são sinônimas, apesar de alguns autores
reservarem a denominaçâo regra para o setor da técnica e, outros para o mundo natural”.
(Paulo Nader, p. 83)
“Distinção há entre norma jurídica e lei.
LEI: é apenas uma das formas de expressão das normas, que se manifestam também pelo
Direito costumeiro e, em alguns países pela jurisprudência”. (Paulo Nader, p.83)
Instrução normativa
Portaria
Decreto
“As normas jurídicas são esquemas que fornecem modelo de condutas, tendo em vista os
valores da coletividade”. (Miguel Reale)
– conceito de lei:
___________________
' Criada pela Constituição Federal de 1988, a medida provisória é ato de competência do
Presidente da
Penal, Processual Penal e Processual Civil, entre outros assuntos, conforme prevê o art.
62 da Emenda Constitucional nº 32, de 11 de setembro de 2001. Caso não logre a
conversão em lei dentro do prazo de
60 dias da publicação, a medida provisória perderá seu caráter obrigatório, com efeitos
retroativos ao
início de sua vigência. Ocorrendo essa hipótese, o Congresso Nacional deverá disciplinar
as relações sociais afetadas pelas medidas provisórias rejeitadas.
Estado, Prefeito Municipal – são baixados mediante simples decreto. A validade destes
não exige o referendo do Poder Legislativo.
O Direito não é o único instrumento responsável pela harmonia da vida social, além dele
temos:
MORAL
RELIGIÃO
A importância de conhecer essa diferenciação está no fato de que devemos demarcar o
território do Direito, para não passarmos a legislar sobre todas as condutas, pois
“Toda norma jurídica é uma limitação à liberdade individual e por isso o legislador deve
regulamentar o agir humano dentro da estrita necessidade de realizar os fins que estâo
reservados ao Direito: SEGURANÇA ATRAVÉS DOS PRINCÍPIOS DE JUSTIÇA”.
(Paulo Nader)
– Direito e Religião
Por muito tempo, a Religião exerceu domínio absoluto sobre as coisas humanas. A falta
de conhecimento era suprida pela fé.
Quem possuía o domínio sobre o conhecimento jurídico era a classe sacerdotaL Durante
a Idade Média, existiam os “juízos de Deus” que se fundavam na crença de que Deus
acompanhava os julgamentos e interferia na justiça. Ex: a as decisões ou ordálias eram
um jogo de sorte ou azar.’
(Santa Inquisição)
Foi apenas no século XVIII que ocorreu a separaçâo entre o Direito e a Religião, na
França pré- Revolucão Francesa.
Dto x Religião = a causa final de ambos integra a idéia do BEM, que no Dto é a justiça.
Um exemplo de ordália é a prova da cruz – por ela, quando alguém fosse morto em rixa,
escolhiam-se sete rixadores, que eram levados à frente de um altar. Sobre este punham-se
duas varinhas, uma das quais marcada com uma cruz, e ambas envolvidas em pano. Em
seguida tirava-se uma delas: se saía a que não tinha marca, era sinal de que o assassino
não estava entre os sete. Se, ao contrário, saía a assinalada, concluía-se que o homicida
era um dos presentes. Repetia-se a experiência em relação a cada um deles, até sair a vara
com a cruz, que se supunha apontar o criminoso”.
Direito e Moral
Trata-se de uma diíerenciação muito interessante que vem sendo discutida desde a
Antiguidade pelos grandes filósofos.
Sua importância é tal, que há no curso de Direito uma disciplina apenas voltada a essa
discussão, a Filosofia do Direito.
O Dto é diferente da moral porque se contenta com a legalidade, enquanto a moral exige
não somente o comportamento externo, mas uma moralidade, isto é, um agir derivado da
obrigação. O que há é uma diversidade de motivos.
O mundo do Direito – Mundo da Cultura
A ordem natural das coisas é obra do Criador, enquanto o Direito Positivo é obra
humana.
Os objetos naturais são neutros em relação aos valores, enquanto que o Direito é um
processo que visa a realizaçâo dos valores.