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Processo Legislativo 08 PDF
Processo Legislativo 08 PDF
NAS 5 FONTES
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ
Aula 11:
Processo Legislativo:
O que é o processo legislativo?
Todo processo pressupõe uma sequência ordenada de atos
(procedimentos) com a finalidade se alcançar uma finalidade. No caso
em questão, a finalidade é a produção legislativa.
Neste estudo sobre o processo legislativo (também chamado de
“processo legiferante”) veremos o rito de elaboração, limitações e
procedimentos em geral para se elaborarem os atos normativos
primários, ou seja, aqueles que retiram o seu fundamento de
validade diretamente do texto constitucional.
Assim, temos, segundo o art. 59 da Constituição, que o processo
legislativo compreende a elaboração de:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Todas as normas acima são atos primários, não vemos ali os
decretos, portarias e etc. que seriam os "atos secundários", já que
decorrem dos atos primários. Todos os atos ali presentes são também
infraconstitucionais, com exceção das emendas, que após serem
promulgadas se incorporam ao texto constitucional com mesmo
status deste. Assim, podemos esquematizar na "pirâmide de Kelsen":
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Emendas Constitucionais
Lei Complementar
Lei Ordinária
Lei Delegada
Medida Provisória
Decreto Legislativo
Resolução
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Hierarquia entre as normas:
Não existe qualquer hierarquia entre normas de um mesmo patamar.
Ou seja, não há hierarquia entre normas constitucionais originárias e
normas constitucionais derivadas (oriundas de emendas); também
não há qualquer hierarquia das normas infraconstitucionais entre si, a
diferença delas se situa no âmbito da matéria tratada e não no
campo hierárquico.
Não há também o que se falar em hierarquia entre os ordenamentos
de entes distintos. Ou seja, não existe superioridade hierárquica de
uma norma federal sobre uma estadual, ou de uma norma estadual
sobre a Municipal. A exceção a isso é apenas a Constituição Federal,
que na verdade não é uma norma “federal” e sim “nacional”
(aplicável a toda a federação), sendo o diploma máximo, superior na
organização interna de todo o país.
É de se destacar ainda que, embora não haja hierarquia entre normas
de ordenamentos distintos da federação, existem interferências
constitucionalmente estabelecidas, como a necessidade de lei
estadual respeitar certas normas gerais federais, e ainda a
possibilidade presente no art. 24 da Constituição (matéria legislativa
concorrente) de que norma federal superveniente suspenda a eficácia
da norma estadual que legislou plenamente na omissão legislativa da
União.
Veja que, por não haver hierarquia, não se fala em “revogação” da
norma estadual, mas de uma “suspensão”.
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possibilidade de uma norma federal, quando promulgada, suspender
a eficácia de uma norma estadual.
Comentários:
Realmente não há hierarquia entre normas federais e estaduais,
porém, temos, na Constituição Federal, certas matérias no art. 24
chamadas “matérias de legislação concorrente”. Ao se regulamentar
estas matérias, a União fará normas gerais e, observando estas
normas gerais, o Estados farão normas específicas. Se a norma geral
da União inexistir, os Estados não precisam observar “nada”, poderão
legislar de forma plena. Porém, se futuramente sobrevier uma norma
geral editada pela União, esta irá suspender toda a parte a qual o
Estado legislou livremente que for contrária aos preceitos
estabelecidos nesta norma geral. Não suspende tudo, mas apenas o
que for contrário.
Gabarito: Errado.
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5. (CESGRANRIO/Advogado Jr. - Petrobrás/2010) De acordo
com o texto da Constituição Federal, o processo legislativo NÃO
compreende a elaboração de
a) emendas à Constituição.
b) medidas provisórias.
c) leis delegadas.
d) decretos.
e) resoluções.
Comentários:
O processo legislativo, segundo o art. 59 da Constituição,
compreende a elaboração de 7 normas, sendo que 6 delas são
infraconstitucionais de mesma hierarquia e 1 delas (EC) é norma de
hierarquia equivalente às normas constitucionais originárias. São
elas: I - emendas à Constituição;II - leis complementares; III - leis
ordinárias; IV - leis delegadas;V - medidas provisórias; VI - decretos
legislativos; VII - resoluções.
Gabarito: Letra D.
6. (CESGRANRIO/Analista-DNPM/2006) Conforme a
Constituição, o processo legislativo NÃO compreende a elaboração
de:
(A) emendas à Constituição.
(B) medidas provisórias.
(C) decretos legislativos.
(D) resoluções.
(E) portarias.
Comentários:
Novamente. O processo legislativo, segundo o art. 59 da
Constituição, compreende a elaboração de 7 normas, sendo que 6
delas são infraconstitucionais de mesma hierarquia e 1 delas (EC) é
norma de hierarquia equivalente às normas constitucionais
originárias. São elas: I - emendas à Constituição;II - leis
complementares; III - leis ordinárias; IV - leis delegadas;V - medidas
provisórias; VI - decretos legislativos; VII - resoluções.
Gabarito: Letra E.
2ª - Fase Constitutiva:
Após ser tomada a iniciativa, deverá se deliberar a respeito do
projeto e proceder a votação para fins de aprovação/rejeição do
mesmo. A fase constitutiva se divide em duas etapas:
Deliberação parlamentar – Consiste na discussão do projeto e sua
aprovação/rejeição.
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Deliberação executiva – Consiste da sanção ou veto do chefe do
Poder Executivo ao projeto que tenha sido aprovado na deliberação
parlamentar
Sanção é o ato do chefe do Executivo através do qual ele
“concorda” com a deliberação parlamentar e assim faz nascer
a lei1. Caso não concorde com o projeto ele deverá vetá-lo (total ou
parcialmente).
A sanção é o procedimento que faz a lei se tornar um ato perfeito e
acabado, terminando a sua fase de “construção”. Assim, a sanção
transforma o “projeto” em “lei”.
3ª - Fase Complementar:
Caso o projeto tenha sido sancionado pelo chefe do Executivo, ele
chega na sua fase complementar, que consiste na promulgação da lei
e na sua publicação. Para José Afonso da Silva, a fase complementar
estaria fora do processo legislativo, pois a lei já foi criada com a
sanção, sendo esta fase complementar uma condição de validade
para lei.
Promulgar é “declarar a existência da lei”. Com a sanção na fase
constitutiva termina-se a “construção” da lei, desta forma, a
promulgação incide sobre um ato perfeito e acabado apenas
atestando que a lei existe e cumpriu o todo o seu rito constitutivo.
Publicar a lei é comunicar aos destinatários que a ordem jurídica
foi inovada.
Ainda que com a publicação da lei, em regra, ela não começa a viger
instantaneamente, ela deverá respeitar um período para que as
pessoas tomem conhecimento da inovação, na ausência de disposição
expressa, este período de “latência”, chamado de “vacatio legis” é
de 45 dias, no entanto, a LC 95/98 permite que para leis de
menores repercussões possa ser adotada a cláusula de “entrada em
vigor na data de sua publicação”.
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Esta é a posição de José Afonso da Silva que diz que a sanção terminaria o
processo legislativo propriamente dito, posição que é seguida por Alexandre de
Moraes, que ainda endossa como defendida por Michel Temer, Manoel Gonçalves
Ferreira Filho e Pontes de Miranda, entre outros. Há, no entanto, posições
contrárias a esta, que diz ser a promulgação o procedimento que transforma o
projeto em lei. Seguiremos a primeira posição.
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Comentários:
O enunciado está correto, já que a promulgação é o ato que declara
existência da lei, informa que a ordem jurídica foi inovada, sendo
condição para que a lei possa produzir efeitos.
Gabarito: Correto
Repristinação:
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Emendas Constitucionais:
Vamos falar agora sobre o processo legislativo para a reforma da
Constituição.
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18. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) A Constituição poderá ser
emendada mediante proposta de mais da metade das Assembléias
Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma
delas, pela maioria absoluta de seus membros.
Comentários:
Não há necessidade da maioria absoluta. Basta maioria relativa
(simples), de acordo com a Constituição, em seu art. 60, III.
Gabarito: Errado.
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Gabarito: Errado.
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Limitação circunstancial
§ 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência
de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de
sítio.
Veja que, nos termos da Constituição, não há impedimentos para que
haja a deliberação sobre a proposta na vigência de intervenção
federal, de estado de defesa ou de estado de sítio, o que não pode
ocorrer é a efetivação da emenda, ou seja, a sua promulgação. É
diferente do que está no §4º onde, “em tese”, sequer poderá haver a
deliberação sobre o assunto.
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Gabarito: Errado.
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36. (CESPE/CBM-DF/2011) Cabe à casa legislativa na qual
tenha sido concluída a votação de emenda à Constituição Federal
enviar a referida emenda ao presidente da República para
promulgação e consequente publicação.
Comentários:
O erro está em afirmar que a emenda à Constituição deve ser
enviada à sanção do Presidente da República. Lembre-se que
emendas não necessitam de sanção presidencial. Veja que a banca
insistente afirma que as emendas devem ser enviadas à promulgação
do Presidente, o que não é verdade, se ligue. Por fim, importante
lembrar que tal regra vale para as leis, conforme previsto no art. 66
da CR.
Gabarito: Errado.
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2
ADI 2.024, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 3-5-07, DJ de 22-6-07.
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aumentado o rol de cláusulas pétreas ou tornar mais rígido os
critérios de aprovação das emendas. Este tema não é pacífico.
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Gabarito: Correto.
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58. (CESPE/BB CERT/2010) Proposta de alteração da forma
federativa do Estado brasileiro deve- se dar, necessariamente, por
meio de emenda constitucional.
Comentários:
A forma federativa de Estado é uma cláusula pétrea logo não pode
ser alterada, nem mesmo por emenda constitucional.
Gabarito: Errado.
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Independente da discussão sobre os direitos sociais estarem
gravados ou não como cláusulas pétreas implicitas (tendencia que
não costuma ser aceita para ESAF, que não tende a adotá-los como
cláusulas pétreas), deve-se notar que é incorreto o termo
“modificação” já que, mesmo que fossem considerados cláusulas
pétreas, o que não se poderia é abolir ou reduzir direitos. Quando se
diz “modificar”, isso engloba “aumentar”, “fortalecer”, o que é
plenamente possível.
Gabarito: Errado.
Limitação Temporal
A limitação temporal ocorre quando somente depois de decorrido
certo lapso temporal a Constituição poderá ser reformada. A CF/88
não estabeleceu nenhuma limitação temporal, mas, tal limitação
pode ser encontrada em Constituições de outros países.
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• Leis ordinárias e complementares (CF, art. 67) - A matéria
constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir
objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante
proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das
Casas do Congresso Nacional
Assim, somente para as "leis" (ordinárias e complementares) é que
temos a relatividade de poder apresentar novamente o projeto, desde
que mediante a proposta da maioria absoluta dos membros da Casa
Legislativa.
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71. (CESPE/Analista - EBC/2011) Matéria constante de proposta
de emenda constitucional rejeitada não pode ser objeto de nova
proposta na mesma sessão legislativa.
Comentários:
Este é o principio da irrepetibilidade, que é absoluto para as Emendas
Constitucionais. De forma diferente acontece no caso de leis, onde
um projeto de lei rejeitado poderá ser objeto de nova deliberação na
mesma sessão legislativa, caso haja maioria absoluta dos membros
da Casa. Os projetos de Emendas rejeitados ou prejudicados não
poderão ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa,
em nenhum caso (CF, art. 60 §5º).
Gabarito: Correto.
Emendas de Revisão:
CF, ADCT, art. 3º → A revisão constitucional será realizada
após 5 anos, contados da data de promulgação da CF, pelo
voto da maioria absoluta dos membros do Congresso
Nacional em sessão unicameral.
Essas emendas têm o mesmo poder das vistas acima, mas, percebe-
se que foi um procedimento mais simples (bastava maioria absoluta
em sessão unicameral, enquanto as outras será 3/5, em 2 turnos,
nas duas Casas), porém, após o uso deste poder de revisão, ele se
extinguiu não podendo mais ser utilizado e nem se pode por EC criar
outro similar.
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Questões "gerais" sobre emendas constitucionais:
• Questões da FCC:
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b) reinstituísse o sistema eleitoral da Constituição do Império (1824),
em que delegados de eleitores de primeiro grau elegiam os
representantes políticos em nível nacional e regional.
c) atribuísse aos Estados a competência para legislar sobre registros
públicos.
d) atribuísse às regiões metropolitanas capacidade legislativa em
assuntos de interesse metropolitano, observadas as normas gerais
estabelecidas pelo Estado respectivo.
e) alargasse o cabimento de habeas data, de modo a viabilizar a
obtenção de informações relativas aos familiares do impetrante.
Comentários:
A questão fala da revisão constitucional, disposto nos ADCT, art. 3º:
A revisão constitucional será realizada após 5 anos, contados da data
de promulgação da CF, pelo voto da maioria absoluta dos membros
do Congresso Nacional em sessão unicameral.
O motivo da revisão era o temor de que a nova ordem constitucional
causasse alguma instabilidade no Estado, assim, após 5 anos,
poderiam fazer um procedimento simplificado de revisão da
Constituição e acabar com a instabilidade que porventura viesse a
acontecer. O temor não se concretizou e foram aprovadas apenas 6
emendas, sem grandes mudanças estruturais.
Segundo a doutrina - o poder de revisão é único, após ter sido usado
ele se exauriu não podendo ser criado novamente.
Segundo o STF - não pode o estado-membro criar revisão
constitucional.
Ainda segundo o Supremo, as emendas de revisão deviam observar
as mesmas limitações materiais impostas para a reforma da
Constituição. Desta forma:
Letra A - Errado. Não se trata de uma limitação material (cláusula
pétrea), logo, poderia modificar.
Letra B - Correto. O voto deve ser direto e universal (além de secreto
e periódico). Assim, não poderia a revisão estabelecer tal
procedimento.
Letra C - Errado. Isso não iria ferir cláusula pétrea alguma.
Letra D - Errado. Isso também não iria ferir cláusula pétrea alguma.
Letra E - Errado. Na jurisprudência do STF, a limitação material deve
ser entendida como uma impossibilidade de abolição ou redução da
eficácia dos institutos elencados. Uma emenda que viesse a fortalecê-
los não estaria incorrendo em vício algum.
Gabarito: Letra B
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78. (FCC/Procurador do MP junto ao TCE-SP/2011) Proposta
de emenda à Constituição da República tendo por objeto a introdução
do direito ao afeto familiar dentre os direitos individuais é
apresentada por Deputado Federal, sendo aprovada por dois terços
dos membros da Câmara dos Deputados e três quintos do Senado
Federal, em dois turnos de votação, em cada uma das Casas
legislativas. A proposta assim aprovada é promulgada pelas Mesas
das Casas do Congresso Nacional. Referida proposta é incompatível
com a Constituição, pois
a) padece de vício de iniciativa.
b) não se atingiu o quórum necessário para aprovação na Câmara
dos Deputados.
c) não se atingiu o quórum necessário para aprovação no Senado
Federal.
d) versa sobre matéria de direitos fundamentais, vedada à ação de
reforma constitucional.
e) a promulgação é ato de competência exclusiva do Presidente da
República.
Comentários:
Precisamos desmembrar o enunciado:
Iniciativa – Proposta por Deputado Federal... Isso pode? Não! O
parlamentar não pode isoladamente propor uma emenda
constitucional. Ele precisa reunir pelo menos 1/3 da Casa Legislativa.
Objeto - Introdução do direito ao afeto familiar dentre os direitos
individuais. Isso pode? Sim! Pois está ampliando direitos individuais e
não os enfraquecendo, aí pode!
Aprovação - Dois terços dos membros da Câmara dos Deputados e
três quintos do Senado Federal, em dois turnos de votação, em cada
uma das Casas legislativas. Ai tá certo?
Sim, pois a Constituição exige 3/5 em dois turnos.
3/5 = 60% dos votos.
A Câmara dos Deputados aprovou com 2/3, o que é 66% dos votos, é
mais do que 3/5.
Promulgação - Pelas Mesas das Casas do Congresso Nacional. Tá
certinho!
Dessa forma, o único vício foi na iniciativa.
Gabarito: Letra A.
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79. (FCC/Assessor - TCE-PI/2009) Decorre da caracterização e
dos limites impostos pela Constituição Federal ao Poder de Reforma
Constitucional:
a) A reforma constitucional manifesta-se por meio do Poder
Constituinte Derivado Decorrente, o qual é caracterizado como
derivado, limitado e condicionado.
b) Não poderão ser promulgadas emendas constitucionais na vigência
de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio,
salvo em caso de guerra declarada.
c) O procedimento estabelecido para o exercício regular do Poder de
Reforma não se aplicou às seis emendas constitucionais de revisão,
promulgadas em 1994, as quais foram aprovadas pelo voto da
maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional em sessão
unicameral.
d) A matéria constante de proposta de emenda constitucional
rejeitada ou havida por prejudicada poderá ser objeto de nova
proposta na mesma sessão legislativa, mediante pedido da maioria
absoluta dos membros de uma das Casas do Congresso Nacional.
e) São limites materiais do Poder de Reforma, expressos na
Constituição Federal a forma federativa de Estado, o voto direto,
secreto, universal e periódico, o respeito às Forças Armadas, a
separação dos Poderes e os direitos e garantias fundamentais.
Comentários:
Letra A - Errado. O correto seria poder constituinte derivado
reformador. O poder decorrente é o poder de elaborar as
constituições estaduais.
Letra B - Errado. No caso de guerra também não poderá. É uma
limitação circunstancial.
Letra C - Perfeito. Aplicou-se um procedimento mais simples. Em vez
de precisar de 3/5 dos votos, em 2 turnos, bastava o voto da maioria
absoluta, em sessão unicameral.
Letra D - Errado. Trata-se do "princípio da irrepetibilidade", que
ocorre para projetos de leis (ordinárias e complementares),
propostas de emendas constitucionais, e medidas provisórias. A
diferença entre eles é que, em se tratando de emendas
constitucionais e medidas provisórias, este princípio é absoluto, veja:
• Emendas Constitucionais (CF, art. 60 § 5º) – A matéria
constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por
prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma
sessão legislativa.
• Medidas provisórias (CF, art. 62 § 10 ) - É vedada a
reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que
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tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decur-
so de prazo.
• Leis ordinárias e complementares (CF, art. 67) - A matéria
constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir
objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante
proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das
Casas do Congresso Nacional
Letra E - Errado. "O respeito às Forças Armadas" ??? - Viajou, não é
mesmo?!
Gabarito: Letra C.
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Como consequência da rejeição, temos o princípio da irrepetibilidade:
a matéria constante não pode ser objeto de nova proposta na mesma
sessão legislativa.
Gabarito: Letra B.
• Questões da ESAF:
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Assinale a opção verdadeira.
a) II, III e IV estão corretas.
b) I, II e III estão incorretas.
c) I, III e IV estão corretas.
d) I, II e IV estão corretas.
e) II e III estão incorretas.
Comentários:
I - Correto. A PEC é considerada pela doutrina como um ato
infraconstitucional, pois deve respeitar as normas originárias da CF.
Após a promulgação é elevada ao status constitucional se impondo
sobre todo o resto do ordenamento.
II - Correto. Expressamente temos limitações formais, circunstanciais
e materiais, e temos ainda limitações implícitas como o próprio art.
60 e a titularidade do poder constituinte nas mãos do povo. Visto na
aula também e encontrado nos comentários do meu livro!
III- Errado. As cláusulas pétreas são limitações materiais e não
circunstanciais.
IV - Correto. O próprio art. 60 também trata-se de um cláusula
pétrea, sendo implicitamente previsto. É o que chamamos de
"vedação à dupla revisão".
Gabarito: letra D
• Questões da FGV:
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a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Comentários:
I- Errado. A iniciativa de emendas constitucionais, segundo o art. 60
da Constituição ocorre somente em 3 casos:
1. Pelo menos 1/3 dos Deputados ou Senadores;
2. Presidente da República;
3. Mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades
da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela
maioria relativa de seus membros.
II – Correto. É uma limitação circunstancial prevista no art. 60
§1º da Constituição.
III – Correto. São as chamadas cláusulas pétreas, que estão
previstas no art. 60 §4º da Constituição.
Gabarito: Letra D.
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A questão basicamente pede o seguinte: como pode ocorrer uma
proposta de emenda constitucional?
Letra A – Errado. O exigido é no mínimo 1/3 e não metade. São 3 as
formas de se iniciar o processo:
1. Pelo menos 1/3 dos Deputados ou Senadores;
2. Presidente da República;
3. Mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades
da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela
maioria relativa de seus membros.
Letra B – Correto. É o que dispõe o art. 60 §2º da Constituição.
Letra C – Errado. Tem que ser nas duas casas e em dois turnos cada.
Letra D – Errado. Quem promulga a emenda é a Mesa da Câmara e a
Mesa do Senado.
Letra E – Errado. Governador não pode propor emenda.
Gabarito: Letra B.
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complementar, deixando livre o caminho para ser tratado
ordinariamente.
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desde que não seja assunto específico de normatização por decreto
legislativo ou resolução, o regramento de todo o resíduo competirá à
lei ordinária.
(C) As matérias reservadas à Lei Complementar não serão objeto de
delegação do Congresso ao Presidente da República.
(D) A discussão e votação dos projetos de lei ordinária devem,
obrigatoriamente, ter início na Câmara dos Deputados.
Comentários:
Questão bem interessante que traz discussões doutrinárias e
jurisprudenciais acerca das espécies normativas.
Letra A - Correto. É a primeira diferença entre as leis: o quórum!
Letra B - Correto. É a outra diferença: a matéria tratada. A
Constituição expressamente já elencou no seu texto todos os casos
onde há exigência da lei complementar, dizendo frases como “lei
complementar disporá sobre...”. Geralmente são temas de alta
relevância como normas gerais e estatutos organizacionais
(Magistratura, Ministério Público, Vice-Presidente, Organização e
funcionamento da AGU...). A lei ordinária é a lei residual.
Letra C – Correto. Aqui a questão já entrou no mérito da "lei
delegada". A lei delegada (CF, art. 68) foi introduzida como forma de
dar celeridade a elaboração de leis em momentos em que o
parlamento esteja “sobrecarregado”. Assim, o Presidente da
República através de uma iniciativa solicitadora, pede que o
Congresso Nacional edite uma resolução que lhe delegue os poderes
para tal feitura, e nesta resolução estarão os limites para que se
exerça a regulamentação da matéria, matéria esta que nunca
poderá ser de exclusividade do Congresso, privativa de
quaisquer das Casas, ou reservada à lei complementar.
Letra D – Errado. Aqui a questão viajou... não tem nada disso.
A lei ordinária é uma lei comum, ela tem, em regra, início na Câmara
dos Deputados, mas pode normalmente ser iniciada a deliberação no
Senado, desde que a iniciativa do projeto tenha sido de algum
Senador ou Comissão do Senado.
Gabarito: Letra D.
Iniciativa:
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias
cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos
Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional,
ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal,
aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República
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e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta
Constituição.
Organizando:
A propositura de leis complementares e ordinárias caberá:
a qualquer parlamentar ou comissão de parlamentares;
ao Presidente da República;
ao STF;
aos Tribunais Superiores;
ao PGR;
aos Cidadãos (através da iniciativa popular apresentada à
Câmara, que será vista no §2º).
Lembrando que a iniciativa é, em regra, apresentada à Câmara dos
Deputados, sendo exceção a isto quando ela for tomada pro
Senadores ou Comissão do Senado, quando irá se instaurar a
discussão diretamente no Senado Federal.
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II - disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na
administração direta e autárquica ou aumento de sua
remuneração;
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária
e orçamentária, serviços públicos e pessoal da
administração dos Territórios;
Esta alínea é motivo de confusão para muitos candidatos e por isso,
muito explorada pelas bancas. Veja que o Presidente da República
não detém iniciativa privativa para apresentar projetos referentes à
matéria tributária, pois esta não está arrolada em nenhuma parte da
relação do art. 61 §1º da Constituição. Nesta alínea, porém, temos
uma única exceção que é em se tratando de "territórios federais"
onde a iniciativa para matéria tributária será privativa do Presidente
da República. Assim, temos:
Regra - Matéria tributária não é de iniciativa privativa do Presidente;
Exceção - Matéria tributária será de iniciativa privativa do Presidente
quando se tratar de Territórios Federais.
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime
jurídico, provimento de cargos, estabilidade e
aposentadoria;
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública
da União, bem como normas gerais para a organização do
Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do
Distrito Federal e dos Territórios;
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da
administração pública, observado o disposto no art. 84, VI;
f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico,
provimento de cargos, promoções, estabilidade,
remuneração, reforma e transferência para a reserva.
Perceba que, em regra, tudo que fala "de servidores públicos" atrai a
competência privativa do presidente da República (CF, art. 61 §1º).
Desta forma, só o Presidente é que poderá tomar a iniciativa de tais
leis, sejam elas complementares ou ordinárias.
A iniciativa do Presidente deve ser tomada de acordo com a sua
conveniência e oportunidade, não poderá ser compelido por outros
poderes a tomar a iniciativa da lei.
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c) hipóteses de isenção de pagamento de contribuição previdenciária
devida por servidores públicos.
d) provimento de cargos públicos.
e) criação de cargos públicos.
Comentários:
A questão pode ser "traduzida" da seguinte forma: qual das hipóteses
abaixo não se trata de lei cuja iniciativa é reservada ao Presidente da
República?
Em regra, tudo que fala "de servidores públicos" atrai a competência
privativa do presidente da República. Vejamos:
Letra A, B, D e E- Hipótese do art. 61 §1º, II, c.
A letra C, embora trate de servidor público, na verdade está falando
de matéria tributária. O que está se querendo instituir é uma "isenção
tributária" da contribuição previdenciária. Sabemos que matéria
tributária só é privativa do Presidente quando estamos falando de
"territórios federais". Logo, é a única alternativa que traz uma
matéria de iniciativa concorrente.
Gabarito: Letra C.
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104. (FCC/Procurado - TCE - AL/2008) Projeto de lei versando
sobre alíquota de tributo federal é de iniciativa privativa do
Presidente da República.
Comentários:
Matéria tributária não se encontra no rol do art. 61, §1º que
estabelece as leis de iniciativa privativa do Presidente da República.
Este só terá essa exclusividade da iniciativa, em se tratando de
matéria tributária, no caso de territórios federais.
Gabarito: Errado.
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Letra A - Correto. Art. 61 §1º, III, d.
Letra B, C, D e E - Errado. Tratam-se de atribuições do Congresso
Nacional, feitas por decreto legislativo, nos termos da Constituição,
em seu art. 49, respectivamente nos incisos V, XII, XV e XVI.
Desta forma, a questão poderia ter sido resolvida inclusive por
eliminação.
Gabarito: Letra A.
3
ADI 546.
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de iniciativa privativa do Presidente, mas esse poder não é ilimitado,
já que não se estende a emendas que não guardem estreita
pertinência com o objeto do projeto encaminhado ao Legislativo pelo
Executivo e que digam respeito à matéria que também é da iniciativa
privativa daquela autoridade.
Gabarito: Errado.
4
ADI 104, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 4-6-07, Plenário, DJ de 24-8-07.
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regulamentar essa matéria diretamente na Constituição, em vez de
deixá-la para ser regulamentada por lei de iniciativa do Governador,
teremos uma inconstitucionalidade, pois o Legislativo (elaborador da
Constituição Estadual) estaria usurpando a competência do
Governador e, assim, ferindo um princípio extensível.
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caráter essencialmente constitucional. Assim, por exemplo, a fixação
de vencimentos ou a concessão de vantagens específicas a servidores
públicos, caracterizaria uma usurpação pelo Legislativo da iniciativa
reservada ao Poder Executivo de leis ordinárias a respeito.
Gabarito: Correto.
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117. (FGV/OAB/2010.3) Projeto de lei estadual de iniciativa
parlamentar concede aumento de remuneração a servidores públicos
estaduais da área da saúde e vem a ser convertido em lei após a
sanção do Governador do Estado. A referida lei é:
(A) compatível com a Constituição da República, desde que a
Constituição do Estado-membro não reserve à Chefia do Poder
Executivo a iniciativa de leis que disponham sobre aumento de
remuneração de servidores públicos estaduais.
(B) constitucional, em que pese o vício de iniciativa, pois a sanção do
Governador do Estado ao projeto de lei teve o condão de sanar o
defeito de iniciativa.
(C) inconstitucional, uma vez que os projetos de lei de iniciativa dos
Deputados Estaduais não se submetem à sanção do Governador do
Estado, sob pena de ofensa à separação de poderes.
(D) inconstitucional, uma vez que são de iniciativa privativa do
Governador do Estado as leis que disponham sobre aumento de
remuneração de servidores públicos da administração direta e
autárquica estadual.
Comentários:
As matérias que estão no art. 61 §1º da Constituição Federal como
de iniciativa privativa do Presidente da República devem ser
estendidas, por simetria federativa, aos Governadores e Prefeitos, no
âmbito dos respectivos territórios. Dessa forma, não poderia o
parlamentar tratar da referida matéria, sob pena de vício de iniciativa
que, segundo o STF, não se convalida com a posterior sanção do
Governador.
Gabarito: Letra D
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1% do eleitorado nacional;
De pelo menos 5 estados; e
Ao menos 0,3% dos eleitores de cada um deles;
♦ ESTADUAL deverá ser regulada por uma Lei Ordinária;
(art. 27 §4º)
♦ MUNICIPAL será subscrita por no mínimo 5% do
eleitorado. (art. 29 XIII)
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123. (FGV/Técnico Legislativo – Senado/2008) O processo
legislativo confere aos cidadãos poder de iniciar o processo
legislativo. Trata-se da lei de iniciativa popular. Consoante o texto
constitucional, tal projeto deve preencher os seguintes requisitos:
a) subscrição de um por cento do eleitorado nacional, distribuído por
pelo menos cinco estados e com pelo menos três décimos por cento
dos eleitores em cada um deles.
b) subscrição de, no mínimo, de um milhão de eleitores, divididos por
dez estados da federação, proporcionalmente.
c) subscrição de dez por cento do número total de eleitores do país,
divididos por, no mínimo, vinte estados da federação, em
proporcionalidade.
d) subscrição de cinco por cento do eleitorado nacional, distribuído
por, pelo menos, quinze estados, e cinco décimos de eleitores por
estado.
e) subscrição de vinte por cento do eleitorado nacional, distribuído
por dez estados sem limite por cada estado.
Comentários:
A iniciativa popular existe tanto no âmbito federal quanto no Estadual
e Municipal, disposta na Constituição Federal da seguinte maneira:
No âmbito federal: será proposta na Câmara dos Deputados e
subscrito por, no mínimo:
1% do eleitorado nacional;
de pelo menos 5 Estados; e
ao menos 0,3% dos eleitores de cada um deles.
No âmbito estadual: deverá ser regulada por uma Lei Ordinária;
(art. 27, § 4.º).
No âmbito municipal: será subscrita por no mínimo 5% do
eleitorado (art. 29, XIII).
Desta forma, a assertiva que corretamente trata da iniciativa popular
é a Letra A.
Gabarito: Letra A.
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Esquema:
Revisão em 1 só turno do
projeto aprovado na iniciadora
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128. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) A discussão e votação dos
projetos de lei de iniciativa dos Tribunais Superiores terão início no
Senado Federal, observada a obrigatoriedade de dois turnos de
votação e quorum qualificado.
Comentários:
A questão está completamente errada. Vamos listar os erros:
1- Inicia-se no Senado apenas os projetos de iniciativa de Senador ou
de comissão de Senadores.
2- Não há necessidade de 2 turnos de votação, pois se trata de uma
lei e não de uma emenda constitucional.
3- O quórum qualificado (maioria absoluta, 2/3, 3/5...) não é
necessário para os projetos de lei, a não ser que estivessemos
falando de uma lei complementar, quando, então, haveria a
necessidade de maioria absoluta para aprovação.
Gabarito: Errado.
2ª fase – Sanção/Veto:
§ 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no
todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse
público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze
dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará,
dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado
Federal os motivos do veto.
Veto Jurídico → Se o Presidente da República considerar o projeto,
no todo ou em parte, inconstitucional;
Veto Político → Se o Presidente da República considerar o projeto,
no todo ou em parte, contrário ao interesse público.
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§ 2º - O veto parcial somente abrangerá texto integral de
artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
Menos de uma alínea não pode ser vetado. Por exemplo, o Presidente
não poderá optar por vetar apenas uma palavra.
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Prazo para comunicar
ao Presidente do
Recebimento do Senado os motivos do
projeto pelo veto, caso ocorra.
Presidente da Rep.
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Presidente da República, cujo silêncio importará sanção caso
decorridos dez dias.
Comentários:
O silêncio importará em sanção após decorridos 15 dias úteis (CF,
art. 66 §3º, combinado com o §1º do mesmo artigo).
Gabarito: Errado.
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c) O veto, devidamente fundamentado, pendente de deliberação
política do Poder Legislativo - que pode, sempre, mantê-lo ou recusá-
lo - é enquadrável no conceito de "ato do Poder Público", para fins de
ajuizamento de argüição de descumprimento de preceito
fundamental.
d) O Judiciário não pode perquirir a motivação política da edição de
medidas provisórias ou do veto aos projetos de lei de conversão, a
não ser, excepcionalmente, em caso de patente ilegalidade ou abuso
de poder.
e) O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de
parágrafo, de inciso ou de alínea.
Comentários:
Letra A - Correto. Trata-se da literalidade do art. 66 §4º da
Constituição.
Letra B - Correto. O veto deve-se limitar a rejeitar uma parte do
projeto, não pode acrescentar coisas.
Letra C - Errado. Para o Supremo, o veto não se enquadra no
conceito de "ato do poder público" da lei 9882/99 para que possa ser
impugnado no Judiciário através de ADPF (ADPF 1 QO / RJ - RIO DE
JANEIRO - 03/02/2000).
Letra D - Correto. Em regra não poderá o Judiciário apreciar as
razões do veto ou desconstituí-lo, apenas se este cometer
irregularidades como a intempestividade no seu uso ou contrariar
algum outro dispositivo constitucional.
Letra E - Correto. É a literalidade do art. 66 §2º, o veto parcial
somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso
ou de alínea, não pode rejeitar uma palavra, por exemplo.
Gabarito: Letra C.
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Regime de Urgência (Processo Legislativo Sumário)
§ 1º - O Presidente da República poderá solicitar urgência
para apreciação de projetos de sua iniciativa.
§ 2º Se, no caso do § 1º, a Câmara dos Deputados e o
Senado Federal não se manifestarem sobre a proposição,
cada qual sucessivamente, em até quarenta e cinco dias,
sobrestar-se-ão todas as demais deliberações legislativas da
respectiva Casa, com exceção das que tenham prazo
constitucional determinado, até que se ultime a votação.
Veja que o pedido de urgência não precisa ser para projetos de
iniciativa privativa, basta que o Presidente tenha tomado a iniciativa
do projeto, independentemente da matéria tratada.
Percebemos na Constituição 3 possibilidades para o trancamento da
pauta (sobrestamento das deliberações legislativas):
1- Medida provisória não deliberada em 45 dias (CF, art. 62 §6º);
2- Projetos com de iniciativa Presidente da República com pedidos de
urgência, não deliberadas em 45 dias.
3- Não deliberação do Congresso, em 30 dias, sobre a manutenção
ou derrubada do veto presidencial ao projeto de lei (CF, art. 66 §6º).
§ 3º - A apreciação das emendas do Senado Federal pela
Câmara dos Deputados far-se-á no prazo de dez dias,
observado quanto ao mais o disposto no parágrafo anterior.
§ 4º - Os prazos do § 2º não correm nos períodos de
recesso do Congresso Nacional, nem se aplicam aos
projetos de código.
Importante dispositivo: não se pode pedir esta urgência para se
apreciar projetos de código, exemplo: Código Civil, Penal etc.
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c) padece o projeto de lei de vício de iniciativa, uma vez que não
dispõe o Presidente da República de legitimidade para a apresentação
de proposições que visem à criação de cargos e empregos públicos na
administração autárquica federal.
d) a matéria sobre a qual versa a proposição legislativa é reservada à
lei complementar, sendo por essa razão o projeto de lei incompatível
com a Constituição da República.
e) a discussão e votação do projeto de lei terão início no Senado
Federal, por se tratar de proposição legislativa de iniciativa privativa
do Presidente da República.
Comentários:
A questão trata basicamente do regime de urgência ou processo
legislativo sumário, encontrado na Constituição Federal no art. 64
§§ 1º e 2º.
Letra A - Errado. Segundo a Constituição em seu art. 64 §1º: o
Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de
projetos de sua iniciativa. Esse pedido de urgência não precisa ser
para projetos de iniciativa privativa, basta que o Presidente tenha
tomado a iniciativa do projeto, independentemente da matéria
tratada.
Letra B - Correto. Segundo a Constituição em seu art. 64 § 2º: se a
Câmara dos Deputados e o Senado Federal não se manifestarem
sobre a proposição, cada qual sucessivamente, em até quarenta e
cinco dias, sobrestar-se-ão todas as demais deliberações legislativas
da respectiva Casa, com exceção das que tenham prazo
constitucional determinado, até que se ultime a votação.
Letra C - Errado. Essa matéria não só pode ser tratada por lei de
iniciativa do Presidente da República, como é uma matéria de
iniciativa PRIVATIVA dele, já que está relacionada no art. 61 §1º.
Letra D - Errado. Essa matéria não é reservada à lei complementar,
pois quando isso ocorre, a própria constituição já cita que ela será
tratada por lei complementar, o que não é o caso (vide art. 61 §1º,
II, a.
Letra E - Errado. Segundo a Constituição em seu art. 64: a discussão
e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República,
do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início
na Câmara dos Deputados. Assim, em regra, a casa iniciadora é a
Câmara dos Deputados, sendo exceção somente, quando a iniciativa
da lei for tomada por Senador ou comissão do Senado, quando então,
o Senado Federal será a iniciadora.
Gabarito: Letra B.
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142. (CESPE/Procurador-TCE-BA/2010) O presidente da
República só pode solicitar urgência para apreciação de projetos de
sua iniciativa, seja privativa, seja concorrente.
Comentários:
Isso mesmo, a faculdade do Presidente para solicitar urgência surge
para projetos nos quais ele tenha tomado iniciativa, independente da
matéria tratada pelo projeto ser ou não de sua iniciativa privativa.
Gabarito: Correto.
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Proposta a lei no Congresso, ela será apreciada conforme o regimento
interno da Casa. A Casa que receber a proposta deverá iniciar a
deliberação, sem que se estabeleça um prazo para terminá-la.
Porém, o Presidente da República, usando a atribuição do art. 64, §
1.º, poderá solicitar que um projeto do qual ele tenha tomada a
iniciativa seja deliberado em “regime de urgência”. Assim, a
deliberação deverá ocorrer em 45 dias, sob pena de ficarem
sobrestadas todas as demais deliberações legislativas da respectiva
Casa, com exceção das que tenham prazo constitucional
determinado, até que a votação termine (CF, art. 64, § 2.º).
Gabarito: Correto.
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Medidas Provisórias:
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da
República poderá adotar medidas provisórias, com força de
lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso
Nacional.
As MPs são uma inovação da Constituição de 1988, são atos com
força de lei que vão viger apenas por um tempo determinado. Elas
entram em vigor assim que são editadas devido à sua urgência,
porém de imediato são remetidas ao Congresso Nacional para que se
faça o chamado “Projeto de Conversão” o qual, se deliberado e
aprovado pelo Congresso Nacional transformar-se-á em uma lei
ordinária, aí sim com caráter permanente. Destaca-se o
posicionamento do Supremo, no qual o Presidente sequer pode
decidir sobre a “retirada” da medida que já esta em vigor, pois, com
força de lei, só poderia deixar de vigorar através de uma revogação
por um ato de mesma ou superior hierarquia.8
Em princípio, não caberia ao Poder Judiciário verificar se os requisitos
de relevância e urgência foram respeitados, conforme verificamos nas
palavras do Supremo9: “... os conceitos jurídicos indeterminados de
'relevância' e 'urgência' (...) apenas em caráter excepcional se
submetem ao crivo do Poder Judiciário, por força da regra da
separação de poderes (art. 2º da CF). Porém, o STF lembra que “a
crescente apropriação institucional do poder de legislar, por parte dos
sucessivos Presidentes da República, tem despertado graves
preocupações de ordem jurídica, em razão do fato de a utilização ex-
cessiva das medidas provisórias causarem profundas distorções (...)
entre os Poderes Executivo e Legislativo”10.
Um ponto que se faz importante salientar é o fato de que embora a
lei de conversão seja uma lei ordinária, aparentemente distinta da MP
que a precedeu, o STF tem se manifestado no sentido de que a lei de
conversão não convalida os vícios porventura existentes na medida
provisória11. Assim, se a medida provisória era inconstitucional, nula
também será a lei de conversão.
Outro conhecimento cobrado em concursos é o fato de, por ser a me-
dida de vigência apenas provisória, ela não revoga outras leis, mas
apenas suspende temporariamente uma lei anterior a ela que
disponha sobre a mesma matéria. Quem poderá vir a promover
revogações será apenas a posterior lei de conversão que citamos
anteriormente, pois esta, sim, é permanente.
8
ADI 2.984-MC
9
ADC 11-MC, julgada em 28-3-07
10
ADI 2.213-MC
11
STF – ADI–MC 4048 / DF /2008
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Limitações
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre
matéria:
I - relativa a:
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos
políticos e direito eleitoral;
b) direito penal, processual penal e processual civil;
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a
carreira e a garantia de seus membros;
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e
créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto
no art. 167, § 3º;
O citado art. 167, § 3º, trata dos chamados créditos extraordinários,
que são abertos em caso de despesas imprevisíveis e urgentes, a
ressalva é feita, pois estes créditos são abertos justamente por
medidas provisórias, não se admitindo o uso destas para nenhuma
outra matéria orçamentária.
II - que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança
popular ou qualquer outro ativo financeiro;
III - reservada a lei complementar;
IV - já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo
Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do
Presidente da República.
Observe que matéria que está em discussão no Legislativo, pode ser
objeto de MP. Só não poderão aquelas matérias já aprovadas no
Legislativo, mas pendentes de sanção ou veto.
Outra vedação:
(Art. 246) → É vedado adotar Medida Provisória para
regulamentar artigo da CF cuja redação tenha sido alterada
por meio de emenda promulgada entre 1º de janeiro de
1995 (EC 05/95) até a promulgação da Emenda
Constitucional 32/01, inclusive.
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§ 4º O prazo a que se refere o § 3º contar-se-á da
publicação da medida provisória, suspendendo-se durante
os períodos de recesso do Congresso Nacional.
§ 5º A deliberação de cada uma das Casas do Congresso
Nacional sobre o mérito das medidas provisórias dependerá
de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos
constitucionais (relevância e urgência).
§ 6º Se a medida provisória não for apreciada em até
quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará
em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma
das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até
que se ultime a votação, todas as demais deliberações
legislativas da Casa em que estiver tramitando.
("trancamento da pauta")
O prazo das MPs é contado uma única vez. Se chegar no 46º dia,
após a sua publicação, vai trancar a pauta da Casa onde ela estiver
tramitando. (É diferente do que ocorre com o regime de urgência no
procedimento legislativo sumário, onde conta os 45 dias em cada
uma das Casas Legislativas).
45 Dias
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OBS – Lembrando que esses prazos serão suspensos no
período de recesso parlamentar (CF, art. 62 §4º).
83
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Letra B – Errado. As Casas Legislativas, antes de iniciarem o
julgamento do mérito da medida provisória, devem deliberar se o
Presidente realmente atendeu aos requisitos constitucionais para a
edição da medida.
Letra C – Correto. Diferentemente das leis, o princípio da
irrepetibilidade para medidas provisórias ocorre de forma absoluta,
da mesma forma que temos para as Emendas Constitucionais. Eu
digo que é diferente das leis (complementares e ordinárias), pois,
para elas este princípio é relativizado se houver iniciativa da maioria
absoluta dos membros da Casa.
Letra D – Errado. A prorrogação é uma única vez (60 + 60 dias).
Letra E – Errado. Será uma comissão mista, nos termos do art. 62
§9º da Constituição Federal.
Gabarito: Letra C.
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Letra C – Errado. Segundo o STF, é perfeitamente legítima a adoção
de MP pelos Estados e Municípios (através de ato do Governador e
Prefeito, respectivamente), desde que para tanto haja previsão na
Constituição do Estado ou na lei orgânica do Município.
Letra D – Correto. Este é o pensamento do STF.
Letra E – Errado. A lei de conversão não supre os vícios de
inconstitucionalidade cometidos pela Medida Provisória que a
originou.
Gabarito: Letra D.
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156. (FCC/AJAA-TRT–24º/2006) A inobservância, pelo Congresso
Nacional, do prazo constitucional de 60 dias, para conversão de
medida provisória em lei, cuja vigência já tenha sido prorrogada uma
vez, ocasiona perda ex-tunc da eficácia da medida provisória.
Comentários:
Ex-tunc significa retroativo. A questão fala justamente o que dispõe o
§3º do art. 62 que, se não apreciada no prazo de 60+60 dias, a MP
perderá a sua eficácia desde a sua edição, ou seja, de forma
retroativa, cabendo então ao CN deliberar por meio de decreto
legislativo o modo como ficarão regidas as relações existentes do
período de vigência da MP a qual perdeu a eficácia.
Gabarito: Correto.
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164. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Se a medida provisória não
for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua
publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em
cada uma das Casas do Congresso Nacional.
Comentários:
É o que chamamos de trancamento da pauta. Este trancamento está
previsto no art. 62 §6º.
Gabarito: Correto.
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e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou
calamidade pública.
Comentários:
Em regra, é vedada a edição de medida provisória para disciplinar
matéria orçamentária. A única exceção admitida pela Constituição são
os créditos extraordinários, que são abertos justamente por medidas
provisórias devido à urgência (CF, art. 62 §1º, I, d).
Gabarito: Correto.
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173. (CESPE/ Juiz – TJ-CE/2012) Segundo o STF, uma vez
editada a medida provisória, não pode o Presidente da República
retirá-la da apreciação do Congresso Nacional nem tampouco ab
rogá-la por meio de nova medida provisória.
Comentários:
Embora, segundo o STF, o presidente da República não possa retirar
da apreciação do CN uma medida provisória editada, poderá o
mesmo, por meio de outra medida provisória ab-rogatória, retirar a
anteriormente editada.
Gabarito: Errado
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leis delegadas, na lei resultante da conversão, sem alterações, de
medida provisória.
Comentários:
Nesses casos, não haverá remessa da norma para o Presidente da
República para que ele exerça seu poder de veto.
As emendas constitucionais são promulgadas no próprio Legislativo, a
participação do Presidente é tão-somente na possibilidade de
iniciativa. Os decretos legislativos e resoluções são espécies
normativas próprias do Legislativo, iniciam-se e terminam naquele
Poder, não há ingerência do Poder Executivo. A lei delegada é editada
pelo próprio Presidente da República, logo não há motivo para que
ele sancione ou vete uma lei que ele mesmo editou. Da mesma forma
as medidas provisórias, as quais se tiverem o seu teor totalmente
aprovado pelo Congresso, sem modificações substanciais, não
estarão sujeitas à sanção ou veto do Presidente, pois é algo que ele
mesmo dispôs.
Gabarito: Correto.
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trabalho, desde que se atente para os limites materiais da CF, tais
como a ampla defesa e o contraditório.
Comentários:
Segundo o art. 62§ 1º,I,b da Constituição: É vedada a edição de
medidas provisórias sobre matéria relativa a direito processual civil.
Ainda que, no cenário da questão, esteja se falando no âmbito da
Justiça do Trabalho, "ação rescisória" é procedimento regulado pelo
Direito Processual Civil, logo não pode ser tratada por medida
provisória.
Gabarito: Errado.
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Segundo o STF, tanto os governadores quanto os prefeitos podem
adotar as MPs desde que autorizados pelas respectivas constituições
ou leis orgânicas.
Gabarito: Correto.
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187. (CESPE/OAB-SP exame nº 137/2008) O presidente da
República pode adotar medidas provisórias, com força de lei, sobre
prazos processuais.
Comentários:
A Constituição veda a edição de medida provisória sobre direito
processual, seja ele penal ou civil, nos termos do art. 62 §1º, I, b.
Gabarito: Errado.
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Isso seria vedado pela Constituição, que impede em seu art. 62, §1º,
IV a edição de medida provisória já disciplinada em projeto de lei
aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do
Presidente da República.
Gabarito: Errado.
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Segundo o STF, tantos os Estados quanto os Municípios podem
prever a adoção de medidas provisórias em suas Constituições e Leis
Orgânicas.
Gabarito: Errado.
• Questões da FGV:
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Legislativo pode originar comandos normativos prevendo
comportamentos forçados, não havendo a possibilidade, para tanto,
da participação normativa do Poder Executivo.
Comentários:
O art. 62 da Constituição prevê a possibilidade da edição de medidas
provisórias, espécie normativa com a mesma força das leis e que é de
uso exclusivo do Presidente da República.
Gabarito: Errado.
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208. (FGV/Fiscal-SEFAZ-RJ/2011) Suponha que, em setembro de
2010, o Presidente da República tenha editado medida provisória
majorando a alíquota de determinado imposto. Nesse caso, é correto
afirmar que a medida provisória é
a) constitucional, mas só produzirá efeito em 2011 se tiver sido
convertida em lei em 2010.
b) inconstitucional, pois medida provisória não pode dispor sobre
matéria reservada a lei complementar.
c) constitucional e produz efeito imediatamente após a sua edição.
d) inconstitucional, pois medida provisória não pode dispor sobre
direito tributário.
e) inconstitucional, pois medida provisória pode instituir tributo, mas
não pode alterar alíquota.
Comentários:
Como sabemos, é perfeitamente possível tratar sobre matéria
tributária usando medidas provisórias, inclusive para instituir ou
majorar tributos, salvo aqueles que dependem de lei complementar.
Dentre os tributos, existe uma restrição em se tratando dos
“impostos”:
§ 2º Medida provisória que implique instituição ou
majoração de impostos, exceto os previstos nos arts.
153, I, II, IV, V, e 154, II (são os impostos regulatórios -
imposto de importação, imposto de exportação, imposto
sobre produtos industrializados e imposto extraordinário de
guerra), só produzirá efeitos no exercício financeiro
seguinte se houver sido convertida em lei até o último
dia daquele em que foi editada.
Gabarito: Letra A.
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como conseqüência apenas o sobrestamento da deliberação dos
projetos de emenda à Constituição.
(D) A edição de Medida Provisória torna prejudicado o projeto de lei
que disciplina o mesmo assunto e que, a par de já aprovado pelo
Congresso Nacional, está pendente de sanção ou veto do Presidente
da República.
Comentários:
Letra A – Errado. A prorrogação de medida provisória só pode ocorrer
uma única vez.
Letra B – Correto. É o princípio da irrepetibilidade, previsto no art. 62
§10º da Constituição.
Letra C – Errado. Segundo o art. 62 §6º da Constituição, serão
sobrestadas todas as demais deliberações legislativas da Casa em
que estiver tramitando.
Letra D – Errado. A medida provisória é uma norma temporária, não
prejudica projeto de lei. Ademais, é vedada a edição de medida
provisória já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso
Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República
(CF, art. 62 §1º, IV).
Gabarito: Letra B.
Se a MP não fosse
votada até aqui,
perderia a eficácia
Publicação dede a sua edição
30 Dias
Entrada em vigor da EC 32 em 11 de
Setembro de 2001
Decretos–Lei
Não existem mais, após a Constituição Federal/88. Está disciplinado
no ADCT sobre eles:
ADCT, art. 25 → Ficam revogados, a partir de 180 dias da
promulgação da CF, sujeito este prazo à prorrogação por lei,
todos os dispositivos legais que atribuam ou deleguem a
órgão do Poder Executivo competência assinalada pela
Constituição ao Congresso Nacional, especialmente no que
tange a:
I – ação normativa;
II – alocação ou transferência de recursos de qualquer
espécie.
Assim, neste dispositivo acima, a Constituição Federal proíbe (em 180
dias) que haja “leis” sem deliberação pelo Poder Legislativo.
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§ 1º → Os decretos-lei em tramitação no Congresso
Nacional e por este não apreciados até a promulgação da
Constituição Federal terão seus efeitos regulados da
seguinte forma:
I – se editados até 2 de setembro de 1988, serão
apreciados pelo Congresso Nacional no prazo de até 180
dias a contar da promulgação da Constituição Federal, não
computado o recesso parlamentar;
II – decorrido o prazo definido no inciso anterior, e não
havendo apreciação, os decretos-lei ali mencionados serão
considerados rejeitados;
III – nas hipóteses definidas nos incisos I e II, terão plena
validade os atos praticados na vigência dos respectivos
decretos-lei, podendo o Congresso Nacional, se necessário,
legislar sobre os efeitos deles remanescentes.
§ 2º → Os decretos-lei editados entre 3 de setembro de
1988 e a promulgação da Constituição serão convertidos,
nesta data, em medidas provisórias, aplicando-se-lhes as
regras estabelecidas no art. 62, parágrafo único.
Leis delegadas
Esta lei foi introduzida como forma de dar celeridade a elaboração de
leis em momentos em que o parlamento esteja “sobrecarregado”.
Assim, o Presidente da República através de uma iniciativa
solicitadora, pede que o Congresso Nacional edite uma resolução que
lhe delegue os poderes para tal feitura, e nesta resolução estarão os
limites para que se exerça a regulamentação da matéria, matéria
esta que nunca poderá ser de exclusividade do Congresso, privativa
de quaisquer das Casas, ou reservada à lei complementar, como será
visto abaixo.
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente
da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso
Nacional.
§ 1º - Não serão objeto de delegação os atos de
competência exclusiva do Congresso Nacional, os de
competência privativa da Câmara dos Deputados ou do
Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar,
nem a legislação sobre:
I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a
carreira e a garantia de seus membros;
II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e
eleitorais;
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III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e
orçamentos.
§ 2º - A delegação ao Presidente da República terá a forma
de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu
conteúdo e os termos de seu exercício.
§ 3º - Se a resolução determinar a apreciação do projeto
pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única,
vedada qualquer emenda.
Essa é o que chamamos de “Delegação Atípica”. Em regra, o projeto
de lei delegada não precisa voltar ao Congresso Nacional para
apreciação (delegação típica), mas poderá ocorrer o caso acima.
Quadro comparativo:
Vedações materiais às medidas Vedações materiais às leis
provisórias delegadas
Nacionalidade, cidadania, direitos Nacionalidade, cidadania, direitos
políticos, partidos políticos e direito individuais, políticos e eleitorais;
eleitoral;
PPA, LDO, orçamento, ressalvado o PPA, LDO e orçamentos;
previsto no art. 167, § 3º;
Matéria de lei complementar; Matéria de lei complementar;
Organização do Poder Judiciário e do Organização do Poder Judiciário e do
Ministério Público, a carreira e a Ministério Público, a carreira e a
garantia de seus membros; garantia de seus membros;
Direito penal, processual penal e
processual civil;
Vise à detenção ou seqüestro de bens,
de poupança popular ou qualquer
outro ativo financeiro;
Já disciplinada em projeto de lei
aprovado pelo Congresso Nacional e
pendente de sanção ou veto do
Presidente da República.
Regulamentar artigo da CF cuja
redação tenha sido alterada por meio
de emenda promulgada entre a EC
05/95 e a EC 32/01.
Os atos de competência exclusiva do
Congresso Nacional;
Os atos de competência privativa da
Câmara dos Deputados ou do
Senado Federal
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Nacionalidade e direitos políticos são matérias insuscetíveis de
regulação através de leis delegadas, por força do art. 68, §1º, II.
Gabarito: Errado.
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Supremo Tribunal Federal, haja vista não mais possuir competência
para sustar o ato normativo.
Comentários:
O Congresso Nacional pode sustar diretamente por força do art. 49, V
da Constituição Federal.
Gabarito: Errado.
Decreto-Legislativo e resoluções:
O Decreto-Legislativo é a lei privativa do Congresso Nacional reunido
em Casa única. Ele não pode ser usado em separado pela Câmara ou
pelo Senado, somente quando estiverem reunidos para tratar
daquelas matérias do art. 49 da Constituição. As casas em separado
irão tratar de suas competências através das "resoluções".
O Congresso também poderá, conjuntamente, editar resoluções. A
doutrina costuma diferenciar dizendo que:
• Decreto-Legislativo - será usado pelo CN quando tratar de
assuntos que tiverem consequências externas à Casa Legislativa
(CF, art. 49).
• Resolução - será usada para os assuntos internos.
O processo legislativo de tais atos normativos não foram esmiuçados
pela Constituição, cabendo ao regimento interno das Casas fazê-lo.
No entanto, uma coisa é clara: não há qualquer participação do
Executivo em tais atos, eles se iniciam e terminam dentro do
Legislativo não se submetendo a qualquer procedimento de
sanção/veto/promulgação por parte do Executivo.
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O erro do item está em se referir à resolução, haja vista que os atos
privativos do Congresso Nacional são exteriorizados por Decreto
Legislativo, sua norma privativa. Importante lembrar uma exceção,
qual seja, ao delegar a feitura de lei ao Presidente da República o CN
o faz por Resolução.
Gabarito: Errado.
Revisão:
228. (ESAF/APO-MPOG/2010) Em relação ao processo legislativo,
assinale a opção correta.
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a) A Câmara dos Deputados tem iniciativa privativa de lei para
fixação da remuneração de seus servidores, mas tal ato legislativo
deve necessariamente ir à sanção do Presidente da República.
b) O projeto de lei de iniciativa popular com assinaturas de 1% (um
por cento) de eleitores distribuídos pela maioria absoluta dos
estados-membros pode veicular matéria reservada a lei
complementar.
c) Tratado internacional incorporado ao direito interno brasileiro não
pode conter norma concessiva de isenção tributária de imposto
estadual porque violaria a autonomia do estado-membro.
d) As emendas parlamentares apresentadas a projeto de lei enviado
pelo Presidente da República, em tema de sua privativa iniciativa, não
precisam ter pertinência temática com o que constava do texto
originalmente encaminhado ao Legislativo.
e) Lei ordinária não pode revogar lei complementar editada antes da
Constituição de 1988.
Comentários:
Letra A - Correto. O art. 51 fala que a Câmara tem o poder de tomar
a "iniciativa" (livremente), mas a iniciativa é para fazer uma lei...
essa lei, como toda lei (ordinária) deve ir à fase de sanção/veto do
Presidente.
Letra B - Errado. Iniciativa popular pode veicular lei complementar,
mas houve erro nos requisitos, que sejam:
- 1% do eleitorado nacional;
- de pelo menos 5 Estados; e
- com ao menos 0,3% dos eleitores de cada um deles;
Letra C - Errado. Embora a Constituição estabeleça em seu art. 151.
III, que é vedado à União instituir isenções de tributos da
competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios - o
que se chama de vedação de se instituírem as chamadas “isenções
heterônomas” - poderá ser criada esta isenção por tratados
internacionais, pois segundo entendimento dos tribunais, quando se
cria isenção de tributos municipais ou estaduais através de tratados,
quem está criando a isenção é a República Federativa do Brasil e não
a União como ente federativo, tratando-se então de lei nacional e não
federal. Desta forma, não há qualquer ilicitude de um tratado
conceder isenção de tributos estaduais e municipais.
Letra D - Errado. Segundo o art. 63, não será admitido aumento da
despesa prevista nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da
República, ressalvado os projetos orçamentário. No entanto, segundo
o STF (ADI 546), não havendo aumento de despesa, o Poder
Legislativo poderá emendar o projeto de iniciativa privativa do
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Presidente, mas esse poder não é ilimitado, já que não se estende a
emendas que não guardem estreita pertinência com o objeto do
projeto encaminhado ao Legislativo pelo Executivo e que digam
respeito à matéria que também é da iniciativa privativa daquela
autoridade.
Letra E - Errado. Pois pode ter ocorrido de tal lei complementar ter
sido recepcionada como lei ordinária.
Gabarito: Letra A.
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Limitação Material 1. o povo como titular do poder
Implícita (Cláusulas constituinte;
Pétreas Implícitas)
2. o poder igualitário do voto.
(Reconhecidas pela 3. o próprio art. 60 (que estabelece
doutrina e jurisprudência) os procedimentos de reforma);
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Iniciativa de LC e LO:
-Qualquer parlamentar ou comissão de parlamentares;
-Presidente da República
-STF;
-T. Sup.;
-PGR;
-Cidadãos através da iniciativa popular apresentada à Câmara.
Iniciativa popular:
No âmbito federal: será proposta na Câmara dos Deputados e
subscrito por, no mínimo:
1% do eleitorado nacional;
de pelo menos 5 Estados; e
ao menos 0,3% dos eleitores de cada um deles.
No âmbito estadual: deverá ser regulada por uma Lei
Ordinária; (art. 27, § 4.º).
No âmbito municipal: será subscrita por no mínimo 5% do
eleitorado (art. 29, XIII).
Revisão em 1 só turno do
projeto aprovado na iniciadora
Sanção/Veto:
Veto Jurídico → Se o Presidente da República considerar o projeto,
no todo ou em parte, inconstitucional;
Veto Político → Se o Presidente da República considerar o projeto,
no todo ou em parte, contrário ao interesse público.
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Prazo para comunicar ao
Presidente do Senado os
Recebimento do motivos do veto, caso
projeto pelo ocorra.
Presidente da Rep.
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45 Dias
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Organização do Poder Judiciário e do Organização do Poder Judiciário e
Ministério Público, a carreira e a do Ministério Público, a carreira e a
garantia de seus membros; garantia de seus membros;
Direito penal, processual penal e
processual civil;
Vise à detenção ou seqüestro de bens,
de poupança popular ou qualquer
outro ativo financeiro;
Já disciplinada em projeto de lei
aprovado pelo Congresso Nacional e
pendente de sanção ou veto do
Presidente da República.
Regulamentar artigo da CF cuja
redação tenha sido alterada por meio
de emenda promulgada entre a EC
05/95 e a EC 32/01.
Os atos de competência exclusiva
do Congresso Nacional;
Os atos de competência privativa
da Câmara dos Deputados ou do
Senado Federal
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3. (ESAF/AFT/2004) Por não existir hierarquia entre leis
federais e estaduais, não há previsão, no texto constitucional, da
possibilidade de uma norma federal, quando promulgada, suspender
a eficácia de uma norma estadual.
4. (FCC/TJAA-TJ-PI/2009) O processo legislativo NÃO
compreende a elaboração de:
a) decretos legislativos.
b) emendas à Constituição.
c) medidas provisórias.
d) resoluções.
e) portarias.
5. (CESGRANRIO/Advogado Jr. - Petrobrás/2010) De acordo
com o texto da Constituição Federal, o processo legislativo NÃO
compreende a elaboração de
a) emendas à Constituição.
b) medidas provisórias.
c) leis delegadas.
d) decretos.
e) resoluções.
6. (CESGRANRIO/Analista-DNPM/2006) Conforme a
Constituição, o processo legislativo NÃO compreende a elaboração
de:
(A) emendas à Constituição.
(B) medidas provisórias.
(C) decretos legislativos.
(D) resoluções.
(E) portarias.
7. (CESPE/Técnico Legislativo- Sênior I AL-ES/2011) O
processo legislativo é o conjunto de atos e atividades destinados à
elaboração de normas jurídicas.
8. (CESPE/Analista-Câmara dos Deputados/2012) O
processo legislativo compreende a elaboração de emendas à
Constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas e
medidas provisórias. Os decretos legislativos e as resoluções — que
tratam de matérias de competência privativa do Senado Federal e da
Câmara dos Deputados — são considerados atos internos do Poder
Legislativo, que não necessitam de sanção presidencial e, portanto,
não compõem o processo legislativo.
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9. (CESPE/Técnico Legislativo- Sênior I AL-ES/2011) O
processo legislativo compreende a elaboração de leis ordinárias, de
leis complementares, de leis delegadas, de resoluções administrativas
dos tribunais, bem como dos decretos regulamentares.
10. (CESPE/TCE-AC/2009) Segundo a CF, emenda constitucional
disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das
leis.
11. (FGV/Técnico Legislativo – Senado/2008) Consoante os
termos do art. 59 da Constituição brasileira, as seguintes normas
estão compreendidas no regular processo legislativo:
a) resoluções e decretos.
b) medidas provisórias e estatutos.
c) leis programáticas e leis delegadas.
d) decretos legislativos e resoluções.
e) leis complementares e leis suplementares.
12. (FEPESE/PGE-SC/2009) Lei ordinária disporá sobre a
elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
13. (CESPE/ Juiz – TJ-CE/2012) A promulgação é entendida
como o atestado de existência da lei; desse modo, os efeitos da lei
somente se produzem depois daquela.
14. (CESPE/TJDFT/2008) A promulgação de uma lei torna o ato
perfeito e acabado, sendo o meio pelo qual a ordem jurídica é
inovada. A publicação, por sua vez, é o modo pelo qual se dá
conhecimento a todos sobre o novo ato normativo que se deve
cumprir.
15. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) Quanto ao processo
legislativo, o fenômeno consistente na ocorrência de uma norma
revogadora de outra anterior, que tenha revogado uma mais antiga,
e que recoloque esta última novamente em estado de produção de
efeitos é denominado repristinação.
16. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Com relação ao Processo
Legislativo, é correto afirmar que a Constituição poderá ser
emendada mediante proposta de, no mínimo, dois terços dos
membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal
17. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) A Constituição poderá ser
emendada mediante proposta da maioria simples, no mínimo, dos
membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal.
18. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) A Constituição poderá ser
emendada mediante proposta de mais da metade das Assembléias
Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma
delas, pela maioria absoluta de seus membros.
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19. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) O Presidente da República
pode, isoladamente, apresentar proposta de emenda à Constituição.
20. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) A Constituição poderá ser
emendada mediante proposta de um terço, no mínimo, dos membros
do Senado Federal.
21. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) A CF pode ser emendada
por proposta de assembleia legislativa de uma ou mais unidades da
Federação, manifestando-se cada uma delas pela maioria relativa de
seus membros.
22. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) A CF
admite emenda constitucional por meio de iniciativa popular.
23. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Um deputado federal, diante da
pressão dos seus eleitores, pretende modificar a sistemática do
recesso e da convocação extraordinária no âmbito do Congresso
Nacional. Assim, no caso narrado, para que modificação pretendida
seja votada pelo Congresso Nacional, a proposta de emenda
constitucional deverá ser apresentada por, no mínimo, um terço dos
membros da Câmara dos Deputados.
24. (ESAF/Analista Administrativo – ANEEL/2006) A
Constituição Federal prevê a possibilidade de apresentação de
proposta de Emenda à Constituição conjuntamente pelo Senado
Federal e pela Câmara dos Deputados, sendo necessário, nesse caso,
que a iniciativa seja apoiada por um número de Parlamentares
equivalente a um terço do número total de membros do Congresso
Nacional.
25. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A Constituição Federal
poderá ser emendada na vigência do estado de defesa, mediante
proposta de dois quintos do Congresso Nacional.
26. (CESPE/Analista - EBC/2011) Durante a vigência do estado
de sítio, apenas a fase da votação das propostas de emenda à
Constituição Federal fica suspensa.
27. (ESAF/ENAP/2006) A aprovação de Emenda Constitucional
durante o estado de sítio só é possível se os membros do Congresso
Nacional rejeitarem, por quorum qualificado, a suspensão das
imunidades dos Parlamentares durante a execução da medida.
28. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) Não poderá ser objeto de
deliberação a proposta de emenda à Constituição, na vigência de
intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio.
29. (ESAF/MRE/2004) O texto constitucional brasileiro não
poderá ser emendado durante a vigência de intervenção federal,
salvo se a emenda à Constituição tiver sido proposta antes da
decretação da intervenção.
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30. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A emenda à Constituição
será promulgada pelo Presidente da República.
31. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) A Emenda à Constituição
será promulgada pelo Presidente do Congresso Nacional, após
votada, em único turno, pela maioria absoluta dos seus membros.
32. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) Depende de
deliberação do Congresso Nacional, em sessão conjunta, a aprovação
de emenda constitucional, em dois turnos de votação.
33. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A proposta de emenda
constitucional será aprovada se obtiver, em cada Casa do Congresso
Nacional, em dois turnos, três quintos dos votos dos respectivos
membros.
34. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) A proposta de emenda será
promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado
Federal.
35. (CESPE/Promotor de Justiça MPE-PI/2012) A proposta de
emenda constitucional será aprovada, após votação em dois turnos
em cada casa do Congresso Nacional, se obtiver três quintos dos
votos dos respectivos membros em cada votação, ficando a casa
legislativa na qual tenha sido concluída a votação encarregada de
enviar o projeto de emenda ao presidente da República, que,
aquiescendo, o sancionará.
36. (CESPE/CBM-DF/2011) Cabe à casa legislativa na qual
tenha sido concluída a votação de emenda à Constituição Federal
enviar a referida emenda ao presidente da República para
promulgação e consequente publicação.
37. (CESPE/TJAA-STM/2011) Proposta de emenda constitucional
deve ser discutida e votada nas duas Casas do Congresso Nacional,
em turno único, considerando-se aprovada se obtiver três quintos dos
votos dos seus respectivos membros. Na fase constitutiva do seu
processo legislativo, conta-se com a participação do presidente da
República, e a promulgação deve realizar-se, conjuntamente, pelas
Mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados.
38. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Uma vez preenchido o requisito
da iniciativa e instaurado o processo legislativo, a proposta de
emenda à CF será discutida e votada em cada Casa do Congresso
Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em
ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
39. (CESPE/AGU/2009) Não há veto ou sanção presidencial na
emenda à Constituição.
40. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) A proposta de emenda
constitucional deve ser discutida e votada em cada casa do
Congresso Nacional em dois turnos, considerando-se aprovada, se
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obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
A casa na qual tenha sido concluída a votação deve enviar o projeto
de emenda ao presidente da República, para que este, aquiescendo,
o sancione.
41. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) Prescinde de sanção do
presidente da República emenda constitucional que tenha sido
regularmente aprovada no Congresso Nacional.
42. (ESAF/AFTN/1998) A Câmara dos Deputados atua como
Casa revisora no que diz respeito a projetos de Emenda
Constitucional aprovados pelo Senado Federal.
43. (ESAF/analista administrativo – ANEEL/2006) A emenda à
Constituição será promulgada pela Mesa do Congresso Nacional, com
o respectivo número de ordem, em sessão conjunta das duas Casas.
44. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) A promulgação de emendas à
Constituição Federal compete às Mesas da Câmara e do Senado, não
se sujeitando à sanção ou veto presidencial.
45. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) A emenda à Constituição Federal só
ingressa no ordenamento jurídico após a sua promulgação pelo
Presidente da República, e apresenta a mesma hierarquia das normas
constitucionais originárias.
46. (ESAF/MRE/2003) Nenhuma norma da Constituição, mesmo
que não seja materialmente constitucional, pode ser alterada por
maioria simples ou mesmo absoluta.
47. (FGV/Advogado-Senado/2008) Podem apresentar proposta
de emenda à Constituição Federal: o Presidente da República; um
terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do
Senado Federal; e mais da metade das Assembleias Legislativas das
unidades de federação, manifestando-se, cada uma delas, pela
maioria relativa de seus membros. A proposta de emenda à
Constituição será submetida à discussão e votação em cada casa
legislativa, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver três
quintos de votos favoráveis dos membros de cada casa.
48. (FCC/TJAA-TJ-PI/2009) Será objeto de deliberação a
proposta de emenda à Constituição Federal referente
a) à forma federativa de Estado.
b) à instalação da justiça itinerante.
c) ao voto direto, secreto, universal e periódico.
d) à separação dos Poderes.
e) aos direitos e garantias individuais.
49. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) As cláusulas pétreas têm como
significado último prevenir a erosão da Constituição Federal, inibindo
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a tentativa de abolir o projeto constitucional deixado pelo
constituinte.
50. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) É possível que uma reforma
constitucional crie novas cláusulas pétreas segundo entendimento
pacífico da doutrina constitucional.
51. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) A mera alteração redacional de
uma norma originária componente do rol de claúsulas pétreas não
importa em inconstitucionalidade.
52. (FCC/EPP-SP/2009) Seria possível uma emenda à
Constituição de 1988 que suprimisse a competência do Conselho
Nacional de Justiça de controlar a atuação financeira do Poder
Judiciário.
53. (FCC/EPP-SP/2009) Seria possível uma emenda à
Constituição de 1988 que atribuísse aos Estados a competência para
legislar sobre registros públicos.
54. (FCC/EPP-SP/2009) Seria possível uma emenda à
Constituição de 1988 que alargasse o cabimento de habeas data, de
modo a viabilizar a obtenção de informações relativas aos familiares
do impetrante.
55. (FCC/EPP-SP/2009) Seria possível uma emenda à
Constituição de 1988 que reinstituísse o sistema eleitoral da
Constituição do Império (1824), em que delegados de eleitores de
primeiro grau elegiam os representantes políticos em nível nacional e
regional.
56. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Ao petrificar o voto cristalizou-
se a impossibilidade do poder constituinte derivado excluir o voto do
analfabeto ou do menor entre 16 e 18 anos.
57. (FCC/Procurador - Recife/2008) Os tratados internacionais
que versem sobre direitos fundamentais não se submetem aos limites
materiais aplicáveis a emendas à Constituição.
58. (CESPE/BB CERT/2010) Proposta de alteração da forma
federativa do Estado brasileiro deve- se dar, necessariamente, por
meio de emenda constitucional.
59. (CESPE/DPE-PI/2009) A jurisprudência do STF considera
que os limites materiais ao poder constituinte de reforma não
significam a intangibilidade literal da disciplina dada ao tema pela
Constituição originária, mas sim a proteção do núcleo essencial dos
princípios e institutos protegidos pelas cláusulas pétreas.
60. (ESAF/AFT/2010) As limitações expressas circunstanciais
formam um núcleo intangível da Constituição Federal, denominado
tradicionalmente por "cláusulas pétreas".
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61. (ESAF/PGFN/2007) É viável reforma constitucional que
aperfeiçoe o processo legislativo de emenda constitucional, tornando-
o formalmente mais rigoroso.
62. (ESAF/TCU/2006) Segundo a doutrina majoritária, no caso
brasileiro, não há vedação à alteração do processo legislativo das
emendas constitucionais, pelo poder constituinte derivado, uma vez
que a matéria não se enquadra entre as hipóteses que constituem as
cláusulas pétreas estabelecidas pelo constituinte originário.
63. (ESAF/Advogado-IRB/2004) Pacificou-se, entre nós, o
entendimento de que as cláusulas pétreas da Constituição podem ser
modificadas pelo mecanismo denominado de "dupla revisão".
64. (ESAF/analista administrativo – ANEEL/2006) A
transformação do Brasil em um Estado unitário, com sistema de
governo parlamentarista, pode ser feita por emenda à Constituição,
desde que mantido o voto direto, secreto, universal e periódico.
65. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) Constitui limitação material implícita
ao poder constituinte derivado, a proposição de emenda
constitucional que vise à modificação de dispositivos referentes aos
direitos sociais, considerados cláusulas pétreas.
66. (FGV/Fiscal-SEFAZ-MS/2006) Não constitui cláusula pétrea:
a) a forma federativa do Estado.
b) a separação de poderes.
c) os direitos e garantias individuais.
d) o voto secreto.
e) o sistema político.
67. (FGV/Analista Legislativo – Senado/2008) Senador da
República apresenta projeto de emenda constitucional, aduzindo ser
necessário restringir a utilização do habeas corpus tendo em vista a
necessidade de combater o crime organizado, notadamente aquele do
colarinho branco, bem como os grupos armados que, pelo tráfico de
drogas, aguçam a violência urbana. À luz das regras constitucionais
em vigor, pode-se afirmar que:
a) o sistema constitucional proíbe a apresentação da emenda por ferir
direitos individuais.
b) situações de calamidade pública, aí incluída a social, permitem
limitar quaisquer direitos, sendo completamente livre o constituinte
derivado.
c) desde que a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, no
exercício de suas atribuições regimentais, aprove o projeto, estará
sanado qualquer eventual vício de inconstitucionalidade.
d) a emenda colide com a perspectiva republicana.
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e) somente o plenário do Senado poderá aferir a constitucionalidade
e oportunidade da medida, que será submetida, necessariamente, a
referendo popular.
68. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) A matéria constante de
proposta de emenda rejeitada somente poderá ser objeto de nova
proposta na legislatura subseqüente à da rejeição.
69. (FCC/Procurado - TCE - AL/2008) A Constituição da
República veda que matéria constante de proposta de emenda
constitucional rejeitada ou havida por prejudicada seja objeto de
nova proposta na mesma sessão legislativa. Considerando a
classificação doutrinária das limitações ao poder constituinte
reformador, esta vedação constitucional caracteriza-se como
limitação de ordem circunstancial.
70. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) A matéria constante de
proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode
ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
71. (CESPE/Analista - EBC/2011) Matéria constante de proposta
de emenda constitucional rejeitada não pode ser objeto de nova
proposta na mesma sessão legislativa.
72. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Uma
proposta de emenda constitucional que tenha sido rejeitada ou
prejudicada somente pode ser reapresentada na mesma sessão
legislativa mediante a propositura da maioria absoluta dos membros
de cada casa do Congresso Nacional.
73. (ESAF/analista administrativo – ANEEL/2006) A matéria
constante de proposta de emenda à Constituição rejeitada não
poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa,
mesmo que a nova proposta seja apoiada por três quintos dos
Parlamentares da sua Casa de origem.
74. (ESAF/TCU/2006) A matéria constante de proposta de
emenda à Constituição rejeitada só poderá ser objeto de uma nova
proposta, na mesma legislatura, se tiver o apoiamento de três
quintos dos membros de qualquer das Casas.
75. (ESAF/SEFAZ–CE/2007) A revisão constitucional prevista por
uma Assembleia Nacional Constituinte, possibilita ao poder
constituinte derivado a alteração do texto constitucional, com menor
rigor formal e sem as limitações expressas e implícitas originalmente
definidas no texto constitucional.
76. (FCC/AJAA - TRF 1ª/2011) No que tange à Emenda
Constitucional, é correto afirmar:
a) A Constituição Federal, em situação excepcional, poderá ser
emendada na vigência de intervenção federal.
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b) Pode ser objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a
abolir a forma federativa de Estado.
c) A Constituição poderá ser emendada mediante proposta de um
quarto, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do
Senado Federal.
d) A matéria constante de proposta de emenda havida por
prejudicada poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão
legislativa.
e) A proposta de emenda será discutida e votada em cada Casa do
Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se
obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
77. (FCC/TJAA-TJ-PI/2009) Diante das limitações materiais que
a Constituição de 1988 impõe ao Poder Constituinte derivado de
revisão, NÃO seria admissível proposta de emenda que:
a) suprimisse a competência do Conselho Nacional de Justiça de
controlar a atuação financeira do Poder Judiciário.
b) reinstituísse o sistema eleitoral da Constituição do Império (1824),
em que delegados de eleitores de primeiro grau elegiam os
representantes políticos em nível nacional e regional.
c) atribuísse aos Estados a competência para legislar sobre registros
públicos.
d) atribuísse às regiões metropolitanas capacidade legislativa em
assuntos de interesse metropolitano, observadas as normas gerais
estabelecidas pelo Estado respectivo.
e) alargasse o cabimento de habeas data, de modo a viabilizar a
obtenção de informações relativas aos familiares do impetrante.
78. (FCC/Procurador do MP junto ao TCE-SP/2011) Proposta
de emenda à Constituição da República tendo por objeto a introdução
do direito ao afeto familiar dentre os direitos individuais é
apresentada por Deputado Federal, sendo aprovada por dois terços
dos membros da Câmara dos Deputados e três quintos do Senado
Federal, em dois turnos de votação, em cada uma das Casas
legislativas. A proposta assim aprovada é promulgada pelas Mesas
das Casas do Congresso Nacional. Referida proposta é incompatível
com a Constituição, pois
a) padece de vício de iniciativa.
b) não se atingiu o quórum necessário para aprovação na Câmara
dos Deputados.
c) não se atingiu o quórum necessário para aprovação no Senado
Federal.
d) versa sobre matéria de direitos fundamentais, vedada à ação de
reforma constitucional.
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e) a promulgação é ato de competência exclusiva do Presidente da
República.
79. (FCC/Assessor - TCE-PI/2009) Decorre da caracterização e
dos limites impostos pela Constituição Federal ao Poder de Reforma
Constitucional:
a) A reforma constitucional manifesta-se por meio do Poder
Constituinte Derivado Decorrente, o qual é caracterizado como
derivado, limitado e condicionado.
b) Não poderão ser promulgadas emendas constitucionais na vigência
de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio,
salvo em caso de guerra declarada.
c) O procedimento estabelecido para o exercício regular do Poder de
Reforma não se aplicou às seis emendas constitucionais de revisão,
promulgadas em 1994, as quais foram aprovadas pelo voto da
maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional em sessão
unicameral.
d) A matéria constante de proposta de emenda constitucional
rejeitada ou havida por prejudicada poderá ser objeto de nova
proposta na mesma sessão legislativa, mediante pedido da maioria
absoluta dos membros de uma das Casas do Congresso Nacional.
e) São limites materiais do Poder de Reforma, expressos na
Constituição Federal a forma federativa de Estado, o voto direto,
secreto, universal e periódico, o respeito às Forças Armadas, a
separação dos Poderes e os direitos e garantias fundamentais.
80. (FCC/TCM-CE/2010) Proposta de emenda à Constituição
visando acrescer o direito à alimentação ao rol dos direitos
fundamentais é apresentada pelo Presidente da República ao
Congresso Nacional. Iniciada a votação pela Câmara dos Deputados,
a proposta obtém a aprovação de 365 e 290 membros, em primeiro e
segundo turnos, respectivamente.
Nessa hipótese:
a) a proposta deverá ser submetida à apreciação do Senado Federal,
para votação em dois turnos.
b) a proposta é considerada rejeitada, não podendo a matéria ser
objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
c) a proposta sequer poderia ter sido submetida a deliberação, por
versar sobre direito fundamental.
d) a votação deveria ter começado no Senado Federal, por se tratar
de proposta de iniciativa do Presidente da República.
e) o Presidente da República não possui iniciativa para apresentar a
proposta, por versar sobre matéria de competência exclusiva do
Congresso Nacional.
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81. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Considere que a Constituição
de um determinado Estado preveja que o Poder Legislativo possa
reformar a Constituição, ordinariamente, a cada cinco anos e,
extraordinariamente, a qualquer momento, desde que assim decidam
quatro quintos dos parlamentares. Em qualquer hipótese, as
alterações da Constituição deverão ser aprovadas por maioria de dois
terços dos membros do Legislativo, cabendo ao Presidente da
República promulgar o ato normativo de reforma. Suponha, por fim,
que exista proibição de reforma constitucional na vigência de estado
de sítio. O procedimento acima descrito é similar ao de reforma da
Constituição brasileira de 1988 no que diz respeito à necessidade de
promulgação da emenda pelo Presidente da República.
82. (ESAF/AFT/2010) Sabe-se que a Constituição Federal, apesar
de ser classificada como rígida, pode sofrer reformas. A respeito das
alterações na Constituição, podemos afirmar que
I. a emenda à Constituição Federal, enquanto proposta,é considerada
um ato infraconstitucional.
II. de acordo com a doutrina constitucionalista, a Constituição Federal
traz duas grandes espécies de limitações ao Poder de reformá-la, as
limitações expressas e as implícitas.
III. as limitações expressas circunstanciais formam um núcleo
intangível da Constituição Federal, denominado tradicionalmente por
“cláusulas pétreas”.
IV. vários doutrinadores publicistas salientam ser implicitamente
irreformável a norma constitucional que prevê as limitações
expressas.
Assinale a opção verdadeira.
a) II, III e IV estão corretas.
b) I, II e III estão incorretas.
c) I, III e IV estão corretas.
d) I, II e IV estão corretas.
e) II e III estão incorretas.
83. (FGV/Auditor-SEAD-AP/2011) Com relação ao tema "Poder
Constituinte e emenda à Constituição", analise as afirmativas a
seguir.
I. Podem propor emenda à Constituição: (i) o Presidente da
República; (ii) um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos
Deputados ou do Senado Federal; (iii) o Presidente do Supremo
Tribunal Federal; e (iv) mais da metade das Assembléias Legislativas
das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela
maioria relativa de seus membros.
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II. A Constituição não poderá ser emendada na vigência de
intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
III. Determinados temas previstos na própria Constituição não podem
ser objeto de proposta de emenda constitucional que os pretenda
abolir.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
84. (FGV/Analista – TRE-PA/2011) As constituições imutáveis
são aquelas que não comportam modificação de nenhuma espécie,
enquanto as rígidas exigem um processo de alteração mais rigoroso
do que aquele previsto para a legislação infraconstitucional. A
Constituição de 1988 é considerada super-rígida, isto é, ela possui
uma parte imutável e uma parte rígida. Para que se altere a CRFB de
1988 na sua parte rígida, é necessário que
a) haja proposta de emenda por, no mínimo, metade dos membros
da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal.
b) a proposta de emenda seja discutida e votada em cada Casa do
Congresso Nacional, em dois turnos.
c) a proposta de emenda seja aprovada se obtiver, em pelo menos
uma das casas, três quintos dos votos.
d) a emenda seja promulgada pelo Senado Federal, que detém
competência privativa para tanto.
e) a proposta de emenda tenha iniciativa do Presidente da República
ou dos Governadores dos Estados ou do Distrito Federal.
85. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) As leis complementares
serão aprovadas por maioria absoluta.
86. (CESPE/ Juiz – TJ-CE/2012) Lei ordinária posterior pode
revogar lei formalmente complementar, desde que materialmente
ordinária.
87. (CESPE/Escrivão - PC-ES/2011) A aprovação de projetos de
lei ordinária condiciona-se à maioria simples dos membros de cada
Casa do Congresso Nacional, ou seja, somente haverá aprovação pela
maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.
88. (ESAF/AFT/2004) Segundo a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal (STF), a distinção entre a lei complementar e a lei
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ordinária não se situa no plano da hierarquia, mas no da reserva de
matéria.
89. (ESAF/AFC – CGU/2004) Segundo a jurisprudência do STF,
se uma lei complementar disciplinar uma matéria não reservada a
esse tipo de instrumento normativo, pelo princípio da hierarquia das
leis, não poderá uma lei ordinária disciplinar tal matéria.
90. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) É possível a revogação, por lei
ordinária, de norma formalmente inserida em lei complementar, mas
que não esteja materialmente reservada a essa espécie normativa
pela Constituição.
91. (ESAF/AFC-STN/2005) Em razão da superioridade
hierárquica da lei complementar sobre a lei ordinária, a disciplina de
uma matéria, por lei complementar, ainda que ela não esteja
reservada a essa espécie de instrumento normativo, impede que ela
venha a ser disciplinada de forma distinta em lei ordinária.
92. (FGV/OAB/2010.2) Sabe-se a polêmica ainda existente na
doutrina constitucionalista pátria no que se refere à eventual
hierarquia da Lei Complementar sobre a Lei Ordinária. Todavia, há
diferenças entre essas duas espécies normativas que podem até
gerar vícios de inconstitucionalidade caso não respeitadas durante o
processo legislativo.
A partir do fragmento acima, assinale a afirmativa incorreta.
(A) A Lei Complementar exige aprovação por maioria absoluta,
enquanto a lei ordinária é aprovada por maioria simples dos membros
presentes à sessão, desde que presente a maioria absoluta dos
membros de cada Casa ou de suas Comissões.
(B) As matérias que devem ser regradas por Lei Complementar
encontram-se taxativamente indicadas no texto constitucional e,
desde que não seja assunto específico de normatização por decreto
legislativo ou resolução, o regramento de todo o resíduo competirá à
lei ordinária.
(C) As matérias reservadas à Lei Complementar não serão objeto de
delegação do Congresso ao Presidente da República.
(D) A discussão e votação dos projetos de lei ordinária devem,
obrigatoriamente, ter início na Câmara dos Deputados.
93. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) A discussão e
votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República,
do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início
na Câmara dos Deputados.
94. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) As Constituições
estaduais podem vedar a iniciativa legislativa aos Tribunais de
Justiça.
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95. (CESPE/AJAJ - STM/2011) A iniciativa para elaboração de
leis complementares e ordinárias constitui exemplo da denominada
iniciativa concorrente.
96. (CESPE/Técnico Legislativo- Sênior I AL-ES/ 2011)
Apenas o Poder Legislativo possui competência para deflagrar o
processo legislativo
97. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) A iniciativa das leis
complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão
da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso
Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal,
aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos
cidadãos, na forma e nos casos previstos na Constituição Federal.
98. (ESAF/PFN/2003) Diante de demora do Chefe do Executivo
em apresentar projeto de lei da sua iniciativa privativa, o Poder
Legislativo pode aprovar lei fixando prazo para que o projeto seja
encaminhado.
99. (ESAF/AFRF/2003) Somente por projeto de iniciativa do
Presidente da República é possível ao Congresso Nacional deliberar
sobre assunto relacionado a direito tributário.
100. (FCC/TJAA-TRT 8/2010) As Leis complementares e
ordinárias que versem sobre servidores públicos da União, seu regime
jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria são de
iniciativa privativa:
a) do Congresso Nacional.
b) da Comissão da Câmara dos Deputados.
c) do Senado Federal.
d) do Presidente da República.
e) do Procurador-Geral da República.
101. (FCC/Procurador - PGE-AM/2010) NÃO viola a Constituição
Federal a propositura, por deputado federal, de projeto de lei que
verse sobre:
a) direitos e obrigações de servidores públicos.
b) redução da jornada de trabalho semanal de servidores públicos.
c) hipóteses de isenção de pagamento de contribuição previdenciária
devida por servidores públicos.
d) provimento de cargos públicos.
e) criação de cargos públicos.
102. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Dentre outras, são de
iniciativa privativa do Congresso Nacional, as leis que disponham
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sobre criação de cargos na administração direta, indireta e
autárquica.
103. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) São de iniciativa privativa do
Presidente da República as leis que fixem ou modifiquem os efetivos
das Forças Armadas.
104. (FCC/Procurado - TCE - AL/2008) Projeto de lei versando
sobre alíquota de tributo federal é de iniciativa privativa do
Presidente da República.
105. (CESPE/ Advogado- AGU /2012) São de iniciativa privativa
do presidente da República as leis que disponham sobre normas
gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria
Pública dos estados, do Distrito Federal e dos territórios.
106. (FUNIVERSA/Advogado - ADASA/2009) A iniciativa
privativa do presidente da República para dispor sobre matéria
tributária está circunscrita aos tributos dos territórios federais.
107. (FGV/Analista Legislativo – Senado/2008) No sistema
bicameral atuam ambas as Casas Legislativas no processo de
formação da lei, cabendo a iniciativa a parlamentares, órgãos
legislativos, cidadãos, órgãos do executivo, do Judiciário e do
Ministério Público. Assim, sendo a lei de conteúdo estruturador da
organização judiciária dos Territórios, tal iniciativa é conferida ao
Presidente:
a) do Supremo Tribunal Federal.
b) da República.
c) do Senado Federal.
d) da Câmara dos Deputados.
e) do Congresso Nacional.
108. (CETRO/Advogado - Pref. Rio Claro/2006) São de iniciativa
privativa do Presidente da República as leis que:
(A) disponham sobre normas gerais para a organização da Defensoria
Pública dos Estados.
(B) venham a sustar os atos normativos do Poder Executivo que
exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação
legislativa.
(C) tenham por objeto apreciar os atos de concessão e renovação de
concessão de emissoras de rádio e televisão.
(D) autorizem a realização de referendo e a convocação de plebiscito.
(E) autorizem, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento
de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais.
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109. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) Tratando-se de projeto
de lei de iniciativa do Presidente da República sobre aumento de
remuneração dos servidores públicos da administração direta da
União, é vedada qualquer proposta de emenda parlamentar.
110. (ESAF/AFRF/2003) Projetos de lei da iniciativa do Presidente
da República não podem ser objeto de emenda parlamentar.
111. (CESPE/Técnico Legislativo- Sênior I AL-ES/2011) Para a
elaboração de suas próprias normas, os estados e os municípios
podem se valer de processo legislativo próprio, diferente do modelo
preconizado pela CF.
112. (CESPE/Analista Processual - MPU/2010) Como
decorrência do princípio da simetria e do princípio da separação dos
poderes, as hipóteses de iniciativa reservada ao presidente da
República, previstas na Constituição Federal, não podem ser
estendidas aos governadores.
113. (ESAF/PFN/2006) Consolidou-se o entendimento de que
matéria que, no âmbito federal, está sujeita à legislação ordinária sob
reserva de iniciativa do Presidente da República não pode ser
regulada em Constituição Estadual.
114. (CESPE/Juiz Substituto–TJ–TO/2007) A sanção
presidencial ao projeto de lei de iniciativa parlamentar sobre matéria
que demanda iniciativa privativa do presidente da República supre a
inconstitucionalidade formal inicial desse projeto.
115. (ESAF/PFN/2006) Tendo o Presidente da República
sancionado uma lei, toda discussão sobre eventual invasão da sua
iniciativa privativa fica prejudicada, já que, qualquer que seja o caso,
a sanção supre o vício de iniciativa.
116. (ESAF/PFN/2003) É firme a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal no sentido de que a sanção presidencial a projeto de
lei supre eventual vício de iniciativa.
117. (FGV/OAB/2010.3) Projeto de lei estadual de iniciativa
parlamentar concede aumento de remuneração a servidores públicos
estaduais da área da saúde e vem a ser convertido em lei após a
sanção do Governador do Estado. A referida lei é:
(A) compatível com a Constituição da República, desde que a
Constituição do Estado-membro não reserve à Chefia do Poder
Executivo a iniciativa de leis que disponham sobre aumento de
remuneração de servidores públicos estaduais.
(B) constitucional, em que pese o vício de iniciativa, pois a sanção do
Governador do Estado ao projeto de lei teve o condão de sanar o
defeito de iniciativa.
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(C) inconstitucional, uma vez que os projetos de lei de iniciativa dos
Deputados Estaduais não se submetem à sanção do Governador do
Estado, sob pena de ofensa à separação de poderes.
(D) inconstitucional, uma vez que são de iniciativa privativa do
Governador do Estado as leis que disponham sobre aumento de
remuneração de servidores públicos da administração direta e
autárquica estadual.
118. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A iniciativa popular pode ser
exercida pela apresentação ao Congresso Nacional de projeto de lei
subscrito por, no mínimo, dois por cento do eleitorado nacional,
distribuído pelo menos por sete Estados, com não menos de dois
décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
119. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) A iniciativa popular
pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de
projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado
nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos
de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
120. (FCC/EPP-SP/2009) O Senado Federal recebe projeto de lei
de iniciativa popular reduzindo as férias dos servidores públicos de 30
( trinta ) para 20 ( vinte ) dias. Esse projeto é aprovado,
sucessivamente, sem emendas, no Senado e na Câmara dos
Deputados, sendo, a seguir, sancionado pelo Presidente da República.
A lei em que se converteu a propositura é inconstitucional, porque o
respectivo projeto, primeiramente, deveria ter sido apresentado à
Câmara, além de importar em usurpação de iniciativa reservada ao
Presidente da República.
121. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) Projeto de lei complementar
de iniciativa popular, que disponha sobre a organização da Defensoria
Pública da União, aprovado pela maioria absoluta dos membros de
ambas as Casas do Congresso Nacional, padece do vício de
inconstitucionalidade formal, por se tratar de matéria de iniciativa
privativa do Presidente da República.
122. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) A iniciativa popular deve ser
exercida pela apresentação ao Presidente da República de projeto de
lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional,
distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três
décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
123. (FGV/Técnico Legislativo – Senado/2008) O processo
legislativo confere aos cidadãos poder de iniciar o processo
legislativo. Trata-se da lei de iniciativa popular. Consoante o texto
constitucional, tal projeto deve preencher os seguintes requisitos:
a) subscrição de um por cento do eleitorado nacional, distribuído por
pelo menos cinco estados e com pelo menos três décimos por cento
dos eleitores em cada um deles.
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b) subscrição de, no mínimo, de um milhão de eleitores, divididos por
dez estados da federação, proporcionalmente.
c) subscrição de dez por cento do número total de eleitores do país,
divididos por, no mínimo, vinte estados da federação, em
proporcionalidade.
d) subscrição de cinco por cento do eleitorado nacional, distribuído
por, pelo menos, quinze estados, e cinco décimos de eleitores por
estado.
e) subscrição de vinte por cento do eleitorado nacional, distribuído
por dez estados sem limite por cada estado.
124. (FGV/Analista Legislativo – Senado/2008) A iniciativa
popular em matéria de lei federal está condicionada à manifestação
de pelo menos um por cento do eleitorado nacional, que deverá estar
distribuído em no mínimo cinco Estados, exigida em cada um deles a
manifestação de três décimos por cento de seus eleitores
(Constituição, art. 61, § 2.º).
125. (CESPE/ Técnico Legislativo- Sênior I AL-ES/ 2011) A CF
estabelece diversas formas de elaboração das leis ordinárias,
podendo o Poder Legislativo optar por qualquer delas.
126. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) O projeto de lei
aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de
discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa
revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.
127. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A Casa na qual tenha sido
iniciada a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República,
que, aquiescendo, o sancionará.
128. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) A discussão e votação dos
projetos de lei de iniciativa dos Tribunais Superiores terão início no
Senado Federal, observada a obrigatoriedade de dois turnos de
votação e quorum qualificado.
129. (CESPE/TRE-MA/2009) O sistema legislativo vigente é o
unicameral, opção adotada a partir da Constituição Federal de 1934,
exatamente porque os projetos de lei, obrigatoriamente, têm de ser
aprovados pela Câmara dos Deputados e pelo Senado em sessão
conjunta, para que possam ser levados à sanção do presidente da
República.
130. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Quanto ao Processo
Legislativo, é correto afirmar que o projeto de lei, após ser revisto em
um só turno de discussão e votação, será enviado pela Casa do
Congresso Nacional, na qual tenha sido concluída a votação, ao
Presidente da República, cujo silêncio importará sanção caso
decorridos dez dias.
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131. (CESPE/Juiz - TJ-CE/2012) No processo legislativo da lei
ordinária, o veto presidencial parcial pode abranger trecho, palavras
ou expressões constantes de artigo, parágrafo ou alínea.
132. (ESAF/Analista Administrativo – ANEEL/2006) A
possibilidade de veto do Presidente da República a projeto de lei
aprovado pelo Congresso Nacional deve ser exercida no prazo
máximo de quinze dias, contados da data do recebimento da
proposição pelo Poder Executivo, sob pena de se considerar o projeto
de lei sancionado tacitamente.
133. (ESAF/Analista Administrativo – ANEEL/ 2006) O veto
presidencial será apreciado, sucessivamente, em cada Casa do
Congresso Nacional, só podendo se rejeitado pelo voto da maioria
absoluta dos membros da Casa.
134. (ESAF/PFN/2006) O Presidente da República pode, desde
que se atenha ao prazo de veto de que dispõe constitucionalmente,
voltar atrás na sanção e vetar um projeto lei.
135. (FCC/Analista - MPE-SE/2010) Em matéria de processo
legislativo, é certo que:
a) Não cabe o veto por inconstitucionalidade em razão da análise
prévia da Comissão legislativa competente e por ser passível de
rejeição.
b) A sanção é competência privativa do Chefe do Executivo, salvo nos
casos de lei delegada, cuja sanção é legislativa.
c) A ausência de sanção expressa no prazo de 15 ( quinze ) dias
implica na caducidade ou prescrição do projeto de lei.
d) O veto constitui ato político do Chefe do Executivo, sendo
insuscetível de controle judicial, restrição aplicável tanto no veto
político como no jurídico.
e) A promulgação da lei é ato exclusivo do Chefe do Executivo,
inclusive nos casos de sanção tácita e de rejeição do veto.
136. (FCC/PGE-AM/2010) Considere as seguintes afirmações a
respeito do processo legislativo:
I. O vício de iniciativa para a propositura de projeto de lei é
convalidado pela sanção presidencial, caso a matéria nele versada
seja de competência do Poder Executivo.
II. É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria já
disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e
pendente de sanção ou veto do Presidente da República.
III. O veto presidencial a projeto de lei pode ser fundado em vício de
inconstitucionalidade.
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IV. É vedada a reedição, na mesma legislatura, de medida provisória
que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por
decurso de prazo.
De acordo com a Constituição Federal e com a jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal, está correto SOMENTE o que se afirma em
a) I, II, III e IV.
b) II, III e IV.
c) I, II e III.
d) I, II e IV.
e) II e III.
137. (TRT 6º/Juiz Substituto - TRT 6º/2010) Indique a
alternativa INCORRETA acerca do veto presidencial a projetos de lei.
a) O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a
contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da
maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto.
b) Não é possível, em sede de veto, acrescer dispositivos ao projeto
de lei vetado.
c) O veto, devidamente fundamentado, pendente de deliberação
política do Poder Legislativo - que pode, sempre, mantê-lo ou recusá-
lo - é enquadrável no conceito de "ato do Poder Público", para fins de
ajuizamento de argüição de descumprimento de preceito
fundamental.
d) O Judiciário não pode perquirir a motivação política da edição de
medidas provisórias ou do veto aos projetos de lei de conversão, a
não ser, excepcionalmente, em caso de patente ilegalidade ou abuso
de poder.
e) O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de
parágrafo, de inciso ou de alínea.
138. (FGV/Advogado-Senado/2008) O projeto de lei que tenha
sido aprovado nas duas casas legislativas será encaminhado ao
Presidente da República para sanção. Se o chefe do Poder Executivo
considerar o projeto inconstitucional ou contrário ao interesse
público, vetá-lo-á, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do
recebimento. A Constituição proíbe o veto parcial do projeto, em
razão do risco de desvirtuamento decorrente da supressão de apenas
alguns artigos da lei aprovada. O veto poderá ser derrubado em
sessão conjunta das casas legislativas, pelo voto secreto da maioria
absoluta dos Deputados e Senadores.
139. (CESGRANRIO/Advogado-SEMSA-Manaus/2005) O veto
presidencial de artigo de projeto de lei poderá ser rejeitado pelo voto
de(a):
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(A) 3/5 (três quintos) dos membros do Senado Federal.
(B) 3/5 (três quintos) dos Deputados e Senadores, em votação
conjunta.
(C) maioria absoluta dos membros do Senado Federal.
(D) maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em votação
conjunta.
(E) maioria simples dos Deputados e Senadores, em votações
sucessivas na Câmara e no Senado.
140. (CESGRANRIO/SEAD-AM/2005) O processo legislativo
consiste em um conjunto de atos pré-ordenados visando à criação de
normas de Direito, sendo INCORRETO afirmar que:
(A) o veto parcial do Presidente da República somente abrangerá
texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
(B) a Constituição poderá ser emendada se obtiver, em cada Casa do
Congresso Nacional e em dois turnos, votação correspondente a três
quintos dos votos de seus respectivos membros.
(C) a Constituição poderá ser emendada mediante proposta de um
quinto, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do
Senado Federal.
(D) não se admite proposta de emenda à Constituição que objetive
abolir a separação dos Poderes.
(E) não se admite proposta de emenda à Constituição que objetive
abolir a forma federativa de Estado.
141. (FCC/Juiz Substituto - TJ - RR/2008) Projeto de lei
ordinária de inicitaiva do Presidente da República, visando à criação
de cargos e empregos públicos na administração direta e autárquica
federal, tramita em regime de urgência, em atendimento à solicitação
do próprio Chefe do Poder Executivo federal. Nessa hipótese,
a) o projeto de lei não deveria submeter-se a procedimento de
urgência, pois a Constituição impede que o Presidente da República a
solicite em proposições de sua iniciativa.
b) terão as Casas do Congresso Nacional o prazo de quarenta e cinco
dias, cada qual, para se manifestar sobre a proposição, sob pena de
sobrestamento das demais deliberações legislativas da Casa
respectiva, exceto as que tenham prazo constitucional determinado,
até o fim da votação.
c) padece o projeto de lei de vício de iniciativa, uma vez que não
dispõe o Presidente da República de legitimidade para a apresentação
de proposições que visem à criação de cargos e empregos públicos na
administração autárquica federal.
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d) a matéria sobre a qual versa a proposição legislativa é reservada à
lei complementar, sendo por essa razão o projeto de lei incompatível
com a Constituição da República.
e) a discussão e votação do projeto de lei terão início no Senado
Federal, por se tratar de proposição legislativa de iniciativa privativa
do Presidente da República.
142. (CESPE/Procurador-TCE-BA/2010) O presidente da
República só pode solicitar urgência para apreciação de projetos de
sua iniciativa, seja privativa, seja concorrente.
143. (ESAF/Analista Administrativo – ANEEL/2006) O
Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de
projeto de lei de sua iniciativa, mesmo que a matéria constante da
proposição não seja reservada a leis de sua iniciativa privativa.
144. (ESAF/Analista Administrativo – ANEEL/2006) No caso de
ser solicitada, pelo Presidente da República, urgência para apreciação
do projeto do Código de Direito Administrativo dos Territórios
Federais, que é de sua iniciativa, a Casa em que estiver tramitando a
proposição deverá sobre ela deliberar, em até quarenta e cinco dias,
sob pena de se sobrestarem as demais deliberações legislativas da
respectiva Casa.
145. (FGV/Analista Legislativo – Senado/2008) A disciplina
sobre a discussão e instrução do projeto de lei é confiada,
fundamentalmente, aos Regimentos das Casas Legislativas. O projeto
de lei aprovado por uma casa será revisto pela outra em um só turno
de discussão e votação. Não há tempo prefixado para deliberação das
Câmaras, salvo quando o projeto for de iniciativa do Presidente e este
formular pedido de apreciação sob regime de urgência (Constituição,
art. 64, § 1.º ).
146. (FGV/Advogado-Senado/2008) Os projetos de lei de
iniciativa do Presidente da República com pedido de urgência na
tramitação devem ser apreciados, inicialmente pela Câmara dos
Deputados, e depois pelo Senado Federal, no prazo sucessivo de
quarenta e cinco dias. Ultrapassado tal prazo, ficam sobrestadas as
demais deliberações legislativas da respectiva casa, com exceção das
que tenham prazo constitucional determinado, até que se ultime a
votação. Os prazos de quarenta e cinco dias não correm nos períodos
de recesso do Congresso nacional.
147. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) A matéria constante
de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo
projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria
absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.
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148. (CESPE/Procurador-TCE-BA/2010) Se um projeto de lei for
rejeitado em uma das casas do Congresso Nacional, a matéria dele
constante somente poderá ser objeto de novo projeto, no mesmo ano
legislativo, mediante proposta de dois terços dos membros de
qualquer das casas legislativas.
149. (ESAF/AFRFB/2009) A matéria constante de projeto de lei
rejeitado não poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma
sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos
membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.
150. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) As medidas provisórias
adotadas pelo Presidente da República, em caso de relevância e
urgência, deverão ser submetidas de imediato ao Congresso
Nacional.
151. (FCC/AJEM-TRF1ª/2011) Em caso de relevância e urgência,
o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com
força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso
Nacional, sendo que:
a) se a medida provisória não for apreciada em até trinta e cinco dias
contados de sua publicação, entrará em regime de urgência,
subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional,
ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais
deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.
b) a deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre
o mérito das medidas provisórias não dependerá de juízo prévio
sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais.
c) é vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida
provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia
por decurso de prazo.
d) prorrogar-se-á por duas vezes por iguais períodos a vigência de
medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contados de sua
publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do
Congresso Nacional.
e) caberá à comissão exclusiva de Deputados examinar as medidas
provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas,
em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do
Congresso Nacional.
152. (FCC/PGE-RO/2011) Com relação ao processo legislativo, é
correto afirmar:
a) O Presidente da República pode pedir a retirada da medida
provisória remetida ao Congresso Nacional a qualquer momento,
mesmo após a sua publicação no Diário Oficial.
b) Tanto a medida provisória, quanto a lei delegada, atos normativos
de competência primária do Presidente da República, têm validade
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temporária e limitada à sessenta dias, prorrogáveis por igual prazo, a
contar de sua edição.
c) Os Estados e os Municípios não podem editar medida provisória,
ato excepcional previsto pela Constituição Federal com validade no
âmbito da União.
d) O Estado pode editar medida provisória em caso de relevância e
urgência, desde que a Constituição Estadual preveja expressamente a
possibilidade.
e) A conversão de medida provisória em lei faz com que sejam
sanadas automaticamente eventuais questões sobre vícios de
inconstitucionalidade dos fundamentos de relevância e urgência
alegados judicialmente.
153. (FCC/Promotor-MPE-CE/2009) Governador de Estado, ainda
que respaldado pela Constituição estadual, não pode editar medidas
provisórias em face da excepcionalidade desta espécie normativa
deferida exclusivamente ao Presidente da República em casos de
relevância e urgência.
154. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) É permitida a edição de
medidas provisórias sobre matéria que vise a detenção ou seqüestro
de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro.
155. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) É vedada a edição de
medidas provisórias sobre matéria já disciplinada em projeto de lei
aprovado por uma das Casas do Congresso Nacional.
156. (FCC/AJAA-TRT–24º/2006) A inobservância, pelo Congresso
Nacional, do prazo constitucional de 60 dias, para conversão de
medida provisória em lei, cuja vigência já tenha sido prorrogada uma
vez, ocasiona perda ex-tunc da eficácia da medida provisória.
157. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) É vedada a reedição, na
mesma legislatura, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou
que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.
158. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) As medidas provisórias
terão sua votação iniciada no Senado Federal.
159. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) A deliberação do
Congresso Nacional sobre o mérito das medidas provisórias
independerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus
pressupostos constitucionais.
160. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Caberá à comissão mista de
Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas
emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão conjunta, pelo
plenário do Congresso Nacional.
161. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) Depende de
deliberação do Congresso Nacional, em sessão conjunta, a aprovação
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de medida provisória, após o parecer de comissão mista de
Deputados e Senadores.
162. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) Prorrogar-se-á uma única
vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo
de noventa dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação
encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.
163. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) É permitida a reedição, na
mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido
rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.
164. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Se a medida provisória não
for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua
publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em
cada uma das Casas do Congresso Nacional.
165. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Aprovado projeto de lei de
conversão alterando o texto original da medida provisória, esta
manter-se-á integralmente em vigor até que seja sancionado ou
vetado o projeto.
166. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Prorrogar-se-á uma única
vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo
de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação
encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.
167. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Em matéria orçamentária, é
admitida a edição de medidas provisórias para abertura de créditos
extraordinários, com vistas ao atendimento de despesas imprevisíveis
e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou
calamidade pública.
168. (FCC/Auditor - TCE-SP/2008) Nos termos do artigo 21 da
Constituição do Estado de São Paulo, o processo legislativo no âmbito
estadual compreende a elaboração de emenda à Constituição, lei
complementar, lei ordinária, decreto legislativo e resolução. Eventual
emenda à Constituição do Estado que acrescesse a esse rol a medida
provisória editada pelo Governador seria considerada incompatível
com a Constituição da República, que impõe limite ao poder
decorrente do Estado, ao prever a medida provisória como
instrumento excepcional de uso exclusivo do Presidente da República.
169. (CESPE/Analista-Câmara dos Deputados/2012) Não
comporta exceções a seguinte regra constitucional, considerada
autoaplicável: medida provisória que institua ou majore imposto só
produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido
convertida em lei até o último dia do exercício em que foi editada.
170. (CESPE/AGU – Advogado/2012) A CF admite a edição de
medida provisória que institua ou majore impostos, desde que seja
respeitado o princípio da anterioridade tributária.
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171. (CESPE/Juiz – TJ-CE/2012) As medidas provisórias, cujo
prazo de validade é de sessenta dias, prorrogável por mais sessenta,
devem ser votadas em sessão conjunta do Congresso Nacional.
172. (CESPE/Promotor de Justiça MPE-PI/2012) Medida
provisória que seja rejeitada ou perca sua eficácia por decurso de
prazo não poderá ser reeditada na mesma legislatura.
173. (CESPE/ Juiz – TJ-CE/2012) Segundo o STF, uma vez
editada a medida provisória, não pode o Presidente da República
retirá-la da apreciação do Congresso Nacional nem tampouco ab
rogá-la por meio de nova medida provisória.
174. (CESPE/ Juiz - TRF 2ª REGIÃO/2011) É expressamente
vedada a edição de medida provisória sobre matéria relativa à
organização do Poder Judiciário e do MP, à carreira e à garantia de
seus membros.
175. (CESPE/AJAA-TRT 21/2010) As medidas provisórias
perdem a eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei
no prazo de trinta dias, prorrogável uma vez, por igual período.
176. (CESPE/AGU/2009) As medidas provisórias não convertidas
em lei no prazo constitucional perdem a eficácia a partir do ato
declaratório de encerramento do prazo de sua vigência.
177. (CESPE/AGU/2009) Não há veto ou sanção presidencial na
emenda à Constituição, em decretos legislativos e em resoluções, nas
leis delegadas, na lei resultante da conversão, sem alterações, de
medida provisória.
178. (CESPE/TCE-AC/2009) A reedição, na mesma sessão
legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que
tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo será permitida
apenas uma vez, por igual período.
179. (CESPE/AJAJ - TRT 5ª/2009) A CF veda expressamente a
reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que
tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de
prazo.
180. (CESPE/TRT-17ª/2009) É constitucional medida provisória
que discipline o trâmite da ação rescisória no âmbito da justiça do
trabalho, desde que se atente para os limites materiais da CF, tais
como a ampla defesa e o contraditório.
181. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) Segundo a
doutrina e a jurisprudência, a medida provisória editada pelo
presidente da República pode ser retirada da apreciação do Poder
Legislativo, tal como se dá com o projeto de lei por ele encaminhado
ao Congresso Nacional.
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182. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) O STF
reconhece a constitucionalidade de medida provisória editada por
governador de estado, desde que seja admitida na constituição
estadual e observe os princípios e limitações impostos na CF.
183. (CESPE/TJAA - TRT 5ª/2009) Os estados podem editar
medidas provisórias na respectiva esfera de competência legislativa,
desde que haja previsão para tanto na respectiva constituição
estadual.
184. (CESPE/AJAA-STF/2008) Governadores e prefeitos podem
editar medidas provisórias, desde que exista previsão na constituição
estadual ou na lei orgânica municipal, sendo obrigatória a
observância do modelo básico adotado pela CF.
185. (CESPE/TJAA - TRT 5ª/2009) Medida provisória não
constitui instrumento adequado a ser editado em janeiro de 2008
para criar tributo que só será cobrado em 2009.
186. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Suponha
que determinado projeto de lei ordinária seja encaminhado para
sanção presidencial e que, nesse mesmo momento, o presidente da
República resolva editar uma medida provisória acerca da mesma
matéria tratada no referido projeto. Nessa situação hipotética, desde
que atendidos os demais preceitos constitucionais, não há
impedimento para se editar a referida medida provisória.
187. (CESPE/OAB-SP exame nº 137/2008) O presidente da
República pode adotar medidas provisórias, com força de lei, sobre
prazos processuais.
188. (CESPE/OAB-SP exame nº 137/2008) O presidente da
República pode adotar medidas provisórias, com força de lei, sobre
instituição e majoração de impostos.
189. (CESPE/OAB-SP exame nº 137/2008) O presidente da
República pode adotar medidas provisórias, com força de lei, sobre
definição de crime ou majoração de sanção penal.
190. (CESPE/Analista-SERPRO/2008) O deputado federal X
propôs projeto de lei ordinária cujo objeto prevê a possibilidade de
parcelamento de débitos tributários com a fazenda federal. Esse
projeto foi aprovado e, depois de vetado pelo presidente da República
por ilegalidade, foi devidamente promulgado. No momento em que o
referido projeto foi encaminhado para sanção, o presidente da
República, se entendesse preenchidos os requisitos legais, em vez de
vetá-lo, poderia editar uma medida provisória sobre a mesma
matéria.
191. (CESPE/Analista - TCE-TO/2008) O presidente da República
pode editar medida provisória dispondo acerca da fidelidade
partidária.
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192. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) O
orçamento público rege-se pelo princípio da reserva de lei. Assim, os
orçamentos e os créditos adicionais e extraordinários somente podem
ser aprovados ou autorizados por meio de lei, não sendo admitida a
edição de medida provisória.
193. (ESAF/MRE/2004) As medidas provisórias, embora tenham
força de lei por força de disposição constitucional, em razão de sua
eficácia limitada no tempo, são consideradas pela doutrina como
hierarquicamente inferiores à lei.
194. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) A medida provisória, após a
submissão e aprovação pelo Congresso Nacional, poderá ser alterada
por lei ordinária. Entretanto, a matéria por ela abordada não poderá
ser objeto de outra medida provisória na mesma sessão legislativa.
195. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) Não é possível a adoção de medida
provisória na regulamentação de artigo da Constituição cuja redação
tenha sido alterada por meio de emenda constitucional.
196. (ESAF/Advogado-IRB/2006) Uma medida provisória
aprovada sem alteração do seu texto original não é encaminhada à
sanção e promulgação pelo Presidente da República, sendo convertida
em lei e promulgada pelo Presidente da Mesa do Congresso Nacional.
197. (ESAF/AFRF/2003) O regime de medidas provisórias, por ser
uma exceção ao princípio da divisão de poderes, não pode ser
adotado nos Estados-membros, por falta de explícita previsão
constitucional para tanto.
198. (ESAF/TCE-PR/2003) O Presidente da República pode editar
medida provisória sobre qualquer assunto relacionado com a
Administração Pública ou com a previdência social.
199. (ESAF/TCE-PR/2003) O Presidente da República pode
delegar a atribuição de editar medidas provisórias aos Chefes dos
demais Poderes da República, em matéria da iniciativa legislativa
privativa destes.
200. (ESAF/TCE-PR/2003) No sistema constitucional em vigor,
não pode ser editada medida provisória criando hipótese de extinção
de punibilidade de crime.
201. (ESAF/TCE-PR/2003) Os pressupostos da urgência e da
relevância das medidas provisórias não podem ser avaliados no
âmbito do Poder Judiciário, por se tratar de questão política, infensa à
censura dos juízes.
202. (ESAF/TCE-PR/2003) Uma constituição estadual não pode
permitir que o governador edite medida provisória - instrumento
normativo apenas admitido no plano federal.
203. (CESGRANRIO/Petrobrás/2008) Considere as afirmativas a
seguir, a respeito do regime constitucional das medidas provisórias.
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I - A Constituição veda expressamente a edição de medida provisória
sobre direito penal e direito tributário, em razão do princípio da
legalidade em sentido estrito que se deve observar em relação a
estas matérias.
II - A edição de uma medida provisória tem como conseqüência a
revogação das normas jurídicas vigentes com ela incompatíveis.
III - É vedada a edição de medida provisória em matéria reservada a
lei complementar.
IV - Se a regulação das relações advindas de medida provisória não
convertida em lei não se consumar em até 60 dias a contar da
rejeição ( expressa ) ou da caducidade ( rejeição tácita ), estas
relações hão de se conservar regidas pela medida provisória, ainda
que esta não se encontre mais em vigor.
Estão corretas APENAS as afirmativas
a) I e II
b) I e III
c) II e IV
d) III e IV
e) I, III e IV
204. (CESGRANRIO/Advogado-Casa da Moeda/2005) A
Constituição Federal permite a edição de medidas provisórias sobre
matéria relativa a:
(A) nacionalidade.
(B) direitos políticos.
(C) direito eleitoral.
(D) direito tributário.
(E) organização do Poder Judiciário.
205. (CESGRANRIO/DECEA/2009) O Presidente da República
pode editar medida provisória que estabeleça normas gerais em
matéria de legislação tributária.
206. (FGV/Advogado-CODEBA/2010) De acordo com o princípio
da legalidade, apenas a lei decorrente da atuação exclusiva do Poder
Legislativo pode originar comandos normativos prevendo
comportamentos forçados, não havendo a possibilidade, para tanto,
da participação normativa do Poder Executivo.
207. (FGV/OAB/2010.3) Assinale a alternativa que contemple
matéria para cuja disciplina é vedada a edição de medida provisória.
(A) Instituição ou majoração de impostos.
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(B) Abertura de crédito extraordinário, ainda que para atendimento a
despesas imprevisíveis e urgentes.
(C) Normas gerais de licitações e contratos administrativos.
(D) Partidos políticos e direito eleitoral.
208. (FGV/Fiscal-SEFAZ-RJ/2011) Suponha que, em setembro de
2010, o Presidente da República tenha editado medida provisória
majorando a alíquota de determinado imposto. Nesse caso, é correto
afirmar que a medida provisória é
a) constitucional, mas só produzirá efeito em 2011 se tiver sido
convertida em lei em 2010.
b) inconstitucional, pois medida provisória não pode dispor sobre
matéria reservada a lei complementar.
c) constitucional e produz efeito imediatamente após a sua edição.
d) inconstitucional, pois medida provisória não pode dispor sobre
direito tributário.
e) inconstitucional, pois medida provisória pode instituir tributo, mas
não pode alterar alíquota.
209. (FGV/OAB/2010.2) Sobre o instrumento jurídico denominado
Medida Provisória que não é lei, mas tem força de lei, assinale a
afirmativa correta.
(A) A sua eficácia dura sessenta dias contados da publicação,
podendo a medida ser prorrogada apenas duas vezes, ambas por
igual período.
(B) Se a Medida Provisória perder eficácia por decurso de prazo ou,
em caráter expresso, for rejeitada pelo Congresso Nacional, vedada
será sua reedição na mesma sessão legislativa.
(C) A não apreciação pela Câmara dos Deputados e, após, pelo
Senado Federal, no prazo de 45 dias contados da publicação, tem
como conseqüência apenas o sobrestamento da deliberação dos
projetos de emenda à Constituição.
(D) A edição de Medida Provisória torna prejudicado o projeto de lei
que disciplina o mesmo assunto e que, a par de já aprovado pelo
Congresso Nacional, está pendente de sanção ou veto do Presidente
da República.
210. (FGV/Advogado-Senado/2008) Em caso de relevância e
urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas
provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao
Congresso Nacional. As medidas provisórias perderão eficácia, desde
a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de trinta dias. O
Presidente da República poderá reeditar medida provisória que não
tenha sido apreciada pelo Congresso Nacional, desde que ainda
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estejam presentes os requisitos da relevância e urgência, Após a
quinta reedição, a medida provisória não apreciada será havida como
rejeitada, cabendo ao Presidente da República, por decreto, regular
as relações jurídicas dela decorrentes.
211. (ESAF/PROCURADOR-BACEN/2002) Suponha que uma
medida provisória, cuidando de matéria de Direito Processual Civil,
haja sido editada 15 dias antes da promulgação da Emenda
Constitucional nº32/2001, que reformulou o regime constitucional
desses instrumentos normativos. Quanto a tal medida provisória, que
não foi até hoje apreciada pelo Congresso Nacional nem foi objeto de
revogação por outra norma de semelhante status normativo-
hierárquico, é correto afumar que ela deve ser considerada como
estando em vigor, mesmo não tendo sido reeditada depois do
advento da Emenda Constitucional nº 32/2001.
212. (FGV/Juiz Substituto-TJ PA/2009) A respeito do
regramento constitucional das medidas provisórias, assinale a
afirmativa incorreta.
a) É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria já
disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e
pendente de sanção ou veto do Presidente da República.
b) A edição de medida provisória para instituição de tributos só será
admitida para atender despesas imprevisíveis e urgentes, como as
decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.
c) Apenas excepcionalmente o Poder Judiciário poderá, no controle de
constitucionalidade da medida provisória, examinar a adequação dos
requisitos de relevância e urgência, por força da regra de separação
de poderes.
d) A medida provisória não apreciada pelo Congresso Nacional podia,
até a Emenda Constitucional 32/2001, ser reeditada dentro do seu
prazo de eficácia de trinta dias, mantidos os efeitos de lei desde a
primeira edição.
e) É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida
provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia
por decurso de prazo.
213. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) As leis delegadas serão
elaboradas pela Mesa do Congresso Nacional, que deverá solicitar a
delegação ao Presidente da República.
214. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) As leis delegadas serão
elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar
delegação ao Senado Federal.
215. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Não serão objeto de lei
delegada, dentre outras, a matéria reservada à lei complementar.
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216. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) Depende de
deliberação do Congresso Nacional, em sessão conjunta, a delegação
ao Presidente da República da competência para legislar sobre
nacionalidade e direitos políticos.
217. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Se uma constituição
estadual estabelece que o processo legislativo no âmbito estadual
compreende a elaboração de leis delegadas pelo Governador, que,
para tanto, deverá solicitar delegação à Assembléia Legislativa. Seria
esta disposição incompativel com a Constituição da República, que
prevê a lei delegada como instrumento excepcional de uso exclusivo
do Presidente da República.
218. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) A iniciativa das leis
delegadas cabe a qualquer membro ou comissão da Câmara dos
Deputados ou do Senado Federal, na forma e nos casos previstos na
CF.
219. (CESPE/ Juiz – TJ-CE/2012) O controle exercido pelo Congresso
Nacional sobre a lei delegada opera efeitos ex tunc.
220. (CESPE/ Juiz – TJ-CE/2012) As leis delegadas, elaboradas pelo
presidente da República em virtude de autorização do Poder
Legislativo, devem ser aprovadas por maioria absoluta.
221. (ESAF/analista administrativo – ANEEL/2006) Uma vez
concedida, pelo Congresso Nacional, ao Presidente da República, a
delegação legislativa por este solicitada, não há previsão
constitucional de que o Congresso Nacional possa rejeitar o projeto
de lei delegada elaborado pelo Poder Executivo.
222. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) A lei delegada será elaborada pelo
Presidente da República, em razão de delegação do Congresso
Nacional. Editada a norma, com extrapolação de seus limites, resta
ao Poder Legislativo suscitar a inconstitucionalidade perante o
Supremo Tribunal Federal, haja vista não mais possuir competência
para sustar o ato normativo.
223. (ESAF/AFRF/2003) Na apreciação de projeto de lei delegada
pelo Congresso Nacional, não se admitem emendas parlamentares.
224. (CESPE/ Juiz - TJ-CE/2012) Celebrado tratado, convenção
ou ato internacional pelo presidente da República, cabe ao Congresso
Nacional o correspondente referendo ou aprovação, mediante a
edição de resolução específica.
225. (CESPE/ Juiz-TRF 2ª REGIÃO/2011) O decreto legislativo é
o instrumento normativo por meio do qual são disciplinadas as
matérias de competência privativa da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal.
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226. (CESPE/AJAA-TRT 21/2010) As matérias de competência
exclusiva do Congresso Nacional são reguladas por decretos
legislativos.
227. (ESAF/AFRF/2003) O decreto legislativo somente tem
vigência e eficácia depois de sancionado pelo Presidente da
República.
228. (ESAF/APO-MPOG/2010) Em relação ao processo legislativo,
assinale a opção correta.
a) A Câmara dos Deputados tem iniciativa privativa de lei para
fixação da remuneração de seus servidores, mas tal ato legislativo
deve necessariamente ir à sanção do Presidente da República.
b) O projeto de lei de iniciativa popular com assinaturas de 1% (um
por cento) de eleitores distribuídos pela maioria absoluta dos
estados-membros pode veicular matéria reservada a lei
complementar.
c) Tratado internacional incorporado ao direito interno brasileiro não
pode conter norma concessiva de isenção tributária de imposto
estadual porque violaria a autonomia do estado-membro.
d) As emendas parlamentares apresentadas a projeto de lei enviado
pelo Presidente da República, em tema de sua privativa iniciativa, não
precisam ter pertinência temática com o que constava do texto
originalmente encaminhado ao Legislativo.
e) Lei ordinária não pode revogar lei complementar editada antes da
Constituição de 1988.
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GABARITO:
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116 Errado 139 D 162 Errado 185 Errado 208 A
117 D 140 C 163 Errado 186 Errado 209 B
118 Errado 141 B 164 Correto 187 Errado 210 Errado
119 Correto 142 Correto 165 Correto 188 Correto 211 Correto
120 Correto 143 Correto 166 Correto 189 Errado 212 B
121 Correto 144 Errado 167 Correto 190 Errado 213 Errado
122 Errado 145 Correto 168 Errado 191 Errado 214 Correto
123 A 146 Correto 169 Errado 192 Errado 215 Correto
124 Correto 147 Correto 170 Correto 193 Errado 216 Errado
125 Errado 148 Errado 171 Errado 194 Errado 217 Errado
126 Correto 149 Errado 172 Errado 195 Errado 218 Errado
127 Errado 150 Correto 173 Errado 196 Correto 219 Errado
128 Errado 151 C 174 Correto 197 Errado 220 Errado
129 Errado 152 D 175 Errado 198 Errado 221 Errado
130 Errado 153 Errado 176 Errado 199 Errado 222 Errado
131 Errado 154 Errado 177 Correto 200 Correto 223 Correto
132 Errado 155 Errado 178 Errado 201 Errado 224 Errado
133 Errado 156 Correto 179 Correto 202 Errado 225 Errado
134 Errado 157 Errado 180 Errado 203 D 226 Correto
135 D 158 Errado 181 Errado 204 D 227 Errado
136 E 159 Errado 182 Correto 205 Errado 228 A
137 C 160 Errado 183 Correto 206 Errado
138 Errado 161 Errado 184 Correto 207 D
156
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