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Disciplina de Dermatologia
2. Transmissão:
Contato físico prolongado entre a pessoa
infestada e a pessoa sã.
Escabiose
3. Ciclo biológico:
A fêmea fecundada penetra na camada córnea.
O ciclo de vida do S. scabiei leva de 8 a 10 dias
para completar-se.
A fêmea vive de 4 a 6 semanas.
O macho morre cerca de 48 horas após a cópula,
não sendo responsável por nenhuma das
manifestações clínicas da doença.
Escabiose
4. Período de incubação:
4 a 6 semanas nos indivíduos infestados pela primeira
vez.
24 horas nos casos de reinfestação.
5. Clínica:
Prurido mais intenso à noite e ao despertar.
Pápulas eritematosas, vesículas, crostas hemáticas,
pústulas, nódulos e placas.
Escabiose
5. Clínica:
Distribuição na genitália externa, pregas axilares, região
peri-umbilical, espaços interdigitais, punhos, nádegas e
mamilos nas mulheres.
Couro cabeludo, palmas e plantas.
“Sinal do pèzinho”.
Prurido semelhante em pessoa com quem tem contato
íntimo.
SINAL DO PÉZINHO
SINAL DO PÈZINHO
Escabiose
6. Formas Clínicas:
Sarna vulgar:
É a forma mais comum.
Mamilos, aréolas, genitália externa.
Sinal do pèzinho.
Escabiose
6. Formas Clínicas:
Sarna nodular:
Pápulas e nódulos pruriginosos.
Genitália masculina e região inguinal.
Escabiose
Escabiose
Escabiose
7. Complicações:
Infecção secundária com piodermites, celulite,
erisipela; glomérulo nefrite difusa aguda, eczemas,
prurido pós-escabiose.
Sarna “ping-pong”
Escabiose
8. Diagnóstico:
Prurido intenso noturno, prurido familiar.
Contato com pessoa infestada.
Presença do túnel (patognomônico).
Prova terapêutica.
Achado do parasita por escarificação de pápulas.
Visualização e microscópio óptico.
Sinal de túnel escabiótico
Escabiose
Escabiose
9. Diagnóstico diferencial:
Dermatite atópica.
Dermatite de contato.
Picadas de insetos.
Erupção por drogas.
Eczemas,
Líquen plano, etc.
Escabiose
10. Tratamento:
Benzoato de Benzila a 25% (Acarsan®):
Enxofre ppt a 5% em vaselina ou pasta d’água
(recém-nascidos, crianças, gestantes e mulheres
amamentando).
Monossulfiram solução alcoólica a 25% (efeito
“antabuse”)
Lindane (Nedax®): Não comercializado no Brasil.
Deltametrina a 10% (Deltacid®)
Permetrina 5% (Nedax plus®)
Escabiose
11. Profilaxia:
Educação sanitária, boa higiene.
Tratar os familiares de uma mesma casa
Trocar diariamente roupas de cama e de uso pessoal,
que devem ser lavadas, fervidas ou passadas a ferro
bem quente
Escabiose
Escabiose
Escabiose
Pediculose
Pediculose
1. Definição:
Insetos hematófagos da ordem Anoplura.
Os insetos podem ser vetores de tifo eczantemático,
febre recorrente e febre das trincheiras.
Há 3 variedades principais:
Pediculus humanus capitis (piolho de cabeça);
Pediculus humanus corporis (piolho do corpo);
Phythirus pubis (chato – genitália).
Pediculose
2. Ciclo
biológico:
A fêmea vive 1 mês e
põe de 7 a 10 ovos
por dia.
Os ovos chamados
lêndeas são
grudados
firmemente ao pêlo
por substância
cimentante
produzida pela
fêmea.
Pediculose
3. Transmissão:
Chapéus, bonés, escovas de cabelos e pentes.
Vestuário e roupas de cama contaminadas.
Higiene precária.
Ambientes superlotados.
Contato sexual.
Roupas e toalhas contaminadas.
Pediculose
4. Quadro Clínico:
Piolho de cabeça:
Prurido intenso, principalmente na região occipital e
retroauricular.
Escoriações e infecções secundárias bacterianas.
Adenopatia cervical.
Pediculose
4. Quadro Clínico:
Piolho do corpo:
Máculas eritematosas com
pontos púrpuricos centrais.
Prurido, escoriações
lineares, liquenificação e
áreas de hiperpigmentação,
infecção secundária.
Região interescapular,
ombros, axilas e nádegas.
Não envolve as mãos e os
pés, havendo predileção
pela parte dorsal superior,
diferenciando da escabiose.
Pediculose
Pediculose
4. Quadro Clínico:
Chato – genitália:
Prurido intenso.
Mácula cerúlea é uma mancha de cor cinza azulado e
é o sinal característico.
Região pubiana e genital, pelos das coxas, tronco,
barba e bigode, tórax, axila e sobrancelhas.
Pediculose
4. Diagnóstico:
Encontro das lêndeas cimentadas nos fios dos cabelos ou
pêlos do corpo.
Ovos ou piolhos nas roupas. .
5. Tratamento:
Tratamento tópico:
•Permetrina a 1% xampu.
•Creme lanete: em infestações ciliares:
•Solução oftálmica de fluoresceína.
Pediculose
Tratamento tópico:
Vinagre 50% mais pente fino.
Monossulfiram solução alcoólica a 25%,
diluído em água (1:2 em adultos e 1:3 em
crianças).
Deltametrina a 10%.
Lindano a 1%.
Pediculose
Tratamento sistêmico:
Ivermectina em dose única.
Sulfametoxazol+trimetoprim.
Antibioticoterapia em casos de infecção
secundária.
Anti-histamínicos no combate ao
prurido.
Pediculose
Pediculose
Pediculose
Pediculose
Pediculose
Um casal de piolhos se amava muito e tiveram
diversos filhotes.
Qual e o Nome do filme ?
3. Quadro clínico:
Prurido discreto seguido de dor.
Pápula amarelada, chamada vulgarmente de
“batata”, com ponto escuro central.
Pés (interdígitos, plantas e tecidos periungueais).
Pode ocorrer infecção secundária.
Tunguíase
4. Diagnóstico:
Pápula amarelada com ponto negro central.
5. Tratamento:
Extração manual com agulha estéril e pincelar o local
com iodo.
Tiabendazol em infestações maciças.
Tunguíase
6. Profilaxia:
Uso de calçados, desinfestação e
limpeza de chiqueiros e currais
com inseticidas ou fogo.
Tunguíase
Tunguíase
Tunguíase
Tunguíase
Tunguíase
Tunguíase
Tunguíase
Tunguíase
Miíase
Miíase
1. Definição:
Infestação de
pele, mucosas e
orifícios por
larvas de
moscas.
Artrópode da
classe Insecta,
Diptera.
Miíase
2. Classificação e quadro clínico:
Miíase intestinal:
Ingestão de alimentos contaminados por ovos de
moscas.
Miíase
3. Tratamento:
Retirar a larva através de expressão vigorosa na base
da lesão.
Ivermectina em dose única.
Miíase
Miíase
Miíase
Miíase
Miíase
Larva Migrans
Larva Migrans
1. Definição:
Erupção linear, tortuosa,
eritematosa, migratória e
pruriginosa.
Penetração na pele, da larva
filarióide do Ancilostoma brasiliensis
que habitam o intestino de cães e
gatos.
Ovos são encontrados nas fezes
desses animais, em solo arenoso,
quente e úmido.
Larva Migrans
2. Sinônimos:
Bicho geográfico; Bicho de praia; Dermatite Serpiginosa.
3. Clínica:
Leve prurido local, seguido de lesão linear saliente,
serpinginosa, eritematosa
Mãos, pés, pernas, glúteos e genitais.
Eczematização e a as infecções secundárias podem
dificultar o diagnóstico.
Larva Migrans
4. Diagnóstico:
História de contato com locais arenosos.
Prurido e lesão sinuosa.
5. Tratamento:
A larva morre dentro de 1 a 8 semanas,
determinando cura espontânea da lesão.
Larva Migrans
5.1 Tratamento sistêmico: quando há invasão por
múltiplas larvas.
Tiabendazol: 25mg/kg/dia em duas tomadas após as
refeições, por 3 dias.
Cambendazol: 5mg/kg dose única.
Albendazol, Ivermectina: