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Movimento para o “direito livre” (Kantorowicz, 1906)

O direito justo é o que encontra respaldo social, mesmo sendo aquele que não esteja
legislado formalmente.

Teoria pura do direito Kelsen 1930-1960


- interprete autêntico é aquele tribunal que tem competencia para decidir o
caso. É um mini-legislador.
- Só uma norma pode validar uma norma, mas ele acaba fundamentando a
norma em fatos quando diz que a eficacia concreta do ordenamento jurídico faz
parte da validaçao da norma. Se o supremo decidir contra a constituiçao, vai
valer.
- Arnaldo Vasconcelos: teoría pura do direitos – repasses críticos

Noberto Bobbio
Declaradamente um seguidor do positivismo kelseniano.
É preciso perceber as insuficiências da hermenêutica jurídica clássica.
Antinomia: duas normas aplicáveis ao mesmo caso.
Critério hierárquico
Critério cronológico
Critério da especialidade
Antinomia aparente (conflito aparente de normas)
Antinomia real
Nenhum dos critérios resolve
1. Interpretação ab-rogante: uma norma é invalidada
2. Interpretação ab-rogante: ambas se anulam e o juiz cria uma terceira
3. Interpretação modificativa/corretiva/atualizadora
O positivismo jurídico trabalha constantemente com o conceito de discricionariedade
do intérprete autêntico.
E se houver conflito entre critérios para a solução de conflitos? (Antinomias de
segundo grau)
- Hierárquico x cronológico: hierárquico prevalece sempre
- Especialidade x cronológico: Especialidade prevalece, em geral
- Hierárquico x especialidade: teoricamente, a preferência é de H, mas não há
uma regra geral
 A escola da exegese não dá qualquer discricionariedade ao juiz, mas o positivos
de Kelsen e Bobbio dá ampla margem de discricionariedade ao juiz.
 O problema das antinomias se torna um problema de lacuna.
O problema das lacunas
- A teoria de Kelsen da plenitude lógica do ordenamento jurídico e da norma
geral exclusiva. Pra toda norma que existe no ordenamento jurídico, existe um
duplo, uma norma espelho.
- Bobbio: a norma geral exclusiva e a norma geral inclusiva. A norma inclui uma
proibição no ordenamento jurídico. A norma geral exclusiva exclui todas as
outras condutas da proibição. O que não estiver regulado, está permitido fazer
de qualquer jeito. Nesse sentido, não haveria lacuna.
- Lacuna ideológica: não falta uma norma, falta uma norma injusta.
- Bobbio: Norma geral inclusiva: o juiz pode incluir uma norma por analogia,
pelos princípios gerais do direito e pelos costumes. Não existe una norma
determinando se deve ser aplicada a norma geral inclusiva ou exclusiva.
- O problema das lacunas se torna um problema de antinomia.

Livro Hermenêutica – Falcão


- Objetos ideais: neutros quanto aos valores
- Objetos naturais: pode-se fazer alguma valoração, mas é muito pouco
- Objetos culturais: um sentido que o homem agrega a um objeto natural.
Cadeira, música. Direito, o objeto natural seria a conduta. Permeados,
encharcados de valoração.
- Objetos metafísicos: deus, a alma, o amor.
 Não há interpretação do direito que não seja axiológica. Interpretação
integradora. Não basta uma plenitude lógica, mas sim uma plenitude
axiológica.
 Bobbio e Kelsen: o ordenamento jurídico tem plenitude lógica.

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