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Vitamina

As vitaminas são compostos orgânicos, presentes nos alimentos, essenciais para


o funcionamento normal do metabolismo, e em caso de falta pode levar a
doenças. Não podem ser digeridas pelo ser humano, exceto em quantidades não
suficientes. A disfunção de vitaminas no corpo é chamada de hipovitaminose ou
avitaminose. O excesso pode trazer problemas, no caso das vitaminas
lipossolúveis, de mais difícil eliminação, é chamado de hipervitaminose.
Atualmente é reconhecido que os seres humanos necessitam de 13 vitaminas
diferentes.

O nome vitamina foi criado pelo bioquímico polonês Casimir Funk em 1912,
baseado na palavra latina vita (vida) e no sufixo -amina (aminas vitais ou
aminas da vida). Foi usado inicialmente para descrever estas substâncias do
grupo funcional amina, pois naquele tempo pensava-se que todas as vitaminas
eram aminas. Apesar do erro, o nome se manteve. As vitaminas podem ser
classificadas em dois grupos de acordo com sua solubilidade. Quando solúveis
em gorduras, são agrupadas como vitaminas lipossolúveis e sua absorção é feita
junto à da gordura, podendo acumular-se no organismo alcançando níveis
tóxicos. São as vitaminas A, D, E e K. Já as vitaminas solúveis em água são
chamadas de hidrossolúveis e consistem nas vitaminas presentes no complexo B
e a vitamina C. Essas não são acumuladas em altas doses no organismo, sendo
eliminada pela urina. Por isso se necessita de uma ingestão quase diária para a
reposição dessas vitaminas. Algumas vitaminas do Complexo B podem ser
encontradas como co-fatores de enzimas, desempenhando a função de
coenzimas.

Apesar de precisarem ser consumidas em pequenas quantidades, se houver


deficiência de algumas vitaminas, estas podem provocar doenças específicas,
como: beribéri, escorbuto, raquitismo e xeroftalmia.

Classificação das vitaminas

Muitas substâncias já foram consideradas essenciais aos seres humanos, mas


com o tempo descobriu-se que não eram, embora possam ter mantido o nome
"vitamina". As vitaminas atualmente consideradas essenciais aos humanos são
as seguintes:

Hidrossolúveis

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As vitaminas hidrossolúveis são absorvidas pelo intestino e transportadas
pelo sistema circulatório para os tecidos em que serão utilizadas. Como o
organismo não tem capacidade para as armazenar, o excesso desse tipo de
vitaminas é secretado (principalmente na urina). Deste modo, as vitaminas
hidrossolúveis necessitam de reposição diária. Sendo que a vitamina A é
boa para a pele, e sua ação é diretamente ligada a catalização de quatro
hemoglobinas do sangue para auxiliar na ventilação do corpo.
 tiamina (vitamina B1)
 riboflavina (vitamina B2)
 ácido pantotênico (vitamina B5)
 piridoxina, piridoxamina e piridoxal (Vitamina B6)
 ácido fólico
 cobalamina (vitamina B12)
 ácido ascórbico (vitamina C)
 biotina (vitamina Bh)
 niacina (vitamina PP)

Lipossolúveis
Este tipo de vitaminas necessita do auxílio de gorduras para serem
absorvidas. . As vitaminas lipossolúveis mais importantes são: A, D, E, K.
As vitaminas A e D são armazenadas principalmente no fígado, a
vitamina E nos tecidos gordurosos e nos órgãos reprodutores. O
organismo consegue armazenar pouca quantidade de vitamina K.
Ingeridas em excesso, algumas vitaminas lipossolúveis podem alcançar
níveis tóxicos no interior do organismo.
 Vitamina A
 Vitamina D
 Vitamina E
 Vitamina K

Vitaminas com letra

Antigamente, não era possível denominar cientificamente uma vitamina. Sendo


assim, para não dar nomes científicos a essas substâncias que, quando fosse
possível estudá-las, fossem considerados errôneos, decidiu-se dar a cada
vitamina uma letra. Chegaram a ir de A a U (pulando o jota). Algumas, todavia,
mudaram de nome, como a Vitamina B,, que virou um complexo vitamínico, ou
a vitamina M (B9).

A actual lista é:
2
 A: Retinol
 B:

1. Tiamina
2. Riboflavina
3. Nicotinamida/Niacina
4. Adenina
5. Ácido pantotênico
6. Piridoxina
7. Biotina
8. Colina
9. Ácido fólico

10.
11.
12. Cobalamina
13. Ácido orótico
15. Ácido pangâmico
17. Amigdalina
x. Ácido para-aminobenzóico
 C: Ácido ascórbico
 D:
o forma adquirida via alimentícia: Ergocalciferol
o forma hormonal: Colecalciferol
o forma metabolizada armazenável: 25-hidroxicalciferol
o forma metabolizada activa: Calcitriol
 E: Tocoferol
 F: Ácido graxo
 K: Naftoquinona
 L: Carboxianilina
 P: Rutina
 T: Somatotrofina
 U: Lactucina

Dose Diária Recomendada (DDR)

Segundo o Food and Drug Administration (FDA)[1]

Devido ao importante papel no metabolismo como um todo, é necessário que


recebamos uma quota mínima de vitaminas diariamente. De acordo com o FDA,
os valores diários recomendados para uma pessoa adulta são:

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 Vitamina A:5000 IU
 Vitamina C (Ácido Ascórbico):60 mg
 Vitamina D:400 IU (5 mcg)
 Vitamina E:30 IU (15 mg)
 Vitamina K :Homens 120 mcg e Mulheres 90 mcg
 Vitamina B1 (Tiamina): 1.5 mg
 Vitamina B2 (Riboflavina): 1.7 mg
 Niacina: 20 mg
 Vitamina B6 (Piridoxina): 2 mg
 Folato: 400 mcg (0.4 mg)
 Vitamina B12 (Cianocobalamina): 6 mcg
 Biotina: 300 mcg (0.3 mg)
 Vitamina B5 (Ácido Pantotenico): 10 mg

Polivitamínicos e suplementos de vitaminas

Especialistas em nutrição e medicina concluiram que a suplementação de


vitaminas e sais minerais em quantidades balanceadas pode evitar carências
nutricionais e ainda mais: prevenir doenças crônicas como o câncer.

O segredo está na utilização de doses balanceadas para proteger a saúde.[2].

Sais minerais

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Os minerais são nutrientes com função plástica e reguladora do organismo. É
necessário ingerir cálcio e fósforo em quantidades suficientes para a constituição
do esqueleto e dos dentes. Outros minerais, como o iodo e o flúor, apesar de
serem necessários apenas em pequenas quantidades, previnem o aparecimento
de doenças como a cárie dentária e o bócio. Uma alimentação pobre em ferro
provoca anemia (falta de glóbulos vermelhos no sangue). O excesso de sódio,
provocado pela ingestão exagerada de sal, aumenta o risco de doenças
cardiovasculares e é um dos responsáveis pela hipertensão.

Ferro

Ferro é um componente fundamental da hemoglobina e de algumas enzimas do


sistema respiratório. A deficiência deste mineral resulta em anemia.

Importante saber que sem a vitamina C, a quantidade de ferro obtida pela


ingestão de vegetais é irrisória. O feijão, por exemplo, é rico em ferro. Porém,
nosso organismo só consegue absorver apenas cerca de 10% desse mineral
contido na leguminosa. No entanto, se o feijão for acompanhado de um alimento
rico em vitamina C como suco de laranja a absorção pode chegar a 40%[carece  de
fontes?]
.

Principais fontes:

 Carnes;
 Porco;
 Frango;

Cálcio

A necessidade de cálcio são geralmente supridas por laticínios, especialmente


leite e verduras verde-escuras. A maior parte do cálcio (90%) é armazenada nos
ossos, com uma troca constante ocorrendo com o sangue, tecidos e ossos.

Sendo fundamental para o fortalecimento de ossos e dentes, o cálcio também é


necessário para o funcionamento adequado do sistema nervoso e imunológico,
contração muscular, coagulação sanguínea e pressão arterial.

Principais fontes:

 Laticínios: leite, iogurte e queijos;


 Peixes ósseos;
 Legumes;
 Brócolis;
 Repolho.

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Fósforo

Atua na formação dos dentes e ossos; indispensável para o sistema nervoso e o


sistema muscular, junto com o cálcio e com a vitamina D combatem o
raquitismo.

Fósforo tem um papel importante na produção de energia juntamente com o


cálcio. A energia química do corpo é armazenada em combinações de fosfato de
alta energia.

O elemento fósforo é altamente venenoso, mas não é tóxico quando ingerido


como fosfato na dieta.

Principais fontes:

 Carnes;
 Porco;
 Frango;
 Repolho.

Magnésio

Pesquisas revelaram que o magnésio tem um papel fundamental na performance


em esportes de resistência. Este mineral atua principalmente nos músculos e
ossos,onde ajuda na contração muscular e metabolismo energético.

Estudos mostraram que a deficiência de magnésio diminui a resistência e que o


baixo nível deste mineral na circulação está associado à diminuição da
capacidade aeróbica. Infelizmente, baixo nível de magnésio na circulação já foi
constatado em corredores após a maratona está relacionado à perda pela
transpiração.

Principais fontes:

 Legumes;
 Nozes;

Zinco

Atua no controle cerebral dos músculos; ajuda na respiração dos tecidos,


participa no metabolismo das proteínas e carboidratos.
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Sua falta provoca a diminuição dos hormônios masculinos e favorece o diabetes.

Zinco ajuda a manter o sistema imunológico sadio, facilita a cicatrização de


machucados e recuperação de lesões. Além disso, como atletas perdem zinco
pelo suor, eles podem se tornar deficientes deste mineral mais rapidamente. Um
dos sinais de deficiência de zinco é o aumento de resfriados.

Principais fontes:

 Alimentos ricos em proteínas como: carnes, frango e peixe.

Potássio

Potássio é um eletrólito importante para a transmissão nervosa, contração


muscular e equilíbrio de fluidos no organismo. Sintomas de deficiência de
potássio incluem fraqueza muscular, desorientação e fadiga.

Principais fontes:

 Carne;
 Leite;
 Frutas;

Sódio

Sódio é um eletrólito importante para a transmissão nervosa, contração muscular


e equilíbrio de fluidos no organismo. Corredores participando de maratonas
devem prestar atenção na reposição de sódio para evitar a hiponatremia. Muito
sódio na dieta pode levar à hipertensão em pessoas com predisposição genética.

Principais fontes:

 Sal;
 Azeite;
 Alimentos processados.

Flúor e outros minerais

Previne dilatação das veias, cálculos da vesícula e paralisia.

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Flúor e fluoreto são necessários para amarrar o cálcio aos ossos. Este e outros
minerais como boro, cromo, cloreto, cobre, manganês, molibdênio, selênio,
silício, enxofre e vanádio são necessários para a saúde em quantidades
extremamente reduzidas. Uma dieta normal provê as quantidades necessárias
destes elementos.

Lípideos
Lipídeos ou lipídios são biomoléculas compostas por carbono (C), hidrogênio
(H) e oxigênio (O), fisicamente caracterizadas por serem insolúveis em água, e
solúveis em solventes orgânicos,[1] como o álcool, benzina, éter, clorofórmio e
acetona. A família de compostos designados por lipídios é muito vasta. Cada
grama de lipídio armazena 9 quilocalorias de energia, enquanto cada grama de
glicídio ou proteína armazena somente 4 quilocalorias. É importante que se
tenha um consumo moderado desta substância, pois além de conter maior valor
energético, não é o primeiro nutriente utilizado pela célula quando ela gasta
energia.[1]

Histórico

Num Congresso Internacional de Bioquímica em 1922 estabeleceu-se que os ésteres que por
hidrólise fornecem ácidos carboxílicos superiores (ácidos graxos) seriam enquadrados
num grupo geral, os lipídios ou lípides (do grego lipo, gordura).[2]

Propriedades

Os lipídios são geralmente brancos ou amarelados, untuosos ao tato, pouco


consistentes, apresentam densidade menor que a água, na qual são insolúveis

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porém emulsionáveis. São pouco solúveis em etanol a frio mas solúveis a
quente. São solúveis em sulfeto de carbono, clorofórmio, éter etílico, acetona,
benzeno, gasolina e outros solventes orgânicos. Deixam no papel manchas
gordurosas e translúcidas que não desaparecem com o calor.[2]também pode ser
citada como a mata insetos

Não são destiláveis por aquecimento nem a baixa pressão e decompõe-se pelo
aquecimento.[2]

Alteração pelo aquecimento

Como as gorduras são usadas em processo de fritura e seguidamente realizado


em recipientes abertos, em temperatura elevada (180 – 200°C), há o contato
direto com o ar. Estas condições propiciam modificações físico-químicas nos
óleos (como a termo-oxidação e a rancificação), algumas das quais são
perceptíveis pelo próprio escurecimento das gorduras, o aumento da
viscosidade, a formação de espuma e produção de fumaça. Essas transformações
afetam o sabor que a fritura conferem aos produtos fritos, dificultando a
aceitabilidade dos produtos, mas também produzem efeitos tóxicos como
irritação grastrointestinal, a inibição de enzimas, a destruição de vitaminas e
carcinogênese, quando da ingestão contínua e prolongada de produtos alterados
quimicamente e rancificados.[3]

Alimentação

A gordura é um tipo de lipídio. Alguns alimentos ricos neste composto são:


manteiga, margarina, frituras, doces, biscoitos recheados, carnes gordas, queijo
amarelo, leite integral, requeijão, embutidos.[1]

Após uma refeição rica em lipídios, o sangue fica com um aspecto leitoso. É
importante levar em consideração que os alimentos crocantes são os que mais
contêm gordura trans, e evitar o consumo de carne com gordura visível é um
cuidado simples e muito benéfico. O excesso de alimentos adiposos pode
resultar em doenças cardiovasculares. Porém, a ausência destes no nosso corpo
pode resultar em raquitismo. Por isso, é necessário que haja um equilíbrio.[1]

Funções

Fonte energética

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Fornecem mais energia que os carboidratos, porém estes são preferencialmente
utilizados pela célula. Toda vez que a célula eucarionte necessita de uma
substância energética, ela vai optar pelo uso imediato de uma glicose, para
depois consumir os lipídeos.

Estrutural

Os fosfolipídios são os principais componentes das membranas celulares. Do


ponto de vista químico, um fosfolipídio é um glicerídeo combinado a um grupo
de fosfato. A sua molécula lembra um palito de fósforo, com uma “cabeça”
polar, e uma haste apolar, constituída por duas cadeias de ácido graxo.[1]

Nas membranas biológicas, eles ficam organizados em duas camadas, que se


incrustam com moléculas de certas proteínas.[1]

Isolante térmico

Auxiliam na manutenção da temperatura do corpo, por meios de uma camada de


tecido denominado hipoderme, a qual protege o indivíduo contra as variações de
temperatura mantendo a homeostasia corpórea.

Proteção mecânica

A gordura age como suporte mecânico para certos órgãos internos e sob a pele
de aves e mamíferos, protegendo-os contra choques e traumatismos.

Classificação

Por causa de sua origem em nossa alimentação, é costumeiro se ver uma


classificação trivial e util na nutrição das gorduras em gordura animal e
gordura vegetal. Um exemplo de gordura animal é a banha de porco, uma
gordura vegetal comum é o azeite de oliva.

Glicerídios

Constituem os óleos e as gorduras, que diferem entre si quanto ao ponto de


fusão. À temperatura ambiente, os óleos são líquidos, pois um ou mais dos
ácidos graxos tem cadeia insaturada. E as gorduras são sólidas pelo fato dos
ácidos graxos serem todos de cadeia saturada.[1] Os glicerídios possuem elevados
teores energéticos e são os principais componentes lipídicos da dieta humana.

Em mamíferos que vivem em regiões polares, como a baleia, a gordura forma


uma espessa camada subcutânea ou "colchão adiposo", que envolve o corpo e
permite o isolamento térmico do animal em relação ao ambiente frio. As
moléculas dos glicerídios podem ter um, dois ou três ácidos graxos associados
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ao glicerol, um álcool conhecido como glicerina. Ácidos graxos são compostos
de longas cadeias carbónicas, saturadas ou não, que formam os ésteres das
gorduras e dos óleos.

Ácidos graxos envolvidos

Entre os diversos ácidos graxos esterificados nos lipídios destacam-se:

 Ácido butírico: H3C-CH2-CH2-COOH


 Ácido palmítico: H3C-(CH2)14-COOH
 Ácido esteárico: H3C-(CH2)16-COOH
 Ácido oléico: H3C-(CH2)7-CH=CH-(CH2)7-COOH
 Ácido ricinoléico: H3C-(CH2)5-HC(OH)-CH2-CH=CH-(CH2)7-COOH
 Ácido linoléico: H3C-CH2-CH=CH-CH2-CH=CH-CH2-CH=CH-(CH2)7-
COOH
 Ácido eleoesteárico: H3C-(CH2)3-CH=CH-CH=CH-CH=CH-(CH2)7-
COOH

Principais glicerídeos

Dentre os glicerídeos, os principais em suas formas naturais e extraíveis são:

 Banha: apresenta-se no tecido adiposo dos animais; constituindo-se de


misturas de glicerídeos de ácidos palmítico, esteárico e oléico.
 Sebo: presente no tecido adiposo dos bovinos. Pelo seu aquecimento se
obtém a margarina natural, constituída principalmente de glicerídeos de
ácido palmítico e esteárico.
 Manteiga de leite: obtida principalmente de leite de vacas e de cabras e
cujos principais ácidos graxos envolvidos são o ácido palmítico, o
esteárico, o oléico, o capróico (C7H15COOOH), caprílico (C5H11COOOH).
 Manteigas vegetais: as mais comuns são a manteiga de côco, a manteiga
de cacau e a manteiga de cupuaçu.
 Óleo de linhaça: é um óleo usado como um secativo, extraído do linho e
composto principalmente de glicérídeos contendo ácido linoléico e
linolênico.

Os óleos ditos secativos contém glicerídeos de ácidos graxos insaturados, com


múltiplas ligações. Devido a esta insaturação de suas moléculas eles se
plimerizam e se oxidam quando em contato com o ar, transformando-se em
películas finas, resinosas e transparentes quando aplicadas sobre superfícies. Por
esta propriedade são aproveitados em formulações de vernizes e tintas e diversas
formulações de revestimentos de superfícies.

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 Óleo de tungue: óleo com propriedades secativas, cujo principal
glicerídeo é o ácido eloesteárico.
 Óleo de oiticica: óleo com propriedades secativas que contém entre outros
ácidos graxos o ácido linoléico. É extraído das plantas comuns em
diversas regiões do Brasil.
 O óleo de rícino é outro óleo secativo, extraído da semente da mamona, e
o mais destacado dos ácidos graxos que o compõe é o ácido ricinoléico.
 Óleo de algodão, um óleo comestível, extraído do caroço do algodão,
usado como alimento, lubrificante e combustível. Seus principais
glicerídeos são compostos pelos ácidos graxos como o ácido palmítico, o
ácido esteárico e o ácido oléico. Estes glicerídeos estão também presentes
no óleo de amendoim, óleo de oliva, óleo de côco, o óleo de patauá
(extraído de determinadas palmeiras da Amazônia), o óleo de babaçu, o
óleo de dendê (extraído da palmeira dendê, nativa da África, aclimatada
no Brasil).
 O óleo de girassol é produzido industrialmente a partir das sementes de
girassol. Após limpeza, secagem, descasque, tiruração e extração com
solvente. Sofre remoção do solvente e refino, com etapas que incluem
desgomagem (remoção de gomas), branqueamento e desodorização. É
essencialmente constituído por triacilgliceróis (98 a 99%), com um
elevado teor em ácidos graxos insaturados (aproximadamente de 83%),
mas reduzido teor em ácido linolénico (menos de 0,2%). É principalmente
rico em ácido linoléico.[4]
 É crescente a disponibilidade de [oleo de milho, devido a crescente
produção de etanol a patir do milho dos EUA. Esta grande produção levou
ao desenvolvimento de derivados químicos dos ácidos graxos do óleo de
milho, como os tensoativos e emulsificantes, em substituição aos
tradicionais derivados de óleo de côco, nos cosméticos e produtos de
higiene.[5]
 Pela grande produção de soja, sem uso do grão íntegro (o que ocorre
parcialmente com o milho), o óleo de soja está entre os óleos vegetais
mais produzidos no mundo, e em especial, sua destinação além da
produção de margarina vegetal e inúmeros outros derivados por
hidrogenação, também tem se direcionado para a produção de biodiesel.
Representa 18 a 20% da composição nutricional da soja, sendo que possui
predominância de ácidos graxos poliinsaturados (58%), monoinsaturados
(23%) e pouca participação de saturados (15%).[6] Os principais ácidos
graxos que o compõe são ácido linoléico (aprox. 54%), ácido oléico
(aprox. 22%), ácido palmítico (aprox. 10%).[7]
 Um óleo em crescente uso é o óleo de canola, extraído de variedades da
colza.

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Cerídios ou velas

São formados pela união de álcool a uma ou mais moléculas de ácidos graxos.
Compreende as ceras animais e vegetais, sendo mais frequente no reino vegetal.
Embora tenha valor econômico, não têm a mesma importância que as gorduras e
óleos. As ceras de carnaúba e de babaçu, por exemplo, constituem bases
alternativas para geração de energia. São encontrados também na secreção de
alguns insetos, como a cera das abelhas.

Carotenóides

São pigmentos lipídicos amarelos, vermelhos e laranjas, insolúveis em água e


solúveis em óleos e solventes orgânicos. Estão presentes nas células de todas as
plantas, nas quais desempenham papel importante no processo de fotossíntese. [1]
Os carotenóides são importantes também para os animais. Por exemplo, a
molécula de caroteno de um carotenóide alaranjado presente na cenoura e em
outros vegetais, é matéria-prima para a produção da vitamina A, essencial a
muitos animais. Essa vitamina é importante, por exemplo, para nossa visão, pois
é precursora do retinal, uma substância sensível à luz presente na retina dos
olhos dos vertebrados.[1]

Fosfolipídios

Formam a camada dupla da membrana celular. A molécula do fosfolipídio


solubiliza-se, ao mesmo tempo, com a água e com os lipídios. Isso é possível
porque possui uma porção hidrófila (afeição a água), o fosfato, e uma porção
hidrófoba (aversão a água) constituída pelas cadeias lipídicas. Os principais
exemplos de fosfolipídios são a lecitina e a cefalina.

Esteróides

São diferentes dos demais lipídios por apresentarem uma cadeia circular
formando anéis. Pertencem a esse grupo os hormônios: sexuais testosterona e
progesterona. E alguns hormônios supra-renais: aldosterona e cortisol. Todos
são semelhantes sob o aspecto constitucional ao colesterol, do qual derivam.[1]

O colesterol é sintetizado exclusivamente em células animais; nas plantas é


substituído pelo fito esterol. Uma parcela do colesterol precisa ser obtida pela
dieta e a outra é fabricada pelo corpo, principalmente no fígado, que o reúne
com triglicerídios e proteínas para formar os corpúsculos de HDL (lipoproteína
de alta densidade) e LDL (lipoproteína de baixa densidade). Denominados
também de “colesterol bom” e “colesterol ruim” respectivamente.

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Grande parte do colesterol é transportada no sangue sob o formato de LDL. Uma
parte dele é metabolizada no fígado e a outra serve para síntese de membranas
celulares. No entanto, quando há excesso, o LDL acumula-se nas paredes das
artérias, causando a aterosclerose. Por isso o LDL é chamado de "mau
colesterol".[8]

Em contrapartida, o HDL tende a retirar o colesterol das artérias, levando-o ao


fígado, onde se converte em bile. Há estudos direccionados na comprovação de
que o HDL também remove o colesterol das placas ateroscleróticas já existentes,
diminuindo a velocidade de sua formação. Fazendo com que taxas maiores de
HDL afastariam os riscos de problemas cardíacos, justificando-se o nome de
"bom colesterol".[8]

As taxas de colesterol e de triglicerídios variam com a idade; por isso, é


aceitável um suave aumento de ambas quando se envelhece.

Tipos de lipídios

Ác. Estearico: Gordura de boi;


Ác. Oleico: Óleo de oliva;
Ac. Linoleico: Soja;
Ác. Linolenico: Linhaça.

Carboidrato

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Carboidratos, carbohidratos, hidratos de carbono, glicídios, glícidos,
glucídeos, glúcidos, glúcides, sacarídeos ou açúcares são substâncias,
sintetizadas pelos organismos vivos, de função mista poliálcool-aldeído ou
poliálcool-cetona.

O aldeído glicérico ( 2,3-hidroxi-propanal ) é um carboidrato de função mista


poliálcool-aldeído

Diihidroxi-acetona

O diidroxi-acetona ( 1,3 diidroxi-propanona ) é um carboidrato de função mista


poliálcool-cetona

Função

Os carboidratos têm funções estruturais da membrana celular (construtora ou


plástica), fornecimento de uma fração significativa de energia, armazenamento
energético nos animais, sob a forma de glicogênio e principalmente nos
vegetais, sob a forma de amido.

Também tem função anticoagulante (heparina), lubrificante, estrutural (quitina


que forma o exoesqueleto dos artrópodes - insetos e aranhas - e constutui a
parede celular dos fungos) e antigênica (ativa o sistema imunológico, por
exemplo, a alergia causada por crustáceos).

Os carboidratos também são conhecidos como açúcares. Eles constituem os


ácidos nucleicos, DNA e RNA.

Nomenclatura

Os carboidratos são substâncias orgânicas também chamadas de hidratos de


carbono. Esse nome foi dado porque nele estão presentes 2 átomos de
hidrogênio, 1 de carbono e 1 átomo de oxigênio. Sua fórmula empírica é
(CH2O)n. Daí o nome carbo (carbono) hidrato (hidros = água).Os carboidratos
são a maior reserva de energia de todo o reino vegetal, sendo produto do

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processo fotossintético. Por outro lado, no reino animal, os carboidratos são
encontrados em pequenas quantidades no sangue, sob a forma de glicose, e no
fígado e músculos, sob a forma de glicogênio.

Classificação

Segundo a ocorrência ou não de hidrólise os carboidratos são classificados em:

Monossacarídeos, oligossacarídeos (dissacarídeos) e polissacarídeos

Monossacarídeos

Os monossacarídeos geralmente têm sabor adocicado, de fórmula estrutural


Cn(H2O)n. Esse "n" pode variar de 3 a 7 (trioses, tetroses, pentoses, hexoses e
heptoses), sendo os mais importantes as pentoses e hexoses. Não sofrem
hidrólise : Glicose - Frutose - Galactose - Manose

Os monossacarídeos ou açúcares simples constituem as moléculas dos


carboidratos, as quais são relativamente pequenas, solúveis em água e não
hidrolisáveis.

Pentoses:

 Ribose C5H10O5 forma o RNA

 Desoxiribose C5H10O4 forma o DNA

Pentoses são monossacarídeos de 5 carbonos. Para os seres vivos, as pentoses


mais importantes são a ribose e a desoxirribose, que entram na composição
química dos ácidos nucleícos, os quais comandam e coordenam as funções
celulares.

Hexoses:

 Glicose C6H12O6

 Frutose C6H12O6

 Galactose C6H12O6

Hexoses são monossacarídeos de 6 carbonos, que obedecem à fórmula geral -


CnH2n0n (n=6). As hexoses mais importantes são a glicose, a frutose e a
galactose, principais fontes de energia para os seres vivos. Ricas em energia, as

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hexoses constituem os principais combustíveis das células. São naturalmente
sintetizadas por fotossíntese, processo de absorção de energia da luz. Os
carboidratos são as biomoléculas mais abundantes na natureza, apresentam
como fórmula geral: [C(H2O)]n, daí o nome "carboidrato", ou "hidratos de
carbono" e são moléculas que desempenham uma ampla variedade de funções,
entre elas:

 Fonte de energia;
 Reserva de energia;
 Estrutural;
 Matéria-prima para a biossíntese de outras biomoléculas.

Na biosfera, há provavelmente mais carboidratos do que todas as outras matérias


orgânicas juntas, graças à grande abundância, no reino vegetal, de dois
polímeros da D-glucose, o amido e a celulose.

O carboidrato é a única fonte de energia aceita pelo cérebro, importante para o


funcionamento do coração e todo sistema nervoso.

O corpo armazena carboidratos em três lugares: fígado (300 a 400g), músculo


(glicogênio) e sangue (glicose). Os carboidratos evitam que nossos músculos
sejam digeridos para produção de energia, por isso se sua dieta for baixa em
carboidratos, o corpo faz canibalismo muscular.

Monossacarídeos

Os monossacarídeos, também chamados de açúcares simples, consistem numa


só unidade cetônica. O mais abundante é o açúcar de seis carbonos D-glucose; é
o monossacarídeo fundamental de onde muitos são derivados. A D-glucose é o
principal combustível para a maioria dos organismos e o monômero primário
básico dos polissacarídeos mais abundantes, tais como o amido e a celulose.

São os carboidratos mais simples, dos quais derivam todas as outras classes.

Quimicamente são polihidroxialdeídos (ou aldoses) - ou polihidroxicetonas (ou


cetoses), sendo os mais simples monossacarídeos compostos com no mínimo 3
carbonos:

 gliceraldeído
 dihidroxicetona

Feita exceção à dihidroxicetona, todos os outros monossacarídeos - e por

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extensão, todos os outros carbohidratos - possuem centros de assimetria (ou
qirais), e fazem isomeria óptica.

A classificação dos monossacarídeos também pode ser baseada no número de


carbonos de suas moléculas; assim sendo, as trioses são os monossacarídeos
mais simples, seguidos das tetroses, pentoses, hexoses, heptoses, etc. Destes, os
mais importantes estão as Pentoses e as Hexoses.

As pentoses mais importantes são:

 Ribose
 Arabinose
 Xilose

As hexoses mais importantes são:

 Glicose
 Galactose
 Manose
 Frutose

Dissacarídeos

São carboidratos ditos glicosídeos, pois são formados a partir da ligação de 2


monossacarídeos através de ligações especiais denominadas "Ligações
glicosídicas". A ligação glicosídica ocorre entre o carbono anomérico de um
monossacarídeo e qualquer outro carbono do monossacarídeo seguinte, através
de suas hidroxilas e com a saída de uma molécula de água.

Os glicosídeos podem ser formados também pela ligação de um carboidrato a


uma estrutura não-carboidrato, como uma proteína, por exemplo.

Polissacarídeos

São os carboidratos complexos, macromoléculas formadas por milhares de


unidades monossacarídicas ligadas entre si por ligações glicosídicas, unidas em
longas cadeias lineares ou ramificadas. Os polissacarídeos possuem duas
funções biológicas principais, como forma armazenadora de combustível e como
elementos estruturais.

Os polissacarídeos mais importantes são os formados pela polimerização da


glicose, em número de 3:

 O Amido: É o polissacarídeo de reserva da célula vegetal, formado por


moléculas de glicose ligadas entre si através de numerosas ligações a (1,4)
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e poucas ligações a (1,6), ou "pontos de ramificação" da cadeia. Sua
molécula é muito linear, e forma hélice em solução aquosa.

 O Glicogênio: É o polissacarídeo de reserva da célula animal. Muito


semelhante ao amido, possui um número bem maior de ligações a (1,6), o
que confere um alto grau de ramificação à sua molécula. Os vários pontos
de ramificação constituem um importante impedimento à formação de
uma estrutura em hélice.

 A Celulose: É o carboidrato mais abundante na natureza.Possui função


estrutural na célula vegetal, como um componente importante da parede
celular. Semelhante ao amido e ao glicogênio em composição, a celulose
também é um polímero de glicose, mas formada por ligações tipo b (1,4).
Este tipo de ligação glicosídica confere á molécula uma estrutura espacial
muito linear, que forma fibras insolúveis em água e não digeríveis pelo
ser humano.

Oligossacarídeos

Grupamento de dois a dez monossacarídeos através de ligação glicosídica. Os


mais importantes são os dissacarídios.

 Dissacarídeos: Quando, por hidrólise, produzem dois monossacarídeos.


Exemplo de dissacarídios Maltose, sacarose, lactose.

Exemplo:

 Sacarose + H2O → glicose + frutose

 Maltose + H2O → glicose + glicose

 Lactose + H2O → glicose + galactose

 Trissacarídeos: Quando, por hidrólise, produzem três monossacarídeos.


Rafinose.

Exemplo: Rafinose + 2 H2O → glicose + frutose + galactose

Os oligossacarídeos ou açúcares pequenos são carboidratos constituídos de duas


a dez moléculas de monossacarídeos. Interessa-nos, aqui, apenas aqueles
formados por duas unidades de monossacarídeos, também chamados
dissacarídeos.,

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Dissacarídeos são açúcares constituídos, por ligação glicossídica, de dois
monossacarídeos com desprendimento de uma molécula de água (hidrólise).
Dissacarídeos têm moléculas relativamente pequenas, solúveis em água, razão
por que interferem, assim como os monossacarídeos, no equilíbrio osmótico das
células. São também a principal forma de transporte dos carboidratos.

A sacarose, o "açúcar de cana" ou de beterraba, é constituído por uma molécula


de glicose ligada a uma frutose. A maltose é um dissacarídeo, pois é formada
por duas moléculas de glicose. A lactose é encontrada somente no leite. Resulta
da união de uma glicose com uma galactose. No Brasil, o açúcar de mesa é
oriundo da cana-de-açúcar, enquanto na Europa vem da beterraba roxa.

Polissacarídeos

Sofrem hidrólise produzindo grande quantidade de monossacarídeos. Ocorrem


no talo e folhas vegetais e camada externa de revestimento de grãos e são
insolúveis em água.

Exemplo: Celulose, Amido e Glicogênio

Os polissacarídeos ou açúcares múltiplos são carboidratos formadas pela união


de mais de dez moléculas monossacarídeas, constituindo, assim, um polímero de
monossacarídeos, geralmente de hexoses. Ao contrário dos mono e dos
dissacarídeos, os polissacarídeos são insolúveis em água; não alteram, pois, o
equilíbrio osmótico das células e se prestam muito bem à função de
armazenamento ou reserva nutritiva. De acordo com a função que exercem os
polissacarídeos classificam-se em energéticos e estruturais. Polissacarídeos
energéticos têm função de reserva nutritiva. Os mais importantes são o amido e
o glicogênio.

 Amido - principal produto de reserva nutritiva vegetal , o amido é


geralmente encontrado em órgão de reserva nutritiva, como raízes do tipo
tuberosa (mandioca, batata doce, cará), caules do tipo tubérculo
(batatinha), frutos e sementes. Constitui um polímero de glicose (mais ou
menos 1.400 unidades de glicose) com ligação glicossídica.

O amido constitui-se de dois tipos diferentes de polissacarídeos: a amilose com


cerca de 1.000 unidades de glicose numa longa cadeia não ramificada enrolada
em hélice e a amilopectina com cerca de 48 a 60 unidades de glicose dispostas
em cadeias mais curtas e ramificadas. Espiral helicoidal da amilose

 Glicogênio - polissacarídeo de reserva nutritiva dos animais, o glicogênio


é encontrado, principalmente, nos músculos. Também é produto de
reserva dos fungos. Constitui um polímero de glicose (mais ou menos

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30.000 resíduos de glicose) com ligação glicossídica e várias
ramificações.

Polissacarídeos estruturais entram na formação de algumas estruturas do corpo


dos seres vivos. Os mais importantes são a celulose e a quitina.

 Quitina - é um polissacarídeo que possui nitrogênio em suas unidades de


acetilglicosamina. Constitui o exoesqueleto dos artrópodes e é também
encontrada na parede celular dos fungos. A quitina é um polímero de
acetilglicosamina com ligações β.

Observação: existem outros tipos de polissacarídeos denominados


hetropolissacarídeos que originam, por hidrólise, vários tipos diferentes de
monossacarídeos. Como por exemplo o ácido hialurônico, condroitinsulfato e a
heparina.

Holosídeos e heterosídeos

Holosídeos

São os oligossacarídeos e polissacarídeos que, por hidrólise, produzem somente


monossacarídeos. Tipo de açúcar encontrado nas plantas e vegetais.

Rafinose + 2 H2O → glicose + frutose + galactose

Celulose + n H2O → n glicose

Heterosídeos

São os oligossacarídeos e polissacarídeos que, por hidrólise, produzem


monossacarídeos e outros compostos.

Amidalina ( C20H27O11N ) + 2 H2O → 2 glicose + HCN + benzaldeídos

Derivados de carboidratos

Amidalina - Ácido glicônico - Ácido glicurônico - Ácido sacárico - Sorbitol -


Trinitrato de celulose - Piroxilina - Acetato de celulose

Resumo

Também chamados hidratos de carbono, glicídios, ou mais comumente,


açúcares, os carboidratos são compostos ternários formados de carbono,
hidrogênio e oxigênio em geral, na proporção de um carbono para dois
hidrogênio para um oxigênio ou seja: C(H2O).

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Os nomes carboidratos e hidratos de carbono explicam-se pelo fato de serem
substâncias constituídas, basicamente de carbono e água. Em alguns casos,
podem também apresentar nitrogênio (N) ou enxofre (S) na sua composição.

Quimicamente, os carboidratos são definidos como poli-hidroxi-aldeídos ou


poli-hidroxi-cetonas.

 Glicose (C6H12O6) - é um poli-hidroxi-aldeído porque possui muitos


radicais hidroxila ( -OH) e um radical aldeído ( -CHO).
 Frutose (C6H12O6) - é um poli-hidroxi-cetona porque possui muitos
radicais hidroxila ( -OH) e um radical cetona ( -CO).

Os carboidratos podem ser classificados em três categorias básicas:


monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.

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