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Resta acrecentar que todos esses mecanismo de funcionamento do discurso repousam no que
chamamos formaes imaginarias. Mas suas imagens que resultam de preojees. So essas
projees que permitem passar das situaes empricas -os lugares dos sujeitos- para as posies
dos sujeitos no discrutso. Essa a distino entre lugar e posio.
Tudo isso vai contribuir para a constituio das condies em que o discurso se produz e
portanto para seu processo de significao. bom lembrar: na anlise de discurso, n menos
prezamos a fora que a imagem tem na constituio do dizer. O imaginrio faz necessariamente
parte do funcionamento da linguagem. Ele eficaz. Ele no brota do nada: assenta-se no modo
como as relaes sociais se inscrevem na historia e so regidas, em uma sociedade como a ossa, pro
relaes de poder. A imagem que temos de um porfessor, por exemplo, no cai do cu. Ela se
constitui nesse confronto do simblico como o poltico, em processos que ligam discursos e
instituies. Por isso a anlise importante. Com el a podemos atravessar esse imaginrio que
condiciona os sujeitos em sus discursividades e, eplicitando o moco como os sentido esto sendo
produzidos, compreender melor o que est sendo dito. preciso referi-lo s suas condies de
produo, estabelecer as relaes que ele mantm com sua memria e tambm remet-lo a uma
formao discursiva para compreendermos o processo discursivo que indica se ele de esquerda ou
de direita. Os sentidos no esto nas palavras mesmas. Esto aqum e alm delas.