Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Escolarização No Brasil Articulando As Perspectivas de Gêneroraça e Classe Social PDF
Escolarização No Brasil Articulando As Perspectivas de Gêneroraça e Classe Social PDF
Resumo
Abstract
Em sntese, este balano, amplo em extenso, Ainda que com conscincia das implica-
mas ainda preliminar, sobre a produo de es, optou-se por trabalhar com o primeiro sen-
conhecimentos relativos educao, mulher tido do termo gnero, isto , tomando-o em opo-
e relaes de gnero parece indicar pequeno sio a sexo, para descrever o que socialmente
avano da dcada de 1990 em relao d- construdo em oposio ao que biologicamente
cada anterior. (p. 65) dado. Parece que faz mais sentido, na anlise de
uma tabela censitria que classifica a populao
No que se refere pequena importncia por sexo, apelar para a categoria social analtica
dada educao na agenda feminista brasileira, gnero por oposio ao termo sexo enquanto re-
Rosemberg (2001) tinha o seguinte entendimento: ferido ao que biologicamente dado.
ALMEIDA, J. R. P. Histria da instruo pblica no Brasil (1500-1889). Histria e legislao. Braslia/So Paulo: INEP/MEC/EDUC, 1989.
APPLE, M. W. Relaes de classe e de gnero no processo do trabalho docente. Cadernos de Pesquisa, So Paulo, n. 60, p. 3-14,
fev. 1987.
BRASIL. Recenseamento geral do Brasil 1920. Rio de Janeiro: Ministrio da Agricultura, Indstria e Comrcio. Diretoria Geral
de Estatstica (IBGE), 1920. v. IV, Parte 4 Populao.
______. Censo Demogrfico 1940. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), 1940.
_____. Censo Demogrfico 2000. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), 2000. Disponvel em
CD-ROM: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2000/populacao/censo2000_populacao.pdf>. Acesso
em: 9 dez. 2008.
______. Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios 2008 (PNAD 2008). Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatstica (IBGE), 2008. Em CD-ROM.
BRUSCHINI, C.; AMADO, T. Estudos sobre mulher e educao: algumas questes sobre o magistrio. Cadernos de Pesquisa, So
Paulo, n. 64, p. 4-13, fev. 1988.
CARVALHO, M. P. A Histria de Aida: ensino, classe, raa e gnero. Educao e Pesquisa, So Paulo, v. 25, n. 1, p. 89-106, jan./
jun. 1999.
______. Sucesso e fracasso escolar: uma questo de gnero. Educao e Pesquisa, So Paulo, v. 29, n. 1, p. 185-193, 2003.
______. Quem so os meninos que fracassam na escola? Cadernos de Pesquisa, So Paulo, v. 34, n. 121, p. 11-40, jan./abr. 2004.
CASTRO, J. A. Evoluo e desigualdade na educao brasileira. Educao e Sociedade, Campinas, v. 30, n. 108, p. 673-697,
out. 2009.
CHRISTIE, P. GORDON, A. Politics, poverty and education in rural South Africa. British Journal of Sociology of Education, Londres,
v. 13, n. 4, p. 399-418, 1992.
CROMPTON, R. Class theory and gender. The British Journal of sociology, Londres, v. 10, n. 4, p. 565-587, dez. 1989.
ENGUITA, M. Os desiguais resultados das polticas igualitrias. Classe, gnero e etnia na educao. Revista Brasileira de Educao,
Rio de Janeiro, n. 3, p. 5-17, set./dez. 1996.
FERRARO, A. R. Excluso, trabalho e poder em Marx. Sociologias, Porto Alegre, v. 1, n. 1, p. 300-324, jan./jun. 1999.
______. Gnero e alfabetizao no Brasil de 1940 a 2000: a histria quantitativa da relao. Didticas Especficas Revista
Eletrnica de Investigacin/UAM, Madrid, n. 0, p. 30-47, 2009a.
______. Gnero, raa e escolarizao na Bahia e no Rio de Janeiro. Cadernos de Pesquisa, So Paulo, v. 39, n. 138, p. 813-
835, set./dez. 2009b.
______; SCHFER, A. N. G. Alfabetizao e escolarizao indgena no Brasil segundo o Censo Demogrfico 2000. Educao em
Questo, Natal, v. 36, n. 22, p. 35-55, set./dez. 2009.
JACCOUD, L.; BEGHIN, N. Desigualdades raciais no Brasil: um balano da interveno governamental. Braslia: Instituto de
Pesquisa Econmica Aplicada (Ipea), 2002.
LANGONI, C. G. Distribuio da renda e desenvolvimento econmico do Brasil. Rio de Janeiro: Expresso e Cultura, 1973.
MARX, K. As lutas de classes em Frana. Moscovo/Lisboa: Progresso/Avante, 1982.
______. O capital. Livro 3, v. 6. Trad. Reginaldo SantAnna. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, s/d.
MERRIEN, F.-X. tat-providence et lute contre lxclusion. In: PAUGAM, S. (Dir.). Lexclusion, ltat des savoirs. Paris: La Dcouverte,
1996. p. 417-427.
NICHOLSON, L. Interpretando o gnero. Estudos Feministas, Florianpolis, v. 8, n. 2, p. 91-108, 2000.
Alceu Ravanello Ferraro professor titular aposentado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS e pesquisador
do CNPq. Desenvolve atualmente suas atividades de ensino e pesquisa no Programa de Ps-Graduao em Educao da
mesma UFRGS na condio de docente convidado. Tem produzido principalmente sobre analfabetismo/alfabetizao e
escolarizao no Brasil.