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Psicologia aplicada

A psicologia aplicada é um ramo da psicologia com objectivos específicos que faz uso de
todas as descobertas e princípios científicos alcançados pela "árvore mãe", a psicologia.

Paralelamente ao desenvolvimento teórico e científico da psicologia, proporcionado pelas


diversas correntes científicas, um outro processo - o da sua aplicação - era fundamental,
assim nascia a psicologia aplicada, com a necessidade de passar do campo teórico para o
campo prático.

Serve de exemplo o caso em que a psicologia aplicada investiga as diferenças de


inteligência em crianças e elabora, com os resultados obtidos, os melhores métodos de
diagnóstico da inteligência. Depois o psicólogo clínico e/ou o psicólogo escolar podem
administrar os testes de inteligência já elaborados e decidirem respectivamente a melhor
terapia ou orientação escolar a adoptar.

Os fundamentos teóricos da psicologia apoiam a psicologia aplicada que serve de base para
o trabalho do psicólogo (apesar deste também poder desenvolver o seu próprio sistema de
investigação e, em geral, de funcionamento). Por sua vez, todas as descobertas e
aprendizagens efectuadas no campo prático, enriquecem e aumentam todo o conhecimento
teórico das duas ciências atrás mencionadas. Por outras palavras, pode-se dizer que a
psicologia aplicada e a geral se complementam.

Na fase inicial, ficou a dever o seu desenvolvimento à psicometria. Esta ciência


especializada nos testes e, em geral, nas medições mentais, teve origem quando o psicólogo
alemão William Stern (1871-1938) descobriu que a inteligência podia ser medida (conceito
métrico de inteligência, 1912).

A psicometria tornou-se no ramo mais abrangente da psicologia aplicada porque é utilizada


em todos os ramos da psicologia.

O campo de intervenção da psicologia aplicada é imenso. Da área da saúde, à da educação,


passando pelo desporto e pela informática.

Praticamente, todos os ramos que derivam da psicologia ("árvore-mãe") têm por detrás a
"mão" da psicologia aplicada. Como exemplo, temos a psicologia judiciária ou forense que
consiste na aplicação dos conhecimentos psicológicos aos propósitos do direito; ou da
psicologia do trabalho que tem por finalidade a adaptação da pessoa à sua profissão e a
adequação das profissões à pessoa; ou ainda, a psicologia aplicada à publicidade que faz uso
dos seus conhecimentos para, por exemplo, obter estímulos publicitários adequados a
despertar de comportamentos aquisitivos, isto é, fazer com que as pessoas comprem os
produtos para venda.

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