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O trabalho que a seguir se apresenta pretende ser uma reflexão sobre o decurso da

formação entre vinte de Outubro e quinze de Dezembro de dois mil e nove, num total de nove
sessões, duas das quais em regime presencial e as restantes on line, perfazendo trinta e oito
horas.

O trabalho iniciou-se com uma sessão presencial em Vila Real na Escola Secundária
Morgado de Mateus, que serviu essencialmente para prestar informações aos formandos sobre
o cronograma da acção, apresentação individual e verificação das inscrições efectuadas
previamente, bem como esclarecimentos sobre o funcionamento da plataforma moodle: fóruns,
chat, envio das tarefas, entre outros.

As sessões seguintes concretizaram-se através da realização de actividades propostas


pelas formadoras (Regina Duarte e Rosário Caldeira), tendo por base os textos de leitura
obrigatória e facultativa indicados.

Todas as actividades estavam direccionadas para um melhor e mais profundo


conhecimento do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares emanado da RBE, bem
como de textos de referência proferidos por autores de renome internacional no âmbito das
conferências IASL, tais como: Todd Ross, Eisenberg, entre outros, salientando-se a
importância de um trabalho articulado e colaborativo na/com a equipa BE, departamentos
curriculares e BM, a capacidade de liderança do PB, as novas tecnologias ao serviço da BE,
uma boa gestão de recursos humanos e materiais, tendo sempre como único e principal
objectivo o sucesso educativo dos alunos e a sua formação integral.

Os documentos produzidos ao longo desta acção de formação resultaram da leitura


atenta de todos os documentos sugeridos, e a sua colocação na plataforma ocorreu sempre
dentro dos prazos estabelecidos. Quando surgia alguma dúvida era colocada no fórum criado
para o efeito e prontamente esclarecida pelas formadoras que se revelaram atentas,
disponíveis e competentes no desempenho das suas funções.

A formação que agora termina, teve inúmeras vantagens, a saber: estudo e análise para
um maior e melhor conhecimento que, certamente redundará numa mais fácil e proveitosa
implementação no terreno, início do diagnóstico da real situação do nosso agrupamento –
identificação dos pontos fracos e fortes -, alerta para a necessidade da criação e /ou adaptação
dos instrumentos de recolha de evidências a utilizar ao longo dos quatro anos e de acordo com
os quatro domínios constantes do Modelo de Auto-Avaliação das BE, necessidade de

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ultrapassar algumas dificuldades em trabalhar com a plataforma moodle, criação do blogue e
colocação de textos no scribd, dificuldades essas, sentidas há algum tempo.

Pese embora a enorme importância, qualidade e pertinência desta formação, também


houve alguns constrangimentos:

1. Reduzido número de sessões em regime presencial – mais duas sessões teriam


permitido o esclarecimento de algumas dúvidas e a abordagem das tarefas sob
outro prisma;

2. A heterogeneidade da turma – alguns colegas possuem um saber de


experiência feito que lhes advém do facto de já estarem a implementar o
modelo nas suas bibliotecas, enquanto outros, como é o meu caso, estão,
agora, tomar o primeiro contacto com ele, o que é em si mesmo uma dificuldade
acrescida;

3. Problemas no acesso a alguns documentos imprescindíveis à realização das


actividades;

4. O comentário à primeira parte da tarefa de um colega – a tarefa mais difícil pois,


sabendo-se da complexidade e da disponibilidade de tempo que a realização da
mesma exigia, tornava-se penoso fazer um comentário em que se salientassem
os aspectos menos positivos, sendo certo que a crítica se desejava construtiva.

Em conclusão: pesados vantagens e constrangimentos o balanço final destas nove


sessões é muito positivo sobretudo porque contribuiu para termos uma visão mais rigorosa
sobre o papel a desempenhar pela BE na escola e fora dela, quais a etapas a percorrer para
atingirmos um bom nível de desempenho, instrumentos a produzir e aplicar, bem como o peso
da BE na avaliação externa da escola, facto que, estou certa, contribuirá para que todos nós,
órgão de gestão incluído, passemos a vê-la como parceira fundamental no processo educativo
conducente ao sucesso dos alunos e consequentemente um contributo importante para uma
melhor imagem da escola pública.

A Formanda: Filomena Marques Dezembro de 09

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