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Acção: Práticas e modelos na Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares - DREC – T 5

Sessão 6 – Fórum 2

Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas Gomes Eanes de Azurara 2009/2010

O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

Metodologias de Operacionalização - Conclusão

FÓRUM 2

ANÁLISE E COMENTÁRIO CRÍTICO

Avaliação Externa - IGE



Referências à Biblioteca Escolar

Formanda: Maria Lúcia Morgado dos Santos 1

Dezembro de 2009
Acção: Práticas e modelos na Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares - DREC – T 5

Sessão 6 – Fórum 2

A avaliação das escolas é um instrumento de política educativa que colabora no esforço global de melhoria da educação, entendida esta melhoria como um processo contínuo de
elevação das aprendizagens dos alunos e dos resultados escolares. Neste contexto, a informação gerada pela avaliação das escolas tem que contribuir para a regulação do sistema.
(Conselho Nacional de Educação, Dezembro de 2009)

A Lei n.º31/2002, de 20 de Dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré‐escolar e dos
ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a auto‐avaliação e avaliação externa.
Após uma fase piloto levada a cabo pelo Grupo de Trabalho de Avaliação de Escolas, a Inspecção-Geral de Educação (IGE)
foi incumbida de acolher e dar continuidade ao processo de avaliação externa das escolas, iniciado em 2006.
O processo de avaliação externa tem como suporte um Quadro de Referência para a avaliação de escolas e agrupamentos,
estabelecendo cinco domínios: Resultados, Prestação do Serviço Educativo, Organização e Gestão Escolar, Liderança e Capacidade
de Auto‐Regulação. A IGE definiu ainda um conjunto de tópicos de análise para apresentação da escola de forma a uniformizar a
apresentação do trabalho efectuado por cada escola no âmbito da sua auto‐avaliação.
Esta tarefa ‐ análise e comentário crítico à presença de referências a respeito da BE nos relatórios da IGE – incidiu sobre
uma amostra, que embora reduzida, tentei que fosse diversificada em termos de áreas geográficas e que foram alvo de avaliação
externa em diferentes datas/ anos lectivos. Assim, seleccionei as seguintes quatro Escolas/ Agrupamentos:

 Escola Secundária / 3º Ciclo Alberto Sampaio - Braga - 2006 /2007 (DREN)

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 Escola Secundária / 3º Ciclo Padre Alberto Neto – Queluz – 2007/2008 (DRELVT)


 Agrupamento de Escolas Dr.ª Maria Alice Gouveia - Coimbra, - 2007 / 2008 (DREC)
 Agrupamento de Escolas de Vila Flor – 2008 / 2009 (DREN)
Seguidamente, a fim de permitir um melhor visionamento e visualização das referências à Biblioteca nos Relatórios de
Avaliação Externa da IGE nos quatro relatórios referentes às Escolas / Agrupamentos analisados apresento um quadro ilustrativo
onde são apresentadas as referências encontradas.

IGE REFERÊNCIAS À BIBLIOTECA ESCOLAR

Quadro de referência para a Escola Sec./ 3º Ciclo Agrup. de Escolas Dra


Escola Sec. / /3 Ciclo de Agrupamento de
Avaliação Externa das Escolas e Padre Alberto Neto – Maria Alice Gouveia –
Alberto Sampaio - Braga Escolas de Vila Flor
Agrupamentos pela IGE Queluz Coimbra
(2006 /2007) (2008/2009)
(2007/2008) (2007/2008)

“ A Escola tem (…) Não existem “O Agrupamento


“ É na prossecução biblioteca /centro de referências dispõe de uma
deste objectivo recursos(…)” Biblioteca Escolar/
(transformação do Centro de Recursos
espaço educativo num Educativos, integrada
espaço de na Rede Nacional de
oportunidades para Bibliotecas
todos) que a ESAS o Escolares.”
funcionamento
contínuo entre as 8:30
II – Caracterização da h e as 24:00h das
diferentes valências de
Escola /

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Agrupamento apoio aos alunos, tais


como a biblioteca
/centro de recursos
(…)”

“(…) uma
biblioteca/centro de
recursos educativos
com um vasto acervo
documental em
diferentes suportes e
equipada com vários
computadores ligados à
Internet:”

“Irá ser criado no


espaço exterior da
escola uma biblioteca
de jardim (…)”

IGE REFERÊNCIAS À BIBLIOTECA ESCOLAR

Quadro de referência para a Escola Sec./ 3º Ciclo Agrup. de Escolas Dra


Escola Sec. / 3º Ciclo de Agrupamento de
Avaliação Externa das Escolas e Padre Alberto Neto – Maria Alice Gouveia –
Alberto Sampaio - Braga Escolas de Vila Flor
Agrupamentos pela IGE Queluz Coimbra
(2006 /2007) (2008/2009)
(2007/2008) (2007/2008)

1.1.Sucesso Académico
1.2.Participação e 1.3. Comportamento e “Para esta melhoria
desenvolvimento cívico: Disciplina contribuíram as

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estratégias do Plano
«Em muitas das “ O pessoal não Nacional de Leitura “
1. Resultados actividades que docente considera 1.2. Participação e
desenvolve, a escola que os alunos acatam desenvolvimento cívico
está aberta à facilmente as ordens,
comunidade. “Além disso, atribui-
mesmo em espaços Não existem
Destacam-se alguns lhes tarefas de
onde podem ser mais referências
projectos de grande responsabilidade, tais
restritivos, como a
tradição que como (…) a
biblioteca:”
transportam a escola colaboração na
para lá da fronteira da Biblioteca.”
sala de aula, tais como “ As actividades e os
as actividades da projectos em
funcionamento, entre os
biblioteca Manuel
quais o Programa de
Monteiro». educação para a Saúde,
o Plano Nacional de
Leitura, (…) e a
Biblioteca Escolar
estimulam as
competências
socioculturais dos
alunos, promovem a
melhoria do ambiente
(MUITO BOM) educativo e articulam os
(BOM) saberes da sala de aula
com a realidade
(MUITO BOM) envolvente. “

(BOM)
IGE REFERÊNCIAS À BIBLIOTECA ESCOLAR

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Quadro de referência para a Escola Sec./ 3º Ciclo Agrup. de Escolas Dra


Escola Sec./ 3º Ciclo de Agrupamento de
Avaliação Externa das Escolas e Padre Alberto Neto – Maria Alice Gouveia –
Alberto Sampaio - Braga Escolas de Vila Flor
Agrupamentos pela IGE Queluz Coimbra
(2006 /2007) (2008/2009)
(2007/2008) (2007/2008)

2.4-Abrangência currículo “ As actividades e os


2.4. Abrangência do e valorização dos saberes projectos em
currículo e valorização dos e da aprendizagem funcionamento, entre os
saberes e da aprendizagem: quais o Programa de
“ O Órgão de gestão educação para a Saúde,
candidata-se a projectos o Plano Nacional de
“ Os clubes, o desporto
como o (…) da
2. Prestação do Serviço escolar, as oficinas, a
biblioteca, apetrechada
Leitura,
Biblioteca
(…) e a
Escolar
dinamização da biblioteca
Educativo escolar, a inserção em
pela Rede Nacional das estimulam as
Bibliotecas Escolares competências
projectos de valorização
(BE/CRE) que oferece socioculturais dos
dos espaços verdes, a
possibilidades Não existem alunos, promovem a
aposta firme nas TIC,
acrescidas de apoio melhoria do ambiente
contam-se entre os
académico , sendo referências
múltiplos dispositivos que educativo e articulam os
procurada pelos alunos saberes da sala de aula
a escola mobiliza para o
para ouvirem música, com a realidade
desenvolvimento de
realizarem trabalhos, envolvente. “
oportunidades de
fazerem pesquisa na
aprendizagem e 2.4- Abrangência
Internet, lerem ou
valorização das
visionarem filmes. currículo e valorização
actividades de
“(…)utilização de alguns dos saberes e da
enriquecimento curricular.
Salientam-se, neste computadores aprendizagem
âmbito, alguns projectos disponíveis na “ A Língua Portuguesa
de grande tradição como biblioteca, que é (…) foram beneficiadas
as actividades da necessário reservar pela adesão ao Plano
biblioteca Manuel previamente e que são Nacional de Leitura (…)
Monteiro.” em quantidade “

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claramente insuficiente “ (…) as dinâmicas da


para responderem às Biblioteca (…)
necessidades de um constituem
(MUITO BOM)
número elevado de oportunidades que
(MUITO BOM) alunos…” (BOM) potenciam a educação e
a formação integral do
aluno .”

(BOM)

IGE REFERÊNCIAS À BIBLIOTECA ESCOLAR

Quadro de referência para a Escola Sec./ 3º Ciclo Agrup. de Escolas Dra


Escola Sec. / 3º Ciclo de Agrupamento de
Avaliação Externa das Escolas e Padre Alberto Neto – Maria Alice Gouveia –
Alberto Sampaio - Braga Escolas de Vila Flor
Agrupamentos pela IGE Queluz Coimbra
(2006 /2007) (2008/2009)
(2007/2008) (2007/2008)

3.3. Gestão dos recursos 3.3. Gestão dos recursos 3.2. Gestão dos recursos
materiais e financeiros materiais e financeiros humanos

“Apesar do “ A biblioteca “ O plano de


investimento escolar / centro de formação do
Não existem realizado na recursos educativos pessoal docente e
referências conservação e foi ampliada de modo não docente
3. Organização e Gestão modernização de a integrar a Rede contempla um
Escolar alguns espaços Nacional de conjunto de acções
(biblioteca /centro de Bibliotecas.” que privilegiam (…) a
recursos) …” organização e

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animação da BE.”

3.3. Gestão dos recursos


materiais e financeiros

“ (…) requalificou-se
o polivalente e a
Biblioteca,
constituindo-se como
(MUITO BOM) espaços de eleição
dos alunos.”
(BOM)
( MUITO BOM) (BOM)

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Escola Sec. / 3º Ciclo de Agrupamento de
Avaliação Externa das Escolas e Padre Alberto Neto – Maria Alice Gouveia –
Alberto Sampaio - Braga Escolas de Vila Flor
Agrupamentos pela IGE Queluz Coimbra
(2006 /2007) (2008/2009)
(2007/2008) (2007/2008)

4.4. Parcerias, protocolos e 4.3. Abertura à inovação 4.3. Abertura à inovação


projectos
“ Será de referir a “ A requalificação da
participação em Biblioteca Escolar /

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“ Merecem especial diversos projectos, Centro de Recursos


relevância as parcerias e como o da Rede de Educativos (…) são
protocolos de natureza Bibliotecas Escolares uma realidade já
diversa com as quais a (…), promotores de conseguida.”
escola mantém áreas de
novas perspectivas de Não existem
4. Liderança cooperação, destacam-se
aprendizagem e de referências
a Biblioteca Municipal e a
Biblioteca Escolar.” aquisição de novas
competências e
conhecimentos.”

4.4. Parcerias, protocolos


e projectos

“ A escola encontra-
se ainda envolvida
em diversos projectos
institucionais como o
projecto da RBE e o
PAM.”
(MUITO BOM) (BOM)
(MUITO BOM) (BOM)

IGE REFERÊNCIAS À BIBLIOTECA ESCOLAR

Quadro de referência para a Escola Sec./ 3º Ciclo Agrup. de Escolas Dra


Escola Sec. / 3º Ciclo de Agrupamento de
Avaliação Externa das Escolas e Padre Alberto Neto – Maria Alice Gouveia –
Alberto Sampaio - Braga Escolas de Vila Flor
Agrupamentos pela IGE Queluz Coimbra
(2006 /2007) (2008/2009)
(2007/2008) (2007/2008)

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5.2. Sustentabilidade do
progresso
5.Capacidade de Auto-
Não existem Não existem “ (…) Também tem
Regulação e Melhoria da referências permitido identificar e Não existem
referências
Escola aproveitar algumas referências
oportunidades para
alcançar os seus
objectivos, de que são
exemplo a
implementação do
plano tecnológico, a
integração na Rede
Nacional de
Bibliotecas…”
(MUITO BOM) (BOM) (MUITO BOM)
(SUFICIENTE)

ANÁLISE E COMENTÁRIO CRÍTICO Á AMOSTRA DOS RELATÓRIOS ANALISADOS

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Embora a amostra seja muito reduzida e redutora, podemos tirar algumas conclusões no que diz respeito à presença de referências da
BE nos Relatórios da Avaliação Externa da IGE. A avaliação externa está ligada à auto-avaliação de cada escola, pelo que também temos de
tirar algumas ilações referentes ao tipo de Auto-Avaliação efectuada pelas escolas/ agrupamentos, onde se pode verificar que o Relatório da BE
não tem sido devidamente integrado nos respectivos Relatório de Auto – Avaliação, não se podendo também estabelecer uma relação directa
entre este aspecto e as classificações obtidas nos vários domínios, até porque a Escola Secundária / 3º Ciclo Alberto Sampaio – Braga , obteve Muito
Bom e não foi a Escola onde apareceram mais referências ao papel, missão e importância da BE no contexto educativo, nomeadamente o seu
contributo para a obtenção de tão bons resultados. E, certamente, que a BE, desenvolve um trabalho dinâmico e significativo.

Nos relatórios de avaliação externa da IGE há algumas referências à Biblioteca em todas escolas analisadas. Apesar disso, confesso que
fiquei um pouco desiludida pelo facto de, nestes documentos, a BE não ser claramente apontada como um espaço de aprendizagem,
indispensável na escola, uma vez que os relatórios da IGE não deram o relevo que eu esperava e desejava, uma vez que estou convicta que na
maioria das BE do nosso país se desenvolve um bom trabalho, sobretudo nestes últimos três anos, em que a RBE e o PNL foram os grandes
motores e responsáveis por essas mudanças positivas e há muito tão necessárias, não se dando, portanto, a visibilidade e o reconhecimento da
contribuição da BE para a melhoria das aprendizagens.
Neste contexto, é de referir que onde aparecem mais referências `relativamente à missão, papel e valor da BE é no Agrupamento de Escolas
de Vila Flor . Quero acreditar que, como a Avaliação Externa decorreu no ano transacto, as equipas da IGE, responsáveis pela Avaliação Externa
já estejam mais sensibilizadas e mais conscientes da importância desta estrutura, a qual tem que ser devidamente referenciada nos referidos
relatórios. Além disso, poderá também ter acontecido que esta Escola já tenha implementado o MAABE, permitindo essa mesma visibilidade.
Por outro lado, é no Relatório do Agrupamento de Escolas Dra. Maria Alice Gouveia – Coimbra, que aparecem menos referências na maioria dos domínios.

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No âmbito da Caracterização da Escola /Agrupamento, foi no relatório da Escola Secundária / 3º Ciclo Alberto Sampaio – Braga, que
apareceram as referências mais pertinentes: “ É na prossecução deste objectivo (transformação do espaço educativo num espaço
de oportunidades para todos) que a ESAS o funcionamento contínuo entre as 8:30 h e as 24:00h das diferentes valências de apoio
aos alunos, tais como a biblioteca /centro de recursos (…)”

“(…) uma biblioteca/centro de recursos educativos com um vasto acervo documental em diferentes suportes e equipada com
vários computadores ligados à Internet:” (…) “Irá ser criado no espaço exterior da escola uma biblioteca de jardim (…)”. Achei este
último aspecto verdadeiramente interessante!

Assim, no domínio dos Resultados, apenas aparecem referências um pouco mais significativas no Agrupamento de Escolas de Vila
Flor
“ 1.1.Sucesso Académico “Para esta melhoria contribuíram as estratégias do Plano Nacional de Leitura “ 1.2. Participação e desenvolvimento cívico
“Além disso, atribui-lhes tarefas de responsabilidade, tais como (…) a colaboração na Biblioteca.” (…) “ As actividades e os
projectos em funcionamento, entre os quais o Programa de educação para a Saúde, o Plano Nacional de Leitura, (…) e a Biblioteca
Escolar estimulam as competências socioculturais dos alunos, promovem a melhoria do ambiente educativo e articulam os
saberes da sala de aula com a realidade envolvente. “

Quanto ao domínio da Prestação do Serviço Educativo, a BE é referida em 3 escolas, onde se pode constatar que : “ (…) a
dinamização da BE “(…) contam-se entre os múltiplos dispositivos que a escola mobiliza para o desenvolvimento de oportunidades de
aprendizagem e valorização das actividades de enriquecimento curricular (…) “ – Escola Secundária /3º Ciclo Alberto Sampaio – Braga; “ O

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Órgão de gestão candidata-se a projectos como o (…) da biblioteca, apetrechada pela Rede Nacional das Bibliotecas Escolares (BE/CRE) que
oferece possibilidades acrescidas de apoio académico (…) “ – Escola Sec. / 3º Ciclo Padre Alberto Neto – Queluz; “ As actividades e os projectos em
funcionamento, entre os quais o Programa de educação para a Saúde, o Plano Nacional de Leitura, (…) e a Biblioteca Escolar estimulam as
competências socioculturais dos alunos, promovem a melhoria do ambiente educativo e articulam os saberes da sala de aula com a realidade
envolvente. “ (…) “ A Língua Portuguesa (…) foram beneficiadas pela adesão ao Plano Nacional de Leitura (…) “ (…) “ as dinâmicas da
Biblioteca (…) constituem oportunidades que potenciam a educação e a formação integral do aluno .” – Agrupamento de Escolas de Vila Flor.

No que respeita ao domínio da Organização e Gestão Escolar, o mais significativo foi o que foi referido no Agrupamento de Escolas de Vila
Flor “ O plano
de formação do pessoal docente e não docente contempla um conjunto de acções que privilegiam (…) a organização e animação da BE.” (…) “
requalificou-se o polivalente e a Biblioteca, constituindo-se como espaços de eleição dos alunos.”
Em relação ao domínio da Liderança, destaco o que é referido na Escola Sec. / 3º Ciclo Padre Alberto Neto – Queluz, uma vez que salienta
melhor o papel da BE “ Será de referir a participação em diversos projectos, como o da Rede de Bibliotecas Escolares (…), promotores de novas
perspectivas de aprendizagem e de aquisição de novas competências e conhecimentos.”

Em suma, estou convicta que, agora que a maioria das Escolas do país tem um PB a tempo inteiro e , se vai implementar o MAABE em
todas, a situação irá mudar significativamente, pois o trabalho, a importância, o papel crucial e o impacto da BE nas aprendizagens dos alunos
(knowledge construction) e no aumento da qualidade educativa em geral, será visível e reconhecido, até porque será fundamentado e
baseado em evidências que validarão esse processo. Desta forma, temos um desafio importante pela frente - o de levarmos a comunidade
educativa à valorização real da BE e comprovar o verdadeiro VALOR da BE.

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Considero que esta formação, além de nos sensibilizar para importância do nosso papel, deu-nos ferramentas para que possamos
implementar melhor o MAABE e, a partir da obtenção de resultados credíveis, conseguiremos impormo-nos de forma natural, aparecendo
referências do nosso trabalho efectivo e do impacto do mesmo, quer no Relatório de Auto- Avaliação da Escola, quer no Relatório da Avaliação
Externa da IGE. Naturalmente, que muito temos que trabalhar e aprender, mas, com motivação, empenho, determinação e trabalho
colaborativo havemos de conseguir “ levar o nosso barco a bom porto…”
de política educativa que colabora no esforço global de melhoria da educação, entendida esta melhoria como um processo contínuo e dos resultad

“É essencial que, como parte integral da escola, a biblioteca faça parte de qualquer avaliação
na e da escola”

(Sarah McNicol, 2004)

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