Você está na página 1de 20

Real Tokio Marine

apresenta

em
“Estamos diante de um momento crítico na história
da Terra, numa época em que a humanidade deve
escolher o seu futuro. É imperativo que nós, os
povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade
uns para com os outros, com a grande comunidade
da vida e com as futuras gerações.”

Carta da Terra
Do motivo

Comprometidos com seu tempo e sustentados por esses princípios o Ponto de


Partida e os Meninos de Araçuaí, decidiram tomar uma posição: usar seu canto
e seu ato para integrarem-se na luta pela construção de uma nova ordem,
capaz de desencadear um desenvolvimento pleno e sustentável, que garanta a
sobrevivência e a evolução do homem, da Terra, da vida. Nasce então, Pra
Nhá Terra, uma história poética e divertida, não apenas como um alerta ou
grito, mas como uma reconciliação entre o homem e seu ninho.

Eu penso em renovar o homem usando borboletas.


Manoel de Barros
A história

O que mais nos preocupou durante a criação dessa história foi como tratar de
um tema tão grave e tão discutido em todas as mídias sem ser didático ou
panfletário. A solução foi pedir ajuda ao encantado, à música, à poesia.

A história é costurada pelas canções que, com delicadeza e humor, nos


conduzem a uma aventura fascinante: encontrar motivos de esperança para
que o Tatu, guardião do ventre de Nhá Terra, saia do buraco e permita que
outra vez a vida se recomponha.

Você já viu um guardião de Nhá Terra? Eles e seus muitos filhotes não se
parecem com nada parecido e nasceram dos caminhos, do ar, da água, do
mato, da floresta. Na sua missão de proteger Nhá Terra se confrontam com
uma trupe de jovens humanos , nascidos na era da internet, da poluição, do
aquecimento global. O que esse encontro desencadeia? Bem, não vou
estragar a sua surpresa de escutar o disco ou assistir ao espetáculo.

O Ponto de Partida garimpou com cuidado as palavras para contar essa


história e quando percebeu que essa narrativa havia de ter a força das origens
incorporou ao texto a poesia de Manoel de Barros, esse poeta que tem o
privilégio de ouvir as fontes da terra.

Tudo que não invento é falso.


Manoel de Barros
O espetáculo

Prá Nhá Terra é um musical que coloca em cena 50 artistas, entre eles 36
crianças e uma banda de 4 músicos.

Aprofundando a pesquisa de linguagem do Ponto de Partida, onde toda


encenação inicia-se e se fecha no ator e é construída por um elemento que
desenha todo o espetáculo, um outro desafio estava posto pela direção.
Inspirados pelo prazer de ter gravado a história em meio a um bambuzal, foi
fácil para os atores proporem o cenário: um bambuzal redesenhado. Esses
bambus, rascunhos de natureza, ora são estruturas enormes, ora ilhas
alongadas de verde, ora manguezais, ora barcos, ora florestas, ora o que o
imaginário da platéia enxergar.

Como uma extensão deste cenário, cada guadião porta um bambu como
continuação de seu corpo. Tarefa difícil viver acoplado a uma haste de três
metros! Mas aos poucos, depois de horas incontáveis de ensaio, de muitas
dores musculares, de pequenos e maiores machucados, aquelas compridezas
rígidas e desajeitadas foram ganhando leveza e chegaram de ser borboletas,
girassóis, água. Se deu certo? Você há de descobrir, afinal “glória e beleza das
coisas o olho é que põe.”

O figurinos de Alexandre Rousset e Tereza Bruzzi ajudam a inventar esse seres


que nunca existiram. Os adereços foram construídos com sementes e fibras
especialmente trazidas da Amazônia.

A luz de Jorginho de Carvalho leva às últimas conseqüências a magia do


espetáculo.

Há que se desenhar as formas da manhã sem lápis.


Manoel de Barros
O repertório

Seguindo a linha do seu primeiro CD Roda que Rola, com os Meninos de


Araçuaí, o Ponto de Partida sempre propõe um repertório que ofereça às
crianças as experiências mais diversas, mas, que ao mesmo tempo, comporte
a bagagem dos dois grupos, tão diversa. Assim as canções originais,
compostas por Pablo Bertola, Lido Loschi, Júlia Medeiros e Leandro Aguiar que
passeiam da rumba ao fox-trot, da ciranda ao reggae estão escritas com a
marca do nosso tempo e é o legado desse jovens compositores para as futuras
gerações. As músicas pesquisadas do cancioneiro do Vale, que vão do coco às
folias, as composições “Dois Rios”, de Tavinho Moura, Sérgio Santos e
Fernando Brant e “Estrelada”, de Milton Nascimento e Márcio Borges nos
comungam com nossa herança.

Os arranjos de Gilvan de Oliveira esbanjam diversidade e sofisticação,


surpreendendo a quem espera “apenas um CD ou espetáculo para crianças”.

Aliás, apesar desse trabalho ser pensado prioritariamente para crianças,


quando tomou forma constatou-se que tinha o feitio de todos os tamanhos e
como uma boa história é para o encantamento de todos os meninos, dos netos
aos avós.

Babaya, mais uma vez, preparou as vozes para que o canto soasse a pássaros.
O disco
O CD Pra Nhá Terra foi gravado ao vivo, de 6 a 10 de março de 2007, no Instituto
São Miguel, na Borda do Campo, pela unidade móvel da ARP Studios, São Paulo.

A Borda do Campo é o sítio onde nasceu Barbacena, no século XVIII, registro


obrigatório do Caminho Novo, por onde escoaria o ouro arrancado das minas,
para o Rio de Janeiro e daí para o Reino. Dona de uma área natural quase
intocada, ela foi abrigo perfeito para registrar nosso pequeno tesouro.

O texto foi gravado no meio da mata entre bambuzais, macacos, maritacas e


borboletas. Os efeitos sonoros do disco, que ora imitam pássaros, ora cigarras,
ora rio, foram feitos artificialmente pelos atores e abençoadamente pela natureza.
Todos os ruídos e barulhinhos foram captados pelos microfones atentos de Murillo
Corrêa. E Zorro, o engenheiro de gravação, tratou de guardá-los,
cuidadosamente, no CD que apresentamos a você.

A gravação das músicas foi feita num auditório onde, com panos e tecnologia,
improvisamos um estúdio. Afinal, em qual estúdio caberiam 50 pessoas? E se
houvesse algum desse porte, haveria jeito dos meninos, nos intervalos da
gravação, procurarem o buraco do Tatu, em meio às árvores? Ou correrem pelos
campos modo tivessem comido canela de cachorro?

Não poderia faltar neste disco um que já provou ter forte parentesco com os
passarinhos.

A participação especial de Milton Nascimento, um dos primeiros artistas


brasileiros a levantar a bandeira ecológica (Txai, Planeta Blue), acalenta sua
parceria com os Meninos de Araçuaí e o Ponto de Partida, inaugurada em Ser
Minas tão Gerais.

Em Nhá Terra, Milton Nascimento nos presenteou, além da nobreza de sua voz,
com um vocalize, de 23 segundos, inventado por ele. Foi ele ainda que sugeriu a
gravação de Estrelada e foi tão acertada a escolha que essa canção tornou-se o
tema de Nhá Terra.

Martha Barros, essa artista de arrebol, pintou iluminuras especialmente para o


encarte e a embalagem do CD, que Gutt reinventou em sua criação gráfica. As
“iluminuras” de Martha são a tradução da poesia de Manoel de Barros, seu pai, e
o que pensávamos estar mais próximo do universo de Nhá Terra e das infâncias.

As imagens pintadas com palavras eram pra se ver de ouvir.


Manoel de Barros
Informações importantes para o seu entendimento

O Ponto de Partida nasceu há 28 anos. Nestes dez anos em que assumiu o


trabalho com o coro, os Meninos fazem formação permanente com o grupo e
trabalham com grandes artistas mineiros. Montaram, com o Ponto, cinco
espetáculos que lotaram platéias por esse mundo afora, apresentaram-se nos
espaços mais significativos do Brasil e na França, gravaram dois CD’s e um
DVD e já dividiram palcos com Gilberto Gil e Milton Nascimento que, desde
Ser Minas tão Gerais, está sempre misturado às suas vidas e ao seu trabalho.

E tem mais: com o dinheiro conquistado com vendas de ingressos e CD’s,


somado aos recursos de outros parceiros do CPCD, construíram e entregaram
a Araçuaí um cinema de verdade, testemunha concreta de que quando o
trabalho e o sonho se juntam até o milagre é possível! Também são
conseqüências dessa parceria a Bituca: Universidade de Música Popular,
criada pelo Ponto de Partida, em Barbacena e a Casa de Morada dos Meninos.

O público de São Paulo conhece o trabalho desses grupos pelo CD Roda que
Rola, que virou uma referência e que foi considerado por especialistas,
convidados pelo revista Crescer, ”um dos dez discos que não pode faltar na
vida de seu filho”, pelo DVD e o espetáculo Ser Minas tão Gerais, que tem
participação especial de Milton Nascimento e que se apresentou em São
Paulo, em 2005, no Teatro Alfa, com enorme sucesso.

Se quiser saber mais sobre essa história leia “Da história quase encantada dessa gente” e o
release do Ponto de Partida, em anexo.
Esse tal de ipê amarelo

Pensar globalmente e agir localmente. Assumir a cidadania planetária e


cuidar do seu nicho. Essa é atitude que Pra Nhá Terra quer estimular. Por
isso, em todas as Escolas que o elenco visitar e em toda cidade que o
espetáculo se apresentar será plantado um ipê amarelo, que será deixado
no cuidado das crianças. Também, após o espetáculo, serão distribuídas
mudas de árvores para aquele que de fato se entenderem guardiões de
Nhá Terra.

Elegemos o Ipê Amarelo como símbolo desse espetáculo por vários


motivos. Ele é uma das canções mais apaixonantes do repertório, é a árvore
símbolo nacional, de uma beleza estridente e principal: leva cinco anos
para florir. Essa característica representa e concretiza com a meninada,
nosso compromisso com o futuro. Nossas ações hoje vão determinar a
melhor ou pior condição de vida dos que virão.

Nunca vi nada mais bonito na cidade


do que um passarinho.
Manoel de Barros
Araçuaí - projeto de uma cidade sustentável

Pra Nhá Terra se insere num projeto mais ambicioso do Centro Popular de
Cultura e Desenvolvimento, em Araçuaí, cidade dos meninos. O Arassussa é
uma plataforma que envolve várias Ong’s, que disponibilizam seu trabalho e
suas tecnologias, na busca de um desenvolvimento sustentável para a
comunidade, que de fato a transforme. O Arassussa apóia-se em dois
programas: Meu lugar é aqui e Cuidando dos Tataranetos. Cumprindo o
compromisso ambiental desses programas, o Arassussa desenvolve um
trabalho de permacultura e desencadeia o caminho das águas, que está
envolvido na preservação e recuperação das nascentes e da bacia do Rio
Araçuaí, na captação da água da chuva e na utilização racional das águas
existentes. (Maiores informações: www.cpcd.org.br)

Uma exposição, contando desse trabalho, acompanhará o espetáculo por


suas andanças.
Ficha técnica

Concepção . Ponto de Partida


Roteiro e direção geral . Regina Bertola
Texto . Manoel de Barros e Ponto de Partida
Manifesto de Nhá Terra . Regina Bertola
Músicas originais . Pablo Bertola, Lido Loschi, Júlia Medeiros e Leandro Aguiar
Direção musical e arranjos . Gilvan de Oliveira
Preparação vocal . Babaya
Pesquisa e execução dos efeitos sonoros: Ponto de Partida e Meninos de Araçuaí
Iluminação . Jorginho de Carvalho
Assistente de ilumação e operação . Rony Rodrigues

Criação cenário . João Melo, Lido Loschi, Lourdes Araújo


Equipe de cenário . João Melo, Lido Loschi, Lourdes Araújo, Renato Neves,
Ronaldo Pereira
Construção do cenário . Sérgio Barbosa
Consultoria e tratamento dos bambus . Lúcio Ventania - Bamcruz
Figurino . Alexandre Rousset e Tereza Bruzzi
Assistente de figurino . Beth Carvalho
Confecção de adereços . Ana Vaz, Fábio Rodrigues, Renata Cabral, Sâmara
Evangelista, Sarah Miller
Confecção dos figurinos . Vera Viol

Engenheiro de gravação . Zorro


Assistente de gravação . Claudemir Rufo
Captação de som . Murillo Corrêa & Cia
Mixagem e masterização . Zorro (ARP Studios, São Paulo)
Edição . Gilvan de Oliveira, Pablo Bertola e Regina Bertola
Assessoria jurídica . Soraia Moraes

Projeto gráfico . Gutt, a partir das pinturas de Martha Barros


Fotos . Kika Antunes, Rodrigo Dai e Tião Rocha
Produção gráfica . Felipe Saleme, Dani Costa e Júlia Medeiros
Idéia original da embalagem: Ivanée Bertola

Equipe de produção . Fábio Rodrigues, Fátima Jorge, Júlia Medeiros e Pablo


Bertola
Produção executiva . Eloiza Mendes
Administração . Fernanda Fróes
Assessoria de imprensa . Manoel Carlos Júnior
Parceria . Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento - CPCD
Produção e realização . Grupo Ponto de Partida
Patrocínio em São Paulo: Real Tókio Marine Vida&Previdência

Todas as citações entre aspas deste release são de Manoel de Barros.


Elenco

Ponto de Partida:
TRUPE
Felipe Saleme . Frederico
Júlia Medeiros . Carmela
Lido Loschi . Mestre
Pablo Bertola . Rique

GUARDIÕES
Ana Alice Souza . Belona - Guardiã das sementes
Carolina Damasceno . Matita - Guardiã dos bichos cantantes
Dani Costa . Caburé - Guardiã dos bichos pequenos
Érica Elke . Zana - Guardiã dos bichos pequenos
João Melo . Iacamim - Guardião das estações
Lourdes Araújo . Nhá Terra e Apicum - Guardiã do mangue
Soraia Moraes . Artêmis - Guardiã das florestas
Regina Bertola . Bá - Guardiã dos filhotes
Renato Neves . Zéfiro - Guardião dos ventos
Ronaldo Pereira . Caapuã - Guardião dos bichos do mato
Soraia Moraes . Artêmis - Guardiã das florestas

Meninos de Araçuaí:
Amanda Pereira
Brendon Nunes Lucas Viana
Carlos Augusto da Silva Maria Luiza Santos
Cátia Silene Gomes Natália Edwiges
Cláudia dos Santos Néia de Pereira
Cléia Celestino Nélio Nascimento
Clésio Celestino Pitágoras Silveira
Diulliany Lemes Ramon Felipe
Franciele Coelho Rayane Fonseca
Higor Fonseca Renato Marques
Hyandra Gonçalves Ronézia Chaves
Isadora Miranda
Jéssica Santos Sabrina Pinheiro
João Batista Fernandes Sara Gonçalves
Joseph dos Santos Tamires Fernandes
Karine Montenegro Tarcízia Douglas
Yuri Hunas
Coordenadoras:
Pama Dourado
Jucélia Dourado

Banda
Felipe Moreira . teclado e escaleta
Leandro Aguiar . violão
Renato Marques . percussão e flauta doce
Yuri Hunas . percussão, bateria e flauta doce
Da história quase encantada dessa gente

Era uma vez... Não, essa história só parece, mas não é um conto de fadas! É a
história verdadeira de um grupo de crianças, educadores e artistas mineiros que
decidiram configurar o espaço do encantado, do sagrado, do humano, onde
mora a utopia, se encarna a esperança e, pela vontade e o ato do homem, apesar
de toda adversidade, o milagre é possível.

Pois veja, o Ponto de Partida é um grupo de teatro, mineiro, que quando nasceu,
em 1980, decidiu que não emigraria de Barbacena, mas também não aceitaria os
limites da província. Abriria picadas para romper o sertão, revisitaria a memória
para aspirar endereço no universo, investigaria uma linguagem que colocasse o
homem brasileiro no centro do palco, no papel principal.

Nestes vinte e sete anos o Ponto de Partida tornou-se uma companhia de


repertório, itinerante e independente, com 15 profissionais em exercício
permanente e cunhou uma marca. Sistematizou processos e métodos de criação e
produção, conquistou parcerias, construiu um repertório de dramaturgia
brasileira dos mais consistentes, inaugurou um canto aprendido no ventre das
Minas e ele rompeu forte das entranhas das Gerais ressoando pelo Brasil e as
lonjuras da África, da Europa e da América do Sul.

Além dos seus 30 espetáculos montados, atualmente o Ponto de Partida é


responsável direto pela formação ou o trabalho de 211 pessoas divididos e
misturados em seus vários projetos.

Meninos de Araçuaí é o nome de um coro de crianças, entre 7 e 16 anos, do


Projeto Ser Criança, criado no Vale do Jequitinhonha, pelo CPCD, uma ONG que
trabalha com a reintegração de crianças e adolescentes, usando a cultura como
instrumento de desenvolvimento e que pela excelência de sua atuação recebeu o
reconhecimento internacional e entre tantos prêmios o que nomeou seu
Presidente, Tião Rocha, Empreendedor Social Brasileiro, em 2007.

O que esses dois grupos poderiam ter em comum? Nada, se há oito anos o CPCD
não convidasse o Ponto de Partida para preparar esse coro de meninos para uma
apresentação. Contrariando toda lógica, porque uns moram a 15 horas de
viagem dos outros, esse encontro se deu e, por obra do sagrado, nunca mais se
desfez.

Dirigido pelo Ponto o coro dos Meninos formou-se e trabalha com grandes artistas
mineiros e, junto com o Ponto de Partida, já tem uma carreira das mais
significativas. Gravou o CD Roda que Rola, que se tornou uma referência tanto
artística, como de pesquisa, registro e resgate da memória de uma música
brasileira que poucos conhecem e que foi eleito por especialistas convidados pela
revista Crescer como um dos “dez Cd’s que não pode faltar na vida de seu filho.”

Seus diversos espetáculos e seu trabalho conquistaram programas especiais em


canais de rádio e televisão, e o Théâtre des Champs-Élysées, em Paris, o Municipal
do Rio de Janeiro, o Teatro Nacional, em Brasília, o Palácio das Artes, em Belo
Horizonte, Castro Alves, na Bahia, o Alfa, em São Paulo, o Marista Hall, na
companhia de Gilberto Gil e as praças de dezenas de cidades espalhadas pelos
confins de Minas, inclusive a sua.. Em 2003, junto como o Ponto de Partida,
receberam das mãos do Presidente da República a Medalha do Mérito Cultural e
cantaram o Hino Nacional para uma platéia seleta e emocionada.

Em 2002, estimulado pelo seu patrocinador, o Ponto de Partida criou um


espetáculo, que juntou o Ponto e os Meninos de Araçuaí, a ninguém mais,
ninguém menos, que Milton Nascimento. Dessa ousadia tomou forma Ser Minas
tão Gerais que ganhou esse mundão de meu Deus confabulando inconfidências e
provando que “sonhos não envelhecem.” Ser Minas tão Gerais transformou-se
num enorme sucesso apresentando-se para mais de quarenta mil pessoas,
ficando quatro anos em cartaz e chegando à França, onde foi delirantemente
aplaudido.

Em 2004, dando continuidade a sua carreira, os Meninos de Araçuaí, junto com o


Ponto de Partida e Milton Nascimento gravaram, com a direção de Éder Santos , o
DVD do espetáculo SER MINAS TÃO GERAIS, considerado a maior produção em
Minas nesse ano e lançado em 2005 com sucesso de público e crítica.

Com o espetáculo Santa Ceia, montado em 2003 pelo Ponto de Partida e


incorporado ao projeto Tá na Mesa, da Telemig Celular, os Meninos de Araçuaí
conquistaram para sua cidade toneladas de alimentos, que o CPCD organizou
num Empório Popular, que funcionava quase como um supermercado e que
alimentou, durante dois anos, 180 famílias, com a maior dignidade. Para
aplicação do dinheiro que ganharam com a venda dos ingressos de Santa Ceia e
dos CD’s Roda que Rola os “Meninos” fizeram um verdadeiro orçamento
participativo com suas comunidades e entre as 40 propostas levantadas, a
campeã foi a construção de um Cine Teatro. O dinheiro não deu para um teatro,
mas Araçuaí ganhou, em março de 2008, um cinema de verdade, presente dos
seus “Meninos”.

Dos sete adolescentes que se mudaram para Barbacena e compõem a Casa de


Morada, quatro estudam música na Bituca-Universidade de Música Popular, um
deles acaba de gravar o CD O Menino e o Poeta como percussionista, dois fazem
o curso de teatro e o sétimo passou na seleção do Bolshoi e hoje estuda balé, em
Joinville.

Como continuará essa história? Quem há de saber? Acreditamos que esse novo
trabalho cumprirá seu desafio de cantar uma nova ordem que quer corromper,
irromper, irrigar e recompor a natureza, o homem, a vida.

Quanto aos Meninos, cada um deles traçará seu próprio caminho. Alguns
poderão se tornar músicos, cantores, artistas... Fazemos fé que todos se criem
seres humanos dignos e felizes! Pois com a coragem e a tenacidade que
arrancaram do Vale do Jequitinhonha percorrem mais uma vez os caminhos que
ligam o sertão ao sonho de São Paulo, não como retirantes, mas plenos de dons,
portadores de uma herança peculiar que faz de todos nós mais ricos e muito mais
brasileiros.
Prest’enção! Serviço

Pra Nhá Terra em São Paulo: uma convocação!


Ponto de Partida e Meninos de Araçuaí.
Patrocínio em São Paulo: Real Tokio Marine Vida&Previdência

Datas:
28 de junho, sábado, 20h
29 de junho, domingo, 18h

Local: Teatro Alfa, sala A


Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722
Santo Amaro

Classificação: livre

Compra por telefone:


Bilheteria do Teatro: (11)5693-4000 e 0300 789-3377
Ingresso rápido: 2163-2000 (de segunda a sábado, das 9h às 22h. Domingos
e feriados, das 12h às 20h)

Internet: www.ingressorapido.com.br e www.teatroalfa.com.br

Pessoalmente: bilheteria do Teatro Alfa. Venda efetuada com todos os cartões


de crédito, cheques ou dinheiro. Diariamente das 11h às 19h.

Assessoria de imprensa/Teatro Alfa:


Manoel Carlos Júnior - manecojr@uol.com.br
Luciana Lamanna - lu.4@uol.com.br
Daniela Oliveira - dani.4@uol.com.br
Luiza Goulart - luiza.4@uol.com.br
Telefax: (11) 3661-2445 / 3667-9826 / 3663-1563

Contatos Ponto de Partida:


Fátima Jorge: (32)9977-1028
Júlia Medeiros: (32)9957-0720

Venha nos visitar!


www.grupopontodepartida.com.br
Há de se cuidar das nascentes e da água que alimenta a
morada dos homens. Há de se pajear os peixes e os
rios, os ninhos e as florestas, as sementes e os frutos,
os vôos e os nascimentos, os seres minúsculos e os
oceanos. Há de se tomar posse da energia que se oferta
do sol e dos ventos. Nada pode tornar-se lixo. Tudo há
de ser reciclado, recomposto, reinventado. Há de se
plantar árvores longamente e proteger o ar para que
seja apropriado para as borboletas e os meninos.
Prometem atender aos pedidos de Nhá Terra?

Manifesto de Nhá Terra


"O espetáculo une a obra de ícones culturais como
Manoel de Barros e Milton Nascimento, à alegria e
ao talento dos Meninos de Araçuaí e do Grupo Ponto
de Partida. Valorizar a cultura nacional e a nossa
gente é um valor que permeia a atuação da Real
Tokio Marine Vida & Previdência. Ademais, o conflito
central, do homem moderno com o ambiente que o
cerca, estimula a reflexão sobre a sustentabilidade."

Edson Franco
Presidente da Real Tokio Marine Vida&Previdência.

Patrocínio:

Apoio:

Realização:

Centro Popular
de Cultura e
Desenvolvimento

Você também pode gostar