Os seis primeiros anos do governo da presidenta Dilma Rousseff vão entrar para os anais econômicos como um dos piores momentos da história brasileira. O sexênio 2011 a 2016 já é o segundo pior dos últimos 116 anos, só perdendo para o sexênio Sarney-Collor (1987-1992). Com crescimento do PIB de 0,64% ao ano entre 2011 e 2016 e com crescimento de 0,8% ao ano da população, houve empobrecimento geral da nação. Mas como o tamanho da crise de 2015 e 2016 ainda não está devidamente avaliada, pode ser que estejamos no pior sexênio da história brasileira. Poucos foram os períodos da história brasileira, desde a independência de 1822, que prevaleceu o decrescimento da renda per capita.
Os seis primeiros anos do governo da presidenta Dilma Rousseff vão entrar para os anais econômicos como um dos piores momentos da história brasileira. O sexênio 2011 a 2016 já é o segundo pior dos últimos 116 anos, só perdendo para o sexênio Sarney-Collor (1987-1992). Com crescimento do PIB de 0,64% ao ano entre 2011 e 2016 e com crescimento de 0,8% ao ano da população, houve empobrecimento geral da nação. Mas como o tamanho da crise de 2015 e 2016 ainda não está devidamente avaliada, pode ser que estejamos no pior sexênio da história brasileira. Poucos foram os períodos da história brasileira, desde a independência de 1822, que prevaleceu o decrescimento da renda per capita.
Os seis primeiros anos do governo da presidenta Dilma Rousseff vão entrar para os anais econômicos como um dos piores momentos da história brasileira. O sexênio 2011 a 2016 já é o segundo pior dos últimos 116 anos, só perdendo para o sexênio Sarney-Collor (1987-1992). Com crescimento do PIB de 0,64% ao ano entre 2011 e 2016 e com crescimento de 0,8% ao ano da população, houve empobrecimento geral da nação. Mas como o tamanho da crise de 2015 e 2016 ainda não está devidamente avaliada, pode ser que estejamos no pior sexênio da história brasileira. Poucos foram os períodos da história brasileira, desde a independência de 1822, que prevaleceu o decrescimento da renda per capita.
No inferno os lugares mais quentes so reservados queles que escolheram
a neutralidade em tempo de crise. Dante Alighieri Taxas anuais de crescimento do PIB e mdia mvel de seis anos, Brasil: 1901-2016
Sexnio
15 13 11 9 7 5 3 1 -1 -3 -5
Fonte: IPEADATA e IBGE
Os seis primeiros anos do governo da presidenta Dilma Rousseff vo entrar para os anais econmicos como um dos piores momentos da histria brasileira. O sexnio 2011 a 2016 j o segundo pior dos ltimos 116 anos, s perdendo para o sexnio Sarney-Collor (1987-1992). Com crescimento do PIB de 0,64% ao ano entre 2011 e 2016 e com crescimento de 0,8% ao ano da populao, houve empobrecimento geral da nao. Mas como o tamanho da crise de 2015 e 2016 ainda no est devidamente avaliada, pode ser que estejamos no pior sexnio da histria brasileira. Poucos foram os perodos da histria brasileira, desde a independncia de 1822, que prevaleceu o decrescimento da renda per capita. O Brasil vive a sua crise mais sria desde a independncia. Sria pelas consequncias imediatas e sria porque est matando o futuro e qualquer possibilidade de melhora no mdio prazo. O sexnio perdido o prenncio de um segundo decnio perdido. As projees do FMI, de outubro de 2015, indicam que o Brasil cresce muito menos do que a economia da Amrica Latina e puxa a mdia mundial para baixo. O Brasil o patinho feio da economia internacional e as principais causas do colapso so autoprovocadas.
O mais impressionante que a economia teve baixo desempenho em um momento
em que a gastana do governo foi generalizada e irresponsvel. Impressiona a escalada do dficit nominal que chegou a 9,21% do PIB, em 12 meses at agosto de 2015, num claro sinal de descontrole das contas pblicas e de comprometimento das perspectivas futuras. Em dezembro de 2010, o dficit nominal acumulado em 12 meses estava em 2,41% do PIB. Agora ultrapassou todos os limites do razovel. O Brasil est na situao em que os economistas chamam de Dominncia fiscal. um quadro em que o desarranjo das contas pblicas se auto-alimenta e as polticas monetrias e de renda perdem a capacidade de conter a inflao via aumento dos juros. Alis, os juros altos s agravam as finanas pblicas, aumentando valor da dvida e tornando ineficazes as propostas de ajuste fiscal. Ou seja, o Brasil entrou em uma situao de dficit primrio crnico e como no possui governana para mudar a situao, a crise econmica tende a se agravar. Segundo Nouriel Roubini (FSP, 13/10/2015): O Brasil est a beira do precipcio. No comeo do ano, o ministro Joaquim Levy props um superavit primrio de 0,7% do PIB. Mas os ltimos dados mostram que deve haver um dficit de mais de um por cento do PIB. O descontrole das contas pblicas compromete qualquer perspectiva de retomada do crescimento. No se trata de achar que o crescimento resolve todos os problemas. Mas um recesso provocada por desorganizao do oramento no a mesma coisa daqueles que prope e apoioam o movimento pelo decrescimento. Ou seja, a sua recesso no o nosso decrescimento. Os decrescentistas querem diminuir as atividades poluidoras e combater as desigualdades de renda e riqueza. Mas querem fazer crescer as atividades de baixo impacto ecolgico, assim como incrementar o capital social e a solidariedade.
Jos Eustquio Diniz Alves
Doutor em demografia e professor titular do mestrado em Populao, Territrio e Estatsticas Pblicas da Escola Nacional de Cincias Estatsticas - ENCE/IBGE; Apresenta seus pontos de vista em carter pessoal. E-mail: jed_alves@yahoo.com.br