Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
(ISSN: 2179-6742)
Artigos/Articles
http://periodicoinvestigacaofilosofica.blogspot.com.br
IF
29
Artigos/Articles
http://periodicoinvestigacaofilosofica.blogspot.com.br
IF
30
Artigos/Articles
http://periodicoinvestigacaofilosofica.blogspot.com.br
IF
31
Artigos/Articles
Nota-se que o mbile que faz com que cada qual se posicione em relao a
fatores externos o interesse prprio aquilo que agrada em primeiro lugar a si mesmo.
O outro indivduo, assim como todo objeto de interesse, visto como um meio para a
satisfao da vontade particular. Prossegue o autor:
Assim constatamos que, o mais das vezes, nesse tipo de reunio ferimos os
ausentes; sua vida inteira, todos os seus direitos e aes so examinados,
julgados, condenados; at mesmo muito raro que algum presente no receba
alguma seta antes de partir, de modo que no m a razo daquele que
procura ser sempre o ltimo a ir embora (HOBBES, 1992, p. 30).
http://periodicoinvestigacaofilosofica.blogspot.com.br
IF
32
Artigos/Articles
http://periodicoinvestigacaofilosofica.blogspot.com.br
IF
33
Artigos/Articles
2003, p. 147). Assim, os homens naturais instituem uma condio na qual aquele que
recebe a autorizao se torna soberano absoluto sobre as vontades dos contratantes.
O soberano, pessoa artificial, alma do corpo poltico, institudo para oferecer
segurana e proteo aos sditos. Assim, a lei suprema a segurana e proteo do
povo (HOBBES, 1992, p. 220). Observemos, na argumentativa a seguir, algumas das
exigncias bsicas dos sditos:
1. Serem defendidos contra inimigos externos. 2. Ter preservada a paz em
seu pas. 3. Enriquecerem-se tanto quanto for compatvel com a segurana
pblica. 4. Poderem desfrutar de uma liberdade inofensiva (HOBBES, 1992,
06, p. 223).
BIBLIOGRAFIA
HOBBES, Thomas. Do Cidado. Traduo de Renato Janine Ribeiro. So Paulo:
Martins Fontes, 1992.
______. Leviat. Traduo de Joo Paulo Monteiro; Maria Beatriz Nizza da Silva. So
Paulo: Martins Fontes, 2003.
______. Os Elementos da Lei Natural e Poltica. Traduo de Bruno Simes. So
Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.
3
Embora o Estado tenha como finalidade oferecer segurana e proteo, Hobbes admite que seja
impossvel que essas coisas se estendam de modo completo aos cidados, de modo que ningum corra
risco de morte violenta, danos fsicos ou morais. Mesmo assim, escreve o autor, [...] pode-se
providenciar que no haja causa justa para o medo (HOBBES, 1992, p. 117).
http://periodicoinvestigacaofilosofica.blogspot.com.br
IF
34
Artigos/Articles
http://periodicoinvestigacaofilosofica.blogspot.com.br
IF
35