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Rosa
Weber
na
Ao
de
Descumprimento
de
Preceito
para
viabilizar
tal
procedimento
tambm
os
pontos
pela a aplicao
indevida dos arts. 124 e 126, e 128, I e II, do Cdigo Penal(CP), uma vez
que estariam abrangendo a hiptese de aborto a antecipao teraputica
do parto de fetos portadores de m-formao denominada anencefalia,
inviabilizadora da vida extrauterina, criminalizando mulheres que tenham
praticado tal ato.
Pedido foi na questo de se interpretar tais arts. do Cdigo Penal conforme a
CF/88, permitindo que a gestante possa se submeter, caso portadora de um
feto anencfalo, ao procedimento mdico adequado, bastando somente a
sua vontade para interromper tal gravidez.
Entre os argumentos apontados esto:1) a m formao que causa defeito
no fechamento do tubo neural que a anencefalia causa ao desenvolvimento
da gestao, sendo, inexoravelmente, fatal para o ente em formao, seja
dentro do tero, seja fora dele, ou seja, o quadro de morte irreversvel; 2)
suficientes para a
ser protegido. A
ministra, neste ponto, deixa claro que embora a cincia possa auxiliar o
Direito - e auxilia muito o fato de a medicina considerar determinadas
caractersticas como necessrias para que um ente seja considerado vivo,
a pretenso de estabelecer
que
so
descritivas
conforme
paradigma
de
do indivduo,
quando
para que o
A cincia, portanto,
quando
se
absolutamente
estabelece
que
inquestionvel
um
no
conceito
seja
propriamente
verdadeiro
cientfico(nem
o Direito procura
buscar
um saber
e coernciado sistema e no um
Segundo
irreversvel. Diante disso, o Direito estabelece que, sendo algo sem volta, a
morte cerebral suficiente para que o indivduo(quanto mais o feto
anecfalo) no apresente vida. Invivel, portanto, qualquer possibilidade de
ter conscincia, emoo, sentimento, capacidade de resposta ao (ou
interao
com)
ambiente,
no
somente
de
critrios
atos
de
a questo da
para o ordenamento
desgaste
psicolgico,
com
srio
comprometimento
de
sua
magistrada
que
se
preocupa
em
fundamentar
para
conferir
uma