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socilogo polons Zygmunt Bauman), acredito que essa rpida e feroz experincia
temporal nos faz esquecer da histria. O excesso de informaes e a fcil disponibilidade
elas nos traz uma certa fragilidade e faz ela (histria) perder seu carter orientador para
o presente e com a Era das Tecnologias nos tornamos extremamente futuristas, pensando
sempre adiante. A Historia Magistra Vitae j no mais verdadeira, no podemos nos
orientar com erros passados por conta das particularidades de uma regio, de uma poca
e dos seres que nela vivem.
A modernidade no nos trouxe s o mal da acelerao, veio tambm o caso da
subjetividade. A subjetividade individual um problema e uma soluo nesta era, timo
reconhecer a liberdade individual, a capacidade de raciocnio de cada um. No entanto
ficamos cada vez mais distantes de entrarmos em acordo. Koselleck, no artigo: Ponto de
vista, perspectiva e temporalidade: contribuio apreenso historiogrfica da histria
retrata no s este problema, mas tambm o da (im)parcialidade que o historiador deve
ou deveria ter. O historiador alemo discorre sobre a dificuldade de encontrar uma
verdade na histria, uma vez que devemos ser imparcial. Mas torna-se difcil, para no
falar impossvel, encontrar uma forma de ser imparcial sendo que precisamos escolher
uma das subjetivas verses individuais. Com essa acelerao temporal somada a
subjetividade e a impossibilidade da imparcialidade que se d a crise que a Histria
(no s enquanto disciplina) vem passando.
Acredito que com o surgimento da Histria como Cincia trazemos um
distanciamento entre a academia e a massa. Precisamos saber qual o objetivo da histria,
se devemos estar em maior contato com o grande pblico para cumprir esse objetivo e
saber os mtodos de chegar l. Acredito que essa academicizao da Histria no mbito
de funo social prejudicial, ao ponto que os livros mais lidos da rea de Histria
escrito por jornalistas (no desmerecendo a profisso, no entanto possumos mtodos
diferentes de pesquisa e de dissertao). Ao escrevermos no padro estabelecido, no