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O Significado dos Arcanos

I - O Mago - Criatividade, início, esforço incansável, dedicação aos ideais e busca do


conhecimento. Representa a habilidade. Ele tem várias coisas sobre a mesa e parece
saber manuseá-las muito bem. O MAGO sabe aproveitar as oportunidades da vida. Tem os
pés no chão mas o seu chapéu lembra o símbolo do infinito (um oito ao contrario). Isso
quer dizer que ele não perde a noção da realidade, ao mesmo tempo em que sabe ter
como meta o infinito. Recomenda que usemos as armas que estão ao nosso alcance.

II - A Papisa - Poder, sabedoria, bom senso, discernimento, moralismo e segurança. É a


grande mãe, dona do conhecimento. Repare que seu chapéu ultrapassa os limites da
carta, o que significa mente poderosa. A sua figura serena recomenda calma e o melhor
aproveitamento possível das nossas experiências. Tem a seriedade de quem trata de
assuntos importantes com harmonia, sabendo conciliar os opostos.

III - A Imperatriz - Progresso feminino, talento natural, fertilidade, intuição, poder de


decisão e ação. Representa os valores materiais da mulher, sua fecundidade e beleza.
Dona de muito poder, ela tem o cetro na mão esquerda, que por sinal está aberta. Isso
significa um poder receptivo e não autoritário.

IV - O Imperador - Poder, honestidade, organização, segurança, realização e apoio. É o


grande homem. Tem força e poder. Com o cetro na mão direita fechada, ele olha com
firmeza, representando a força por meio do SUCESSO material. Sua coroa é vermelha e
amarela, mostrando força e inteligência.

V - O Sumo Sacerdote - Autoridade, equilíbrio, inteligência, justiça, poder ESPIRITUAL e


dever moral. É o grande pai da espiritualidade. Repare que ele parece estar orientando
as duas figuras que estão na parte inferior da carta.

VI - O Namorado - Momento de escolha, liberdade, AMOR , união, beleza e perfeição,


confiança, cautela e otimismo. Aparece dividido entre duas mulheres. Não se sabe se
elas são sua mãe e namorada ou uma mulher mais jovem e outra mais velha. O seu
corpo está voltado para a direita, mas sua cabeça para a esquerda. Ele representa um
momento de indecisão entre o novo e o velho ou entre o arriscado e o seguro.
Recomenda reflexão.

VII - O Carro - Equilíbrio, segurança, domínio, sucesso, triunfo, aproximação amorosa


e realização. É o símbolo do sucesso. Aparece como o senhor que controla os cavalos e
sabe dar a direção que quiser à sua vida. O Carro mostra que é necessário tomar as
rédeas e controlar as forças psíquicas para conduzir a vida ao caminho que nós
escolhemos.

VIII - A Justiça - Austeridade, imparcialidade, integridade, disciplina, decisão e


prontidão. Significa o equilíbrio tanto na vida prática quanto na espiritual. Ela alerta
para o senso de justiça que todos devemos ter. O broto verde que aparece no canto
esquerdo simboliza a esperança de que a justiça seja feita.

IX - O Eremita - Informação, sabedoria, paciência, discrição, conhecimento, estudo e


prudência. É a essência da sabedoria. Aquela que só se alcança com a experiência de
vida. Seu manto azul mostra que ele está recoberto de fé no seu conhecimento. A
lamparina que traz na mão significa a luz da verdade. O eremita é bom e nos remete a
busca do que há de mais sincero dentro de nós.

X - A Roda da Fortuna - Destino, mudança, ascensão, iniciativa e êxito. Quer dizer que
o mundo gira e as coisas mudam. O que hoje parece ser uma coisa, amanhã pode ser
outra. Representa mudanças ou, muitas vezes, aponta para o SUCESSO inesperado.
XI - A Força - Inteligência, sucesso, magnetismo sexual, poder invencível, maturidade,
domínio do "eu" e harmonia. A mulher com expressão tranqüila consegue controlar o
animal. Ela mostra que precisamos dominar o lado instintivo, os impulsos, para que
atuemos com mais suavidade e beleza interior diante dos problemas.

XII - O Enforcado - Idealismo exagerado, abnegação, perfeição moral, excitação, falta


de vontade, traição e abandono. Repare que ele não está pendurado pela mão e sim pelo
pé, e não parece estar sufocado. Pelo contrário, tem uma expressão serena com as mãos
nos bolsos, como se estivesse observando. Isso quer dizer que, às vezes, temos que
olhar as coisas por um outro ângulo para que posamos compreendê-las. É necessário dar
uma parada para ver se não estamos esquecendo de levar algo em consideração.

XIII - A Morte - Transformação, renascimento, libertação dolorosa, mudança de país,


cidade ou casa, lucidez mental, insegurança financeira. Como o nome não está no pé da
carta e sim em cima, esse arcano não representa a morte, mas a superação e a
transformação para algo novo. Como é predominantemente bege, aponta para mudanças
no campo material. E, como as folhas caídas no chão do desenho, nós também temos
que derrubar algo de nossas vidas para dar espaço ao novo, assim fazem as árvores no
outono.

XIV - A Temperança - Equilíbrio, autocontrole, serenidade, harmonia, paciência e


ESTABILIDADE . É a virtude universal, que derrama a água do seu jarro azul (o espírito)
para o jarro vermelho (a força). Mostra a importância do equilíbrio interior, da
moderação.

XV - O Diabo - Força misteriosa, egoísmo, sedução sem escrúpulos, SUCESSO por meios
ilícitos e punição. Rege as grandes forças instintivas, a sexualidade, o vigor físico e o
poder de atração. Ele também é o senhor do medo. Para se viver bem é preciso superar
esse medo, conseguindo, então, dominar nossos instintos.

XVI - A Casa de Deus ou a Torre - Destruição, dificuldade, presunção, orgulho,


fracasso, vaidade, timidez e malogro. Nesta carta, um raio aparece destruindo uma torre
e fazendo com que as pessoas caiam. E é isso que ele representa: a destruição de algo
estabelecido. Mas, se você olhar com atenção, vai notar que a queda não é mortal. E ela
é à busca de algo novo. Após a destruição, o novo aparece.

XVII - A Estrela - Esperança, inspiração criadora, otimismo, autocontrole, energia,


satisfação. Aponta para a realização dos ideais. São sete estrelas e uma grande no
centro, representando a concretização de algo que se deseja muito. Os jarros de água
sendo derramada significam que uma nova vida começa quando conseguimos realizar
nossos ideais.

XVIII - A Lua - Obscuridade, advertência, forças ocultas, desilusão, entorpecimento e


superficialidade. É o nosso inconsciente, sempre apontando para as sensações mais
profundas que, muitas vezes, não conseguimos explicar e preferimos não ver. É preciso
olhar para dentro e descobrir o que nos faz sentir de determinada maneira ou o que nos
mantém presos a uma certa situação.

XIX - O Sol - Realização, felicidade, entusiasmo, sinceridade, prazer. É a claridade que


nos permite ver as coisas e perceber bem a realidade que estamos vivendo. Ele traz
segurança. Mas preste atenção nas crianças; elas mostram que quando estamos
transparentes, sem mistério, ficamos com a pureza INFANTIL .

XX - O Julgamento - Renascimento, libertação, iluminação do caminho, sentimento de


justiça, gênio inventivo, revelação de desígnios ocultos e saúde física. Remete ao
apocalipse, onde os puros de alma se levantam ao som das trombetas. Repare que os
corpos são beges, mas seus cabelos são azuis, ou seja, suas mentes estão plenas de fé e
emoção. O Julgamento diz que temos que ir em busca do que há de mais puro em nós
mesmos. Encontrando o que restou de bom, podemos superar nossos problemas.

XXI - O Mundo - Sorte, recompensa, realização, finalização de obras, integridade e


totalidade, encontro de AMOR , lucidez, liberdade e felicidade. É a realização plena e
total. A carta mostra uma figura envolta numa guirlanda que começa azul, passa pelo
vermelho e chega ao amarelo. Isso quer dizer que, usando nossas emoções e nossa força
física, conseguimos alcançar a inteligência e a sabedoria. As quatro figuras que
aparecem nos cantos representam os quatro elementos da natureza que conferem
equilíbrio ao mundo. Representa a síntese de tudo que conhecemos.

O Louco - Isolamento, precipitação, loucura, confusão. É o único que não tem número.
Por isso, mesmo significa liberdade. Ele olha para o infinito e, com isso, mostra que a
vida é muito mais do que vemos e a FELICIDADE pode estar além das aparências da vida
cotidiana. Tem apenas uma trouxinha com o essencial e, no entanto, tem uma expressão
tranqüila. Isso quer dizer que muitas vezes nos preocupamos com coisas superficiais e
não percebemos o que é realmente importante.

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