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INTRODUÇÃO
Se bem não rejeita esta metáfora, Althusser pensa que é a partir da reprodução
que resulta possível pensar o que caracteriza o essencial da existência e a natureza da
superestrutura.
Desta forma, o que unifica a diversidade dos AIE é justamente que todos
compartem o funcionamento mediante a ideologia. Considerando que a classe
dominante tem o poder de Estado e dispõe do aparelho (repressivo) de Estado, também
é parte ativa dos AIE. Portanto, os AIE não só são objeto, senão lugar da luta de classes
devido também à resistência das classes exploradas.
Daí que a função dos AIE corresponde à reprodução das relações de produção.
A hegemonia da classe dominante não pode manter-se só pelo uso da violência, através
da ideologia dominante se garante a “harmonia” entre o aparelho (repressivo) de
Estados e os AIE. E entre todos eles, o AIE escolar seria para o auto o que está em
posição dominante nas formações capitalistas maduras.
O AIE escolar tem a vantagem de dispor durante muitos anos de uma audiência
obrigatória 5 dias à semana de formação social capitalista que os preparará para o papel
que lhes tocará desempenhar na divisão do trabalho.
O autor faz uma distinção entre uma teoria da ideologia geral e uma teoria das
ideologias particulares que expressam sempre posições de classe. Neste sentido, afirma
que a teoria das ideologias de baseia na historia das formações sociais e, portanto, dos
modos de produção e das lutas de classe que se desenvolvem em eles.
Aponta que a tese da Ideologia Alemã é puramente negativa, já que por um lado
a ideologia não seria nada em tanto puro sonho que se fosse produzido pela alienação da
divisão do trabalho, reforçaria o caráter negativo da tese. E, por outro lado, porque a
ideologia não teria história própria, em tanto reflexo, vazio e invertido, da historia real
Seguidamente enuncia outras dois teses. 1) Não há pratica senha por e baixo
uma ideologia; e 2) Não há ideologia senha pelo sujeito e para os sujeitos.
III. CONCLUSÕES
BIBLIOGRAFIA