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Direito Ambiental – CAGE – SEFAZ/RS
Teoria e exercícios comentados
Prof. Rosenval Júnior – Aula 00
AULA 0 0 : D ir e it o Am bie nt a l: Pr incípios
1 . Apr e se nt a çã o 2
2 . Cr onogr a m a e or ie nt a çõe s 6
5 .2 Pr incípio do D e se nvolvim e nt o Su st e nt á ve l 16
5 .7 Pr incípio da I nfor m a çã o 34
44
6 . Re sum o 47
8 . Te st e Fina l + Ga ba r it o Com e nt a do 61
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1 . Apr e se nt a çã o
Olá a m igos ( a s) ,
Meu nom e é Rose nva l Jún ior , sou servidor público federal desde
2006 e exerço as m inhas at ribuições no Minist ério da Just iça.
Tenho graduação em Engenharia Florest al pela Universidade Federal
de Viçosa ( UFV) , especialização em Licenciam ent o Am bient al, e
at ualm ent e curso pós- graduação em Direit o Am bient al.
No Est rat égia j á m inist rei aulas para diversos concursos, dent re
eles, Analist a Am bient al e Técnico Adm inist rat ivo do I bam a; MPOG; CGU;
Procurador da AGU; MCTI ; ANP; Valec; TCE MS; TRF 5ª Região; Perit o
Crim inal da Polícia Federal; Pet robras; BNDES. Além de cursos de Direit o
Am bient al para o Exam e de Ordem .
Florest al do I DAF;
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10º lugar para Analist a Am bient al do I nst it ut o Est adual de Florest as -
I EF/ MG;
2° lugar para Perit o Crim inal da Polícia Civil do Est ado do Rio de Janeiro –
PCERJ ( Result ado na Prova obj et iva, TAF, Avaliação Médica, e
Psicot écnico) ;
10º lugar para Perit o Crim inal da Polícia Federal – DPF – Área 9
( Result ado definit ivo na prova obj et iva e discursiva) ;
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Am igo,
Fa ça por m e r e ce r !
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Não se deixe influenciar por pessoas irresponsáveis que não
ent endem nada sobre concursos e ficam plant ando ideias negat ivas na
sua cabeça.
Se você t e m um obj e t ivo, um sonho, vá e fa ça de t udo pa r a
r e a lizá - lo! Le m br e - se de que o sonho é se u! N ã o é dos out r os.
D e pe nde de você ! Ch ut e a a com oda çã o pa r a be m longe e pr ocur e
m e lhor a r se m pr e !
Fa ça da a pr ova çã o no concur so u m obj e t ivo de vida . O m e io
pa r a conquist a r um a vida m e lhor , pa r a a r e a liza çã o de gr a nde s
sonhos. Va lor ize sua ca pa cida de e a cr e dit e no se u pot e ncia l.
Fa ça por m e r e ce r !
Cont e com igo ne ssa e t a pa !
Rose nva l Jún ior
r ose nva lj unior @e st r a t e gia concur sos.com .br
w w w .fa ce book .com .br / r ose nva lj un ior
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2 . Cr onogr a m a
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Aula 0 6 – ( 6 / 1 ) – 8 . Unida de s de Conse r va çã o da na t ur e z a .
Le gisla çã o bá sica de r e fe r ê ncia : Le i fe de r a l nº 9 .9 8 5 / 2 0 0 0
( Sist e m a N a ciona l de Unida de de Conse r va çã o) .
Grupos de rat eio e pirat aria são clandest inos, violam a lei e
prej udicam os professores que elaboram os cursos.
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3 . D ir e it o Am bie nt a l: con ce it o e obj e t o
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prot egida por sua finalidade servil. Essa seria a concepção
Ant ropocênt rica.
No ent ant o o Direit o Am bient al vem evoluindo de t al m odo a
garant ir prot eção à vida em t odas as suas form as. Mesm o que
secundariam ent e face à presença hum ana. Não apenas com o form a de
garant ir a vida hum ana, m as com o int uit o de efet ivam ent e prot eger
out ras form as de vida, t ornando o obj et o do Direit o Am bient al a prot eção
à vida em t oda sua ext ensão.
São várias as nom e ncla t ur a s conferidas a essa disciplina j urídica,
com o por exem plo: Direit o Am bient al, Direit o do Meio Am bient e, Direit o
do Am bient e, Direit o Ecológico, Direit o de Prot eção da Nat ureza. Sendo
predom inant e ent re os dout rinadores o uso do t erm o Direit o Am bient al.
Assim com o o fazem Luís Paulo Sirvinskas, Paulo Afonso Lem e Machado,
e Paulo de Bessa Ant unes. Já Édis Milaré ut iliza Direit o do Am bient e.
Direit o Ecológico assim com o Direit o de Prot eção da Nat ureza
possuem abrangência m ais rest rit a, pois visam apenas a prot eção dos
recursos nat urais, não considerando os aspect os cult urais e art ificiais, que
t am bém int egram o am bient e.
Deve - se ressalt ar que a expressão “ m eio am bient e” não é
considerada a m ais corret a, pois represent a um vício de linguagem . I sso
porque “ am bient e” e “ m eio” são sinônim os e sua ut ilização em conj unt o
represent aria um a repet ição desnecessária, represent ando um a
redundância ( pleonasm o) . 00000000000
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m eio am bient e ecologicam ent e equilibrado, bem de uso com um do povo e
essencial à sadia qualidade de vida.
Segundo Paulo de Bessa Ant unes, o Direit o Am bient al pode ser
definido com o um direit o que se desdobra em t rês vert ent es
fundam ent ais, que são const it uídas pelo direit o ao m eio am bient e, direit o
sobre o m eio am bient e e direit o do m eio am bient e.
O Direit o Am bient al é um a concepção de aplicação da ordem
j urídica que penet ra, t ransversalm ent e, em t odos os ram os do Direit o. O
Direit o Am bient al, port ant o, t em um a dim ensão hum ana, um a dim ensão
ecológica e um a dim ensão econôm ica que se devem harm onizar sob o
conceit o de desenvolvim ent o sust ent ável.
Para Paulo Affonso Lem e Machado, o D ir e it o Am bie nt a l é um
D ir e it o sist e m a t iza dor , que fa z a a r t icula çã o da le gisla çã o, da
dout r ina e da j ur ispr udê ncia conce r ne nt e s a os e le m e nt os que
int e gr a m o a m bie nt e . Procura evit ar o isolam ent o dos t em as
am bient ais e sua abordagem ant agônica. Não se t rat a m ais de const ruir
um Direit o das Águas, um Direit o da At m osfera, um Direit o do Solo, um
Direit o Florest al, um Direit o da Fauna ou um Direit o da Biodiversidade. O
Direit o Am bient al não ignora o que cada m at éria t em de específico, m as
busca int erligar est es t em as com a argam assa da ident idade dos
inst rum ent os j urídicos de prevenção e reparação, de inform ação, de
m onit oram ent o e de part icipação.
Por fim , Édis Milaré conceit ua Direit o do Am bient e com o o com plexo
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M e io Am bie nt e
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equilibrado essencial à sadia qualidade de vida das present es e fut uras
gerações considerado dir e it o de 3 ª dim e nsã o ou ge r a çã o, cham ados
direit os de frat ernidade ou solidariedade.
A Le i 6 .9 3 8 / 8 1 foi a prim eira norm a brasileira a definir legalm ent e
m eio am bient e. De acordo com o art . 3º , I da referida lei, M EI O
AM BI EN TE é o conj unt o de condiçõe s, le is, influê ncia s e int e r a çõe s
de or de m física , quím ica e biológica , que pe r m it e , a br iga e r e ge a
vida e m t oda s a s sua s for m a s. Adem ais, em seu art . 2º , I , t em os o
m eio am bient e com o um pat rim ônio público a ser necessariam ent e
assegurado e prot egido, t endo em vist a o uso colet ivo.
Segundo Édis Milaré, m eio am bient e é o conj unt o de elem ent os
abiót icos ( físicos e quím icos) e biót icos ( flora e fauna) , organizados em
diferent es ecossist em as nat urais e sociais em que se insere o Hom em ,
individual e socialm ent e, num processo de int eração que at enda ao
desenvolvim ent o das at ividades hum anas, à preservação dos recursos
nat urais e das caract eríst icas essenciais do ent orno, dent ro das leis da
nat ureza e de padrões de qualidade definidos.
José Afonso da Silva define m eio am bient e com o a int eração do
conj unt o de elem ent os nat urais, art ificiais e cult urais que propiciem o
desenvolvim ent o equilibrado da vida em t odas as suas form as.
M e io Am bie nt e pode ser dividido em :
N a t ur a l: solo, água, ar, flora e fauna ( Art . 225 e diversas leis
específicas de prot eção am bient al) ;
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6.938/ 81, pois houve a inclusão de influências e int erações de ordem
social, cult ural e urbaníst ica.
Assim o Direit o Am bient al visa à prot eção não som ent e dos bens
vist os de um a form a unit ária, com o se fosse m icr obe ns isolados, t ais
com o rios, ar, fauna, flora, m as com o um m a cr obe m ( am bient e com o
um t odo) , que englobaria t odos os m icrobens em conj unt o assim com o as
suas relações e int erações.
Pessoal, est a aula é a base para o nosso est udo, pois os princípios
são nort eadores, orient adores na im plem ent ação do Direit o Am bient al,
além de exercerem profunda influência na int erpret ação dest e.
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as dir e t r ize s e conferem a ele um se nt ido lógico, ha r m onioso e
r a ciona l, o que possibilit a a adequada com preensão de sua est rut ura. Os
princípios nos auxiliam na int e r pr e t a çã o e na própria pr oduçã o
nor m a t iva .
Tais princípios podem ser encont rados, por exem plo, na
Const it uição Federal de 1988; na Lei 6.938/ 81, que inst it ui a Polít ica
Nacional do Meio Am bient e; e nas Declarações I nt ernacionais, com o as
Declarações da ONU de Est ocolm o de 1972, sobre o m eio Am bient e
Hum ano; e do Rio de Janeiro de 1992, sobre m eio Am bient e e
Desenvolvim ent o.
Esse assunt o irá nos acom panhar durant e t odo o est udo do direit o
am bient al. Assim , com preendendo bem os conceit os dest a aula, a
assim ilação de t oda m at éria se t ornará m uit o m ais fácil e eficient e.
Que st õe s com e nt a da s
1 - ( CESPE/ UnB - PGE/ AL - 2 0 0 9 )
" Se na a ná lise de de t e r m ina do pr oble m a , houve r colisã o de dois
pr incípios a m bie nt a is, u m de ve r á pr e va le ce r e o out r o se r á
ne ce ssa r ia m e nt e de r r oga do."
Quando ocorre a colisão ent re princípios deve haver a ponderação,
correlação dos int eresses j urídicos em conflit o de acordo com o caso
concret o no int uit o de harm onizá- los para ent ão alcançar a solução.
Nessa ponderação não pode ocorrer o esvaziam ent o do cont eúdo
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essencial dos direit os fundam ent ais, dent re eles o direit o à preservação
do m eio am bient e.
I t em Errado.
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Há SI M a possibilidade de correlação de m ais de um princípio na
análise de um caso concret o de dano am bient al, conform e explicação da
quest ão 1. Logo, it em errado.
Que st ã o com e nt a da
3 - ( CESPE/ UN B - Juiz Fe de r a l 5 ª Re giã o - 2 0 0 7 )
" Os pr in cípios de dir e it o a m bie nt a l no Br a sil r e ce be m da dout r ina
t r a t a m e nt o ba st a nt e h om ogê ne o, sob e nfoqu e s qua nt it a t ivo,
qua lit a t ivo e t e r m inológico."
A dout rina nã o aborda de form a unânim e os princípios am bient ais.
O t rat am ent o nã o é bast ant e hom ogêneo com o afirm a o it em .
Há divergência quant it at iva, qualit at iva e t erm inológica. Por isso, o
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it em est á errado.
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O m e io a m bie nt e e cologica m e nt e e quilibr a do é um bem de uso
com um do povo e, port ant o, direit o difuso, conform e dispost o no art . 225
da CF/ 88.
Tr a t a - se de dir e it o hum a no fu nda m e nt a l, m esm o não est ando
previst o no art .5º da CF/ 88, haj a vist a que os direit os e garant ias
expressos em nossa const it uição não excluem out ros decorrent es do
regim e e dos princípios por ela adot ados, ou dos t rat ados int ernacionais
em que a República Federat iva do Brasil sej a part e ( Art . 5º , parágrafo 2º ,
da CF/ 88) .
Esse princípio, t am bém , j á foi reconhecido pela Conferência das
Nações Unidas sobre o Am bient e Hum ano - Est ocolm o/ 72 e reafirm ado
pela Declaração do Rio sobre Meio Am bient e e Desenvolvim ent o - Rio/ 92
e pela Cart a da Terra de 1997.
Que st õe s com e nt a da s
4 - ( CESPE/ UnB - Ex a m e da OAB - 2 0 0 8 .1 )
"A Con st it uiçã o consa gr a o dir e it o ao m e io a m bie nt e
e cologica m e nt e e quilibr a do for a do Tít ulo I I , qu e se r e fe r e a os
dir e it os e ga r a nt ia s funda m e nt a is."
O direit o ao m eio am bient e ecologicam ent e equilibrado est á
dispost o no Tít ulo VI I I , Capít ulo VI , art . 225 da CF/ 88. I t em cert o.
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pa r a o de se nvolvim e nt o sust e nt á ve l.
O princípio do desenvolvim ent o sust ent ável t em previsão
const it ucional, de ve ndo a or de m e conôm ica obse r va r , conform e os
dit am es da j ust iça socia l, ent re out ros, os pr in cípios da funçã o socia l
da pr opr ie da de e a de fe sa do m e io a m bie nt e , inclusive m ediant e
t rat am ent o diferenciado conform e o im pact o am bient al dos produt os e
serviços e de seus processos de elaboração e prest ação.
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Cr e scim e n t o
Econ ôm ico
Pr e se r va çã o
Am bie n t a l
Equ ida de
Socia l
D e se n volvim e n t o
Su st e n t á ve l
Que st õe s com e nt a da s
6 - ( CESPE/ UN B - TRF 5 º Re giã o- 2 0 1 1 )
" Ainda que a CF nã o conside r e e x pr e ssa m e nt e a de fe sa do m e io
a m bie nt e com o pr incípio que r e ge a a t ivida de e conôm ica , a livr e
inicia t iva som e nt e pode se r pr a t ica da obse r va da s a s r e gr a s
const it u ciona is que t r a t a m do t e m a ."
A defesa do m eio am bient e é um dos princípios da ordem
econôm ica e est á expresso no art . 170, VI da CF/ 88. Sendo assim , o it em
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Confiram :
" A or de m e conôm ica , fundada na valorização do t rabalho hum ano
e na livre iniciat iva, t em por fim assegurar a t odos exist ência digna,
conform e os dit am es da j ust iça social, observados os seguint es
pr incípios:
I - soberania nacional;
I I - propriedade privada;
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I I I - função social da propriedade;
I V - livre concorrência;
V - defesa do consum idor;
VI - de fe sa do m e io a m bie nt e , inclusive m ediant e t rat am ent o
diferenciado conform e o im pact o am bient al dos produt os e serviços e de
seus processos de elaboração e prest ação;
VI I - redução das desigualdades regionais e sociais;
VI I I - busca do pleno em prego;
I X - t rat am ent o favorecido para as em presas de pequeno port e
const it uídas sob as leis brasileiras e que t enham sua sede e adm inist ração
no País."
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I t em cert o.
Alguns aut ores consideram esses princípios com o sendo sinônim os.
Ent ret ant o, a dout rina m aj orit ária e a Jurisprudência vêm adot ando
ent endim ent o de que são princípios dist int os e, port ant o, com
caract eríst icas próprias.
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Pa r a a dou t r in a m a j or it á r ia , os pr in cípios
da pr e ve nçã o e da pr e ca u çã o sã o dist int os!
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Um a aplicação do princípio da prevenção e da precaução seria o
Est udo de I m pact o Am bient al ( EI A) . Quando da realização de um EI A
poderá haver a necessidade de aplicação de um ou de out ro princípio, que
det erm inará a concessão ou não da licença am bient al. Assim , se o risco é
conhecido, cert o, a análise pode indicar m edidas prevent ivas no int uit o de
m it igar os im pact os ou at é m esm o a não aprovação da obra ou
em preendim ent o.
Por out ro lado, se ident ificados apenas riscos pot enciais, incert os,
em que não haj a cert eza cient ífica quant o à ext ensão ou o grau dos
m esm os, a at ividade poderá não ser aprovada por cont a da aplicação do
princípio da precaução, haj a vist a que devem os adot ar a opção m ais
favorável à m anut enção do equilíbrio am bient al ( in dubio pr o na t ur a ) e
da saúde ( in dubio pr o sa lu t e ) .
ATEN ÇÃO! É im port ant e conhecer os posicionam ent os das Bancas
Exam inadoras. Para a Banca FGV, o licenciam ent o am bient al é um a
aplicação do princípio da prevenção!
Volt ando a falar do princípio da precaução, out ro aspect o
im port ant e é a in ve r sã o do ôn us da pr ova . Ca be a o int e r e ssa do
( supost o poluidor ) o ôn u s de pr ova r , com a nt e r ior ida de , que a s
int e r ve n çõe s pr e t e ndida s nã o sã o pe r igosa s e / ou polue nt e s. Esse
é o ent endim ent o do STJ, conform e t ranscrit o abaixo.
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( REsp 1049822/ RS, Rel. Min. Francisco Falcão, Prim eira Turm a, DJe
18/ 05/ 2009)
Re sum in do:
O pr incípio da pr e ve nçã o aplica- se quando são conhecidos os
danos causados ao am bient e com a prát ica de det erm inada at ividade
perigosa. Quando há cert eza quant o a esses danos. Exem plo: m ineração.
Já o pr in cípio da pr e ca uçã o é aplicado quando nã o há cert eza
quant o aos possíveis efeit os negat ivos de det erm inada at ividade ou
em preendim ent o. Nesse caso im põem - se rest rições ou im pede- se a
int ervenção pret endida. Exem plos: OGM ( Organism os genet icam ent e
m odificados) ; radio frequência de ant enas de t elefonia celular.
Ce r t e za Ausê ncia de
cie nt ífica ce r t e za
a ce r ca do cie nt ífica .
da no D úvida
M ine r a çã o OGM
Que st õe s com e nt a da s
1 0 - ( CESPE/ UnB - Ju iz - TRF 1 ª Re giã o- M PE/ RO - 2 0 0 9 )
" Assina le a opçã o cor r e t a qua nt o a o pr incípio da pr e ca uçã o:
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Ta l pr incípio con st it ui a ga r a nt ia cont r a os r iscos pot e ncia is que
nã o pode m se r a inda ide nt ifica dos, de vido à a usê ncia da ce r t e za
cie nt ífica for m a l, e ba se ia - se na ide ia de que o r isco de da no sé r io
ou ir r e ve r síve l r e que r a im ple m e nt a çã o de m e dida s que possa m
pr e ve r e sse da no."
A definição apresent ada pela Banca est á de acordo com o Pr incípio
1 5 da D e cla r a çã o da Rio/ 9 2 . As palavrinhas m ágicas que vocês devem
ident ificar quando a quest ão falar de pr incípio da pr e ca uçã o são:
r iscos pot e ncia is que nã o pode m se r a inda ide nt ifica dos+ a usê ncia
de ce r t e za cie nt ífica + da no sé r io ou ir r e ve r síve l. Esse é o princípio
que m ais aparece em provas, o queridinho dos exam inadores!
I t em cert o.
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C) Am bos os pr incípios incide m sobr e a condut a le siva a o m e io
a m bie nt e pe r pe t r a da pe lo poluidor - pa ga dor na s a t ivida de s que
pr oduza m im pa ct o sobr e a biodive r sida de , m a s a pe na s o pr incípio
da pr e ca uçã o a t inge a pr oduçã o de a lim e nt os, de fá r m a cos e de
m a t e r ia l pr oduzido por a nim a is clona dos e pla nt a s t r a nsgê nica s,
j á que e ssa s a t ivida de s e st ã o r e gula da s pe lo biodir e it o e n ã o, pe lo
dir e it o a m bie nt a l.
D) O pr incípio da pr e ca uçã o a pe na s e st e nde o conce it o de
pr e ve nçã o a os dit a m e s da dit a socie da de de r isco, o que significa
que se de ve pr e ca ve r cont r a t odos os possíve is de sdobr a m e nt os
de a t ivida de s que ca use m im pa ct os a m bie nt a is j á conhe cidos e
m e nsur a dos pe la ciê ncia .
E) O pr incípio da pr e ve nçã o é a plica do nos ca sos e m que os
im pa ct os a m bie nt a is j á sã o conhe cidos, e o pr incípio da pr e ca uçã o
a plica - se à que le s e m que o conhe cim e nt o cie nt ífico nã o pode
ofe r e ce r r e spost a s conclusiva s sobr e a inocu ida de de
de t e r m ina dos pr oce dim e nt os.
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1 4 - ( CESPE/ UnB - Pr ocu r a dor Fe de r a l - 2 0 0 7 )
" O pr incípio da pr e ve nçã o obr iga que a s a t ua çõe s com e fe it os
sobr e o m e io a m bie nt e de va m se r conside r a da s de for m a
a nt e cipa da , visa ndo- se a r e duçã o ou e lim ina çã o da s ca usa s qu e
pode m a lt e r a r a qua lida de do a m bie nt e ."
Prevenir é agir ant ecipadam ent e para evit ar o dano. O obj et ivo é
evit ar ou m inim izar/ m it igar os im pact os ao m eio am bient e.
I t em cert o.
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t am bém são produzidas ext ernalidades negat ivas. Dá- se esse nom e pelo
fat o de que os resíduos da produção são recebidos por t oda a sociedade,
enquant o o lucro é recebido som ent e pelo produt or.
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N ã o se deve confundir o Princípio do poluidor- pagado com licença
ou aut orização para poluir. N ã o é pagador- poluidor, pois ninguém pode
com prar o direit o de poluir. A int enção é criar a consciência de que o m eio
am bient e deve ser preservado, inclusive no processo de produção e
desenvolvim ent o.
O Pr incípio 1 6 da Declaração do Rio/ 9 2 enuncia o Princípio do
Poluidor- pagador: " Tendo em vist a que o poluidor deve, em princípio,
a r ca r com o cust o de cor r e nt e da poluiçã o, as aut oridades nacionais
devem procurar prom over a int e r na liza çã o dos cust os e o uso de
inst rum ent os econôm icos, levando na devida cont a o int eresse público,
sem dist orcer o com ércio e os invest im ent os int ernacionais."
A Const it uição Federal coloca em prát ica o princípio do poluidor-
pagador quando obriga o explorador de recursos m inerais a recuperar o
m eio am bient e degradado ( Art . 225, parágrafo 3°) ; e quando est abelece
sanções penais e adm inist rat ivas aos infrat ores, independent em ent e da
obrigação de reparar os danos causados ( Art . 225, parágrafo 3°) .
Ant es, porém , a Lei 6.938/ 81 j á t razia o princípio em seu art igo 14,
parágrafo 1°, " é o poluidor obr iga do, independent em ent e da exist ência
de culpa, a inde niza r ou r e pa r a r os da nos ca usa dos a o m e io
a m bie nt e e a t e r ce ir os, afet ados por sua at ividade."
Além disso, a Polít ica Nacional de Meio Am bient e t em com o um dos
obj et ivos a im posiçã o, a o poluidor e a o pr e da dor , da obr iga çã o de
r e cupe r a r e / ou in de niza r os da nos ca usa dos a o m e io a m bie nt e e a
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Que st õe s com e nt a da s
1 8 - ( CESPE/ UnB - Pr ocu r a dor Fe de r a l - 2 0 0 4 )
" Pe lo pr incípio do poluidor - pa ga dor , consa gr a do no or de na m e nt o
j ur ídico br a sile ir o, o de gr a da dor de ve r e sponsa biliza r - se pe los
cust os de st ina dos à e x plor a çã o dos r e cur sos na t ur a is e à
pr e ve nçã o dos da nos a m bie nt a is, int e r n a liza ndo t a is cust os na
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pr ópr ia ca de ia de pr oduçã o."
" A Polít ica Nacional do Meio Am bient e visará à im posição, ao
poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ ou indenizar os
danos causados e, ao usuário, da cont ribuição pela ut ilização de recursos
am bient ais com fins econôm icos." Art . 4º , VI I , da Lei 6.938/ 81.
Os agent es econôm icos devem cont abilizar o cust o social da
poluição por eles gerada, e est e deve ser assum ido, ou int ernalizado.
I t em cert o.
1 9 - ( FGV - M a gist r a t ur a / PA - 2 0 0 7 )
" A or ie n t a çã o do pr incípio poluidor - pa ga dor é pe la int e r n a liza çã o
da s e x t e r na lida de s ne ga t iva s da s a t ivida de s pot e ncia lm e nt e
poluidor a s, busca ndo e vit a r a socia liza çã o dos ônu s e a
pr iva t iza çã o dos bônus."
Apresent o a j ust ificat iva da Ba nca FGV aos recursos int erpost os
cont ra essa quest ão. Um a verdadeira aula.
" Ao prom over a int ernalização das ext ernalidades am bient ais
negat ivas, o princípio do poluidor- pagador obj et iva im put ar ao poluidor -
ou pot encial poluidor - o cust o social da poluição por ele gerada. Sem pre
que os cust os sociais ext ernos ( de prevenção, reparação e/ ou repressão)
que acom panham os processos produt ivos ( ext ernalidades negat ivas) não
são arcados pelos agent es econôm icos ( privat ização de lucros) , eles são
suport ados pela colet ividade ( socialização de perdas) ."
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O poluidor deverá se responsabilizar pelos cust os sociais ext ernos
nã o a pe na s de r e pa r a çã o, m a s, t a m bé m , de pr e ve nçã o e
r e pr e ssã o. Por isso, it em errado.
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5 .5 Pr incípio do Usuá r io- pa ga dor
Est abelece que o usuário de recursos nat urais deve pagar por sua
ut ilização, independent em ent e da ocorrência de poluição. A a plica çã o
de sse pr incípio busca r a ciona liza r o uso, a lé m de e vit a r que o
" cust o- ze r o" ge r e a hipe r e x plor a çã o e o de spe r dício.
No Art . 4°, VI I , da Lei 6.938/ 81 t em os que a " Polít ica N a ciona l do
M e io Am bie nt e visa r á : à im posiçã o, ao poluidor e ao predador, da
obrigação de recuperar e/ ou indenizar os danos causados e, a o usuá r io,
da cont r ibuiçã o pe la ut iliza çã o de r e cur sos a m bie nt a is com fins
e conôm icos."
Com o aplicação desse princípio, t em os a cobr a nça pe lo uso da
á gua , que é um recurso nat ural lim it ado, dot ado de valor econôm ico.
A cobrança pelo uso de recursos hídricos, um dos inst rum ent os da
Polít ica Nacional de Recursos Hídricos, obj et iva reconhecer a água com o
bem econôm ico e dar ao usuário um a indicação de seu real valor;
incent ivar a racionalização do uso; e obt er recursos financeiros para o
financiam ent o dos program as e int ervenções cont em plados nos planos de
recursos hídricos ( Art igos 5°, I V e 19, I , I I e I I I da Lei 9.433/ 97) .
Com esse princípio, o usuário arca com os cust os do uso diret o e/ ou
indiret am ent e para garant ir a qualidade e o equilíbrio am bient al.
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pr incípio do polu idor - pa ga dor sã o pr incípios dist in t os, pois e st ã o
e nuncia dos se pa r a da m e nt e na r e fe r ida le i."
" Polít ica Nacional do Meio Am bient e visará à im posição, ao poluidor
e ao predador, da obrigação de recuperar e/ ou indenizar os danos
causados ( Pr incípio do poluidor - pa ga dor ) e, ao usuário, da
cont ribuição pela ut ilização de recursos am bient ais com fins
econôm icos.( Pr incípio do usuá r io- pa ga dor ) " Art . 4°, VI I , da Lei
6.938/ 81.
I t em cert o.
a m bie nt e .
A educação am bient al é um com ponent e essencial e perm anent e da
educação nacional, devendo est ar present e, de form a art iculada,
int egrada em t odos os níveis e m odalidades do processo educat ivo, em
carát er form al e não form al.
Os poderes públicos devem definir polít icas que incorporem as
dim ensões am bient ais e prom ovam a part icipação da sociedade na
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conservação, recuperação e m anut enção das condições am bient ais
adequadas.
Que st õe s com e nt a da s
2 6 - ( CESPE/ UnB - Ju iz- TJ/ PB - 2 0 1 1 )
" A ne ce ssida de da e duca çã o a m bie nt a l é pr incípio consa gr a do
pe la s N a çõe s Unida s e pe lo or de na m e nt o j ur ídico br a sile ir o, e ,
ne sse se nt ido, a CF de t e r m ina a o pode r público a incum bê ncia de
pr om ove r a e duca çã o a m bie nt a l e m t odos os níve is de e nsin o."
Art .225, parágrafo 1°, VI , da CF/ 88. Art . 2°, X da lei 6.938/ 81
( PNMA) e Lei 9.795/ 99 ( PNEA) .
I t em cert o.
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A CF/ 8 8 trata e x pr e ssa m e nt e da e duca çã o a m bie nt a l.
I ncum be ao Poder Público prom over a educação am bient al em t odos os
níveis de ensino. Art . 225, parágrafo 1°, VI , da CF/ 88. I t em errado.
5 .7 Pr incípio da I nfor m a çã o
Present e em out ros ram os do direit o, com o direit o adm inist rat ivo,
do consum idor, dent re out ros. Est á relacionado aos princípios da
Part icipação e da Publicidade.
Segundo Art . 5º , XXXI I I da CF/ 88, t odos t ê m dir e it o a r e ce be r
dos ór gã os públicos infor m a çõe s de se u in t e r e sse pa r t icula r , ou de
int e r e sse cole t ivo ou ge r a l.
Os órgãos e ent idades da Adm inist ração Pública, diret a, indiret a e
fundacional, int egrant es do Sisnam a, ficam obr iga dos a pe r m it ir o
a ce sso público a os docum e nt os, e x pe die nt e s e pr oce ssos
a dm inist r a t ivos que t r a t e m de m a t é r ia a m bie nt a l e a for ne ce r
t oda s a s infor m a çõe s a m bie nt a is que est ej am sob sua guarda, em
m eio escrit o, visual, sonoro ou elet rônico.
Qua lque r indivíduo, inde pe nde nt e m e nt e da com pr ova çã o de
int e r e sse e spe cífico, terá a ce sso à s infor m a çõe s a m bie nt a is,
m ediant e r e que r im e nt o e scr it o, no qual assum irá a obrigação de não
ut ilizar as inform ações colhidas para fins com erciais, sob as penas da lei
civil, penal, de direit o aut oral e de propriedade indust rial, assim com o de
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cit ar as font es, caso, por qualquer m eio, venha a divulgar os aludidos
dados.
I m port ant e frisar que é a sse gur a do o sigilo com e r cia l,
indust r ia l, fina nce ir o ou qua lque r out r o sigilo pr ot e gido por le i,
bem com o o relat ivo às com unicações int ernas dos órgãos e ent idades
governam ent ais.
Consoant e o Pr incípio 1 0 da D e cla r a çã o da Rio/ 9 2 , ca da
indivídu o de ve t e r a ce sso a de qua do a infor m a çõe s r e la t iva s a o
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m e io a m bie nt e de que disponha m a ut or ida de s pública s. Os
Est a dos de ve m fa cilit a r e e st im ula r a conscie nt iza çã o e a
pa r t icipa çã o pública , coloca ndo a infor m a çã o à disposiçã o de
t odos.
Um dos obj et os da Polít ica Nacional do Meio Am bient e é a difusão
de t ecnologias de m anej o do m eio am bient e, a divulga çã o de da dos e
infor m a çõe s a m bie nt a is e a for m a çã o de um a consciê ncia pública
sobre a necessidade de preservação da qualidade am bient al e do
equilíbrio ecológico ( Art . 4º , V, da Lei 6.938/ 81) .
Além disso, a PNMA t em com o um dos seus inst rum ent os o
sist e m a na cion a l de infor m a çõe s sobr e o m e io a m bie nt e ; a
inst it uição do Relat ório de Qualidade do Meio Am bient e, a ser divulgado
anualm ent e pelo I BAMA; e a ga r a nt ia da pr e st a çã o de infor m a çõe s
r e la t iva s a o M e io Am bie nt e , obrigando- se o Poder Público a produzi-
las, quando inexist ent es ( Art . 9º , VI I , X e XI da Lei 6.938/ 81) .
Que st õe s com e nt a da s
3 0 - ( CESPE/ UnB - Pr ocu r a dor Fe de r a l - 2 0 0 7 )
"O pr in cípio da a m pla infor m a çã o, e x ist e nt e no dir e it o do
consum idor , t a m bé m influi na pr ot e çã o na ciona l e int e r n a ciona l
do m e io a m bie nt e ."
O princípio da I nform ação est á present e em out ros ram os do direit o
t am bém , com o no direit o adm inist rat ivo. 00000000000
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obe de cido m e sm o se o out r o for de scum pr ido."
O CESPE havia prelim inarm ent e divulgado esse it em com o errado,
m as após os recursos, publicou gabarit o definit ivo considerando o it em
cert o.
Vej a a j ust ificat iva da Banca:
" Alt erado de E para C, pois há m ecanism os part icipat ivos, com o a
audiência pública, que podem se dar sem que os part icipant es est ej am
plenam ent e inform ados, indicando a independência dos princípios, ainda
que se busque, nas ações am bient ais, sua int egração."
Ent ão, m uit o cuidado! ! !
Para alguns aut ores, só haverá part icipação popular caso haj a
acesso às inform ações am bient ais. Seguindo esse ent endim ent o, o direit o
à part icipação pressupõe o direit o de inform ação.
Ent ret ant o, o posicionam ent o do CESPE foi cont rário, alegando que
m esm o que o cidadão não t enha conhecim ent os plenos sobre a quest ão,
ainda assim a part icipação pode ocorrer.
" ht t p: / / www.cespe.unb.br/ concursos/ _ant igos/ 2005/ I BAMA2005/ arquivos
/ RAZOES_PARA_ANULACAO_ALTERACAO_DE_GABARI TO.PDF"
I t em cert o.
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licenciam ent os ( EI A/ RI MA) ; a çã o civil pública ; a çã o popula r ; ent re
out ros.
Por fim , convém recordarm os o Pr in cípio 1 0 da D e cla r a çã o da
Rio/ 9 2 , que enuncia o pr incípio da infor m a çã o e da pa r t icipa çã o,
de fe nde ndo que a m e lhor m a ne ir a de tratar as que st õe s
a m bie nt a is é a sse gur a ndo a pa r t icipa çã o, no nível apropriado, de
t odos os cidadãos int eressados, bem com o a opor t u nida de de
pa r t icipa r e m pr oce ssos de t om a da de de cisõe s. D e ve o Est a do,
a inda , fa cilit a r e e st im ula r a conscie nt iza çã o e a pa r t icipa çã o
pública .
Que st õe s com e nt a da s
3 2 - ( CESPE/ UnB - Pr ocu r a dor Fe de r a l - 2 0 0 7 )
" O pr incípio da pa r t icipa çã o da popula çã o na pr ot e çã o do m e io
a m bie nt e e st á pr e vist o na Const it u içã o Fe de r a l e na ECO- 9 2 ."
Princípio 10 da Rio/ 92. Na CF/ 88 art . 14, I ( Plebiscit o) , II
( Referendo) e III ( I niciat iva Popular) ; Art . 5º XXXI I I ( Direit o de
I nform ação) , XXXI V ( Direit o de Pet ição) e LXXI I I ( Ação Popular) ; Art .
129, I I I ( Ação Civil Pública) .
I t em cert o.
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" Todos têm dir e it o ao m e io a m bie nt e e cologica m e nt e
e quilibr a do, bem de uso com um do povo e essencial à sadia qualidade
de vida, im pondo- se a o Pode r Público e à cole t ivida de o de ve r de
de fe ndê - lo e pr e se r vá - lo pa r a a s pr e se nt e s e fut ur a s ge r a çõe s."
CF/ 88 art . 225, Caput .
I t em errado.
O desenvolvim ent o sust ent ável visa à concret ização desse princípio.
As ge r a çõe s pr e se nt e s possue m o dir e it o de ut iliz a r os r e cur sos
a m bie nt a is, m a s de m a ne ir a sust e nt á ve l, r a ciona l, de for m a a nã o
pr iva r a s ge r a çõe s fut ur a s do m e sm o dir e it o.
O hom em t em a obr iga çã o de prot eger e m elhorar o m eio
am bient e para as pr e se nt e s e fut ur a s ge r a çõe s. ( Princípio 1 da
Declaração de Est ocolm o) .
A CF/ 88 t am bém t rat a desse princípio em seu art .225, caput , ao
im put ar ao Poder Público e a colet ividade o dever de defender e preservar
o m eio am bient e ecologicam ent e equilibrado para as pr e se nt e s e
fut ur a s ge r a çõe s.
Passados 20 anos da Conferência de Est ocolm o o m esm o princípio é
rat ificado pela Rio/ 92 em seu princípio 3 " O direit o ao desenvolvim ent o
deve ser exercido de m odo 00000000000
Que st ã o com e nt a da
3 7 - ( FGV - Juiz/ PA - 2 0 0 7 )
" A Const it uiçã o da Re pública consa gr a o pr incípio da solida r ie da de
int e r ge r a ciona l, a o confe r ir a o Pode r Público e à cole t ivida de o
de ve r de de fe nde r e pr e se r va r o m e io a m bie nt e pa r a a s pr e se nt e s
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e fut ur a s ge r a çõe s."
De acordo com o art . 225, caput da CF/ 88. Logo, it em cert o.
dever de t odos.
Que st ã o com e nt a da
3 8 - ( CESPE/ UnB - Ju iz - TRF 1 ª Re giã o - 2 0 0 9 )
" O pr incípio da n a t ur e za pública da pr ot e çã o a m bie nt a l de cor r e da
pr e visã o le ga l que conside r a o m e io a m bie nt e com o va lor a se r
ne ce ssa r ia m e nt e a sse gur a do e pr ot e gido pa r a uso de t odos."
Art . 225 da CF/ 88. I t em cert o.
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nã o se lim it a à pr opr ie da de r ur a l.
A pr opr ie da de ur ba na t a m bé m de ve
cum pr ir a sua fu nçã o socia l.
Que st õe s com e nt a da s
3 9 - ( CESPE/ UnB - Pr ocu r a dor M u nicipa l - SEM AD / Ar a ca j u - 2 0 0 8 )
" O pr incípio da funçã o socioa m bie nt a l da pr opr ie da de pa ut a - se
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pe la conce pçã o de que o a spe ct o socia l or ie nt a o individua l e
sust e nt a que a pr opr ie da de , conce bida com o dir e it o fu nda m e nt a l,
nã o é , cont udo, um dir e it o ilim it a do e ina t ingíve l. Ao cont r á r io, o
uso da pr opr ie da de e st á condiciona do a o be m - e st a r socia l, pois a
m e sm a nã o m a is é vist a com o inst r um e nt o de a m biçã o e de suniã o
dos hom e ns, m a s com o fa t or de pr ogr e sso, de de se nvolvim e nt o e
de be m - e st a r de t odos."
N ÃO pode m ais o propriet ário ut ilizar sua t erra em desacordo com
os níveis sat isfat órios de produção e m anut enção do equilíbrio am bient al.
I t em cert o.
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pr opr ie da de ur ba na subm e t e - se à ne ce ssida de de pr e se r va çã o
a m bie nt a l, cont udo, com r e la çã o à pr opr ie da de r ur a l, o t e x t o
const it u ciona l n a da diz a e sse r e spe it o, e m bor a disponha sobr e a
obr iga t or ie da de de e x ist ir e m nor m a s in fr a const it uciona is qu e
e st ipule m cr it é r ios sobr e o t e m a ."
Com o repet em o m esm o assunt o, hein?!
Confiram o art . Art . 182 § 2º , " A pr opr ie da de ur ba n a cum pr e
sua funçã o socia l qua ndo a t e nde à s e x igê ncia s fu nda m e nt a is de
or de na çã o da cida de expressas no plano diret or."
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A necessidade de cooperação int ernacional para a prot eção do m eio
am bient e não im plica abandono da soberania dos Est ados, ao cont rário,
de acordo com o Princípio 2 da Declaração do Rio/ 92, os Est ados t êm o
direit o soberano sobre seus recursos, sendo responsáveis por suas
at ividades, devendo velar para que essas não causem danos que at inj am
zonas fora dos lim it es da j urisdição nacional.
Que st ã o com e nt a da
4 3 - ( Est r a t é gia Concur sos)
" O pr incípio da coope r a çã o e nt r e os povos e st á pr e se nt e e m
vá r ios t r a t a dos e conve nçõe s e t a m bé m na CF/ 8 8 , e m se u a r t igo
4 °, inciso I X. Se gundo a a plica çã o de sse pr incípio na se a r a
a m bie nt a l, t odos os pa íse s de ve m busca r o ple no e qu ilíbr io do
m e io a m bie nt e , pois som e nt e a hum a nida de unida ne st e pr opósit o
pode a lca nça r o a lm e j a do de se nvolvim e nt o sust e n t á ve l."
A República Federat iva do Brasil rege- se nas suas relações
int ernacionais, dent re out ros, pelo princípio da cooperação ent re os povos
para o progresso da hum anidade, conform e art . 4°, inciso I X da CF/ 88.
Present e t am bém no princípio 24 da Declaração de Est ocolm o de 1972.
I t em cert o.
5 .1 3 Pr incípio do Lim it e ou
do Cont r ole do Poluidor pe lo Pode r Público
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de cont role da poluição por veículos aut om ot ores, aeronaves e
em barcações. Além de norm as, crit érios e padrões relat ivos ao cont role e
à m anut enção da qualidade do m eio am bient e com vist as ao uso racional
dos recursos am bient ais, principalm ent e os hídricos.
Obse r va çõe s:
CONAMA, Conselho Nacional do Meio Am bient e, é órgão consult ivo e
deliberat ivo do SI SNAMA, Sist em a Nacional do Meio Am bient e.
O CONAMA possui a finalidade de assessorar, est udar e propor ao
Conselho de Governo, diret rizes de polít icas governam ent ais para o m eio
am bient e e os recursos nat urais e deliberar, no âm bit o de sua
com pet ência, sobre norm as e padrões am bient ais.
A est rut ura do SI SNAMA, a com posição e com pet ências do Conam a
serão est udadas na aula sobre a Lei 6.938/ 81.
Que st ã o com e nt a da
4 4 - ( Est r a t é gia Concur sos)
" Consoa nt e o pr incípio a m bie nt a l do Lim it e , de ve o pode r público,
no e scopo de a sse gur a r a e fe t ivida de do dir e it o a o a m bie nt e
e cologica m e nt e e quilibr a do, cont r ola r a pr oduçã o, a
com e r cia liza çã o e o e m pr e go de t é cnica s, m é t odos e subst â ncia s
que com por t e m r isco pa r a a vida , a qua lida de de vida e o m e io
a m bie nt e "
Lit eralidade do art . 225, § 1º , V.00000000000
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Que st ã o com e nt a da
4 5 - ( M PE/ BA - Pr om ot or Subst it u t o - 2 0 1 0 )
"O pr in cípio da pr oibiçã o do r e t r oce sso e cológico lim it a a
discr iciona r ie da de do le gisla dor a só le gisla r pr ogr e ssiva m e nt e ,
com o fit o de nã o dim in uir ou m it iga r o dir e it o funda m e nt a l a o
M e io Am bie nt e ."
A prot eção am bient al deve sem pre avançar, adm it indo- se o recuo
apenas em casos excepcionais com o em calam idades públicas.
I t em cert o.
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6 . Qua dr o Re sum o
Pr incípios do D ir e it o Am bie nt a l
Desenvolvim ent o Sust ent ável é aquele que at ende as necessidades das
gerações present es sem com prom et er a capacidade das gerações
fut uras na sat isfação de suas próprias necessidades. Esse princípio visa
com pa t ibiliza r cr e scim e nt o e conôm ico, e quilíbr io a m bie nt a l e
j ust iça socia l.
3 - Pr incípio da Pr e ve nçã o
4 - Pr incípio da Pr e ca uçã o
Pode ser ent endido com o um inst rum ent o econôm ico que e x ige do
poluidor supor t a r as de spe sa s de pr e ve nçã o, r e pa r a çã o e
r e pr e ssã o dos da nos a m bie nt a is por e le ca usa dos.
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6 - Pr incípio do Usuá r io- pa ga dor
Est abelece que o usuário de recursos nat urais deve pagar por sua
ut ilização, independent em ent e da ocorrência de poluição. A aplicação
desse princípio visa r a ciona liza r o uso, e vit a r o de spe r dício e
pr opor ciona r be n e fícios a t oda cole t ivida de .
7 - Pr incípio da Educa çã o Am bie nt a l
I ncum be a o Pode r Público pr om ove r a e duca çã o a m bie nt a l e m
t odos os níve is de e nsino e a conscient ização pública para a
preservação do m eio am bient e. Essa deve ser desenvolvida com o um a
pr á t ica e duca t iva int e gr a da , cont ín ua e pe r m a ne nt e .
8 - Pr incípio da I n for m a çã o
Todo indivíduo deve t er acesso adequado a inform ações relat ivas ao
m eio am bient e de que disponham as aut oridades públicas. Os Est a dos
de ve m fa cilit a r e e st im ula r a conscie nt iza çã o e a pa r t icipa çã o
pública , coloca ndo a in for m a çã o à disposiçã o de t odos.
9 - Pr incípio da Pa r t icipa çã o Com unit á r ia ou Popula r ou Pr in cípio
D e m ocr á t ico
A m elhor m aneira de t rat ar quest ões am bient ais é assegurar a
pa r t icipa çã o, no níve l a pr opr ia do, de t odos os cida dã os
int e r e ssa dos. Um exem plo de aplicação desse princípio é a realização
de audiências públicas no licenciam ent o am bient al.
1 0 - Pr in cípio da Solida r ie da de ou Equida de I nt e r ge r a ciona l
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O desenvolvim ent o sust ent ável visa à concret ização desse princípio. As
ge r a çõe s pr e se nt e s possue m o dir e it o de ut iliza r os r e cur sos
a m bie nt a is, m a s de m a ne ir a sust e nt á ve l, r a ciona l, de for m a a
nã o pr iva r a s ge r a çõe s fut ur a s do m e sm o dir e it o.
1 1 - Pr in cípio da N a t ur e za Pública da Pr ot e çã o Am bie nt a l
O Pode r Público t e m o de ve r de pr e se r va r e pr ot e ge r o m e io
a m bie nt e . Deve- se confiar às inst it uições nacionais com pet ent es a
t arefa de planej ar, adm inist rar ou cont rolar a ut ilização dos recursos
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am bient ais dos Est ados, com o fim de m elhorar a qualidade do m eio
am bient e.
1 2 - Fun çã o Socioa m bie nt a l da Pr opr ie da de
A Const it uiçã o im põe a o pr opr ie t á r io o de ve r de e x e r ce r o se u
dir e it o de pr opr ie da de e m confor m ida de com a pr e se r va çã o do
m e io a m bie nt e . No sent ido de que, se ele não o fizer, o exercício do
seu direit o de propriedade não será legít im o.
1 3 - Pr in cípio da Coope r a çã o I nt e r na ciona l e m M a t é r ia Am bie nt a l
Para efet ivação desse princípio ca be a os Est a dos o de ve r de
consult a r , pr e st a r in for m a çõe s, a ssist ê ncia , a u x ílio, a lé m do
r e pa sse de t e cnologia s na s sit ua çõe s cr ít ica s ca pa ze s de ca usa r
pr e j uízos e conôm icos, socia is e a m bie nt a is t r a nsfr ont e ir iços.
1 4 - Pr in cípio do Lim it e ou do Con t r ole do Poluidor pe lo Pode r
Público
O Pode r Público t e m o de ve r de fix a r pa r â m e t r os m ín im os de
qua lida de a m bie nt a l com o fim de m ant er o equilíbrio ecológico, a
saúde pública e prom over o desenvolvim ent o sust ent ável.
1 5 - Pr in cípio da Pr oibiçã o do Re t r oce sso Ecológico
I m põe a o Pode r Público o de ve r de nã o r e t r oa gir na pr ot e çã o
a m bie nt a l.
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7 . List a de Que st õe s Com e nt a da s dur a nt e a a ula
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Pr incípio da Pr e ve nçã o x Pr incípio da Pr e ca uçã o
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pelo biodireit o e não, pelo direit o am bient al.
D) O princípio da precaução apenas est ende o conceit o de prevenção aos
dit am es da dit a sociedade de risco, o que significa que se deve precaver
cont ra t odos os possíveis desdobram ent os de at ividades que causem
im pact os am bient ais j á conhecidos e m ensurados pela ciência.
E) O princípio da prevenção é aplicado nos casos em que os im pact os
am bient ais j á são conhecidos, e o princípio da precaução aplica- se
àqueles em que o conhecim ent o cient ífico não pode oferecer respost as
conclusivas sobre a inocuidade de det erm inados procedim ent os.
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1 9 - ( FGV - M a gist r a t ur a / PA - 2 0 0 7 )
" A or ie n t a çã o do pr incípio poluidor - pa ga dor é pe la int e r n a liza çã o
da s e x t e r na lida de s ne ga t iva s da s a t ivida de s pot e ncia lm e nt e
poluidor a s, busca ndo e vit a r a socia liza çã o dos ônu s e a
pr iva t iza çã o dos bônus."
a r e pa r a çã o do da no a m bie nt a l."
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r e cupe r a r e / ou in de niza r os da nos ca usa dos por su a a t ivida de ."
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e sse dir e it o, incum be a o pode r público: pr om ove r a e duca çã o
a m bie nt a l e m t odos os níve is de e nsino e a conscie nt iza çã o
pública pa r a a pr e se r va çã o do m e io a m bie nt e ."
Pr incípio da I nfor m a çã o
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" O pr incípio da pa r t icipa çã o da popula çã o na pr ot e çã o do m e io
a m bie nt e e st á pr e vist o na Const it u içã o Fe de r a l e na ECO- 9 2 ."
3 7 - ( FGV - Juiz/ PA - 2 0 0 7 )
" A Const it uiçã o da Re pública consa gr a o pr incípio da solida r ie da de
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int e r ge r a ciona l, a o confe r ir a o Pode r Público e à cole t ivida de o
de ve r de de fe nde r e pr e se r va r o m e io a m bie nt e pa r a a s pr e se nt e s
e fut ur a s ge r a çõe s."
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pode r público im por lim it e s a pe na s a o uso de be ns im óve is
loca liza dos e m á r e a r ur a l, no que r e spe it a à e x plor a çã o de se us
r e cur sos na t ur a is, nã o se a plica ndo, por é m , tal pr e ce it o à
pr opr ie da de ur ba na ."
Pr incípio do Lim it e ou
do Cont r ole do Poluidor pe lo Pode r Público
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com e r cia liza çã o e o e m pr e go de t é cnica s, m é t odos e subst â ncia s
que com por t e m r isco pa r a a vida , a qua lida de de vida e o m e io
a m bie nt e "
4 5 - ( M PE/ BA - Pr om ot or Subst it u t o - 2 0 1 0 )
"O pr in cípio da pr oibiçã o do r e t r oce sso e cológico lim it a a
discr iciona r ie da de do le gisla dor a só le gisla r pr ogr e ssiva m e nt e ,
com o fit o de nã o dim in uir ou m it iga r o dir e it o funda m e nt a l a o
M e io Am bie nt e ."
Ga ba r it o:
1E 2E 3E 4C 5C 6E 7C 8C 9C 10C
11E 12E 13C 14C 15C 16C 17E 18C 19C 20E
21E 22C 23C 24E 25C 26C 27C 28C 29E 30C
31C 32C 33C 34C 35C 36E 37C 38C 39C 40E
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1- Tom ar decisões no sent ido de im pedir a superveniência de danos ao
m eio am bient e, por m eio de m edidas apropriadas, ant es da elaboração de
um plano ou da realização de um a at ividade pot encialm ent e degradadora.
2- Tom ar decisões para lim it ar o desenvolvim ent o de at ividades e, assim ,
im pedir a superveniência de danos ao m eio am bient e em cenários de
incert eza e cont rovérsias quant o às referidas at ividades.
3- É dever da Adm inist ração Pública garant ir o acesso dos cidadãos a
regist ros adm inist rat ivos e a inform ações sobre at os de governo relat ivos
ao m eio am bient e, inclusive sobre m at eriais e at ividades perigosas.
4- Exigir do em preendedor m edidas capazes de reduzir os im pact os
am bient ais, fazendo- o int ernalizar os cust os am bient ais de sua at ividade.
5- Exigir a ret ribuição à sociedade pela ut ilização econôm ica dos recursos
nat urais, incent ivando, ao m esm o t em po, a racionalização do seu uso.
6- Perm it ir o desenvolvim ent o de at ividades econôm icas e buscar a
redução das desigualdades sociais, m ant endo, porém , um a base ecológica
disponível para as fut uras gerações.
Assina le a a lt e r na t iva cor r e t a .
A) Prevenção, precaução, inform ação, poluidor- pagador, usuário- pagador
e desenvolvim ent o sust ent ável.
B) Precaução, prevenção, inform ação, poluidor- pagador, usuário- pagador
e desenvolvim ent o sust ent ável.
C) Prevenção, precaução, part icipação, usuário- pagador, equivalência dos
cust os am bient ais e solidariedade int ergeracional.
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E) capacidade cont ribut iva, função socioam bient al da propriedade e
desenvolvim ent o sust ent ável.
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E) solidariedade int ergeracional, prevenção, precaução, usuário pagador,
poluidor- pagador.
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6 - ( M PE- GO - Pr om ot or de Just iça - 2 0 0 9 )
Em r e la çã o a os pr incípios funda m e nt a is do dir e it o a m bie nt a l, é
cor r e t o a fir m a r , e x ce t o:
A) O princípio poluidor- pagador assent a- se na vocação redist ribut iva do
direit o am bient al, não possuindo nenhum carát er prevent ivo, pois, lim it a-
se a com pensar os danos causados durant e o processo produt ivo.
B) O princípio da precaução encont ra- se inscrit o, expressam ent e, na
legislação brasileira.
C) O princípio da part icipação com unit ária pressupõe o direit o de
inform ação, sendo exem plo concret o da aplicação dest e princípio a
obrigat oriedade legal da realização de audiência pública no processo de
licenciam ent o am bient al que dem ande a realização de EI A/ RI MA.
D) O princípio da nat ureza pública da prot eção am bient al decorre da
previsão legal que considera o m eio am bient e com o um valor a ser
prot egido para fruição hum ana colet iva.
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sua culpa e part icipação no dano.
E) Sendo o am bient e classificado com o bem de uso com um do povo, não
se adm it e que sua ut ilização t enha carát er oneroso ou que haj a
necessidade de cont raprest ação pelo usuário.
8 - ( Ce sgr a nr io - BN D ES - Advoga do - 2 0 1 0 )
Ausê ncia de ce r t e za cie nt ífica a bsolut a n ã o se r á ut iliza da com o
r a zã o pa r a o a dia m e nt o de m e dida s e conom ica m e nt e viá ve is pa r a
pr e ve nir a de gr a da çã o a m bie nt a l, qua ndo houve r a m e a ça de
da nos gr a ve s ou ir r e ve r síve is, conside r a ndo- se o pr incípio da
pr e ve nçã o
m a r ço/ 2 0 1 0 )
Um dos pr incípios pr e se nt e s no a r ca bouço le ga l br a sile ir o sobre
m eio am bient e é o Princípio da Precaução. De acordo com e sse
pr incípio,
A) t odo brasileiro t em direit o ao m eio am bient e equilibrado.
B) t odo cidadão deve se precaver econom izando água e energia elét rica.
C) t odo gest or de unidade de conservação da nat ureza só pode ser
acusado de im probidade adm inist rat iva com base em leis sancionadas em
dat as ant eriores à dat a da sua nom eação.
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D) t oda at ividade que t raz riscos de danos ao am bient e deve vir
acom panhada de m edidas de precaução,m esm o que não haj a evidências
cient íficas da relação de causa e efeit o ent re essa at ividade e os supost os
danos.
E) t oda em presa que m anipula subst ância pot encialm ent e poluidora deve
realizar est udo de im pact o am bient al ant es de iniciar um a nova at ividade.
1 3 - ( CESPE - M PE Ror a im a - 2 0 0 8 )
O dir e it o a m bie nt a l é um dir e it o sist e m a t iza dor , que fa z
a r t icula çã o da le gisla çã o, da dout r ina e da j ur ispr udê ncia
conce r ne nt e s a os e le m e nt os que in t e gr a m o a m bie nt e .
1 4 – ( Ce sgr a nr io – Advoga do – BN D ES – 2 0 1 3 )
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Os da nos a m bie nt a is som e nt e de ve m se r e vit a dos qua n do se
t e nha ce r t e za cie nt ífica qua nt o à sua ocor r ê ncia , sob pe na de
ofe nsa à livr e inicia t iva .
1 5 - ( Ce sgr a nr io – Advoga do – BN D ES – 2 0 1 3 )
É de ve r do e m pr e e nde dor incor por a r a s e x t e r na lida de s ne ga t iva s
de se u pr oce sso pr odut ivo, pa r a que a cole t ivida de nã o se j a
de st ina t á r ia de t a is ônus.
Tot a l de a ce r t os
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Ga ba r it o com e nt a do do Te st e Fina l ( Sim ula do) :
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9 A - Princípio da Part icipação Com unit ária ou Popular.
precaução, por não haver cert eza cient ífica, por ser um a sit uação em há
dúvida.
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1 3 - Cor r e t o. Conceit o de Paulo Affonso Lem e Machado, conform e vist o
na página 13 da present e aula.
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9 . Re fe r ê ncia s Bibliogr á fica s
ALEXANDRI NO, Marcelo. PAULO, Vicent e. Direit o Adm inist rat ivo
Descom plicado. 20ª Ed., São Paulo, Mét odo, 2012.
AMADO, Frederico August o Di Trindade. Direit o Am bient al Esquem at izado.
4ª ed. São Paulo, Mét odo, 2013.
ANTUNES, Paulo Bessa. Curso de Direit o Am bient al. Rio de Janeiro:
Lum en Juris, 2005.
FI ORI LLO, Celso Ant ônio Pacheco. Curso de Direit o Am bient al Brasileiro.
São Paulo: Saraiva, 2008.
FREI TAS, Vladim ir Passos de. A Const it uição Federal e a Efet ividade das
Norm as Am bient ais. São Paulo: Revist a dos Tribunais, 2000.
MACHADO, Paulo Afonso Lem e. Direit o Am bient al Brasileiro. 14ª ed. São
Paulo: Malheiros, 2006.
MELLO, Celso Ant ônio Bandeira de. Curso de direit o adm inist rat ivo. São
Paulo, Malheiros, 2004.
MI LARÉ, Édis. Direit o do Am bient e. 5ª ed. São Paulo: Revist a dos
Tribunais, 2007.
SI RVI NSKAS, Luís Paulo. Manual de Direit o Am bient al. 6ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2008.
THOMÉ, Rom eu. Manual de Direit o Am bient al. 3ª ed. Salvador:
Juspodivm , 2013.
TRENNEPOHL, Terence Dornelles. Direit o Am bient al. Salvador: Juspodivm ,
00000000000
2008.
Sit e s:
ht t p: / / oab.fgv.br/
www.cespe.unb.br
ht t p: / / concurso.fgv.br/ download/ provas/ t j pa07_recursos_respost as.pdf
www.cespe.unb.br/ concursos/ _ant igos/ 2005/ I BAMA2005/ arquivos/ RAZOE
S_PARA_ANULACAO_ALTERACAO_DE_GABARI TO.PDF
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www.ibam a.gov.br
www.m m a.gov.br
www.pciconcursos.com .br/ provas/
www.j usbrasil.com .br
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" Um m e io ou um a de sculpa
Terá de planej ar, enquant o os out ros perm anecem à frent e da t elevisão.
Terá de t rabalhar enquant o os out ros t om am sol à beira da piscina.
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