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MICROECONOMIA I
1º Semestre 2005/2006
CADERNO DE EXERCÍCIOS
Resolução
A. TEORIA DO CONSUMIDOR
1
A.1.3. O que acontece à restrição orçamental se:
a) o preço do bem X duplica e o do bem Y triplica
A restrição orçamental torna-se menos inclinada e desloca-se para a esquerda
b) o preço do bem X quadruplica e o do bem Y triplica
A restrição orçamental torna-se mais inclinada e desloca-se para a esquerda
c) ambos os preços duplicam
A restrição orçamental desloca-se paralelamente para a esquerda
d) ambos os preços duplicam e o rendimento triplica
A restrição orçamental desloca-se paralelamente para a direita
e) ambos os preços triplicam e o rendimento duplica
A restrição orçamental desloca-se paralelamente para a esquerda
f) o preço do bem X e o rendimento duplicam
A restrição orçamental roda para a direita
A.1.4. O Paulo tem uma mesada de 120 euros que lhe é paga pelos pais. A mesada é
gasta exclusivamente em jantares e bilhetes de teatro.
a) Identifique formalmente o conjunto de possibilidades de consumo do Paulo,
sabendo que cada jantar custa 20 euros e cada bilhete de teatro custa 10
euros.
20 j + 10b ≤ 120
b) No mês de Agosto, o Paulo será visitado pelos avós que lhe dão sempre 100
euros. Durante esse mês, o Paulo pretende ir a 8 jantares e assistir a 8
espectáculos de teatro. Será que vai conseguir? E se ele passar a ir jantar a
restaurantes mais baratos, onde o preço médio da refeição é 15 euros? Qual é,
neste caso, o custo de oportunidade para o Paulo de ir a um jantar?
M = 120 + 100 = 220
(j, b) = (8 , 8) ⇒ 20 × 8 + 10 × 8 = 240 > 220 → não consegue consumir este cabaz.
15
CO = = 1,5
10
c) Dadas as fracas notas obtidas nos exames, os pais do Paulo reduziram-lhe a
mesada para metade e proibiram-no de ir a mais de 2 jantares no mês de
Agosto (os avós não sabem de nada). Identifique o conjunto de possibilidades
de consumo do Paulo nesta situação.
M = 60 + 100 = 160
⎧20 j + 10b ≤ 160
⎨
⎩j ≤ 2
2
d) Suponha que o Paulo pode beneficiar de 10% de desconto no preço dos
bilhetes de teatro se adquirir o cartão jovem. Sabendo que o cartão jovem
custa 10 euros, deverá o Paulo comprá-lo?
M = 60 + 100 − 10 = 150
Pb ′ = 0,9 × 10 = 9
⎧20 j + 9b ≤ 150
⎨
⎩j ≤ 2
Se adquirir o cartão, o Paulo expande o seu conjunto de possibilidades de
consumo, logo deverá adquiri-lo.
e) Descreva o conjunto de possibilidades de consumo do Paulo se o cartão jovem
lhe possibilitar 2 entradas gratuitas em espectáculos de teatro, adicionalmente
ao desconto mencionado na alínea anterior.
M = 60 + 100 − 10 + 2 × 9 = 168
⎧20 j + 9b ≤ 168
⎪
⎨j ≤ 7,5
⎪j ≤ 2
⎩
f) Durante as férias, o Paulo fez um curso de Verão no qual tirou muito boas
notas. Consequentemente, os pais decidiram levantar-lhe as restrições aos
jantares e subsidiarem-lhe as idas ao teatro em 5 euros; no entanto,
mantiveram a redução da mesada. Admitindo que o Paulo não tem cartão
jovem, determine de novo, analítica e graficamente, o conjunto de
possibilidades de consumo do Paulo.
M = 60 + 100 = 160
Pb ′ = 10 − 5 = 5
20 j + 5b ≤ 160
3
chamadas telefónicas
bem compósito
⎧0,20 T + 1C = M − 30 + 30 × 0,20
⎪ ⎧0,20 T + 1C = M − 24
ii) ⎨ M − 30 ⇔ ⎨
⎪⎩C ≤ ⎩C ≤ M − 30
1
bem compósito
A.1.6. A Ana consome dois bens, carne (C) e peixe (P), ambos adquiridos no
hipermercado, aos preços Pc = 7,5 e PP = 10 . Para chegar ao hipermercado, a Ana
demora 45 minutos. Para adquirir uma unidade de C demora mais 15 minutos,
enquanto que para a aquisição de uma unidade de P são precisos mais 12 minutos.
a) Represente o conjunto de possibilidades de escolha da Ana, admitindo que
esta tem um rendimento de 150 unidades monetárias e o seu tempo disponível
para compras é de 4 horas e meia.
4
⎧7,5c + 10p ≤ 150 ⎧7,5c + 10p ≤ 150
⎨ ⇔ ⎨
⎩15c + 12p ≤ 60 × 4,5 − 45 ⎩15c + 12p ≤ 225
20
RO
15
RT
peixe
10
12
10
8
peixe
0
0 2,5 5 7,5 10 12,5 15 17,5 20 22,5 25 27,5
carne
A.1.7. O João vive em Santana e desloca-se todos os dias ao Funchal, onde tem uma
pastelaria. O seu rendimento diário é de 200 euros, que é gasto em bilhetes de
autocarro (B) e outros bens (X). O bilhete custa 2 euros, enquanto o preço dos
outros bens é de 10 euros. O tempo útil diário do João é de 8 horas, gastando 1
hora na viagem Santana – Funchal e 15 minutos para adquirir uma unidade de X.
a) Represente o conjunto de possibilidades de escolha do João.
⎧2b + 10 x ≤ 200
⎨
⎩1b + 0,25 x ≤ 8
b) Nos dias em que o João tem de fazer mais de duas viagens entre Santana e o
Funchal, fica de mau humor. Isto reduz-lhe a clientela da pastelaria,
5
implicando uma redução do rendimento diário do João de 50 euros.
Represente de novo o conjunto de possibilidades de escolha.
⎧2b + 10 x ≤ 200 se b ≤ 2
⎪
⎨2b + 10 x ≤ 150 se b > 2
⎪1b + 0,25 x ≤ 8
⎩
c) Depois da quarta viagem, o João chega a casa depois do supermercado fechar.
Isso obriga-o a fazer as compras num outro supermercado, onde o
estacionamento custa 1 euro.
⎧2b + 10 x ≤ 200 se b ≤ 2
⎪
⎪2b + 10 x ≤ 150 se 2 < b ≤ 4
⎨
⎪2b + 10 x ≤ 149 se b > 4
⎪⎩1b + 0,25 x ≤ 8
6
A.2. UTILIDADE E PREFERÊNCIAS
7
Hipótese da convexidade
Sejam 3 cabazes, A, B e C tais que B é pelo menos tão bom como A e C é estritamente
preferido a A. A hipótese da convexidade implica que qualquer combinação linear dos
cabazes B e C é preferível a A. Economicamente, esta hipótese relaciona-se com a
necessidade de um consumidor ser compensado com maiores quantidades de um bem,
à medida que sacrifica sucessivas unidades de outro. Ou seja: a taxa marginal de
substituição no consumo entre dois bens é decrescente.
Hipótese da continuidade
Os cabazes que são preferidos ou indiferentes a um determinado cabaz e os cabazes
que são menos preferidos ou indiferentes formam conjuntos fechados. Esta hipótese é
meramente técnica.
Propriedade 1: As curvas de indiferença têm inclinação negativa.
Propriedade 2: As curvas de indiferença nunca se intersectam.
Propriedade 3: Curvas de indiferença para NE representam níveis de satisfação mais
elevados.
Propriedade 4: As curvas de indiferença são convexas em relação à origem.
Propriedade 5: As curvas de indiferença são densas em todo o espaço de bens.
A.2.3. Diga, de entre as situações seguintes, aquelas que violam os axiomas e hipóteses
que regem as preferências.
a) A Isabel gosta mais de chocolates que de caramelos e prefere caramelos a
rebuçados; mas entre rebuçados e chocolates, escolhe os primeiros.
Viola o axioma da transitividade
b) O Francisco não sabe se gosta mais de duas horas de vela ou três de natação.
Viola o axioma da exaustão
c) Quanto mais toca piano, mais a Catarina gosta de tocar.
Viola a hipótese da convexidade
d) Depois de quatro horas de estudo, o Diogo já não estuda mais nenhuma.
Viola a hipótese da monotocidade
e) A Beatriz começou a gostar mais de ir à praia depois de ir muitas vezes.
Viola a hipótese da convexidade
8
bem
bem
mal
neutro
9
y
e) Bens complementares
f) Bens substitutos
10
6
4
copos de água
3
0 1 2 3 4 5 6
cafés
3
liso
0 1 2 3 4 5 6
pautado
c) Ao almoço, a Maria não consegue comer mais de 220 gramas de carne, mas
bebe toda a Coca-Cola que lhe servirem.
coca-cola
d) O Pedro é indiferente entre jogar uma hora de futebol ou duas horas de ténis.
11
5
ténis 3
e) A D. Carlota bebe sempre cada chávena de chá com meio pacote de açúcar.
4
3,5
3
2,5
açúcar
2
1,5
1
0,5
0
0 1 2 3 4 5 6
chá
f) A Joaninha adora leite com torradas. Ao lanche, não consegue comer mais de
4 torradas, mas bebe todo o leite que lhe servirem.
leite
i. U = x 0,5 y 0,5
ii. U = −3 + x + y
iii. U = min{x, y}
12
iv. U = x + y
U1 U1 U1
b)
U1
bem
bem
bem
U2 U2 U2
U2
U3 U3 U3
U3
bem bem
bem
dada pela função U = 2 x 0,5 y 0,5 em que x = n.º de litros gás/dia e y = n.º Kw/hora.
a) Identifique as diferentes combinações de x e y que permitem ao consumidor
atingir o nível de utilidade de 2 e 4. Qual o conceito subjacente?
1
U=2 ⇔ 2 x 0,5 y 0,5 = 2 ⇔ y=
x
4
U=4 ⇔ 2 x 0,5 y 0,5 = 4 ⇔ y=
x
O conceito aqui subjacente é o de curva de indiferença.
b) Admita que este consumidor se encontra actualmente a consumir 5 litros de
gás por dia e 0,2 Kw/hora. Qual a quantidade de electricidade que teria de
sacrificar, se quisesse consumir um litro adicional de gás, de forma a manter o
mesmo nível de satisfação?
13
A.2.8. O António tem uma função de utilidade U = x y .
a) Suponha que inicialmente consome 4 unidades do bem x e 12 unidades do bem
y. Se passar a consumir 8 unidades do bem y, quantas unidades terá de
consumir do bem x de modo a que a sua utilidade de mantenha constante?
(x, y ) = (4,12 ) ⇒ U = 4 × 12 = 48
48 = 8 x ⇔ x=6
b) Calcule a TMS x,y . O que acontece ao valor desta taxa quando o António
aumenta o consumo do bem x?
Umg y x ∂TMS x,y
TMS x,y = = → >0
Umg x y ∂x
c) Responda novamente às alínea a) e b) admitindo que as preferências do
António são descritas por U = x + ln y .
6,48 = x + ln 8 ⇔ x ≈ 4,41
1000 x x
Ana TMS x,y = =
1000 y y
x
Filipa TMS x,y =
y
− 1 x (x y )−2 x
Sofia TMS x,y = =
− 1 y (x y ) −2 y
x
Margarida TMS x,y =
y
− x y2 x
Teresa TMS x,y = =−
1y y
x
Bernardo TMS 2,1 =
y +1
A Teresa e o Bernardo não têm as mesmas preferências do António.
14
A.2.9. Comente as seguintes afirmações:
a) Não é possível que duas curvas de indiferença «bem comportadas» se cruzem.
A frase é verdadeira. Para prová-lo assumamos que a frase é falsa ou seja que
duas curvas de indiferença bem comportadas se podem cruzar, conforme
mostrado na figura.
A C
B=D
U1
U0
15
Se esta for zero ou infinito é porque uma das utilidades marginais é zero ou
infinito. Mas isso não faz sentido. Portanto, a frase é falsa.
d) A convexidade estrita das preferências pode ser entendida como uma
expressão formal de uma preferência dos consumidores por diversificação.
A convexidade das curvas de indiferença decorre da hipótese de taxa marginal de
substituição (TMS) decrescente. Esta hipótese estabelece que, ao longo de
qualquer curva de indiferença, quanto maior a quantidade de um bem um
consumidor possuir, tanto mais exige receber desse bem, para renunciar a uma
unidade do outro bem. Ou seja, os consumidores estão, geralmente, dispostos a
prescindir de bens que já possuem em grande quantidade, para obterem mais
unidades daqueles que, naquele momento, detêm em menor quantidade. Mas isso
significa uma preferência dos consumidores por diversificação.
e) Para que a taxa marginal de substituição no consumo seja decrescente, é
preciso que a utilidade marginal seja decrescente.
Frase falsa como facilmente se constata pela análise do seguinte contra-exemplo.
Umg x
TMS y,x = . Se x tiver uma utilidade marginal constante, para que a taxa
Umg y
marginal de substituição seja decrescente a utilidade marginal de y terá de ser
crescente.
16
A.3. A ESCOLHA ÓPTIMA DO CONSUMIDOR
FUNÇÕES PROCURA
⎧max U = 5x 0,5 y 0,5
⎪ x ,y
⎨ → (
Γ = 5x 0,5 y 0,5 + λ m − Px x − Py y )
⎪⎩s.a. Px x + Py y = m
⎧ Px ⎧ 0,5 m
⎪y = P x ⎧ Px ⎪y = P
⎪ y ⎪y = P x ⎪ y
⎨ ⇔ ⎨ y ⇔ ⎨
⎪P x + P Px x = m ⎪P x + P x = m ⎪x = 0,5 m
⎪ x y
Py ⎩ x x ⎪⎩ Px
⎩
ESCOLHA ÓPTIMA
Umg x 5
TMS y,x = = = 0,2
(25;5 ) Umg y (25;5 ) 25
FUNÇÕES PROCURA
⎧max U = 2 x 0,4 y 0,6
⎪ x ,y
⎨ → (
Γ = 2x 0,4 y 0,6 + λ m − Px x − Py y )
⎪⎩s.a. Px x + Py y = m
17
⎧∂Γ ∂x = 0 ⎧2 × 0,4 x −0,6 y 0,6 − λPx = 0 ⎧0,8 x −0,6 y 0,6 = λPx
⎪ ⎪⎪ 0,4 − 0,4
⎪⎪ 0,4 − 0,4
⎨∂Γ ∂y = 0 ⇔ ⎨2 × 0,6 x y − λPy = 0 ⇔ ⎨1,2 x y = λPy ⇔
⎪∂Γ ∂λ = 0 ⎪ ⎪
⎩ m − Px x − Py y = 0 P x + Py y = m
⎩⎪ ⎩⎪ x
⎧ 0,8 x −0,6 y 0,6 λPx ⎧ 2 y Px ⎧ Px
⎪ 0,4 − 0,4
= ⎪ 3x = P ⎪y = 1,5 P x
⎨ 1,2 x y λPy ⇔ ⎨ y ⇔ ⎨ y ⇔
⎪P x + P y = m ⎪P x + P y = m ⎪P x + P y = m
⎩ x y ⎩ x y ⎩ x y
⎧ Px ⎧ 0,6 m
⎪y = 1,5 P x ⎧ Px ⎪ y=
⎪ y ⎪y = 1,5 P x ⎪ Py
⎨ ⇔ ⎨ y ⇔ ⎨
⎪P x + P 1,5 Px x = m ⎪P x + 1,5 P x = m ⎪x = 0,4 m
⎪ x y
Py ⎩ x x ⎪⎩ Px
⎩
ESCOLHA ÓPTIMA
⎧Px = 1 ⎧ 0,6 × 50
y= =5
⎪ ⎪⎪ 6
⎨Py = 6 ⇒ ⎨
⎪ ⎪x = 0,4 × 50 = 20
⎩m = 50 ⎩⎪ 1
NÍVEL DE SATISFAÇÃO
U = 2 × 20 0,4 × 5 0,6 ≈ 17,4
TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO
Umg x 2×5 1
TMS y,x = = =
(20;5 ) Umg y (20;5 ) 3 × 20 6
c) Consumidor C: U = x 3 y 2 ; Px = 1,5 ; Py = 4 ; m = 45
FUNÇÕES PROCURA
⎧max U = x 3 y 2
⎪ x ,y
⎨ (
→ Γ = x 3 y 2 + λ m − Px x − Py y)
⎪⎩s.a. Px x + Py y = m
⎧ 2 Px ⎧ 2 Px ⎧ 0,4 m
⎪y = 3 P x ⎪y = 3 P x ⎪y = P
⎪ y ⎪ y ⎪ y
⎨ ⇔ ⎨ ⇔ ⎨
⎪P x + p 2 P x 2
⎪P x + p x = m ⎪x = 0,6 m
x=m
⎪ x y
3 P ⎪⎩ x 3
x ⎪⎩ Px
⎩ y
ESCOLHA ÓPTIMA
⎧Px = 1,5 ⎧ 0,4 × 45
⎪ y= = 4,5
⎪ ⎪ 4
⎨Py = 4 ⇒ ⎨
⎪ ⎪x = 0,6 × 45 = 18
⎩m = 45 ⎪⎩ 1,5
NÍVEL DE SATISFAÇÃO
U = 18 3 × 4,5 2 = 118098
TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO
18
Umg x 3 × 4,5
TMS y,x = = = 0,375
(18;4,5 ) Umg y (18;4,5 ) 2 × 18
d) Consumidor E: U = 2 x + 3y ; Px = 1 ; Py = 4 ; m = 60
FUNÇÕES PROCURA
⎧m 2 Px ⎧ 2 Px
⎪P > ⎪0 >
3 Py 3 Py
⎪ x ⎪
⎧⎪max U = 2 x + 3y ⎪⎡ m ⎤ ⎪⎡
x ,y ⎪ 2 Px ⎪ m⎤ 2 Px
⎨ → x = ⎨ ⎢0 ; ⎥ = y = ⎨ ⎢0 ; ⎥ =
⎪⎩s.a. Px x + Py y = m ⎪⎣ Px ⎦ 3 Py ⎪⎢⎣ Py ⎥⎦ 3 Py
⎪ 2 Px ⎪m 2 Px
⎪0 < ⎪ <
⎪⎩ 3 Py ⎪⎩ Py 3 Py
ESCOLHA ÓPTIMA
⎧Px = 1 ⎧ 60
⎪ Px ⎪x = = 60
⎨Py = 4 ⇒ = 0,25 ⇒ ⎨ 1
⎪ Py ⎪⎩y = 0
⎩m = 60
NÍVEL DE SATISFAÇÃO
U = 2 × 60 + 3 × 0 = 120
TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO
Umg x 2
TMS y,x = =
(60;0 ) Umg y (60;0 ) 3
e) Consumidor F: U = 5x + 2 y ; Px = 3 ; Py = 1 ; m = 12
FUNÇÕES PROCURA
⎧m 5 Px ⎧ 5 Px
⎪P > ⎪0 >
2 Py 2 Py
⎪ x ⎪
⎧⎪max U = 5x + 2 y ⎪⎡ m ⎤ ⎪⎡
x ,y ⎪ 5 Px ⎪ m⎤ 5 Px
⎨ → x = ⎨ ⎢0 ; ⎥ = y = ⎨ ⎢0 ; ⎥ =
⎪⎩s.a. Px x + Py y = m ⎪⎣ Px ⎦ 2 Py ⎪⎣⎢ P ⎥
y ⎦ 2 Py
⎪ 5 Px ⎪m 5 Px
⎪0 < ⎪ <
⎪⎩ 2 Py ⎪⎩ Py 2 Py
ESCOLHA ÓPTIMA
⎧Px = 3 ⎧x = 0
⎪ Px ⎪
⎨Py = 1 ⇒ =3 ⇒ ⎨ 12
⎪ Py ⎪⎩y = 1 = 12
⎩m = 12
NÍVEL DE SATISFAÇÃO
U = 5 × 0 + 2 × 12 = 24
TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO
Umg x 5
TMS y,x = =
(0;12 ) Umg y (0;12 ) 2
f) Consumidor G: U = 3x + 4 y ; Px = 6 ; Py = 8 ; m = 150
FUNÇÕES PROCURA
19
⎧m 3 Px ⎧ 3 Px
⎪P > ⎪0 >
4 Py 4 Py
⎪ x ⎪
⎧⎪max U = 3x + 4 y ⎪⎡ m ⎤ ⎪⎡
x ,y ⎪ 3 Px ⎪ m⎤ 3 Px
⎨ → x = ⎨ ⎢0 ; ⎥ = y = ⎨⎢0 ; ⎥ =
⎪⎩s.a. Px x + Py y = m ⎪⎣ Px ⎦ 4 Py ⎪⎣⎢ Py ⎦⎥ 4 Py
⎪ 3 Px ⎪m 3 Px
⎪0 < ⎪ <
⎪⎩ 4 Py ⎪⎩ Py 4 Py
ESCOLHA ÓPTIMA
⎧Px = 6
⎪ Px 3 ⎧x ∈ [0 ; 25]
⎨Py = 8 ⇒ = ⇒ ⎨
⎪ Py 4 ⎩y ∈ [0 ;18,75]
⎩m = 150
NÍVEL DE SATISFAÇÃO
U = 3 × 25 = 75
TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO
Umg x 3
TMS y,x = =
Umg y 4
g) Consumidor H: U = min {2 x , 5y} ; Px = 2 ; Py = 10 ; m = 72
FUNÇÕES PROCURA
⎧⎪max U = min {2 x , 5y} ⎧2 x = 5y ⎧x = 2,5y
x ,y
⎨ → ⎨ ⇔ ⎨ ⇔
⎪⎩s.a. Px x + Py y = m ⎩Px x + Py y = m ⎩Px x + Py y = m
⎧ m
⎧x = 2,5y ⎪x = P + 0,4 P
⎧x = 2,5y ⎪ ⎪ x y
⎨ ⇔ ⎨y = m ⇔ ⎨
⎩2,5 Px y + Py y = m ⎪ p y + 2,5 Px ⎪y = m
⎩ ⎪⎩ p y + 2,5 Px
ESCOLHA ÓPTIMA
⎧ 72
⎧Px = 2 x= = 12
⎪ ⎪
⎪ 2 + 0,4 × 10
⎨Py = 10 ⇒ ⎨
⎪ ⎪y = 72
= 4,8
⎩m = 72 ⎪⎩ 10 + 2,5 × 2
NÍVEL DE SATISFAÇÃO
U = min {2 × 12 ; 5 × 4,8} = 24
TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO
Não faz sentido
h) Consumidor I: U = min {3x , y} ; Px = 6 ; Py = 2 ; m = 48
FUNÇÕES PROCURA
⎧⎪max U = min {3x , y} ⎧3x = y ⎧y = 3x
x ,y
⎨ → ⎨ ⇔ ⎨ ⇔
⎪⎩s.a. Px x + Py y = m ⎩Px x + Py y = m ⎩Px x + 3 Py x = m
⎧ 3m
⎧y = 3x ⎪y = P + 3 P
⎪ ⎪ x y
⎨x = m ⇔ ⎨
⎪ ⎪x = m
⎩ p x + 3 Py
⎪ p + 3 Py
⎩ x
ESCOLHA ÓPTIMA
20
⎧Px = 6 ⎧ 3 × 48
⎪ ⎪⎪y = 6 + 3 × 2 = 12
⎨Py = 2 ⇒ ⎨
⎪ ⎪x = 48
=4
⎩m = 48 ⎪⎩ 6 + 3×2
NÍVEL DE SATISFAÇÃO
U = min {3 × 4 ;12} = 12
TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO
Não faz sentido
i) Consumidor H: U = min {2 x , y} ; Px = 4 ; Py = 2 ; m = 100
FUNÇÕES PROCURA
⎧⎪max U = min {2 x , y} ⎧2 x = y ⎧y = 2 x
x ,y
⎨ → ⎨ ⇔ ⎨ ⇔
⎪⎩s.a. Px x + Py y = m ⎩Px x + Py y = m ⎩Px x + 2 Py x = m
⎧ m
⎧y = 2 x ⎪y = P + 0,5 P
⎪ ⎪ y x
⎨x = m ⇔ ⎨
⎪ ⎪x = m
⎩ p x + 2 Py
⎪⎩ p x + 2 Py
ESCOLHA ÓPTIMA
⎧Px = 4 ⎧ 100
⎪ y= = 25
⎪ ⎪ 2 + 0,5 × 4
⎨ yP = 2 ⇒ ⎨
⎪ ⎪x = 100 = 12,5
⎩ m = 100 ⎪⎩ 4 + 2×2
NÍVEL DE SATISFAÇÃO
U = min {2 × 12,5 ; 25} = 25
TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO
Não faz sentido
j) Consumidor K: U = 4 x + ln y ; Px = 10 ; Py = 1 ; m = 62,5
FUNÇÕES PROCURA
⎧⎪max U = 4 x + ln y
⎨
x ,y
(
→ Γ = 4x + ln y + λ m − Px x − Py y )
⎪⎩s.a. Px x + Py y = m
⎧ P
⎧ Px ⎧ Px ⎪ y= x
y =
⎪ 4 Py ⎪ = 4P
y
⎪⎪
4 Py
⎪ ⎪ y
⎨ ⇔ ⎨ ⇔ ⎨ P
⎪P x + p Px = m ⎪P x + Px = m ⎪ m− x
⎪ x y
⎪⎩ x ⎪x = 4
⎩ 4 Py 4 ⎪⎩ Px
ESCOLHA ÓPTIMA
21
⎧ 10
⎧Px = 10 ⎪y = 4 × 1 = 2,5
⎪ ⎪
⎨Py = 1 ⇒ ⎨ 10
⎪ ⎪ 62,5 −
⎩m = 62,5 4 =6
⎪x =
⎩ 10
NÍVEL DE SATISFAÇÃO
U = 4 × 6 + ln 2,5 ≈ 24,9
TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO
Umg x 4
TMS y,x = = = 10
(6;2,5 ) Umg y (6;2,5 ) 2,5 −1
k) Consumidor L: U = y + 0,5x 2 ; Px = 6 ; Py = 2 ; m = 28
FUNÇÕES PROCURA
⎧max U = y + 0,5 x 2
⎪ x ,y
⎨ → ( )
solução de canto : x = 0 ∧ y = m Py ∨ (x = m Px ∧ y = 0 )
⎪⎩s.a. Px x + Py y = m
⎧x = 0 m ⎧x = m Px 0,5m 2
⎨ ⇒ u1 = ⎨ ⇒ u2 =
⎩y = m Py Py ⎩y = 0 Px2
m 0,5m 2 Px2
u1 > u 2 ⇔ > ⇔ > 0,5m
Py Px2 Py
2 2
⎧m Px se Px Py ≤ 0,5m ⎧0 se Px Py ≤ 0,5m
x=⎨ y=⎨
⎩0 se Px2 Py ≥ 0,5m ⎩m Px se Px2 Py ≥ 0,5m
ESCOLHA ÓPTIMA
⎧Px = 6
⎪ Px2 ⎧x = 0
P
⎨ y = 2 ⇒ = 18 > 0,5m = 14 ⇒ ⎨
⎪ Py ⎩y = 14
⎩m = 28
NÍVEL DE SATISFAÇÃO
U = 14 + 0,5 × 0 2 = 14
TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO
Umg x 0
TMS y,x = = =0
(0;14 ) Umg y (0;14 ) 1
FUNÇÕES PROCURA
⎧max U = 3 x + 12 y 0,5
⎪ x ,y
⎨ (
→ Γ = 3x + 12 y 0,5 + λ m − Px x − Py y )
⎪⎩s.a. Px x + Py y = m
⎪ −0,5 = λP ⎪0,5y
− 0,5
= x ⎪⎪y = 4⎜ Px ⎟
⎨ 6y y ⇔ ⎨ Py ⇔ ⎨ ⎜ Py ⎟ ⇔
⎝ ⎠
⎪P x + P y = m ⎪P x + P y = m ⎪
⎩ x y ⎩ x y ⎪⎩Px x + Py y = m
22
⎧ ⎛ ⎞
2
⎧ ⎛ ⎞
2
⎧ 2
⎪y = 4⎜ Px ⎟
⎪y = 4⎜ Px ⎟ ⎛ ⎞
⎪y = 4⎜ Px ⎟ ⎪ ⎜ Py ⎟
⎪⎪ ⎜ Py ⎟ ⎜ Py ⎟ ⎝ ⎠
⎝ ⎠ ⎪⎪ ⎝ ⎠ ⎪
⎨ ⇔ ⎨ ⇔ ⎨ P2
2
⎪ ⎛P ⎞ ⎪ Px2 ⎪ m−4 x
⎪Px x + 4 Py ⎜ x ⎟ =m ⎪Px x + 4 =m ⎪ Py
⎜ Py ⎟ Py ⎪x =
⎪⎩ ⎝ ⎠ ⎩⎪ Px
⎩
ESCOLHA ÓPTIMA
⎧ ⎛ 2 ⎞
2
⎧Px = 2 ⎪ y = 4 ⎜
⎜ 0,5 ⎟ = 64
⎟
⎪ ⎪ ⎝ ⎠
⎪
⎨Py = 0,5 ⇒ ⎨ 22
⎪ = ⎪ 100 − 4
⎩m 100 ⎪x = 0,5
⎪⎩ = 34
2
NÍVEL DE SATISFAÇÃO
U = 3 × 34 + 12 × 64 0,5 = 198
TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO
Umg x 3
TMS y,x = = =4
(34;64 ) Umg y (34;64 ) 6 × 64 − 0,5
A.3.2. A Joana tem a seguinte função de utilidade: U = 10 x 0,5 y 0,5 e aufere 100 euros por
semana que gasta no consumo dos bens X e Y, cujos preços são, respectivamente,
Px = 2 e Py = 1 , ambos denominados em euros.
Umg x y P
TMS y,x = = =6> X =2
(12,5;75 ) Umg y (12,5;75 ) x (12,5;75 ) PY
23
c) Qual a utilidade marginal do rendimento da Joana?
⎧5 x −0,5 y 0,5 = 2λ
⎪ ∂U
⎨x = 25 ⇒ 5 × 25 − 0,5 × 50 0,5 = 2λ ⇔ λ ≈ 3,54 =
⎪y = 50 ∂m
⎩
( )
avaliada na combinação de consumo x0 é TMS1,2 x 0 = 0,5 . Sabendo que
de rendimento.
a) Indique, sem efectuar cálculos, a escolha óptima de consumo.
Para este consumidor, os bens x e y são substitutos. O bem x tem maior utilidade
marginal e tem menor custo, logo o cabaz óptimo será afectar todo o rendimento
ao consumo do bem x: (x, y ) = (100 , 0 ) .
b) Suponha que uma guerra obriga a um esquema de racionamento do bem X, de
acordo com o qual cada consumidor só pode adquirir 50 unidades desse bem.
Qual é a escolha óptima do consumidor?
O consumidor continua a escolher o máximo que puder de x, portanto o cabaz
óptimo será (x, y ) = (50 , 25) .
c) Responda de novo à questão anterior admitindo que, em vez do esquema de
racionamento, o preço do bem X sobe para 3 unidades monetárias.
1 P 3
TMS y,x = = 4 > x = = 1,5
0,25 Py 2
⎛ 100 ⎞
A solução óptima continua a ser gastar todo o rendimento em 1: (x, y ) = ⎜ ,0⎟
⎝ 3 ⎠
A.3.5. Seja o José Pedro com a seguinte função de utilidade U = 2 x y .
a) Determine os consumos óptimos de X e Y, sujeitos à restrição orçamental
5 x + 4 y ≤ 100 .
24
⎧⎪max U = 2 x y
⎨
x ,y → Γ = 2x y + λ (100 − 5x − 4 y )
⎪⎩s.a. 5x + 4 y = 100
⎧∂Γ ∂x = 0 ⎧2 y − 5λ = 0 ⎧2 y = 5λ ⎧ 2 y 5λ
⎪ ⎪ ⎪ ⎪ =
⎨∂Γ ∂y = 0 ⇔ ⎨2 x − 4 λ = 0 ⇔ ⎨2 x = 4 λ ⇔ ⎨ 2x 4λ ⇔
⎪∂Γ ∂λ = 0 ⎪100 − 5x − 4 y = 0 ⎪5x + 4 y = 100 ⎪⎩5x + 4 y = 100
⎩ ⎩ ⎩
⎧y = 1,25x ⎧y = 1,25x ⎧y = 1,25x ⎧y = 12,5
⎨ ⇔ ⎨ ⇔ ⎨ ⇔ ⎨
⎩5x + 4 y = 100 ⎩5x + 4 × 1,25x = 100 ⎩x = 10 ⎩x = 10
b) Suponha, agora, que o José Pedro está sujeito a um sistema de racionamento.
Os preços das senhas de X e Y são 3 e 6, respectivamente, existindo um
racionamento total de 80 senhas. Determine os novos consumos óptimos.
Poderá resolver-se a questão pelo método dos multiplicadores de Lagrange?
Porquê? Serão ambas as restrições activas no cabaz óptimo?
⎧max U = 2 x y
⎪⎪ x,y
⎨ ⎧3x + 6 y ≤ 100 → Γ = 2x y + λ(100 − 3x − 6 y ) + μ(80 − x − y )
⎪s.a. ⎨
⎪⎩ ⎩x + y ≤ 80
As restrições sobre as variáveis não se podem exprimir com equações. Assim, não
se pode recorrer ao método dos multiplicadores de Lagrange. Tem de se fazer uso
das condições de Kuhn-Tucker:
⎧(1) : 2 y − 3λ − μ = 0
⎪(2 ) : 2 x − 6λ − μ = 0
⎪
⎪(3) : 3x + 6 y ≤ 100
⎪
⎪(4 ) : x + y ≤ 80
⎨
⎪(5) : λ(100 − 3x − 6 y ) = 0
⎪(6 ) : μ(80 − x − y ) = 0
⎪
⎪(7 ) : λ≥0
⎪(8 ) : μ≥0
⎩
Se λ = 0
⎧(1) : 2 y − μ = 0 ⎧2 y = μ ⎧y = 0,5μ
⎨ ⇔ ⎨ ⇔ ⎨
⎩(2 ) : 2 x − μ = 0 ⎩2 x = μ ⎩x = 0,5μ
Substituindo em (6) vem:
μ(80 − 0,5μ − 0,5μ ) = 0 ⇔ μ = 0 ∨ μ = 80
Se μ = 0
⎧(1) : 2 y − 3λ = 0 ⎧2 y = 3λ ⎧y = 1,5λ
⎨ ⇔ ⎨ ⇔ ⎨
⎩(2 ) : 2 x − 6λ = 0 ⎩2 x = 6λ ⎩x = 3λ
Substituindo em (5) vem:
λ(100 − 9λ − 9λ ) = 0 ⇔ λ = 0 ∨ λ = 100 18
25
100 ⎧x = 50 3 50 25
λ= ⇒⎨ ⇒ + = 25 → não viola (4)
18 ⎩y = 25 3 3 3
λ ,μ > 0
26
A frase é falsa, pois com uma função utilidade do tipo U(x, y ) = x α y β a
percentagem de rendimento gasta no consumo do bem Y será sempre igual a
β
. Passando a demonstrar:
α+β
⎧max U = x α y β
⎪ x ,y
⎨ (
→ Γ = x α y β + λ m − Px x − Py y )
⎪⎩s.a. Px x + Py y = m
⎧ β Px ⎧ β Px ⎧ β Px
⎪y = α P x ⎪ y= x ⎪y = α P x
⎪ y ⎪ α Py ⎪ y
⎨ ⇔ ⎨ ⇔ ⎨
⎪P x + p β Px ⎪P x + β p x = m ⎪⎛1 + β ⎞ P x = m
x=m
⎪ x y
α P ⎪⎩ x α
x ⎪⎩⎜⎝ α⎠
⎟ x
⎩ y
⎧ β
⎧ β Px ⎧ β Px ⎧ β Px
⎪ m
⎪y = α P x ⎪y = α P x ⎪y = α P x
⎪y =
α+β
⎪⎪ y
⎪⎪ y ⎪⎪ ⎪
y
Py
⎨ m ⇔ ⎨ ⇔ m ⇔ ⎨
⎨ α
⎪x = β⎞ ⎪x = α + β ⎪ ⎪
α+β
α
m
m
⎪ ⎛ ⎪ ⎪x = ⎪
⎜1 + ⎟ Px Px α+β
⎪⎩ ⎝ α ⎠ ⎩⎪ α ⎪⎩ ⎪x =
Px
⎩ Px
d) Se dois bens são complementares perfeitos, o consumidor vai sempre escolher
comprar igual quantidade de ambos.
Se dois bens são complementares perfeitos serão consumidos sempre na mesma
proporção o que não significa que se consuma igual quantidade de ambos. Como
exemplo tomem-se as alíneas g)-i) do exercício A.3.1. A frase é, então, falsa.
e) Quando as preferências são quasi-lineares, a escolha do consumidor é sempre
uma solução de canto.
Uma solução de canto é aquela em que o rendimento é gasto em apenas um dos
bens. A frase é, obviamente, falsa: basta ver o exemplo das alíneas j)-l) do
exercício A.3.1.
f) Se dois bens são substitutos perfeitos e TMS x,y > Px Py , o consumo de X é
nulo.
A frase é verdadeira. Se a TMS x,y é maior que o preço relativo de x, então TMS y,x
é menor que o preço relativo de x. Como TMS y,x é o rácio da utilidade marginal
27
A.4. ANÁLISE DE ESTÁTICA COMPARADA
28
Um bem de Giffen é aquele cuja procura ordinária varia directamente com o seu
preço, ceteris paribus. Portanto, a variação total tem de ter sinal positivo. Ora, para
que a soma de uma parcela negativa com outra seja positiva, esta outra parcela tem
de ser positiva. Logo, para que um bem seja de Giffen, o efeito rendimento tem de
ter sinal positivo. Mas um bem só tem efeito rendimento de sinal positivo se for
inferior. Concluindo: um bem de Giffen tem de ser necessariamente inferior.
RO inicial
RO final
RO intermédia
CI
ES
ER
E1 E2
EI
ABORDAGEM DE SLUTSKY
Para decompor a variação total em efeito substituição e efeito rendimento, Slutsky
determina a quantidade consumida de X num cenário em que o preço deste bem
diminui, mas o poder de compra do consumidor mantém-se. Ou seja, Slutsky encontra
uma restrição orçamental (a verde) com o mesmo declive que a restrição orçamental
final (a azul claro) mas que passa pelo cabaz inicial. Dada essa restrição orçamental
(a verde), Slutsky calcula a quantidade óptima de X.
29
y
RO inicial
RO final
RO intermédia
ES
ER
E1 E2
EI
⎧Py y = 2 x
⎨ ⇔ x = 25
⎩2 x + 2 x = 100
CURVA DE ENGEL DO BEM X
0,5m 0,5m
x= ⇔ x= ⇔ x = 0,25m
Px 2
CURVA DE ENGEL DO BEM Y
30
0,5m 0,5m
y= ⇔ y= ⇔ y = 0,05m
Py 10
b) U = 2 x 0,4 y 0,6 ; Px = 1 ; Py = 6 ; m = 50
CURVA CONSUMO-RENDIMENTO
P 0,4 y 1
TMS y,x = x ⇔ = ⇔ y = 0,25x
Py 0,6 x 6
CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X
⎧ Px ⎧ 0,4 y Px
⎪TMS y,x = ⎪ = ⎧Px x = 4 y
⎨ Py ⇔ ⎨ 0,6 x 6 ⇔ ⎨ ⇔
⎪ ⎪P x + 6 y = 50 ⎩Px x + 6 y = 50
⎩Px x + Py y = m ⎩ x
⎧Px x = 4 y
⎨ ⇔ y =5
⎩4 y + 6 y = 50
CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y
⎧ Px ⎧ 0,4 y 1
⎪⎪TMS y,x = P ⎪ 0,6 x = P ⎪⎧Py y = 1,5x
⎨ y ⇔ ⎨ y ⇔ ⎨ ⇔
⎪ ⎪x + P y = 50 ⎪⎩x + Py y = 50
⎪⎩Px x + Py y = m ⎩ y
⎧Py y = 1,5x
⎨ ⇔ x = 20
⎩x + 1,5x = 50
CURVA DE ENGEL DO BEM X
0,4m 0,4m
x= ⇔ x= ⇔ x = 0,4m
Px 1
CURVA DE ENGEL DO BEM Y
0,6m 0,6m
y= ⇔ y= ⇔ y = 0,1m
Py 6
c) U = x 3 y 2 ; Px = 1,5 ; Py = 4 ; m = 45
CURVA CONSUMO-RENDIMENTO
P 3y 1,5
TMS y,x = x ⇔ = ⇔ y = 0,25 x
Py 2x 4
CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X
⎧ Px
⎧ 3y Px
⎪TMS y,x = ⎪ = ⎧Px x = 6 y
⎨ Py ⇔ ⎨ 2x 4 ⇔ ⎨ ⇔
⎪ ⎪Px x + 4 y = 45 ⎩Px x + 4 y = 45
⎩Px x + Py y = m ⎩
⎧Px x = 6 y
⎨ ⇔ y = 4,5
⎩6 y + 4 y = 45
CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y
⎧ Px ⎧ 3y 1,5
⎪⎪TMS y,x = P ⎪ = ⎧⎪Py y = x
⎨ y ⇔ ⎨ 2 x Py ⇔ ⎨ ⇔
⎪ ⎪1,5x + P y = 45 ⎪⎩1,5x + Py y = 45
⎪⎩Px x + Py y = m ⎩ y
⎧Py y = x
⎨ ⇔ x = 18
⎩1,5x + x = 45
CURVA DE ENGEL DO BEM X
0,6m 0,6m
x= ⇔ x= ⇔ x = 0,4m
Px 1,5
CURVA DE ENGEL DO BEM Y
31
0,4m 0,4m
y= ⇔ y= ⇔ y = 0,1m
Py 4
d) U = 2 x + 3y ; Px = 1 ; Py = 4 ; m = 60
CURVA CONSUMO-RENDIMENTO
Px 1 2
= < = TMS y,x ⇒ y = 0
Py 4 3
CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X
se Px < 8 3 ⇒ y = 0
se Px = 8 3 ⇒ y = 15 − 2 3 x
se Px > 8 3 ⇒ x = 0
CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y
se Py < 1,5 ⇒ x=0
se Py = 1,5 ⇒ y = 40 − 2 3 x
se Py > 1,5 ⇒ y = 0
CURVA DE ENGEL DO BEM X
m m
x= ⇔ x= ⇔ x=m
Px 1
CURVA DE ENGEL DO BEM Y
y=0
e) U = 5x + 2 y ; Px = 3 ; Py = 1 ; m = 12
CURVA CONSUMO-RENDIMENTO
Px 3 5
= > = TMS y,x ⇒ x = 0
Py 1 2
CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X
se Px < 2,5 ⇒ y = 0
se Px = 2,5 ⇒ y = 12 − 2,5x
se Px > 2,5 ⇒ x = 0
CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y
se Py < 1,2 ⇒ x=0
se Py = 1,2 ⇒ y = 10 − 2,5x
se Py > 1,2 ⇒ y = 0
CURVA DE ENGEL DO BEM X
x=0
CURVA DE ENGEL DO BEM Y
m m
y= ⇔ y= ⇔ y =m
Py 1
f) U = 3x + 4 y ; Px = 6 ; Py = 8 ; m = 150
CURVA CONSUMO-RENDIMENTO
É todo o espaço dos bens.
CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X
se Px < 6 ⇒ y = 0
se Px = 6 ⇒ y = 18,75 − 0,75x
se Px > 6 ⇒ x = 0
CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y
se Py < 8 ⇒ x=0
32
se Py = 8 ⇒ y = 18,75 − 0,75x
se Py > 8 ⇒ y = 0
CURVA DE ENGEL DO BEM X
É todo o espaço dos bens.
CURVA DE ENGEL DO BEM Y
É todo o espaço dos bens.
g) U = min {2 x , 5y} ; Px = 2 ; Py = 10 ; m = 72
CURVA CONSUMO-RENDIMENTO
2 x = 5y ⇔ y = 0,4 x
CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X
2 x = 5y ⇔ y = 0,4 x
CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y
2 x = 5y ⇔ y = 0,4 x
CURVA DE ENGEL DO BEM X
m m m
x= ⇔ x= ⇔ x=
Px + 0,4Py 2 + 0,4 × 10 6
CURVA DE ENGEL DO BEM Y
m m m
y= ⇔ y= ⇔ y=
Py + 2,5Px 10 + 2,5 × 2 15
h) U = min {3x , y} ; Px = 6 ; Py = 2 ; m = 48
CURVA CONSUMO-RENDIMENTO
y = 3x
CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X
y = 3x
CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y
y = 3x
CURVA DE ENGEL DO BEM X
m m m
x= ⇔ x= ⇔ x=
Px + 3Py 6 + 3×2 12
CURVA DE ENGEL DO BEM Y
3m 3m
y= ⇔ y= ⇔ y = 0,25m
Px + 3Py 6 + 3× 2
i) U = min {2 x , y} ; Px = 4 ; Py = 2 ; m = 100
CURVA CONSUMO-RENDIMENTO
y = 2x
CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X
y = 2x
CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y
y = 2x
CURVA DE ENGEL DO BEM X
m m
x= ⇔ x= ⇔ x = 0,125m
Px + 2Py 4 + 2×2
CURVA DE ENGEL DO BEM Y
m m
y= ⇔ y= ⇔ y = 0,25m
Py + 0,5Px 2 + 0,5 × 4
j) U = 4 x + ln y ; Px = 10 ; Py = 1 ; m = 62,5
CURVA CONSUMO-RENDIMENTO
33
Px 4 10
TMS y,x = ⇔ −1
= ⇔ y = 2,5
Py y 1
CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X
⎧ Px ⎧ 4 Px
⎪TMS y,x = ⎪ −1 = ⎧Px = 4 y
⎨ P y ⇔ ⎨y 1 ⇔ ⎨ ⇔
⎪ ⎪P x + y = 62,5 ⎩Px x + y =´62,5
⎩Px x + Py y = m ⎩ x
⎧Px = 4 y 62,5
⎨ ⇔ y=
⎩ 4 yx + y = 62 ,5 1 + 4x
CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y
⎧ Px ⎧ 4 10
⎪⎪TMS y,x = P ⎪ −1 = P ⎧⎪Py y = 2,5
⎨ y ⇔ ⎨y y ⇔ ⎨ ⇔
⎪ ⎪10 x + P y = 62,5 ⎪⎩10 x + Py y = 62,5
⎪⎩Px x + Py y = m ⎩ y
⎧Py y = 2,5
⎨ ⇔ x=6
⎩10 x + 2,5 = 62,5
CURVA DE ENGEL DO BEM X
P
m− x
4 m − 2,5
x= ⇔ x= ⇔ x = 0,1m − 0,25
Px 10
CURVA DE ENGEL DO BEM Y
P 10
y= x ⇔ y= ⇔ y = 2,5
4 Py 4 ×1
k) U = y + 0,5x 2 ; Px = 6 ; Py = 2 ; m = 28
CURVA CONSUMO-RENDIMENTO
Se m ≤ 36 ⇒ x = 0 ∧ 0 < y ≤ 18
Se m ≥ 36 ⇒ x ≥ 6 ∧ y = 0
CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X
Se Px ≤ 28 ⇒ x ≥ 28 ∧ y = 0
Se Px ≥ 28 ⇒ x = 0 ∧ y = 14
CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y
Se Py ≤ 18 7 ⇒ x = 0 ∧ y ≥ 98 9
Se Py ≥ 18 7 ⇒ x = 14 3 ∧ y = 0
CURVA DE ENGEL DO BEM X
Se m ≤ 36 ⇒ x = 0
Se m ≥ 36 ⇒ x = m 6
CURVA DE ENGEL DO BEM Y
Se m ≤ 36 ⇒ y = 0,5m
Se m ≥ 36 ⇒ y = 0
l) U = 3x + 12 y 0,5 ; Px = 2 ; Py = 0,5 ; m = 100
CURVA CONSUMO-RENDIMENTO
P 3 2
TMS y,x = x ⇔ − 0,5
= ⇔ y = 64
Py 6y 0,5
CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X
⎧ Px ⎧ 3 Px
⎪TMS y,x = ⎪ − 0,5 = ⎧⎪Px = 0,25y 0,5
⎨ Py ⇔ ⎨ 6y 0,5 ⇔ ⎨ ⇔
⎪ ⎪P x + 0,5y = 100 ⎪⎩Px x + 0,5y =´100
⎩Px x + Py y = m ⎩ x
34
⎧⎪Px = 0,25y 0,5 100 − 0,5y
⎨ ⇔ x=
0,5
⎪⎩0,25y x + 0,5y = 100 0,25y 0,5
CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y
⎧ Px ⎧ 3 2 ⎧ 4
⎪⎪TMS y,x = P ⎪ − 0,5 = P ⎪Py = 0,5
⎨ y ⇔ ⎨ 6 y y ⇔ ⎨ y ⇔
⎪ ⎪2 x + P y = 100 ⎪2 x + P y = 100
⎪⎩Px x + Py y = m ⎩ y ⎩ y
⎧ 4
⎪Py = 0,5
⎨ y ⇔ y = (25 − 0,5x )2
⎪2 x + 4 y 0,5 = 100
⎩
CURVA DE ENGEL DO BEM X
2
Px
m−4
Py
x= ⇔ x = 0,5m − 16
Px
CURVA DE ENGEL DO BEM Y
2
⎛P ⎞ ⎛ 2 ⎞
2
y = 4⎜ x ⎟ ⇔ y = 4⎜⎜ ⎟⎟ ⇔ y = 64
⎜P ⎟ ⎝ 0,5 ⎠
⎝ y ⎠
A.4.5. Calcule:
i. efeito substituição e efeito rendimento à Slutsky
ii. efeito substituição e efeito rendimento à Hicks
iii. variação no excedente
iv. variação compensatória
v. variação equivalente
para as seguintes situações:
⎧P ′ = 5
⎪⎪ x 0,5 × 175
⎨Py = 10 ⇒ x′ = = 17,5
⎪ ′ 5
m = 170
⎩⎪
ES = 17,5 − 25 = −7,5
ER = 10 − 17,5 = −7,5
EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS
35
0,5 0,5
⎛ 0,5m′′ ⎞ ⎛ 0,5m′′ ⎞ 0,5
⎛ 0,5m′′ ⎞ ⎛ 0,5m′′ ⎞
0,5
U i = 5⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⇔ 5 × 25 0,5 × 5 0,5 = 5⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⇔
⎜ P ′ ⎟ ⎜ Py ⎟ ⎝ 5 ⎠ ⎝ 10 ⎠
⎝ x ⎠ ⎝ ⎠
0,25m′′ 2
125 = ⇔ m′′ ≈ 158
50
⎧P ′ = 5
⎪⎪ x 0,5 × 158
⎨Py = 10 ⇒ x′ = = 15,8
⎪ ′′ 5
⎪⎩m = 158
ES = 15,8 − 25 = −9,2
ER = 10 − 15,8 = −5,8
VARIAÇÃO NO EXCEDENTE
50 50
x= ⇔ Px =
Px x
Px = 2 ⇒ x = 25
Px = 5 ⇒ x = 10
⎛ 10 50 ⎞ ⎛ 25 50 ⎞
ΔXC = XC f − XC i = ⎜ ∫ dx − 10 × 5 ⎟ − ⎜ ∫ dx − 25 × 2 ⎟ = 50[ln x ]10
0 − 50[ln x ]0 =
25
⎜ x ⎟ ⎜ x ⎟
⎝0 ⎠ ⎝0 ⎠
= 50[(ln 10 − ln 0 ) − (ln 25 − ln 0 )] ≈ −45,81
VARIAÇÃO COMPENSATÓRIA
VC = m′′ − m = 158 − 100 = 58
VARIAÇÃO EQUIVALENTE
0,5 0,5
⎛ 0,5m′′′ ⎞ ⎛ 0,5m′′′ ⎞ ⎛ 0,5m′′′ ⎞
0,5
⎛ 0,5m′′′ ⎞
0,5
U f = 5⎜⎜ ⎟⎟ ⎜ ⎟ ⇔ 5 × 10 0,5 × 5 0,5 = 5⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⇔
⎝ Px ⎠ ⎜ Py ⎟ ⎝ 2 ⎠ ⎝ 10 ⎠
⎝ ⎠
0,25m′′′ 2
50 = ⇔ m′′′ ≈ 63
20
VE = m′′′ − m = 63 − 100 = −37
b) U = 2 x 0,4 y 0,6 ; Px = 1 ; Py = 6 ; m = 50 ; Py ′ = 4
⎧Px = 1
⎪ 0,4 × 50 0,6 × 50
⎨Py = 6 ⇒ x i = = 20 y i = =5
⎪ 1 6
⎩m = 50
⎧Px = 1
⎪⎪ ′ 0,4 × 50 0,6 × 50
⎨Py = 4 ⇒ x f = = 20 y f = = 7,5
⎪ 1 4
⎪⎩m = 50
EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À SLUTSKY
m′ = P x + P ′ y = 1 × 20 + 4 × 5 = 40
x i y i
⎧Px = 1
⎪⎪ ′ 0,6 × 40
⎨Py = 4 ⇒ y ′ = =6
⎪ ′ 4
⎪⎩m = 40
ES = 6 − 5 = 1
ER = 7,5 − 6 = 1,5
EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS
36
0,6
0,4 ⎛ ⎞ 0,4 0,6
⎛ 0,4m′′ ⎞ ⎜ 0,6m′′ ⎟ ⎛ 0,4m′′ ⎞ ⎛ 0,6m′′ ⎞
U i = 2⎜⎜ ⎟⎟
⎜⎜ ⇔ 2 × 20 0,4 × 5 0,6 = 2⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⇔
⎝ Px ⎠ ′ ⎟⎟ ⎝ 1 ⎠ ⎝ 4 ⎠
⎝ Py ⎠
20 0,4 × 5 0,6 = 0,4 0,4 × 0,15 0,6 m′′ ⇔ m′′ ≈ 39
⎧Px = 1
⎪⎪ ′ 0,6 × 39
⎨Py = 4 ⇒ y ′ = = 5,85
⎪ ′′ 4
⎪⎩m = 39
ES = 5,85 − 5 = 0,85
ER = 7,5 − 5,85 = 1,65
VARIAÇÃO NO EXCEDENTE
30 30
y= ⇔ Py =
Py y
Py = 6 ⇒ y =5
Py = 4 ⇒ y = 7,5
⎛ 7,5 30 ⎞ ⎛ 5 30 ⎞
ΔXC = XC f − XC i = ⎜ ∫ dy − 7,5 × 4 ⎟ − ⎜ ∫ dy − 5 × 6 ⎟ = 30[ln y ]70,5 − 30[ln y ]50 =
⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎝0 y ⎠ ⎝0 y ⎠
= 30[(ln 7,5 − ln 0 ) − (ln 5 − ln 0 )] ≈ 12,16
VARIAÇÃO COMPENSATÓRIA
VC = m′′ − m = 39 − 50 = −11
VARIAÇÃO EQUIVALENTE
0,4 0,6
⎛ 0,4m′′′ ⎞ ⎛ 0,6m′′′ ⎞ ⎛ 0,4m′′′ ⎞
0,4
⎛ 0,6m′′′ ⎞
0,6
U f = 2⎜⎜ ⎟⎟ ⎜ ⎟ ⇔ 2 × 20 0,4 × 7,5 0,6 = 2⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⇔
⎜ Py ⎟
⎝ Px ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ 1 ⎠ ⎝ 6 ⎠
20 0,4 × 7,5 0,6 = 0,4 0,4 × 0,10,6 m′′′ ⇔ m′′′ ≈ 63
VE = m′′′ − m = 63 − 50 = 13
c) U = x 3 y 2 ; Px = 1,5 ; Py = 4 ; m = 45 ; Px ′ = 3
⎧Px = 1,5
⎪ 0,6 × 45 0,4 × 45
⎨Py = 4 ⇒ xi = = 18 yi = = 4,5
⎪ 1,5 4
⎩m = 45
⎧P ′ = 3
⎪⎪ x 0,6 × 45 0,4 × 45
⎨Py = 4 ⇒ x f = = 9 yf = = 4,5
⎪ 3 4
⎪⎩m = 45
EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À SLUTSKY
m′ = P ′ x + P y = 3 × 18 + 4 × 4,5 = 72
x i y i
⎧P ′ = 3
x
⎪⎪ 0,6 × 72
⎨Py = 4 ⇒ x′ = = 10,8
⎪ ′ 4
⎪⎩m = 72
ES = 10,8 − 18 = −7,2
ER = 9 − 10,8 = −1,8
EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS
3 2
⎛ 0,6m′′ ⎞ ⎛ 0,4m′′ ⎞ 3
⎛ 0,6m′′ ⎞ ⎛ 0,4m′′ ⎞
2
Ui = ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⇔ 18 3 × 4,5 2 = ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⇔
⎜ P ′ ⎟ ⎜ Py ⎟ ⎝ 3 ⎠ ⎝ 4 ⎠
⎝ x ⎠ ⎝ ⎠
37
18 3 × 4,5 2 = 0,2 3 × 0,12 m′′ 5 ⇔ m′′ ≈ 68
⎧P ′ = 3
⎪⎪ x 0,6 × 68
⎨Py = 4 ⇒ x′ = = 13,6
⎪ ′′ 3
m = 68
⎩⎪
ES = 13,6 − 18 = −4,4
ER = 9 − 13,6 = −4,6
VARIAÇÃO NO EXCEDENTE
27 27
x= ⇔ Px =
Px x
Px = 1,5 ⇒ x = 18
Px = 3 ⇒ x=9
⎛ 9 27 ⎞ ⎛ 18 27 ⎞
ΔXC = XC f − XC i = ⎜ ∫ dx − 9 × 3 ⎟ − ⎜ ∫ dx − 18 × 1,5 ⎟ = 27[ln x ]90 − 27[ln x ]18
0 =
⎜ x ⎟ ⎜ x ⎟
⎝0 ⎠ ⎝0 ⎠
= 27[(ln 9 − ln 0 ) − (ln 18 − ln 0 )] ≈ −18,71
VARIAÇÃO COMPENSATÓRIA
VC = m′′ − m = 68 − 45 = 23
VARIAÇÃO EQUIVALENTE
3 2 3
⎛ 0,6m′′′ ⎞ ⎛ 0,4m′′′ ⎞ ⎛ 0,6m′′′ ⎞ ⎛ 0,4m′′′ ⎞
2
U f = ⎜⎜ ⎟⎟ ⎜ ⎟ ⇔ 3 2
9 × 4,5 = ⎜⎜ ⎟⎟ ⎜ ⎟ ⇔
⎜ Py ⎟
⎝ Px ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ 1,5 ⎠ ⎝ 4 ⎠
9 3 × 4,5 2 = 0,4 3 × 0,12 m′′ 5 ⇔ m′′′ ≈ 30
VE = m′′′ − m = 30 − 45 = −15
d) U = 2 x + 3y ; Px = 1 ; Py = 4 ; m = 60 ; Px ′ = 3
⎧Px = 1
⎪ 60
⎨Py = 4 ⇒ xi = = 60 yi = 0
⎪ 1
⎩m = 60
⎧P ′ = 3
x
⎪⎪ 60
⎨Py = 4 ⇒ x f = 0 y f = = 15
⎪ 4
⎪⎩m = 60
EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À SLUTSKY
m′ = P ′ x + P y = 3 × 60 + 4 × 0 = 180
x i y i
⎧P ′ = 3
⎪⎪ x
⎨Py = 4 ⇒ x′ = 0
⎪ ′
⎪⎩m = 180
ES = 0 − 60 = −60
ER = 0 − 0 = 0
EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS
m′′ m′′
Ui = 2 × 0 + 3 × ⇔ 2 × 60 + 3 × 0 = 2 × 0 + 3 × ⇔ m′′ = 160
Py 4
⎧P ′ = 3
⎪⎪ x
⎨Py = 4 ⇒ x′ = 0
⎪ ′′
⎪⎩m = 160
ES = 0 − 60 = −60
38
ER = 0 − 0 = 0
VARIAÇÃO NO EXCEDENTE
⎧x = 60 Px se Px < 8 3
⎪
⎨x ∈ [0 ; 22,5] se Px = 8 3
⎪x = 0 se P > 8 3
⎩ x
Px = 1 ⇒ x = 60
Px = 3 ⇒ x=0
⎛ 8 60 60 ⎞
ΔXC = XC f − XC i = 0 − ⎜ 22,5 × + ∫ dx − 60 × 1⎟ = −60[ln x ]60
22,5 = −60 (ln 60 − ln 22,5) ≈ −58,85
⎜ 3 22,5 x ⎟
⎝ ⎠
VARIAÇÃO COMPENSATÓRIA
VC = m′′ − m = 160 − 60 = 100
VARIAÇÃO EQUIVALENTE
m′′ m′′
Uf = 2 × + 3 × 0 ⇔ 2 × 0 + 3 × 15 = 2 × + 3×0 ⇔ m′′ = 22,5
Px 1
VE = m′′′ − m = 22,5 − 60 = −37,5
e) U = 5x + 2 y ; Px = 3 ; Py = 1 ; m = 12 ; Py ′ = 0,8
⎧Px = 3
⎪ 12
⎨Py = 1 ⇒ xi = 0 yi = = 12
⎪ 1
⎩m = 12
⎧Px = 3
⎪⎪ ′ 12
⎨Py = 0,8 ⇒ x f = 0 y f = = 15
⎪ 0,8
⎪⎩m = 12
EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À SLUTSKY
m′ = P x + P ′ y = 3 × 0 + 0,8 × 12 = 9,6
x i y i
⎧Px = 3
⎪⎪ ′ 9,6
⎨Py = 0,8 ⇒ y′ = = 12
⎪ ′ 0,8
m = 9,6
⎩⎪
ES = 12 − 12 = 0
ER = 15 − 12 = 3
EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS
m′′ m′′
Ui = 5 × 0 + 2 × ⇔ 5 × 0 + 2 × 12 = 5 × 0 + 2 × ⇔ m′′ = 9,6
Py 0,8
⎧Px = 3
⎪⎪ ′ 9,6
⎨Py = 0,8 ⇒ y ′ = = 12
⎪ ′ 0,8
⎪⎩m = 9,6
ES = 12 − 12 = 0
ER = 15 − 12 = 3
VARIAÇÃO NO EXCEDENTE
⎧y = 12 Py se Px < 1,2
⎪
⎨y ∈ [0 ;10 ] se Px = 1,2
⎪y = 0 se P > 1,2
⎩ x
Py = 1 ⇒ y = 12
Py = 0,8 ⇒ y = 15
39
15
12
ΔXC = XC f − XC i = ∫ dy − (15 − 12 ) × 0,8 + 12 × (1 − 0,8 ) = 12[ln x ]15
12 = 12(ln 15 − ln 12 ) ≈ 2,68
12
y
VARIAÇÃO COMPENSATÓRIA
VC = m′′ − m = 9,6 − 12 = −2,4
VARIAÇÃO EQUIVALENTE
m′′ m′′
Uf = 5 × 0 + 2 × ⇔ 5 × 0 + 2 × 15 = 5 × 0 + 2 × ⇔ m′′ = 15
Py 1
VE = m′′′ − m = 15 − 12 = 3
f) U = 3x + 4 y ; Px = 6 ; Py = 8 ; m = 150 ; Py ′ = 10
⎧Px = 6
⎪
⎨Py = 8 ⇒ x i ∈ [0 ; 25] y i ∈ [0 ;18,75]
⎪
⎩m = 150
⎧Px = 6
⎪⎪ ′ 150
⎨Py = 10 ⇒ x f = = 25 y f = 0
⎪ 6
⎪⎩m = 150
EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À SLUTSKY
Indeterminado
EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS
Indeterminado
VARIAÇÃO NO EXCEDENTE
Indeterminada
VARIAÇÃO COMPENSATÓRIA
Indeterminada
VARIAÇÃO EQUIVALENTE
Indeterminada
g) U = min {2 x , 5y} ; Px = 2 ; Py = 10 ; m = 72 ; Py ′ = 5
⎧Px = 2
⎪ 72 72
⎨Py = 10 ⇒ xi = = 12 yi = = 4,8
⎪ 2 + 0,4 × 10 10 + 2,5 × 2
⎩m = 72
⎧Px = 2
⎪⎪ ′ 72 72
⎨Py = 5 ⇒ x f = = 18 y f = = 7,2
⎪ 2 + 0,4 × 5 5 + 2,5 × 2
⎪⎩m = 72
EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À SLUTSKY
m′ = P x + P ′ y = 2 × 12 + 5 × 4,8 = 48
x i y i
⎧Px = 2
⎪⎪ ′ 48
⎨Py = 5 ⇒ y′ = = 4,8
⎪ ′ 5 + 2,5 × 2
m = 48
⎩⎪
ES = 4,8 − 4,8 = 0
ER = 7,2 − 4,8 = 2,4
EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS
40
⎧ m′′ m′′ ⎫ m′′
⎪ ⎪
U i = min ⎨2 ,5 ⎬ ⇔ 2 × 12 = 2 × ⇔ m′′ = 48
′ P + 2, 5P 2 + 0,4 × 5
⎪⎩ Px + 0,4Py y x ⎪
⎭
⎧Px = 2
⎪⎪ ′ 48
⎨Py = 5 ⇒ y ′ = = 4,8
⎪ ′ 5 + 2,5 × 2
⎪⎩m = 48
ES = 4,8 − 4,8 = 0
ER = 7,2 − 4,8 = 2,4
VARIAÇÃO NO EXCEDENTE
72 72
y= ⇔ Py = −5
Py + 5 y
Py = 10 ⇒ y = 4,8
Py = 5 ⇒ y = 7,2
⎛ 7,2 72 ⎞ ⎛ 4,8 72 ⎞
ΔXC = XC f − XC i = ⎜ ∫ − 5 dy − 7,2 × 5 ⎟ − ⎜ ∫ − 5 dy − 4,8 × 10 ⎟ =
⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎝ 0 y ⎠ ⎝ 0 y ⎠
= 72[ln y ]70,2 − [5y ]70,2 − 36 − 72[ln y ]04,8 + [5y ]04,8 + 48 =
⎧P ′ = 4
⎪⎪ x 40
⎨Py = 2 ⇒ x′ = =4
⎪ ′ 4 + 3×2
⎪⎩m = 40
ES = 4 − 4 = 0
ER = 4,8 − 4 = 0,8
EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS
⎧ ⎫
⎪ m′′ 3m′′ ⎪ 3m′′
U i = min ⎨3 , ⎬ ⇔ 12 = ⇔ m′′ = 40
′ ′ 4 + 3×2
⎪⎩ Px + 3Py Px + 3Py ⎪⎭
41
⎧P ′ = 4
x
⎪⎪ 40
⎨Py = 2 ⇒ x′ = =4
⎪ ′ 4 + 3×2
⎪⎩m = 40
ES = 4 − 4 = 0
ER = 4,8 − 4 = 0,8
VARIAÇÃO NO EXCEDENTE
48 48
x= ⇔ Px = −6
Px + 6 x
Px = 6 ⇒ x=4
Px = 4 ⇒ x = 4,8
⎛ 4,8 48 ⎞ ⎛ 4 48 ⎞
ΔXC = XC f − XC i = ⎜ ∫ − 6 dx − 4,8 × 4 ⎟ − ⎜ ∫ − 6 dx − 4 × 6 ⎟ =
⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎝ 0 x ⎠ ⎝0 x ⎠
= 48[ln x ]04,8 − [6 x ]04,8 − 19,2 − 48[ln x ]04 + [6 x ]04 + 24 =
⎧Px = 5
⎪ 112,5
⎨Py = 2 ⇒ x′ = = 12,5
⎪ ′ 5+ 2×2
⎩m = 112,5
ES = 12,5 − 12,5 = 0
ER = 100 9 − 12,5 = − 25 18
EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS
⎧ ⎫
⎪ m′′ m′′ ⎪ m′′
U i = min ⎨2 , ⎬ ⇔ 25 = ⇔ m′′ = 112,5
′ ′ 2 + 0,5 × 5
⎪⎩ Px + 2Py Py + 0,5Px ⎪⎭
⎧Px = 5
⎪ 112,5
⎨Py = 2 ⇒ x′ = = 12,5
⎪ ′ 5+ 2×2
⎩m = 112,5
ES = 12,5 − 12,5 = 0
42
ER = 100 9 − 12,5 = − 25 18
VARIAÇÃO NO EXCEDENTE
100 100
x= ⇔ Px = −4
Py + 4 x
Px = 4 ⇒ x = 12,5
Px = 5 ⇒ x = 100 9
⎛ 100 9 100 100 ⎞ ⎛ 12,5 100 ⎞
ΔXC = XC f − XC i = ⎜ ∫ − 4 dx − × 5⎟ − ⎜ ∫ − 4 dx − 12,5 × 4 ⎟ =
⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎝ 0 x 9 ⎠ ⎝ 0 x ⎠
= 100[ln x ]0 − [4 x ]0 − 500 9 − 100[ln x ]12 + [4 x ]12
100 9 100 9 ,5 ,5
0 0 + 50 =
⎧Px = 10
⎪⎪ ′ 10
⎨Py = 2 ⇒ y ′ = = 1,25
⎪ ′ 4×2
⎪⎩m = 65
ES = 1,25 − 2,5 = −1,25
ER = 1,25 − 1,25 = 0
EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS
m′′ − 2,5 10
Ui = 4 + ln ⇔ 4 × 6 + ln 2,5 = 0,4m′′ − 1 + ln 1,25 ⇔ m′′ ≈ 64,23
10 4×2
⎧Px = 10
⎪⎪ ′ 10
⎨Py = 2 ⇒ y′ = = 1,25
⎪ ′′ 4×2
m = 64,23
⎩⎪
ES = 1,25 − 2,5 = −1,25
ER = 1,25 − 1,25 = 0
VARIAÇÃO NO EXCEDENTE
10 2,5
y= ⇔ Py =
4Py y
43
Py = 1 ⇒ y = 2,5
Py = 2 ⇒ y = 1,25
⎛ 1,25 2,5 ⎞ ⎛ 2,5 2,5 ⎞
ΔXC = XC f − XC i = ⎜ ∫ dy − 1,25 × 2 ⎟ − ⎜ ∫ dy − 2,5 × 1⎟ = 2,5[ln y ]10,25 − 2,5[ln y ]20,5 =
⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎝ 0 y ⎠ ⎝0 y ⎠
= 2,5[(ln 1,25 − ln 0 ) − (ln 2,5 − ln 0 )] ≈ −1,73
VARIAÇÃO COMPENSATÓRIA
VC = m′′ − m = 64,23 − 62,5 = 1,73
VARIAÇÃO EQUIVALENTE
m′′ − 2,5 10
Uf = 4 + ln ⇔ 4 × 6 + ln 1,25 = 0,4m′′ − 1 + ln 2,5 ⇔ m′′ ≈ 60,77
10 4 ×1
VE = m′′′ − m = 60,77 − 62,5 = −1,73
k) U = y + 0,5x 2 ; Px = 6 ; Py = 2 ; m = 28 ; Px ′ = 4
⎧Px = 6
⎪
⎨Py = 2 ⇒ xi = 0 y i = 14
⎪
⎩m = 28
⎧P ′ = 4
⎪⎪ x
⎨Py = 2 ⇒ xf = 7 yf = 0
⎪
m = 28
⎩⎪
EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À SLUTSKY
m′ = P x + P ′ y = 4 × 0 + 2 × 14 = 28
x i y i
⎧P ′ = 4
x
⎪⎪
⎨Py = 2 ⇒ x′ = 7
⎪ ′
⎪⎩m = 28
ES = 7 − 0 = 7
ER = 7 − 7 = 0
EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS
2 2
⎛ m′′ ⎞ ⎛ m′′ ⎞
U i = o + 0,5 ⎜ ⎟ ⇔ 14 + 0,5 × 0 2 = 0,5 ⎜ ⎟ ⇔ m′′ = 448
⎝ 4 ⎠ ⎝ 4 ⎠
⎧P ′ = 4
⎪⎪ x
⎨Py = 2 ⇒ x ′ ≈ 5,3
⎪
⎪⎩m′′ = 448
ES = 5,3 − 0 = 5,3
ER = 7 − 5,3 = 1,7
VARIAÇÃO NO EXCEDENTE
⎧28 Px se Px ≤ 28
x=⎨
⎩0 se Px ≥ 28
Px = 6 ⇒ x=0
Px = 4 ⇒ x=7
( ) ( )
7
28
ΔXC = XC f − XC i = ∫ dx − 7 − 28 × 4 − 0 = 28[ln x ]7 − 7 − 28 × 4 ≈ 1
28 x 28
VARIAÇÃO COMPENSATÓRIA
44
VARIAÇÃO EQUIVALENTE
2 2
⎛ m′′′ ⎞ ⎛ m′′′ ⎞
U f = 0 + 0,5 ⎜ ⎟ ⇔ 0 + 0,5 × 7 2 = 0,5 ⎜ ⎟ ⇔ m′′′ = 42
⎝ 6 ⎠ ⎝ 6 ⎠
VE = m′′′ − m = 42 − 28 = 14
l) U = 3x + 12 y 0,5 ; Px = 2 ; Py = 0,5 ; m = 100 ; Px ′ = 1
⎧Px = 2 2
⎪ 100 − 4 × 2 2 0,5 ⎛ 2 ⎞
⎨Py = 0,5 ⇒ xi = = 34 y i = 4⎜⎜ ⎟⎟ = 64
⎪ 2 ⎝ 0,5 ⎠
⎩m = 100
⎧P ′ = 1
2
⎪⎪ x 100 − 4 × 12 0,5 ⎛ 1 ⎞
P
⎨ y = 0,5 ⇒ x i = = 92 y i = 4 ⎜ 0,5 ⎟ = 16
⎜ ⎟
⎪ 1 ⎝ ⎠
⎪⎩m = 100
EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À SLUTSKY
m′ = P ′ x + P y = 1 × 34 + 0,5 × 64 = 66
x i y i
⎧P ′ = 1
x
⎪⎪ 66 − 4 × 12 0,5
⎨Py = 0,5 ⇒ x i = = 58
⎪ ′ 1
⎪⎩m = 66
ES = 58 − 34 = 24
ER = 92 − 58 = 34
EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS
0,5
m′′ − 4 × 12 0,5 ⎡ ⎛ 1 ⎞2 ⎤
Ui = 3 + 12 × ⎢4 ⎜⎜ ⎟⎟ ⎥ ⇔ 3 × 34 + 12 × 64 0,5 = 3m′′ − 24 + 48 ⇔ m′′ = 58
1 ⎢⎣ ⎝ 0,5 ⎠ ⎥⎦
⎧P ′ = 1
⎪⎪ x 58 − 4 × 12 0,5
P
⎨ y = 0,5 ⇒ x i = = 50
⎪ ′′ 1
⎪⎩m = 58
ES = 50 − 34 = 16
ER = 92 − 50 = 42
VARIAÇÃO NO EXCEDENTE
x=
100 − 8Px2
⇔ Px =
(
− x + x 2 + 3200 )
0,5
Px 16
Px = 2 ⇒ x = 34
Px = 1 ⇒ x = 92
ΔXC = XC f − XC i = ∫
92
(
− x + x 2 + 3200 )
0,5
dx − (92 − 34 ) × 1 + 34 × (2 − 1) =
34
16
1 ⎛⎜ ⎡ x 2 ⎤
92 92 ⎞
= + ⎡0,5x x 2 + 3200 + 1600 ln⎛ x + x 2 + 3200 ⎞⎤ ⎟ − 24 =
⎢ ⎥ ⎜ ⎟
16 ⎜⎜ ⎢⎣ − 2 ⎥⎦ 34 ⎢⎣ ⎝ ⎠⎥⎦ 34 ⎟⎟
⎝ ⎠
≈ 57,31
VARIAÇÃO COMPENSATÓRIA
VC = m′′ − m = 58 − 100 = −42
VARIAÇÃO EQUIVALENTE
45
0,5
m′′ − 4 × 22 0,5 ⎡ ⎛ 2 ⎞2 ⎤
Uf = 3 + 12 × ⎢4 ⎜⎜ ⎟⎟ ⎥ ⇔ 3 × 92 + 12 × 16 0,5 = 1,5m′′ − 48 + 96 ⇔ m′′ = 184
2 ⎢⎣ ⎝ 0,5 ⎠ ⎥⎦
VE = m′′′ − m = 184 − 100 = 84
46
soma dos dois – será positivo. Mas um efeito total positivo significa que a
quantidade consumida varia positivamente com o preço. E isso é a definição de
um bem de Giffen. A frase é, pois, verdadeira.
f) Um bem inferior é necessariamente um bem de Giffen.
A frase é falsa. A variação no consumo de um bem devida a uma alteração do
respectivo preço pode ser desdobrada em dois efeitos, o substituição e o
rendimento:
47
A.5. PROCURA DE MERCADO
p = 30 − 2 x j j = 1, K ,5
x t = 25 − 3,06 p t = 1, K ,25
x i = 10 − 0,1p → xi = 0 ⇔ p = 100
p = 30 − 2 x j ⇔ x j = 15 − 0,5 p → xj = 0 ⇔ p = 30
x t = 25 − 3,06 p → xt = 0 ⇔ P = 25 3,06 ≈ 8,17
⎧ 25 5 10
⎪∑ x t + ∑ x j + ∑ x i se 0 ≤ p ≤ 25 3,06
⎪t =1 j=1 i=1
⎪⎪ 5 10
X= ⎨∑ x j + ∑ x i se 25 3,06 < p ≤ 30 ⇔
⎪ j=1 i=1
⎪ 10
⎪∑ x i se 30 < p ≤ 100
⎪⎩ i=1
⎧25 (25 − 3,06 p ) + 5 (15 − 0,5 p ) + 10 (10 − 0,1p ) se 0 ≤ p ≤ 25 3,06
⎪
X= ⎨5 (15 − 0,5 p ) + 10 (10 − 0,1p ) se 25 3,06 < p ≤ 30 ⇔
⎪10 (10 − 0,1p ) se 30 < p ≤ 100
⎩
⎧(625 − 76,5 p ) + (75 − 2,5 ) + (100 − p ) se 0 ≤ p ≤ 25 3,06
⎪
X= ⎨(75 − 2,5 p ) + (100 − p ) se 25 3,06 < p ≤ 30 ⇔
⎪100 − p se 30 < p ≤ 100
⎩
⎧800 − 80 p se 0 ≤ p ≤ 25 3,06
⎪
X= ⎨175 − 3,5 p se 25 3,06 < p ≤ 30
⎪100 − p se 30 < p ≤ 100
⎩
A.5.2. O Pedro e o Carlos são irmãos com preferências musicais idênticas. A procura
individual de CDs pode ser expressa pela função p = 15 − x i .
a) Determine a função procura agregada dos dois.
p = 15 − x i ⇔ x i = 15 − p
X = ∑ x i = 2 (15 − p ) = 30 − 2p
Suponha que cada CD custa 3 u.m.
b) Calcule a elasticidade-preço da procura individual
p dx i p p
ε= = × (− 1) =
x i dp 15 − p 15 − p
p = 3 ⇒ ε = 0,25
c) Calcule a elasticidade-preço da procura agregada
p dX p p
ε= = × (− 2 ) =
X dp 30 − 2p 15 − p
p=3 ⇒ ε = 0,25
48
d) Compare e analise os resultados obtidos nas alíneas b) e c).
A elasticidade-preço da procura individual é a mesma da procura agregada.
p 6
5 elástica
4 rígida
unitária
3
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
y
p dy p 2p
ε =1 ⇔ =1 ⇔ × (− 2 ) = 1 ⇔ =1 ⇔ p = 2,5
y dp 10 − 2p 10 − 2p
p > 2,5 ⇒ ε > 1 P < 2,5 ⇒ ε < 1
b) Identifique o ponto da recta que corresponde ao máximo da despesa total.
DT = p × y = p (10 − 2p ) = −2p 2 + 10
max DT ⇒ ∂DT ∂p = 0 ⇔ 10 − 4p = 0 ⇔ p = 2,5
49
m dy m 0,5
ηy = = × =1
y dm 0,5m Py Py
g) Verifique que ε xx + ε xy + η x = 0 , onde ε xx , ε xy e η x representam,
50
B. TEORIA DO PRODUTOR
B.1. TECNOLOGIA
b) Produtividade média
Produto total por unidade de factor.
c) Produtividade marginal
Acréscimo do produto total por unidade adicional do factor, mantendo-se o outro
constante.
d) Lei dos rendimentos marginais decrescentes
Lei segundo a qual se aumentarmos a quantidade de um dos factores produtivos,
mantendo fixas as quantidades dos restantes, os resultantes acréscimos do
produto são cada vez menores, podendo atingir-se uma região de acréscimos do
produto negativos.
e) Rendimentos crescentes à escala
Tecnologia em que o acréscimo de x% na utilização de todos os factores
produtivos permite obter um acréscimo do produto superior a x%.
f) Rendimentos constantes à escala
Tecnologia em que o acréscimo de x% na utilização de todos os factores
produtivos permite obter um acréscimo do produto igual a x%.
g) Rendimentos decrescentes à escala
Tecnologia em que o acréscimo de x% na utilização de todos os factores
produtivos permite obter um acréscimo do produto inferior a x%.
51
b) Represente graficamente as funções mencionadas, acompanhadas do
respectivo estudo, e explicando os zeros e andamento de tais funções.
1000
800
600
PT
400
PMe
PMg
200
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 L
-200
-400
52
produtividade marginal é superior à produtividade média, logo esta é crescente; à
direita, a produtividade marginal é inferior à produtividade média, portanto esta
é decrescente.
e) A partir de que nível de utilização do factor L se começa a verificar a lei dos
rendimentos marginais decrescentes? Justifique.
A partir de L = 6 , o aumento da quantidade de trabalho resulta em acréscimos do
produto cada vez menores. O que corresponde ao estabelecido pela lei dos
rendimentos marginais decrescentes.
f) Qual o volume de produção para o qual é máxima a produtividade média do
factor fixo?
Pme K = Q K . Como K está fixo, a sua produtividade média será máxima quando o
( )
f (tx, ty ) = A (tx )α (ty )β = At α x α t β y β = t α +β Ax α y β = t α +β f (x, y )
( )
y (tL, tK ) = A (tL )α (tK )β = t α +β ALα K β = t α +β y (L, K ) → fç homogénea de grau α+β
53
B.1.5. Caracterize as seguintes funções de produção quanto a rendimentos à escala e
produtividades marginais:
a) y = 4K 0,5L0,5
y (tK, tL ) = 4 (tK )0,5 (tL )0,5 = t y (K, L ) → CRS
Pmg K = ∂y ∂K = 0,5 × 4L K 0,5 −0,5
= 2(L K )0,5
Pmg L = ∂y ∂L = 0,5 × 4L−0,5 K 0,5 = 2(K L )0,5
Ambas as produtividades marginais são positivas e obedecem à LRMD.
b) y = αK 2 + β L2
y (tK, tL ) = α(tK )2 + β(tL )2 = t 2 y → IRS
Pmg K = ∂y ∂K = 2αK
Pmg L = ∂y ∂L = 2βL
Ambas as produtividades marginais não obedecem à LRMD. O seu sinal depende
dos parâmetros α e β.
c) y = min {aK, bL}
y (tK, tL ) = min {atK, btL} = ty → CRS
Pmg K = 0
Pmg L = 0
Ambas as produtividades marginais são nulas, não obedecendo à LRMD.
d) y = 4K + 2L
y (tK, tL ) = 4 tK + 2tL = ty → CRS
Pmg K = ∂y ∂K = 4
Pmg L = ∂y ∂L = 2
Ambas as produtividades marginais são positivas e não obedecem à LRMD.
e) y = K 0,5L0,6
y (tK, tL ) = (tK )0,5 (tL )0,6 = t 1,1y (K, L ) → IRS
Pmg K = ∂y ∂K = 0,5L0,6 K −0,5 = 0,5(L K )0,5 L0,1
Pmg L = ∂y ∂L = 0,6L−0,4 K 0,5 = 0,6(K L )0,4 K 0,1
Ambas as produtividades marginais são positivas e obedecem à LRMD.
54
Mas se Pmg L < Pme L , então a produtividade marginal é decrescente. Portanto, a
frase é verdadeira.
b) Se a tecnologia apresenta rendimentos constantes à escala então duplicar a
quantidade usada de um factor de produção duplica a quantidade produzida.
Falso, como se comprova pelo seguinte contra-exemplo. Q = K 0,5 L0,5 é uma função
de produção que exibe CRS. Se K = 4 e L = 9 , então Q = 6 . Duplicando apenas a
quantidade de K, vem Q ≈ 8,485 que não é, obviamente, o dobro da quantidade
produzida inicial.
c) Se a tecnologia apresenta rendimentos decrescentes à escala, então ao
duplicar a produção, passamos para uma isoquanta inferior.
Falso. As isoquantas são lugar geométrico das várias combinações de factores que
permitem produzir uma mesma quantidade. Se a tecnologia é DRS, para se
duplicar a produção, ter-se-á de mais que duplicar as quantidades utilizadas de
factores. Se se está a aumentar as quantidades de factores, então está-se numa
isoquanta superior.
d) Se a tecnologia exibir rendimentos constantes à escala, então a produtividade
marginal dos factores é constante.
Falso. Basta tomar como contra-exemplo a alínea a) do exercício B.1.5.
55
B.2. MINIMIZAÇÃO DE CUSTOS
B.2.2. Explique porque é que a curva de custo marginal intersecta as curvas de custo
total médio e custo variável médio nos respectivos pontos mínimos.
Admita-se que se está a produzir numa zona em que o custo médio é decrescente.
Então, nesta zona, o custo marginal tem de ser inferior ao custo médio: a única forma
de baixar uma média é adicionando-lhe números que lhe são inferiores.
Analogamente, se o custo médio é crescente, o custo marginal tem de lhe ser
superior. Sabe-se, então, que a curva do custo marginal fica abaixo da do custo médio
à esquerda do mínimo desta; e acima à direita. O que implica que no ponto mínimo as
duas curvas se intersectam. Este mesmo argumento se aplica ao caso da curva do
custo variável médio.
B.2.3. Os custos de uma empresa são mostrados parcialmente na tabela abaixo. Complete
os espaços que estão em branco.
Q CT CF CV CTMe CFMe CVMe CMg
0 24 24 0 – – – –
1 40 24 16 40 24 16 16
2 74 24 50 37 12 25 34
3 108 24 84 36 8 28 34
56
4 160 24 136 40 6 34 52
5 220 24 196 44 4,8 39,2 60
6 282 24 258 47 4 43 62
B.2.4. Para cada uma das situações seguintes, determine as estruturas de custos de
curto e longo prazo.
a) Q = K 0,5L0,5 ; r = 1 ; w = 4 ; K = 2
CURTO PRAZO
b) Q = K 0,3L0,2 ; r = 5 ; w = 5 ; K = 4
CURTO PRAZO
57
CV 5 × 4 −1,5 Q 5
CVme = = = 5 × 4 −1,5 Q 4
Q Q
CF 20
CFme = =
Q Q
Cmg = ∂CT ∂Q = 25 × 4 −1,5 Q 4
LONGO PRAZO
⎧⎪min CT = 5L + 5K
⎨
L,K
→ (
Γ = 5L + 5K + λ Q − K 0,3 L0,2 )
⎪⎩s.a. K 0,3 L0,2 = Q
(
CTme = CVme = 1,5 −0,6 + 1,5
0,4
)5Q Q = (1,5
2 −0,6
+ 1,5
0,4
)5Q
Cmg = ∂CT ∂Q = (1,5 −0,6
+ 1,5
0,4
)10Q
c) Q = 4K + 2L ; r = 5 ; w = 4 ; K = 2
CURTO PRAZO
K=2 ⇒ Q = 4 × 2 + 2L ⇔ L = 0,5Q − 4
CT = wL + rK ⇔ CT = 4 (0,5Q − 4 ) + 5 × 2 ⇔ CT = 2Q − 16 + 10
CV = 2Q − 16
CF = 10
CT 2Q − 6 6
CTme = = =2−
Q Q Q
CV 2Q − 16 16
CVme = = =2−
Q Q Q
CF 10
CFme = =
Q Q
Cmg = ∂CT ∂Q = 2
LONGO PRAZO
TMSTK,L = 0,5 < w r = 0,8 ⇒ L=0 ⇔ Q = 4K ⇔ K = 0,25Q
CT = CV = wL + rK ⇔ CT = CV = 4 × 0 + 5 × 0,25Q ⇔ CT = CV = 1,25Q
d) Q = K + 3L ; r = 2 ; w = 1,5 ; K = 6
CURTO PRAZO
58
K=6 ⇒ Q = 6 + 3L ⇔ L = 1 3Q − 2
CT = wL + rK ⇔ CT = 1,5 (1 3 Q − 4 ) + 2 × 6 ⇔ CT = 0,5Q − 6 + 12
CV = 0,5Q − 6
CF = 12
CT 0,5Q + 6 6
CTme = = = 0,5 +
Q Q Q
CV 0,5Q − 6 6
CVme = = = 0,5 −
Q Q Q
CF 12
CFme = =
Q Q
Cmg = ∂CT ∂Q = 0,5
LONGO PRAZO
TMSTK,L = 3 > w r = 0,75 ⇒ K=0 ⇔ Q = 3L ⇔ L = 1 3Q
CT = CV = wL + rK ⇔ CT = CV = 1,5 × 1 3 Q + 2 × 0 ⇔ CT = CV = 0,5Q
CT = wL + rK ⇔ CT = 12 × 6 + 8 × 9 ⇔ CT = 144 = CF
CV = 0
144
CTme = CFme =
Q
CVme = 0
LONGO PRAZO
2K = 3L = Q ⇔ K = 0,5Q ∧ L = 1 3 Q
CT = CV = wL + rK ⇔ CT = CV = 12 × 1 3 Q + 8 × 0,5Q ⇔ CT = CV = 8Q
CTme = CVme = 8Q Q = 8
Cmg = ∂CT ∂Q = 8
59
⎧∂Γ ∂L = 0 ⎧2 − 10λK = 0 ⎧10 λK = 2 ⎧10 λK 2
⎪ ⎪ ⎪ ⎪ =
⎨∂Γ ∂K = 0 ⇔ ⎨5 − 10λL = 0 ⇔ ⎨10 λL = 5 ⇔ ⎨ 10λL 5
⎪∂Γ ∂λ = 0 ⎪1024 − 10KL = 0 ⎪10KL = 1024 ⎪⎩10KL = 1024
⎩ ⎩ ⎩
⎧K 2
⎪ = ⎧K = 0,4L ⎧K = 0,4L ⎧K = 6,4
⎨L 5 ⇔ ⎨ ⇔ ⎨ ⇔ ⎨
⎪⎩10KL = 1024 ⎩10 × 0,4L × L = 1024 ⎩L = 16 ⎩L = 16
60
⎧⎪max Q = 10K 0,5 L0,5
⎨ L,K → Γ = 10K 0,5L0,5 + λ(32 − 4L − K )
⎪⎩s.a. 4L + K = 32
⎧∂Γ ∂L = 0 ⎧4 − λ5K 0,5 L−0,5 = 0 ⎧λ5K 0,5 L−0,5 = 4 ⎧ λ5K 0,5L− 0,5 4
⎪ ⎪
⎪ − 0,5 0,5
⎪
⎪ − 0,5 0,5 ⎪ =
∂ Γ ∂K = 0 ⇔ 1 − λ 5K L = 0 ⇔ λ 5K L = 1 ⇔ − 0,5 0,5 1
⎨ ⎨ ⎨ ⎨ λ5K L
⎪∂Γ ∂λ = 0 ⎪ 0,5 0,5 ⎪ 0,5 0,5 ⎪10K 0,5L0,5 = 80
⎩ ⎪⎩80 − 10K L = 0 ⎪⎩10K L = 80 ⎩
⎧K
⎪ =4 ⎧⎪K = 4L ⎧K = 4L ⎧K = 16
⎨L ⇔ ⎨ ⇔ ⎨ ⇔ ⎨
⎪10K 0,5 L0,5 = 80 ⎪⎩10(4L ) L = 80
0,5 0,5
⎩20 L = 80 ⎩L = 4
⎩
(L, K ) = (4;16 ) ⇒ CT = 1 × 16 + 4 × 4 = 32
61
C. MERCADOS
1 2
C.1.1. Q = 5K 3 L 3 é a função de produção de certa empresa.
a) Suponha que os preços dos factores são r = 2 e w = 4 e que a empresa
opera num mercado concorrencial. Calcule a oferta individual da empresa.
Comente o resultado.
⎧min CT = 4L + 2K
⎪ L,K
Γ = 4L + 2K + λ⎛⎜ Q − 5K 3 L 3 ⎞⎟
1 2
⎨ →
1 2
⎪⎩s.a. Q = 5K 3 L 3 ⎝ ⎠
⎧4 − 10 3 λK 31 L− 31 = 0 ⎧10 3 λK 31 L− 31 = 4 ⎧10 3 λK 31 L− 31
⎧∂Γ ∂L = 0 ⎪ ⎪ ⎪ 4
⎪ ⎪ −2 2 ⎪ −2 2 ⎪ =
− 23 23 2
⎨∂Γ ∂K = 0 ⇔ ⎨2 − 5 3 λK 3 L 3 = 0 ⇔ ⎨5 3 λK 3 L 3 = 2 ⇔ ⎨ 5 3 λK L
⎪∂Γ ∂λ = 0 ⎪ 1 2 ⎪ 1 2 ⎪ 1 2
⎩ ⎪Q − 5K 3 L 3 = 0 ⎪5K 3 L 3 = Q ⎪⎩5K 3 L 3 = Q
⎩ ⎩
⎧ 2K
⎪L =2 ⎧⎪K = L ⎧K = 0,2Q
⎨ ⇔ ⎨ 1 2 ⇔ ⎨
⎪5K 31 L 23 = Q ⎪⎩5L 3 L 3 = Q ⎩L = 0,2Q
⎩
CT = 4L + 2K ⇔ CT = 4 × 0,2Q + 2 × 0,2Q ⇔ CT = 1,2Q ⇒ Cmg = 1,2
⎧[0, ∞ ] se p ≥ 1,2
P = Cmg ⇔ P = 1,2
q=⎨ ⇒
⎩0 se p < 1,2
Esta empresa exibe rendimentos constantes à escala, pelo que a sua curva da
oferta coincidirá com a sua curva de custo médio de longo prazo, sendo uma linha
recta. Ou seja, a empresa está disposta a oferecer qualquer quantidade quando
p = C min e não oferece nada para preços abaixo deste.
C.1.2. Certa empresa em concorrência perfeita tem uma função custo total dada por
CT = 0,2Q 2 − 5Q + 30 . Se o preço for de 6:
a) Que quantidade deverá a empresa vender?
P = Cmg ⇔ 6 = 0,4Q − 5 ⇔ Q = 27,5
62
(
π = RT − CT = 6 × 27,5 − 0,2 × 27,5 2 − 5 × 27,5 + 30 = 121,25 )
c) Deverá a empresa encerrar?
O lucro é positivo, logo a empresa não deverá encerrar.
C.1.3. A função lucro de uma empresa que actua num mercado perfeitamente
CT = 2Q 3 − 20Q 2 + 80Q + 10
Limiar de rentabilidade
min Cme ⇒ ∂Cme ∂Q = 0 ⇔ 4Q − 20 − 10 Q 2 = 0 ⇔ Q ≈ 5,1 ⇒ CVme = 31,98
π ≥ 0 se p ≥ 31,98
63
família de curvas: C (Q ) = 0,04Q 3 − 0,9Q 2 + (11 − k )Q + 5k 2 , onde k é o parâmetro
definidor da dimensão da empresa. Nesta indústria existem 3 tipos de empresas, a
produzir nas seguintes dimensões: k1 = 1; k 2 = 1,1875 e k 3 = 3 .
a) Obtenha a expressão analítica das funções oferta de curto prazo para cada um
dos tipos de empresas.
⎧ 0,48p − 1,56
⎪7,5 + se p ≥ 30
Q =⎨ 0,24
⎪0 se p < 30
⎩
⎧ 0,48p − 1,47
⎪7,5 + se p ≥ 4,75
Q =⎨ 0,24
⎪0 se p < 4,75
⎩
⎧ 0,48p − 0,6
⎪7,5 + se p ≥ 2,9375
Q =⎨ 0,24
⎪0 se p < 2,9375
⎩
b) Determine o preço e a quantidade de equilíbrio de curto prazo, sabendo que a
procura e oferta agregadas são dadas por:
1 1
Qd = (72,62 − P) e Q s = (P − 58,25)
0,005664 0,002
1 1
(P − 58,25) = (72,62 − P) ⇔ p = 62 ⇒ Q = 1875
0,002 0,005664
c) Determine os níveis de produção individuais dos três tipos de empresas.
⎧Q 1 = 29,63
⎪
P = 62 ⇒ ⎨Q 2 = 29,66
⎪Q = 30
⎩ 3
64
C.1.5. Suponha um sector que funciona de acordo com os princípios da concorrência
perfeita e em que existem empresas com diferentes estruturas de custos:
30 empresas do tipo A: CT = 3Q + 6Q 2
40 empresas do tipo B: CT = 5Q + 10Q 2
10 empresas do tipo C: CT = 9Q − 3Q 2 + 0,5Q 3
Obtenha a curva da oferta desta indústria.
OFERTAS INDIVIDUAIS
Empresa tipo A
⎧ P−3 ⎧ P−3
⎧P = Cmg ⎧P = 12Q + 3 ⎧P = 12Q + 3 ⎪Q = ⎪Q =
⎨ ⇔ ⎨ ⇔ ⎨ ⇔ ⎨ 12 ⇔ ⎨ 12
⎩P ≥ CVme ⎩P ≥ 6Q + 3 ⎩12Q + 3 ≥ 6Q + 3 ⎪⎩Q ≥ 0 ⎪⎩P ≥ 3
⎧P − 3
⎪ se P ≥ 3
Q = ⎨ 12
⎪⎩0 se P < 3
Empresa tipo B
⎧P = Cmg ⎧P = 20Q + 5 ⎧P = 20Q + 5 ⎧Q = 0,05P − 0,25
⎨ ⇔ ⎨ ⇔ ⎨ ⇔ ⎨ ⇔
⎩P ≥ CVme ⎩P ≥ 10Q + 5 ⎩20Q + 5 ≥ 10Q + 5 ⎩Q ≥ 0
⎧Q = 0,05P − 0,25 ⎧0,05P − 0,25 se P ≥ 5
⎨ ⇒ Q =⎨
⎩P ≥ 5 ⎩0 se P < 5
Empresa tipo C
⎧P = Cmg ⎧⎪P = 1,5Q 2 − 6Q + 9 ⎧⎪1,5Q 2 − 6Q + 9 − P = 0
⎨ ⇔ ⎨ ⇔ ⎨ ⇔
⎩P ≥ CVme ⎪⎩P ≥ 0,5Q 2 − 3Q + 9 ⎪⎩1,5Q 2 − 6Q + 9 ≥ 0,5Q 2 − 3Q + 9
⎧ 6 ± (− 6 )2 − 4 × 1,5 × (9 − P) ⎧ 6 ± 6P − 18 ⎧
⎪⎪Q = 6 ± 6P − 18
⎪Q = ⎪Q =
⎨ 2 × 1,5 ⇔ ⎨ 3 ⇔ ⎨ 3 ⇔
⎪ 2 ⎪Q 2 − 3Q ≥ 0 ⎪Q ≥ 0 ∨ Q ≥ 3
⎩⎪Q − 3Q ≥ 0 ⎩ ⎩
⎧ 6 ± 6P − 18 ⎧ 6 ± 6P − 18
⎪Q = ⎪ se P ≥ 4,5
⎨ 3 ⇒ Q =⎨ 3
⎪P ≥ 4,5 ⎪0 se P < 4,5
⎩ ⎩
OFERTA AGREGADA PARA CADA TIPO
⎧2,5P − 7,5 se P ≥ 3
QA = ⎨
⎩0 se P < 3
⎧2P − 10 se P ≥ 5
QB = ⎨
⎩0 se P < 5
⎧ 60 + 10 6P − 18
⎪ se P ≥ 4,5
QC = ⎨ 3
⎪0 se P < 4,5
⎩
OFERTA DA INDÚSTRIA
⎧0 se P < 3
⎪2,5P − 7,5 se 3 ≤ P < 4,5
⎪
⎪
Q = ⎨10 + 2P + 10 6P − 18 se 4,5 ≤ P < 5
⎪ 3
⎪ 10 6P − 18
⎪2,5 + 4,5P + se P ≥ 5
⎩ 3
65
C.1.6. A procura agregada num sector concorrencial é Q = 1200 − 200P e a curva do
⎧ 4 + (− 4 )2 − 4 × 3 × (4 − P ) ⎧ 4 + 12P − 32 ⎧ 4 + 12P − 32
⎪q = ⎪q = ⎪q =
⎨ 2×3 ⇔ ⎨ 6 ⇔ ⎨ 6
⎪ 2 ⎪q ≥ 1 ⎪p ≥ 3
⎩2q − 2q ≥ 0 ⎩ ⎩
⎧ 4 + 12P − 32
⎪ se p ≥ 3
q=⎨ 6
⎪0 se p < 3
⎩
P=3 ⇒ Q = 1200 − 200 × 3 = 600 ∧ q = 1 ⇒ n = 600
⎧ 4 + 12P − 32
⎪600 × se p ≥ 3
Q =⎨ 6
⎪0 se p < 3
⎩
P 9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800
Yd Ys (C/b) Ys (S/b) Q
66
C.1.7. Suponha que a procura de viagens de táxis numa dada cidade é dada por:
Q = 1000 − 5P , onde Q é medido em quilómetros por ano e P é o preço em u.m.
XC =
(200 − 120 ) × 400 = 16000 XP =
(120 − 20 ) × 400 = 20000
2 2
c) Suponha que a Câmara Municipal dessa cidade decide controlar o trânsito,
limitando o número de viagens para Q = 300 . Nestas condições, qual o valor
da perda social líquida?
XC =
(200 − 120 ) × 400 − (140 − 120 )(400 − 300 ) = 15000
2 2
XP =
(120 − 20 ) × 400 − (120 − 95)(400 − 300 ) = 15000
2 2
ΔBE = (15000 + 15000 ) − (16000 + 20000 ) = −6000
XC =
(200 − 140 ) × 300 = 9000 → ΔXC = 9000 − 15000 = −6000
2
XP =
(95 − 20 ) × 300 + (140 − 95) × 300 = 24750 → ΔXP = 24750 − 15000 = 9750
2
P = 95
XC =
(200 − 140 ) × 300 + (140 − 95) × 300 = 22500 → ΔXC = 22500 − 15000 = 7500
2
XP =
(95 − 20 ) × 300
= 7500 → ΔXP = 7500 − 15000 = −7500
2
67
⎧q = P − 1 ⎧P − 1 se P ≥ 1 ⎧10000P − 10000 se P ≥ 1
⎨ ⇒ q=⎨ → Q =⎨
⎩p ≥ 1 ⎩0 se P < 1 ⎩0 se P < 1
c) Admita que CMg = 0,5Q + 0,5 é a função de custo marginal de cada empresa no
longo prazo e que está vedada a entrada no mercado a novos produtores.
Determine o equilíbrio de mercado.
⎧P = Cmg ⎧P = 0,5q + 0,5 ⎧P = 0,5q + 0,5
⎨ ⇔ ⎨ ⇔ ⎨ ⇔
⎩P ≥ CVme ⎩0,5q + 0,5 ≥ 0,25q + 0,5 ⎩q ≥ 0
⎧q = 2p − 1 ⎧2p − 1 se P ≥ 0,5 ⎧20000P − 10000 se P ≥ 0,5
⎨ ⇒ q=⎨ → Q =⎨
⎩p ≥ 0,5 ⎩0 se P < 0,5 ⎩0 se P < 0,5
8 130000
YD = YS ⇒ 70000 − 10000P = 20000P − 10000 ⇔ P= ⇒ Y=
3 3
P=83 ⇒ q = 13 3
8 13 ⎛⎜ 13 ⎞ 169
2
⎛ 13 ⎞
π= × − 0,25 × ⎜ ⎟ + 0,5 × ⎟ =
3 3 ⎝ ⎜ ⎝ 3 ⎠ 3 ⎟⎠ 3
d) Suponha agora que são permitidas as importações deste bem, cujo preço de
importação é 0,5. Que sucederá, no longo prazo, a esta indústria nacional?
Se as importações custam 0,5 é 0,5 o preço que as empresas nacionais terão de
praticar. Mas a esse preço, a quantidade oferecida é zero. Logo, o bem será
oferecido exclusivamente por importações e esta indústria desaparece.
de produzir λQ 0 será λCT0 . Ou seja, o custo médio é sempre constante. Pelo que
o custo marginal também o será (e igual àquele).
Tratando-se de uma indústria perfeitamente competitiva, da condição de
maximização do lucro resulta que P = Cmg . Como o custo marginal é constante, o
preço é constante, o que corresponde a uma curva da oferta horizontal. A frase é,
então, verdadeira.
68
b) Suponha que uma indústria concorrencial está em equilíbrio de longo prazo.
Se houver uma contracção da procura agregada, no novo equilíbrio de longo
prazo, o preço será menor.
Falso. Esta situação não se verifica se a produção apresentar rendimentos
constantes à escala, caso em que a curva da oferta é horizontal, o que significa
que o preço é sempre o mesmo e os ajustamentos se fazem exclusivamente pela
quantidade.
c) Como existe livre entrada e saída de empresas num mercado de concorrência
perfeita, o número de empresas a operar no mercado no longo prazo é
indeterminado.
Falso. Como existe livre entrada e saída de empresas, o lucro terá de ser zero.
Logo o preço terá de igualar o custo médio. Conhecendo o preço, determina-se a
quantidade transaccionada no mercado (por substituição na procura) e a
quantidade oferecida por cada empresa (por substituição na oferta individual).
Sabendo quanto se produz no total e quanto produz cada empresa, calcula-se o
número de empresas. Este é, pois, determinado endogenamente, sendo
indeterminado apenas no caso de tecnologia CRS.
d) Num mercado de concorrência perfeita, como existe livre entrada e saída de
empresas no mercado, o lucro de curto prazo de cada empresa nunca é
negativo.
Falso. O que caracteriza o curto prazo é a existência de custos fixos, os quais têm
de ser suportados pela empresa, quer esta produza ou não. Logo, no curto prazo,
os custos variáveis são os únicos que interessam: a empresa não deve encerrar
desde que o preço seja igual ou superior ao custo variável médio. No entanto,
esta condição não garante a rentabilidade.
69
C.2. MONOPÓLIO E OLIGOPÓLIO
( )
π = RT − CT = (3000 − 5Q )Q − 200 + 10Q 2 = −15Q 2 + 3000Q − 200
max π ⇒ ∂π ∂Q = 0 ⇔ − 30Q + 3000 = 0 ⇔ Q = 100
Q = 100 ⇒ p = 2500 ∧ π = 149800
C.2.3. Uma empresa monopolista utiliza um factor de produção, L, que adquire ao preço
fixo de 5 u.m., para produzir o bem Y. As funções procura do bem e de produção
são, respectivamente: P = 50 − y e y = 2L . Determine os valores de P, y e L que
maximizam o lucro do monopolista.
y = 2L ⇔ L = 0,5y ⇒ CT = 5L = 2,5y
70
C.2.4. Considere uma empresa que é um monopólio no mercado do produto final. Esta
empresa enfrenta uma procura dada pela expressão P = 100 − Q e possui uma
( )
π = RT − CT = (100 − Q )Q − 10 + Q 2 = −2Q 2 + 100 Q − 10
max π ⇒ ∂π ∂Q = 0 ⇔ − 4Q + 100 = 0 ⇔ Q = 25 ⇒ p = 75
b) Determine a quantidade e o preço no caso do monopolista optar por uma
estratégia de maximização do valor das vendas.
max RT ⇒ ∂RT ∂Q = 0 ⇔ 100 − 2Q = 0 ⇔ Q = 50 ⇒ p = 50
sua tecnologia era traduzida pela função custo total: CT0 = 0,02Q 2 + 72Q , mas,
devido à adopção de uma política redutora de custos, essa tecnologia foi
substituída, passando o custo total a ser representado por: CT1 = 0,04Q 2 + 12Q .
a) Determine a produção e o preço praticado pelo monopolista, antes e depois da
inovação tecnológica.
Antes da inovação tecnológica
( )
π = RT − CT = (104 − 0,004 Q )Q − 0,02Q 2 + 72Q = −0,024 Q 2 + 32Q
max π ⇒ ∂π ∂Q = 0 ⇔ − 0,048Q + 32 = 0 ⇔ Q = 2000 3
Q = 2000 3 ⇒ p = 304 3
Depois da inovação tecnológica
( )
π = RT − CT = (104 − 0,004 Q )Q − 0,04 Q 2 + 12Q = −0,044 Q 2 + 92Q
max π ⇒ ∂π ∂Q = 0 ⇔ − 0,088Q + 92 = 0 ⇔ Q = 11500 11
71
Q = 11500 11 ⇒ p = 1098 11
b) Analise os efeitos daquela alteração no mercado, evidenciando os ganhos e
perdas do monopolista e dos consumidores.
(104 − 1098 11) × 11500 11 (104 − 304 3) × 2000 3
ΔXC = − ≈ 11133,84
2 2
⎡ ⎛ 11500 ⎞
2
11500 ⎤ ⎡ ⎛ 2000 ⎞
2
2000 ⎤
Δπ = ⎢− 0,044 × ⎜ ⎟ + 92 × ⎥ − ⎢− 0,024 × ⎜ ⎟ + 32 × ⎥ ≈ 37424,24
⎣⎢ ⎝ 11 ⎠ 11 ⎦⎥ ⎣⎢ ⎝ 3 ⎠ 3 ⎦⎥
C.2.8. Num determinado mercado existem apenas dois produtores e a curva da procura é
c 2 = 2q 22 . Determine:
a) O equilíbrio de Cournot.
Função reacção da empresa 1
72
⎧q1 = 12,5 − 0,125q 2 ⎧q1 = 300 31 1000
⎨ ⇔ ⎨ ⇒ Q = ⇒
⎩q 2 = 25 − 0,25q1 ⎩q 2 = 700 31 31
73
⎧q1 = 25 − 0,25q 2 ⎧q1 = 106 7 382
⎨ ⇔ ⎨ ⇒ Q = ⇒
⎩q 2 = 47 − 0,5q1 ⎩q 2 = 276 7 7
C.2.10. Considere duas empresas num mercado de oligopólio que enfrentam a seguinte
curva da procura: P = 60 − Q . As empresas têm os seguintes custos:
c A = q 2A + 4q A e cB = 1,5qB2 + 5qB .
( )
π A = [60 − (q A + qB )]q A − q 2A + 4 q A = −2q 2A + (56 − qB )q A
max π A ⇒ ∂π A ∂q A = 0 ⇔ − 4 q A + 56 − qB = 0 ⇒ q A = 14 − 0,25qB
Função reacção da empresa B
( )
π B = [60 − (q A + qB )]qB − 1,5qB2 + 5qB = −2,5qB2 + (55 − q A )qB
74
i. Preço e quantidades de equilíbrio.
Função reacção da empresa B
( )
π B = [60 − (q A + qB )]qB − 1,5qB2 + 5qB = −2,5qB2 + (55 − q A )qB
( )
π A = [60 − q A − (11 − 0,2q A )]q A − q 2A + 4 q A = −0,9q 2A + 45q A
max π A ⇒ ∂π A ∂q A = 0 ⇔ − 1,8q A + 45 = 0 ⇒ q A = 25
q A = 25 ⇒ qB = 6 ⇒ Q = 31 ⇒ P = 29
XC =
(60 − 29) × 31 = 480,5
2
iii. Bem-estar dos produtores.
π A = 0 e π B = 90
75
Para calcular a receita marginal é subtrair a receita total inicial e dividir pela
variação do produto:
(P0 Q 0 + P0 ΔQ − ΔPQ 0 − ΔPΔQ ) − P0 Q 0 ΔP
Rmg = = P0 − Q 0 − ΔP
ΔQ ΔQ
Repare-se que:
ΔP ⎛ ΔP Q 0 ⎞ ⎛ 1⎞
ΔP → 0 ⇒ Rmg = P0 − RMg = P0 ⎜⎜1 −
Q0 ⇔ ⎟ ⇔ RMg = P0 ⎜1 − ⎟
ΔQ ΔQ P0 ⎠⎟ ⎜ ε ⎟⎠
⎝ ⎝
Assim, para valores da elasticidade inferiores a 1, a receita marginal virá
negativa. Logo, a empresa monopolista não opera na zona inelástica da curva da
procura. O que não é o mesmo que dizer que escolhe uma quantidade para a qual
a procura tem elasticidade unitária. Portanto, a frase é falsa.
c) Colocar um imposto de quantidade sobre um monopolista causará sempre uma
subida do preço no montante do imposto.
Falso. Considere-se, sem perda de generalidade, um monopolista cujo custo
marginal é constante e que enfrenta uma procura linear. Quando é colocado um
imposto sobre este monopolista, o custo marginal aumenta no montante do
imposto. Consequentemente, a intersecção entre custo marginal e receita
marginal desloca-se para a esquerda, isto é, o preço de equilíbrio aumenta. Mas
como a inclinação da curva da procura é metade da inclinação da curva da receita
marginal, o preço aumenta em metade do montante do imposto. Esta situação
está representada no gráfico abaixo:
Δp=t/2
Cmg+t
t
Cmg
Rmg D
Y’ Y*
Algebricamente,
a−c−t Δy 1 Δp 1
Rmg = Cmg ⇔ a − 2by = c + t ⇔ y= ⇒ =− ⇒ =
2b Δt 2b Δt 2
76