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Mário Ferreira Dos Santos Uma Esfinge No Labirinto
Mário Ferreira Dos Santos Uma Esfinge No Labirinto
Uma pessoa que age sob o signo desta máxima nos aproxima da idéia de quem era
Mário Ferreira do Santos, de sua intensa produção intelectual e filosófica e de sua
interferência positiva na cultura e, particularmente, no mercado editorial brasileiro.
Jamais seus valores se fecharam diante de um país que permanece ainda preconceituoso
frente à audácia dos seus próprios pensadores maiores. Era para ele uma questão de
princípio romper com essas amarras dogmáticas. Tipo "enciclopedista", era um raro
viajante esclarecido e, como tal, causava assombro, estranheza e mal-estar. Lutador
incansável na afirmação do pensamento brasileiro no grande caleidoscópio universal,
expressava-se pela caracterização de uma busca incessante de uma nova linguagem
filosófica diante de um pensamento europeu consolidado no seu esgotamento. Ousou
pensar os antagonismos do seu tempo com uma dignidade divergente e típica daqueles
que não escamoteiam seus próprios problemas contraditórios e oponentes,
exemplarmente munido de uma coragem espiritual de quem não teme os absurdos.
Prolífero, profundo, marcante, heterogêneo e polêmico são adjetivos inscritos no
interior da produção de sua extensa obra.
Dono de uma intensidade impar, jamais procurou ficar imune diante do que se
apresentava. Herdeiro de uma formação escolástica sólida, procurou construir seu
método na afirmação do ciclo concreto "que pertence a todos os grandes ciclos naturais
da humanidade", desde os gregos até os nossos dias. Formou-se em Direito e Ciências
Sociais pela Faculdade de Direito de Porto Alegre. Como livre-pensador foi preso em
1930, aos 23 anos, em defesa de suas atitudes conscientes e de seus ideais libertários,
aos quais se manteve fiel até o fim da vida. Foi advogado, diretor de jornal, tradutor,
professor, escritor multiprismático.
Dentre as várias traduções feitas para a Livraria do Globo, Porto Alegre, destaca-se a
obra de Friedrich Nietzsche, "Vontade de Potência" com o ensaio "O homem que foi um
campo de batalha". Posteriormente em São Paulo traduziu "Assim Falava Zaratustra"
com análise simbólica. Tradutor criterioso, procurava manter-se fiel ao ritmo, ao estilo e
às modalidades da expressão nietzscheana, tendo a subtileza da intuição genial de ter-se
"colocado sempre na posição de sentir como Nietzsche escreveria se fizesse
"Zaratustra" em português". Cria, com isso, uma original interpretação simbólica do
pensamento do filósofo de Sils-Maria.
Compulsivo na criação de suas obras, Mário escreveu artigos políticos e de cultura para
os jornais Opinião Pública, de Pelotas, e Diário de Notícias e Correio do Povo, de
Porto Alegre. Foram quase duas centenas de artigos versando, principalmente, sobre
aspectos da II Guerra Mundial. Por essa época, colabora com as revistas Climax e
Movimento, escrevendo ensaios, discussões sobre arte, estética e poesias. Mas é ainda
pouco para o seu espírito irrequieto, que não pára de buscar um conhecimento mais
consistente. Talvez por isso, necessitando de um espaço onde houvesse a condição de
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uma troca mais radical, mudou-se para São Paulo, na esperança de encontrar ecos mais
significativos às inquietações do seu trabalho filosófico. Em São Paulo trabalhou em
várias editoras: Flama, Sagitário, Livraria Ritz e outras. Fundou a Livraria e Editora
Logos e a Editora Matese. Como empresário foi pioneiro na implantação de venda no
crediário no sistema porta a porta
"Fue un pensador completo, que há buscado sin rechazar nadie en sus estudios y
pesquisas, pero tan sólo ha refutado lo que no fuera positivo, y no llevara al hombre a
conocerse en su totalidad.
Por eso, y en esse sentido, fue un gnoseólogo humanizante, de pensamiento total, que
nada excluye del hombre ni de este desvalorice.
La extrema fecundidad del trabajo de Mário Ferreira dos Santos nos ha legado una obra
filosófica grandiosa que, como tal, permanece a la disposición de los estudiosos.
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Restan, todavía, decenas de trabajos inéditos, que merecen ser conocidos, no sólo para
memoria del extraordinario pensador, sino para coronamiento de una obra producida en
los momentos de su mayor intuición filosófica.
"Cultuado e respeitado, temido e odiado em vida, Mário tornou-se, uma vez morto,
objeto de uma conspiração de silêncios destinada a abafar o mais paradoxal dos
escândalos: este país sem cultura filosófica deu ao mundo um dos maiores filósofos do
século, talvez de muitos séculos.
A obra de Mário não tem similar, nem por sua extensão oceânica, mais de cem volumes
publicados e trinta inéditos, nem pela orientação muito peculiar de seu pensamento,
onde as influências mais díspares, de Sto. Tomás a Nietzsche, de Pitágoras a Leibniz, de
Platão a Proudhon, se harmonizam numa síntese radicalmente original.
Para sondar esse sistema de princípios, que ele denominava, usando uma expressão
pitagórica, mathesis megiste ( ensinamento supremo ), Mário criou um método
próprio, a dialética concreta, que sintetiza a lógica analítica tradicional com a lógica
matemática e com as dialéticas de Aristóteles, Hegel e Nietzsche (um método de
espantosa flexibilidade) que lhe permite levar suas demonstrações até requintes de
evidência que superam tudo o que a mente mais rigorosa poderia exigir". [4]
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Mário Ferreira dos Santos costumava dizer: "Não sou um professor de Filosofia, sou um
filósofo. Há um silêncio a minha volta, mas não me importo. Quero que o leitor me
julgue e só dele quero receber a crítica boa ou má. Meus livros, 'observou' , foram
entregues ao seu próprio destino, sendo os leitores os únicos propagandistas; já que
eram eles que os aconselhavam à outros e, desta forma, foram tornando-se conhecidos e
procurados". Sua meta: tornar a filosofia compreensível para todos, propiciando o
conhecimento sempre no sentido mais elevado. Acreditava na possibilidade do nosso
povo, pois comentava que todos aqueles que no Brasil revelaram possuir mente
filosófica, tenderam para um pensamento de caráter sintético, de característica
universalizante, por isso "...o Brasil é atualmente um dos países que está melhor
capacitado para uma nova linguagem filosófica, capaz de unir o pensamento..."
Em “Filosofia Concreta” estabelece seu modo de filosofar: “Há duas maneiras de faze-
lo: a) deixar o pensamento divagar através de meras opiniões; b) ou fundá-lo em juízos
demonstrados a semelhança da matemática. Esta segunda maneira é usada nesta obra,
pois nela a filosofia não é abstrata, mas concreta, fundada em demonstrações rigorosas.
A Filosofia Concreta não é uma “síncrese” nem uma “síncrise” do pensamento humano,
não é
"Atualmente estou terminando o trabalho maior da minha vida, que é a obra de Matese
Megiste, que é a tentativa de reconstruir a suprema instrução dos pitagóricos. “A
Sabedoria dos Princípios” é o título do primeiro volume, seguindo-se “A Sabedoria da
Unidade”, "A Sabedoria do Ser e do Nada", “A Sabedoria das Leis”, "A Sabedoria dos
Esquemas", "A Sabedoria das Tensões"( estes três últimos não publicados), e assim
sucessivamente, nos quais exponho o pensamento que julgo ser genuinamente
pitagórico que antecede a tudo quanto se fez, e dá o fundamento mais profundo do
saber, porque se desenvolve através de demonstrações rigorosas e apodíticas, suficientes
para permitir a formação de uma nova linguagem, que possa unir os homens dos
diversos setores do conhecimento, evitando os estragos que os especialismos estão
fazendo atualmente. Desta maneira, homens provindos de todos os setores do
conhecimento humano, podem reunir-se num pensamento capaz de ligar,
polimateicamente, tudo quanto o homem realizou, e oferecendo os fundamentos que
Pitágoras desejou expressar, cujos trabalhos não chegaram até nós senão através de
fragmentos e de obras esparsas e incompletas, que estamos lutando para reunir, graças à
dialética matética, como chamamos, que é uma dialética concreta, que permite ao partir
de um postulado válido de per se, ascender, pela subordinação, e descer também, pelo
mesmo caminho, e buscar os colaterais, e, deste modo reunir concretamente um
conjunto de idéias e de verdades, que estavam dispersas nos diversos setores”.
"Meu ideal?... sei que não o verei vitorioso em minha vida. Nem meus filhos o verão.
Talvez nem meus netos. Talvez mesmo nunca chegue a vencer. Que importa!
Continuarei lutando pelo meu ideal embora saiba que ele jamais será vitorioso. Ele é
minha única razão de ser, porque na luta, para torná-lo vitorioso, está toda a minha
felicidade!..."
Uma das suas preocupações eram os problemas sociais: "... Senhores, como o Brasil
sairá da miséria? Apenas aplicando um sistema de organização social? Se não houver
uma modificação psicológica neste povo? Se não despertarmos neste povo um outro
sentimento de si mesmo, uma outra maneira de ver a vida, e isto se fabrica da noite para
o dia? Isto não está exigindo lutadores?
“Bem a mudança que se deve fazer no Brasil é em nós, primeiro nós brasileiros temos
que mudar radicalmente se quisermos fazer alguma coisa, porque o que temos lá em
cima é um reflexo de nossa situação. Se lá em cima vão esses homens, é porque não
fomos capazes de evitar que lá chegassem. Precisamos criar elites de espírito brasileiro,
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preocupadas com problemas brasileiros. Se assim não o fizermos, não criaremos uma
outra mentalidade, não criaremos a confiança em nós mesmos, não seremos capazes de
elevar este país para o destino que merece. Há muita gente capaz, mas muitas vezes não
podem fazer nada porque estão coarctadas pela ação de grupos e de outros elementos
que ocupam, às vezes, cargos de mando. Vamos fazer uma nova elite no Brasil, vamos
obrigar aos nossos homens que estudem as nossas coisas e dêem valor ao que é nosso”.
Para ele, "Os homens revelam-se pelos atos e não pelas palavras. Prefiro mil vezes o
meu idealismo consciente e de perspectiva de pássaro do que o ignorante praticismo
caolho de perspectiva de rã!"...
Em "Invasão Vertical dos Bárbaros" denuncia a falsa cultura que avassala o mundo,
propondo: "O que temos de fazer hoje é construir. Na realidade, o espírito destrutivo, o
demoníaco, vence em quase todos os setores deste período histórico que vivemos e,
sobretudo, neste século, que talvez seja cognominado pelos vindouros 'século da técnica
e da ignorância'; porque se há nele um aspecto positivo, que é o progresso da técnica,
que chega até as raias da destruição, a ignorância aumenta desesperadamente,
alcançando limites que a imaginação humana nem de leve poderia prever. Mas o que é
mais assombroso é a auto-suficiência do ignorante, o pedantismo da falsa cultura, a
erudição sem profundidade, a valorização da memória mecânica, do saber de requintes
superficiais, a improvisação das soluções já refutadas, a revivescência de velhos erros
rebatidos e apresentados com novas roupagens. Tudo isso é de espantar".
Costumava nas aulas conclamar os alunos para lutarem contra as más idéias que
invadiram o campo cultural moderno, contra a filosofia de opiniões que tantos males
causaram , contra os "ismos", contra o espírito da "novidade" e tudo que leva ao
negativismo e a confusão. "O resultado é que vivemos num mundo de utopias e
quimera; como conseqüência, há desilusões, cujo resultado final é desespero",,,.
"Portanto, inegavelmente, a reflexão filosófica deve abrir-se para uma visão
transcendental da realidade, sob pena de nos perdermos em armadilhas feitas por nós
mesmos, afirmando uma deficiência que, na verdade, não temos".
Como mestre e educador revelou uma preocupação especial em relação aos jovens, e foi
em tom apologético que encerrou uma de suas aulas: "Eu conclamo a juventude de hoje
que não se torne aquela juventude que perseguiu sempre os grandes homens, aquela
juventude que perseguiu Sócrates, aquela juventude que perseguiu os pitagóricos,
aquela juventude que levou à condenação, à morte a Anaxágoras, mas sim aquela
juventude que apoiou Platão, que apoiou Aristóteles no Liceu, que apoiou Pitágoras no
seu Instituto, aquela juventude estudiosa, aquela juventude que dedica o melhor de sua
vida para formar o seu conhecimento, aquela juventude que quer ser capaz de assumir
as rédeas do amanhã, e não a juventude que quer apenas ser uma massa de manobras de
políticos demägógicos e mal-intencionados, uma juventude de agitação, mas sim uma
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juventude construtora, uma juventude realizadora, uma juventude que lance para a
história da humanidade os maiores nomes e os maiores vultos..."
Seu pai, apesar de anticlerical, vendo a inclinação do filho para temas filosóficos,
decidiu matriculá-lo no Ginásio Gonzaga, pois considerava os jesuítas grandes
educadores.
Aos 14 anos sentiu despontar grande ardor religioso, desejando entrar para a Ordem,
porém o padre confessor advertiu-o: "Mário, deves ir para o mundo, teus caminhos
serão outros, porém mais tarde sei que voltarás a nós". "Que mau padre eu seria!",
comentou anos mais tarde.
Teve momentos de dúvidas e descrença " ...passei por uma longa noite obscura de
trevas, em que me abismei no ateísmo. Só depois, graças a ter guardado um pouco de
amor, que me havia ensinado um de meus mestres, que era uma devoção que sempre
tive por Virgem Maria, foi por ali que se abriram novamente os meus olhos."
Costumava dizer: "o meu cristianismo é o cristianismo do amor, tão bem sintetizado no
poema de São Francisco Xavier: "Deus, eu te amo".
"Este tema é de uma vastidão tremenda, já que o ateísmo contemporâneo não surge a
rigor de uma especulação filosófica, mas sim, de certas decepções de caráter mais ético
do que filosófico. A meu ver, o ateísmo não surge, propriamente, em torno do Deus Uno
e de seus atributos, mas, em torno dos atributos do Deus Trino, ou Deus pessoal ou dos
atributos morais de Deus. Não conheço nenhum trabalho, de nenhum ateísta, que se
limite a atacar, especificamente, o Deus Uno. Conheço agnósticos e cépticos, mas não
ateístas que tomem uma posição definitiva, negadora da possibilidade de um Ser
Supremo. O ateísmo é sempre o produto de uma má colocação do problema de Deus.
Como “na Filosofia não há questões insolúveis, mas apenas mal colocadas”, o ateísmo
moderno parece uma questão insolúvel, porque é mal colocada. Todas as ocasiões em
que tive a oportunidade de me encontrar com ateístas, bastou-me pedir-lhes que
descrevessem o que entendiam por Deus, para, nessa descrição, verificar quais as razões
de seu ateísmo. Foi-me fácil afastá-los de sua posição e colocá-los na aceitação de um
Ser Supremo, o que é, para nós cristãos, o ponto de partida para uma total recuperação".
próprio, quer dizer, na superação humana, que se realiza pela purificação da vontade,
pela clareza e pela acuidade do pensamento, e pelo acrisolamento do seu amor.
SANTOS, Mário Ferreira dos – Filosofo brasiliano, n.a Tietê (San Paulo) da famiglia
portoghese il 3 genn.1907, m. ivi l'11 apr. 1968.
Fece gli studi secondari nel collegio Gonzaga di Pelotas (Rio Grande do Sul) e si
lecenziò in diritto e scienze sociali nell'Università di Porto Alegre. Dopo breve periodo
di avvocatura e insegnamento, si ritirò a vida privata, dedicandosi esclusivamente allo
studio della filosofia e scienze connesse. Fondò a San Paolo due case editrici per la
divulgzione delle proprie opere (Ed. Logos ed Ed. Matese).
catechesi specialmente adatto algi ambienti colti di oggi. Raccogliendo in un sintesi più
profonda gli elementi di convergenza dei maggiori filosofi, da Plitagora, Platone,
Aristotele e s. Tommaso, Scoto e Suárez, e interpretando com maggior oggettività, alla
luce delle contingenze storiche del pensiero, i punti di divergenza, F. dos S. elabora un
sistema al quale, in omaggio a Pitagora e per il metodo dialettico adottato, há dato il
nome di Matese .Ad esso há dedicato una serie di opere, già pronte e in corso di
pubblicazione. Comprenderà 15 voll., fra i quali: Sabedoria dos Princípios, Sabedoria
da Unidade, Sabedoria do Ser e do Nada, Sabedoria das Tensões, Sabedoria das Leis
Eternas, ecc.
Apostolo indefeso e solitario della “sapienza” nel senso tradizionale antico, M. F. dos S.
si è sforzato di formulare una filosofia che, rimanendo sempre aperta a nuovi problemi,
fosse alto stesso tempo, di nome e di fatto, “perenne “ ed “ecumenica”.
C.Beraldo
Tradução
SANTOS, Mário Ferreira dos – Filósofo brasileiro, n. em Tietê (São Paulo), de família
portuguesa, aos 3 de janeiro de 1907, fal. Aos 11 de abril de 1968. Fez seus estudos
secundários no colégio Gonzaga de Pelotas (Rio Grande do Sul) e licenciou-se em
direito e ciências sociais na Universidade de Porto Alegre. Após ter exercido, por
breve período advocacia e o ensino, retirou-se a vida privada, dedicando-
se exclusivamente ao estudo da filosofia e das ciências conexas com a mesma. Fundou
em São Paulo duas casas editoras, para a divulgação das suas obras (Ed. Logos e Ed.
Matese). Escritor e pensador extraordinariamente fecundo publicou em menos de quinze
anos, uma coleção com o título de “Enciclopédia de Ciências Filosóficas e Sociais” que
abrange 45 volumes, em parte com caráter teorético, em parte histórico-críticos. Os
mais importantes são: Tratado de Simbólica (5 ed.), Filosofia da Crise (4 ed.), Filosofia
Concreta, 3 vols. (5 ed.), Filosofia Concreta dos Valores (3 ed.). Sociologia
Fundamental e Ética Fundamental (3 ed.), Pitágoras e o Tema do Número (3
d.), Aristóteles e as Mutações (3 ed.), O Um e o Múltiplo em Platão (3 ed.). Métodos
Lógicos e Dialéticos, 3 vols. (5 ed.), Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais,4
vols. (5 ed.) etc.
significativo de Invasão Vertical dos Bárbaros (1967). Entretanto nos grandes mestres
da filosofia moderna descobre a aproveita verdades parciais de relevante valor. Ele nos
deixou um exemplo disto na sua interpretação de Nietzsche, ao qual, além da tradução
em português das obras principais, dedicou várias monografias. Merecem ser citados
também alguns trabalhos literários, como : Curso de Oratória e Retórica (1953- 12
ed.), Técnica do Discurso Moderno (5 ed.), Práticas de Oratória (5 ed.), e vários
volumes de divulgação, como Convite à Filosofia, Convite à Psicologia Prática,
Convite à Estética,todos já n 6ª edição.
Publicações
Traduções
Idéias Absolutistas do Socialismo, de Rudolf Rocker. São Paulo, Editora Sagitário, s.d.
Além do Bem e do Mal, de Friedrich Nietzsche. São Paulo, Editora Sagitário, 1947.
[1] Artigo publicado na revista "Livro Aberto", de autoria de Yolanda Lhullier e Miguel
Jorge Machado, em agosto-setembro de 1996.
[3] "Mário Ferreira dos Santos y su filosofia concreta". Madrid, Revista Verbo, série
XXX. Núm. 29-296, mayo-junio-julio 1991.
http://www.academus.pro.br/filosofo/marioferreira/esfinge.asp