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2009
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1 – Introdução............................................................................................................ 4
3 – Objetivos............................................................................................................... 8
4 – Metodologia.......................................................................................................... 9
5 - Revisão bibliográfica.............................................................................................. 9
6 – Estudo de Caso......................................................................................................17
7 - Conclusões.............................................................................................................27
8 – Bibliografia............................................................................................................29
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Abstract
This article of the questions concerning citizenship applied residential housing
projects for low-income, presenting alternative projects and materials and a case study,
where these issues were discussed, from the planning phase of joint venture onto the
delivery of property buyers.
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Passa a ser comum observar-se em localidades nas periferias das cidades, onde
vive a população de menor renda, pelo menos em tese, habitações mais modestas e em maior
número que as demais habitações. Por outro lado, em ambientes onde predomina uma
população de maior renda observam-se habitações de melhor padrão. Essas associações
visuais, em primeiro lugar nos remetem à associação de habitações simples com população de
baixa renda, e habitações de melhor acabamento construtivo com população de classe média,
por fim, terminam por fazer com que habitações simples e desprovidas que qualquer esmero
tendam a ser ocupadas por pessoas de menor renda, sendo o inverso, habitações mais bem
desenvolvidas e planejadas ocupadas por pessoas de maior renda também uma realidade. Essa
mesma associação de idéias se verifica no tamanho das residências; as maiores ocupadas por
população mais abastada e as menores por população menos favorecida financeiramente.
Neste artigo apresentam-se algumas considerações a esse respeito, demonstrando que esses
conceitos nem sempre podem estar corretos e que as habitações ditas populares não precisam
ser necessariamente construções frágeis ou de menor impacto visual. Também são
apresentadas tecnologias e processos inovadores de terminam por baratear os custos das
habitações e como um adequado projeto é importante para a racionalização dos custos das
construções. Após essas informações apresenta-se um estudo de caso, com um projeto
desenvolvido para populações de menor renda e com melhor acabamento construtivo, e com
melhor padrão visual. Afora isso, essas habitações foram projetadas para um custo menor e
maior produtividade de construção, com a entrega de um bloco, constituído por duas
habitações geminadas, com aproximadamente 50m2 de área construída sendo entregues em no
máximo 30 dias, inteiramente concluídas.
2. FORMULAÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA
A baixa qualidade das habitações populares sempre foi um fato que chamava à
atenção de todos, não só em função da precariedade das mesmas como também pelas
condições de conforto e de dignidade oferecidas, e mesmo de cidadania. Essas habitações,
algumas vezes construídas em locais inapropriados eram sempre as primeiras a ruírem nas
ocorrências de tormentas naturais. As reconstruções se davam nos mesmos locais ou nas
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Segundo Pinsky & Pinsky em História da Cidadania (2003), ser cidadão é ter
direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: é, em resumo, ter direitos
civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos. Os
direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que
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Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais, fruto de um longo
processo histórico que levou a sociedade ocidental a conquistar parte desses direitos.
Cidadania não é uma definição estanque, mas um conceito histórico, o que significa que seu
sentido varia no tempo e no espaço. É muito diferente ser cidadão na Alemanha, nos Estados
Unidos ou no Brasil (para não falar dos países em que a palavra é tabu), não apenas pelas
regras que definem quem é ou não titular da cidadania (por direito territorial ou de sangue),
mas também pelos direitos e deveres distintos que caracterizam o cidadão em cada um dos
Estados-nacionais contemporâneos.
Esses conceitos muitas vezes são atropelados por uma série de circunstâncias
quase sempre associadas a fatores econômico-financeiros, que terminam por criar castas,
como os cidadãos de 1ª classe, de 2ª classe e por aí segue.
Há países onde a cidadania é extremada e vista com uma ponta de orgulho: ... sou
cidadão do país X ... De outra feita, ser cidadão de um país, longe de trazer o orgulho
representa um estigma, pois naquele país específico não há direitos assegurados a ninguém,
ou melhor, a quase ninguém.
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Muitos questionam o fato de que os cidadãos da enésima categoria social não têm
como pagar os custos de uma construção voltada para os das categorias superiores, pois seus
componentes são quase sempre mais caros. Um piso de porcelanato é mais caro do que um
piso de cimento pintado de vermelhão, certo? Não necessariamente isso é verdade. Custos
costumam estar associados à produção, volume, produtividade, insumos, impostos, encargos e
todo o mais. Se as placas de porcelanato são feitas em maior quantidade e se a produtividade
também é maior talvez seus custos não fossem tão elevados. Assim, aquele que tem um piso
cimentado com vermelhão talvez pudesse por algumas placas em sua casa.
Por que uma habitação popular deve ter uma cara de “pobre”? e uma mansão uma
“cara” de rico? Aí entre em cena a questão dos padrões, que podem ser visuais, arquitetônicos
e outros. Uma simples parede pintada de cor mais viva pode transformar um ambiente. Um
telhado com um caimento mais pronunciado pode valorizar um projeto. Assim associa-se a
arquitetura e o urbanismo ao tema das habitações e as questões de cidadania.
3. OBJETIVOS
4. METODOLOGIA
5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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Como justificativa para a redução dos impactos ambientais com o emprego da lenha para o
cozimento do produto são apresentadas as seguintes considerações:
Consumo de tijolos por casa popular: equivalente a 5 mil tijolos, o que totaliza um consumo
de aproximadamente 9,0m3 de lenha. Como uma árvore de médio porte cortada para essa
finalidade gera 1,0m3 de lenha, evita-se o corte de 9 árvores por cada casa construída.
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Segundo Couto & Couto (2007) A sociedade está cada vez mais consciente da
importância da qualidade em todos os sectores de atividade, em particular no sector da
construção. Essa tomada de consciência tenderá a traduzir-se, numa valorização do fator
qualidade como critério de seleção dos fornecedores de produtos e serviços deste sector,
dentre os quais sobressaem os edifícios. Apenas cerca de 3% dos custos totais envolvidos pela
construção e exploração de um edifício correspondem à concepção, projeto e fiscalização. No
entanto, a qualidade do projeto é primordial para a redução dos custos ao longo da vida útil do
edifício. Hoje, reconhece-se que a falta de qualidade dos projetos se traduz, frequentemente,
em descontrolo dos custos das obras e reduzida durabilidade. Estudos em diversos países,
onde o controlo de projeto é mais apertado, concluíram que 40 a 50% dos custos necessários
para a reabilitação das construções novas afetadas por defeitos dizem respeito a situações
originadas por erros ou por omissões de projeto. Estes e outros estudos no mercado
internacional comprovam que a melhoria de qualidade dos projetos influencia de forma
drástica o custo total do investimento. Desta forma, para além da racionalização dos custos
imediatos da obra (fase de construção), a necessidade de rever e melhorar a qualidade dos
projetos coloca-se, também, em termos dos custos de manutenção. Nesse sentido, neste
trabalho, faz-se uma abordagem aos novos desafios e exigências que os projetos enfrentam e
identificam-se as principais causas da falta de qualidade das construções com origem na fase
de projeto e que posteriormente se refletem no descontrolo dos custos de manutenção dos
edifícios. Apresentam-se também linhas de conduta com vista a minorar a ocorrência e
impacto desses problemas e referem-se as vantagens de investir na revisão do projeto ou “peer
review”, um conceito já solidamente implantado com sucesso noutros países.
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Para que a construção civil torne-se apta a desempenhar o papel a que é exigida
pela realidade moderna, é necessário que esteja capacitada a produzir edificações que, além de
respeitarem condições indispensáveis – como habitabilidade, funcionalidade, durabilidade,
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6. ESTUDO DE CASO
Características da Localidade:
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a) Resumo do Contrato
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Kit Casa – O Engº Navarro e Sr. B [comprador da empresa] ficarão responsáveis pelo
desenvolvimento do Kit Casa, abrangendo não só a obra de Navegantes como também todos
os projetos que venham a empregar a mesma tecnologia e projeto. O Sr. A [empreiteiro] irá
apoiar a elaboração do trabalho por já ter todos os custos envolvidos.
FUNDAÇÃO
Radier
Concreto 18,0 MPA M3 17,00
Tela Q-92 M2 147,00
Impermeabilização com NeutroL GL 1,00
ESTRUTURA
Aço CA-50 para canaletas e pilaretes 1/4" 12m BR 30,00
Arame recozido KG 1,00
ALVENARIA ESTRUTURAL
Tijolo 11 x 12 x 24,5 PÇ 7.200,00
Tijolo 11 x 12 x 24,5 1/2 PÇ 500,00
Canaletas 11 x 12 x 24,5 PÇ 400,00
COBERTURA
Laje pre-moldada para forro M2 126,00
Aço CA-50 para cobertura 4,2 mm 12m BR 56,00
Escoramento (escoras de eucalipto) PÇ 100,00
Concreto FCK 18,0 MPA M3 6,50
Sarrafo para telha -2,5 x 5,0 ML 450,00
Testeira 2,5 x 20 ML 53,00
Telhas PÇ 2.170,00
Pontaletes 5 x 5 ML 30,00
Goivas PÇ 37,00
1/2 telha PÇ 28,00
Arame recozido KG 5,00
Laje pre-moldada para bwc M2 3,12
Concreto para laje bwc M3 0,20
ESQUADRIAS
Esquadria madeira - janelas e portas
Janela- 1,5 x 1,20 UN 6,00
Janela- 1,0 x 1,0 UN 2,00
Janela basculante – 40 x 60 UN 2,00
Vistas para janelas -5 cm ML 88,80
Porta externa- 80 x 210 UN 4,00
Porta interna- 70 x 210 UN 4,00
Porta interna- 60 x 210 UN 2,00
Vidro liso 3mm M2 9,48
Puxadores para janelas UN 6,00
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Aspectos inovadores:
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O descritivo dos valores de construção de cada bloco é apresentado a seguir, segregado por
etapa do projeto, com a descrição das atividades, os valores relativos a materiais e mão-de-
obra, o somatório desses valores e o peso de cada um desses tópicos sobre o total do ítem:
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O cronograma físico da obra, considerado por bloco é o seguinte, incluindo-se não só os dias
de serviços despendidos na execução de cada uma das atividades, como também o efetivo de
pessoal para a execução das atividades. Em uma situação com a maior coincidência de
atividades, a equipe máxima para a construção de um bloco com duas residências foi de 7
pessoas, incluindo o encarregado das atividades. O tempo máximo de execução, desde a
limpeza do terreno até a limpeza da obra para a entrega aos compradores foi de 30 dias. A
casa era entregue com a instalação da água e da luz já em funcionamento e no nome dos
compradores, representando esse um grande diferencial no atendimento aos clientes:
Diferenciais apresentados:
7. CONCLUSÕES
Incorporação ao radier de uma calçada a toda a volta do imóvel, mantendo o entorno sempre
limpo, mesmo em época de chuvas fortes.
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Criação de uma varanda à frente da porta da sala e de uma área de serviço à frente
da porta da cozinha, possibilitando uma noção de maior amplidão dos espaços, com as portas
abertas.
Todos os blocos foram construídos com alvenaria de blocos cerâmicos revestidos de verniz,
dando-lhes uma aparência moderna e atraente.
O menor quarto foi dimensionado com 9m2. Permitindo que uma família média
pudesse ter o necessário conforto. Nesses cômodos a definição do posicionamento das portas
e janelas levou em consideração a possibilidade de uma parede de meios comprimento para
um armário.
A busca pelo atendimento aos anseios dos compradores, pessoas de baixa renda, o
respeito às suas opiniões, através de entrevistas ocorridas antes do lançamento do
empreendimento, durante a construção e após a entrega das obras foi importante para a
comercialização dos imóveis, inclusive porque perceberam que suas sugestões passaram a ser
incorporadas ao projeto.
Por fim, deve-se enfatizar a transparência das ações, com as obras abertas e
franqueadas às visitas. O comprador podia acompanhar a evolução de sua construção
diariamente. Os moradores das vizinhanças acompanhavam cada passo da construção.
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8. BIBLIOGRAFIA
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1. SUMÁRIO:
Aplicação:35
Diretoria, Gerência Administrativa, Gerência Técnica, Compras, Qualidade, Gerência de Obras Residenciais, Gerência de
Obras Especiais, Gerência de Obras Prediais, Projetos35
1. Sumário:35
2. Objetivo:Erro! Indicador não definido.
3. Normas e/ou documentos complementares:Erro! Indicador não definido.
4. Definições: Erro! Indicador não definido.
5. Condições Gerais: Erro! Indicador não definido.
5.1. Conscientização dos funcionários:Erro! Indicador não definido.
5.2. Execução e controle dos processos:Erro! Indicador não definido.
5.2.1. Serviços obrigatoriamente controlados:Erro! Indicador não definido.
5.2.2. Projeto básico:Erro! Indicador não definido.
a) Locação de obra:Erro! Indicador não definido.
b) Limpeza do terreno:Erro! Indicador não definido.
c) Marcação do terreno:Erro! Indicador não definido.
d) Escavação do terreno:Erro! Indicador não definido.
e) Execução das fundações:Erro! Indicador não definido.
f) Execução das formas:Erro! Indicador não definido.
g) Montagem das armaduras:Erro! Indicador não definido.
h) Concretagem das peças estruturais:Erro! Indicador não definido.
i) Execução de alvenarias não estruturais e de divisória leve:Erro! Indicador não definido.
j) Execução de alvenarias estrutural:Erro! Indicador não definido.
k) Execução de revestimento interno de área seca:Erro! Indicador não definido.
l) Execução de revestimento interno de área úmida:Erro! Indicador não definido.
m) Execução de revestimento externo:Erro! Indicador não definido.
n) Execução de contrapiso: Erro! Indicador não definido.
o) Execução de revestimento de piso interno de área seca:
p) Execução de revestimento de piso interno de área úmida:
q) Execução de revestimento de piso externo:
r) Execução de forro:
s) Execução de impermeabilização:
t) Execução de cobertura de telhado:
u) Colocação de batentes e portas:
v) Colocação de janelas:
x) Pintura interna e externa:
y) Execução de Instalações elétricas:
z) Execução de Instalações hidro-sanitárias:
Z.1. Instalação Sanitária:
Z.2. Instalação Hidráulica:
6. Padrões aplicáveis:
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