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Aula 00

Curso: Direito Ambiental p/ CAGE/SEFAZ/RS


Professor: Rosenval Júnior

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Direito Ambiental – CAGE – SEFAZ/RS
Teoria e exercícios comentados
Prof. Rosenval Júnior – Aula 00
AULA 0 0 : D ir e it o Am bie nt a l: Pr incípios

SUM ÁRI O PÁGI N A

1 . Apr e se nt a çã o 2

2 . Cr onogr a m a e or ie nt a çõe s 6

3 . D ir e it o Am bie nt a l ( Conce it o e Obj e t o.) 8

4 . Te or ia Ge r a l dos Pr incípios Am bie nt a is 12

5 . Pr incípios do D ir e it o Am bie nt a l e m e spé cie 14

5 .1 Pr in cípio do Am bie nt e Ecologica m e nt e Equilibr a do com o 14


D ir e it o Funda m e nt a l da Pe ssoa H um a na

5 .2 Pr incípio do D e se nvolvim e nt o Su st e nt á ve l 16

5 .3 Pr incípio da Pr e ve nçã o x Pr incípio da Pr e ca uçã o 20

5 .4 Pr incípio do Poluidor - pa ga dor 27

5 .5 Pr incípio do Usuá r io- pa ga dor 30

5 .6 Pr incípio da Educa çã o Am bie nt a l 32

5 .7 Pr incípio da I nfor m a çã o 34

5 .8 Pr incípio da Pa r t icipa çã o Com unit á r ia 36

5 .9 Pr incípio da Solida r ie da de ou Equida de I nt e r ge r a cion a l 39

5 .1 0 Pr in cípio da N a t ur e za Pública da Pr ot e çã o Am bie nt a l 40

5 .1 1 Pr in cípio da Funçã o Socioa m bie nt a l da Pr opr ie da de 41

5 .1 2 Pr in cípio da Coope r a çã o I nt e r n a ciona l e m M a t é r ia 43


Am bie nt a l ou Coope r a çã o e n t r e os Povos

5 .1 3 Pr in cípio do Lim it e 00000000000

44

5 .1 4 Pr in cípio da Pr oibiçã o do Re t r oce sso Ecológico 45

6 . Re sum o 47

7 . List a de Que st õe s Com e nt a da s dur a n t e a a ula + Ga ba r it o 50

8 . Te st e Fina l + Ga ba r it o Com e nt a do 61

9 . Re fe r ê ncia s Bibliogr á fica s 72

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1 . Apr e se nt a çã o

Olá a m igos ( a s) ,

Meu nom e é Rose nva l Jún ior , sou servidor público federal desde
2006 e exerço as m inhas at ribuições no Minist ério da Just iça.
Tenho graduação em Engenharia Florest al pela Universidade Federal
de Viçosa ( UFV) , especialização em Licenciam ent o Am bient al, e
at ualm ent e curso pós- graduação em Direit o Am bient al.
No Est rat égia j á m inist rei aulas para diversos concursos, dent re
eles, Analist a Am bient al e Técnico Adm inist rat ivo do I bam a; MPOG; CGU;
Procurador da AGU; MCTI ; ANP; Valec; TCE MS; TRF 5ª Região; Perit o
Crim inal da Polícia Federal; Pet robras; BNDES. Além de cursos de Direit o
Am bient al para o Exam e de Ordem .

Abaixo alguns result ados que obt ive em concursos:

1° lugar para Analist a do Minist ério Público de MG;

1º lugar para Engenheiro Florest al da Casa Civil da Presidência da


República;

1° lugar para Técnico em Recursos Nat urais – nível I I – Área Engenharia


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Florest al do I DAF;

2° lugar para Analist a Pericial do Minist ério Público da União - MPU;

2° lugar para Analist a em Reform a e Desenvolvim ent o Agrário do I NCRA;

7º lugar Engenheiro Júnior da Caixa Econôm ica Federal;

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10º lugar para Analist a Am bient al do I nst it ut o Est adual de Florest as -
I EF/ MG;

2° lugar para Perit o Crim inal da Polícia Civil do Est ado do Rio de Janeiro –
PCERJ ( Result ado na Prova obj et iva, TAF, Avaliação Médica, e
Psicot écnico) ;

2° lugar para Analist a Am bient al do I nst it ut o Brasileiro do Meio Am bient e


e dos Recursos Nat urais Renováveis – I BAMA ( Prova obj et iva e
discursiva) ;

6º lugar para Analist a de I nfraest rut ura ( Área de Especialização


Am bient al) do Depart am ent o Nacional de I nfraest rut ura de Transport es –
DNI T ( Prova obj et iva e discursiva) ;

10º lugar para Perit o Crim inal da Polícia Federal – DPF – Área 9
( Result ado definit ivo na prova obj et iva e discursiva) ;

1° lugar para Especialist a em Regulação Engenharia Am bient al e


Engenharia Florest al ( com ênfase em m eio am bient e) da Agência Nacional
de Transport es Terrest res - ANTT ( Result ado da prova obj et iva, discursiva
e de t ít ulos) .

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Am igo,

Fa ça por m e r e ce r !

Para ser aprovado em um concurso público você precisará de m uit o


est udo, organização, planej am ent o, foco, força de vont ade, int eligência
em ocional, t er o m at erial cert o, est udar com est rat égia e, além disso,
chegar bem at é o dia da prova.
Enfim , você precisa est ar preparado para a guerra! Se você ent rar
nessa bat alha " m ais ou m enos" não irá conseguir. Tem que chegar com
os dois pés! Com sangue nos olhos, com vont ade de devorar a prova, de
ser o m elhor!
Assum a a r e sponsa bilida de pe lo se u suce sso ou pe lo se u
fr a ca sso. Tudo de pe nde de você , da s sua s a t it ude s, da s sua s
e scolha s. Não culpe os am igos, a fam ília, o professor, a falt a de apoio.
Tem gent e que põe a culpa em t odo m undo, m as não reconhece o seu
papel com o prot agonist a da hist ória.
Cha m e a r e sponsa bilida de ! Assum a o r isco! Pare de pensar no
" se" . E se eu não passar? E seu eu...? Tom e a decisão e pont o!
Ca so t e nha de cidido fa ze r um con cur so, vá a t é o fim ! Esse é
o se u obj e t ivo de a gor a e m dia nt e . N a da pode de sviá - lo de le !
D e sa fie - se ! M ot ive - se ! Est a be le ça m e t a s e cum pr a - a s!
Não t ent e m udar o que est á fora do seu raio de ação. Mude e
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m elhore as suas ações, a sua post ura perant e os problem as.


Pe ssoa l, nã o e x ist e fa ze r m a is ou m e nos. Ou você foca e m
um obj e t ivo e pa r t e pa r a a çã o t ot a l, ou nã o fa z.
Est a be le ça um obj e t ivo e t e nha a pe r sist ê ncia ne ce ssá r ia
pa r a a lca nçá - lo. N ã o de ix e pa r a de pois. Fa ça a gor a ! Just do it !
D ê r a pida m e nt e o pr im e ir o pa sso! N ã o se j a m or no, fa ze n do
por fa ze r . Fa ça com vont a de , cum pr a o se u pr oj e t o de se r
a pr ova do!

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Não se deixe influenciar por pessoas irresponsáveis que não
ent endem nada sobre concursos e ficam plant ando ideias negat ivas na
sua cabeça.
Se você t e m um obj e t ivo, um sonho, vá e fa ça de t udo pa r a
r e a lizá - lo! Le m br e - se de que o sonho é se u! N ã o é dos out r os.
D e pe nde de você ! Ch ut e a a com oda çã o pa r a be m longe e pr ocur e
m e lhor a r se m pr e !
Fa ça da a pr ova çã o no concur so u m obj e t ivo de vida . O m e io
pa r a conquist a r um a vida m e lhor , pa r a a r e a liza çã o de gr a nde s
sonhos. Va lor ize sua ca pa cida de e a cr e dit e no se u pot e ncia l.
Fa ça por m e r e ce r !
Cont e com igo ne ssa e t a pa !
Rose nva l Jún ior
r ose nva lj unior @e st r a t e gia concur sos.com .br
w w w .fa ce book .com .br / r ose nva lj un ior

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2 . Cr onogr a m a

Aula 0 0 ( 9 / 1 2 ) - 1 . Pr incípios Fun da m e nt a is do D ir e it o Am bie nt a l.

Aula 0 1 ( 1 3 / 1 2 ) - 2 . N or m a s const it ucion a is r e la t iva s à pr ot e çã o


a m bie nt a l. Le gisla çã o bá sica de r e fe r ê ncia : Const it uiçã o Fe de r a l,
art. 2 2 5 .

Aula 02 - ( 16/ 12) - 3. I n fr a çõe s a m bie nt a is. 4. Sa nçõe s


Adm inist r a t iva s 5 .Aj ust a m e nt o de condut a . Le gisla çã o bá sica de
r e fe r ê ncia : Le i fe de r a l nº 9 .6 0 5 / 9 8 ( Le i de Cr im e s Am bie nt a is) .

Aula 0 3 - ( 2 0 / 1 2 ) - 6 . Sist e m a na ciona l do m e io a m bie nt e .


Le gisla çã o bá sica de r e fe r ê ncia : Le i fe de r a l nº 6 .9 3 8 / 8 1 ( Polít ica
N a ciona l do M e io Am bie nt e ) . Le i fe de r a l nº 7 .8 0 4 / 8 9 ( Sist e m a
N a ciona l do M e io Am bie nt e ) .

Aula 04 - ( 23/ 12) - 7. Lice ncia m e nt o a m bie nt a l: a çõe s


a dm inist r a t iva s da Uniã o, dos Est a dos e dos M unicípios. 7 .1 Tipos
de lice ncia m e nt o a m bie nt a l. 7 .2 Est udo de I m pa ct o Am bie nt a l
( EI A) e Re la t ór io de I m pa ct o a o M e io Am bie nt e ( RI M A) . Pa r t e I .
Le gisla çã o bá sica de r e fe r ê ncia : Le i Com ple m e nt a r Fe de r a l nº
140/ 2011. 00000000000

Aula 05 – ( 3/ 1) - 7. Lice ncia m e nt o a m bie nt a l: a çõe s


a dm inist r a t iva s da Uniã o, dos Est a dos e dos M unicípios. 7 .1 Tipos
de lice ncia m e nt o a m bie nt a l. 7 .2 Est udo de I m pa ct o Am bie nt a l
( EI A) e Re la t ór io de I m pa ct o a o M e io Am bie nt e ( RI M A) . Pa r t e I I .
Le gisla çã o bá sica de r e fe r ê ncia : Le i Com ple m e nt a r Fe de r a l nº
140/ 2011.

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Aula 0 6 – ( 6 / 1 ) – 8 . Unida de s de Conse r va çã o da na t ur e z a .
Le gisla çã o bá sica de r e fe r ê ncia : Le i fe de r a l nº 9 .9 8 5 / 2 0 0 0
( Sist e m a N a ciona l de Unida de de Conse r va çã o) .

Aula 0 7 - ( 1 0 / 1 ) - Le gisla çã o bá sica de r e fe r ê ncia : Le i fe de r a l nº


9 .4 3 3 / 9 7 ( Polít ica N a ciona l de Re cur sos H ídr icos) .

Aula 0 8 – ( 3 1 / 1 ) - Le gisla çã o bá sica de r e fe r ê ncia : Const it uiçã o


Est a dua l, a r t s. 2 5 0 a 2 5 9 .) . Le i e st a dua l nº 9 .0 7 7 / 1 9 9 0 ( I nst it ui a
FEPAM - Funda çã o Est a dua l de Pr ot e çã o Am bie nt a l H e nr ique Luiz
Roe sssle r - RS) . Le i e st a dua l nº 9 .5 1 9 / 9 2 ( I n st it ui o Código
Flor e st a l do Est a do) . Le i e st a dua l nº 1 1 .5 2 0 / 2 0 0 0 ( I n st it ui o
Código Est a dua l do M e io Am bie nt e ) , e a lt e r a çõe s.

Obse r va çã o im por t a n t e : est e curso é prot egido por dir e it os


a u t or a is ( copyright ) , nos t erm os da Le i 9 .6 1 0 / 9 8 , que
alt era, at ualiza e consolida a legislação sobre direit os aut orais e
dá out ras providências.

Grupos de rat eio e pirat aria são clandest inos, violam a lei e
prej udicam os professores que elaboram os cursos.
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3 . D ir e it o Am bie nt a l: con ce it o e obj e t o

No Brasil, a prot eção do am bient e com o um t odo t eve seu m arco no


ordenam ent o j urídico com a edição da Lei 6.938/ 81, que est abelece
princípios, obj et ivos e inst rum ent os para a im plem ent ação da Polít ica
Nacional do Meio Am bient e e inst it uiu o Sist em a Nacional de Meio
Am bient e - SI SNAMA.
A Polít ica Nacional do Meio Am bient e t em por obj et ivo a
preservação, m elhoria e recuperação da qualidade am bient al propícia à
vida, visando assegurar no País condições ao desenvolvim ent o
socioeconôm ico, aos int eresses da segurança nacional e à prot eção da
dignidade da vida hum ana ( Esse é o obj et ivo geral da PNMA) .
Ant es da Lei 6.938/ 81 j á t ínham os leis am bient ais, m as que
t ut elavam de form a fragm ent ada o am bient e com o o Código Florest al e o
Código de Águas.
A Const it uição Federal de 1988 foi a prim eira das Const it uições
brasileiras a dedicar um capít ulo exclusivo para t rat ar especificam ent e
sobre o m eio am bient e. O art . 225 t raz as diret rizes do direit o am bient al.
No ent ant o, a abordagem am bient al da CF/ 88 não fica rest rit a a esse
art igo, est ando present e ao longo de t oda a Cart a referências à prot eção
e defesa do m eio am bient e.
A Const it uição Federal de 1988 declarou o direit o ao m eio am bient e
ecologicam ent e equilibrado com o um direit o fundam ent al, m esm o grupo
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de direit os em que const a o direit o à vida.


Assim , segundo Édis Milaré, o Direit o do Am bient e cont a com
princípios próprios, assent o const it ucional e regram ent o
infraconst it ucional m oderno e com plexo.
O obj e t o final do Direit o am bient al seria a garant ia da vida hum ana
em perfeit a harm onia com o am bient e ecologicam ent e equilibrado, bem
de uso com um do povo. Apenas subsidiariam ent e a garant ia a t odas as
form as de vida essenciais à m anut enção da vida hum ana no planet a seria

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prot egida por sua finalidade servil. Essa seria a concepção
Ant ropocênt rica.
No ent ant o o Direit o Am bient al vem evoluindo de t al m odo a
garant ir prot eção à vida em t odas as suas form as. Mesm o que
secundariam ent e face à presença hum ana. Não apenas com o form a de
garant ir a vida hum ana, m as com o int uit o de efet ivam ent e prot eger
out ras form as de vida, t ornando o obj et o do Direit o Am bient al a prot eção
à vida em t oda sua ext ensão.
São várias as nom e ncla t ur a s conferidas a essa disciplina j urídica,
com o por exem plo: Direit o Am bient al, Direit o do Meio Am bient e, Direit o
do Am bient e, Direit o Ecológico, Direit o de Prot eção da Nat ureza. Sendo
predom inant e ent re os dout rinadores o uso do t erm o Direit o Am bient al.
Assim com o o fazem Luís Paulo Sirvinskas, Paulo Afonso Lem e Machado,
e Paulo de Bessa Ant unes. Já Édis Milaré ut iliza Direit o do Am bient e.
Direit o Ecológico assim com o Direit o de Prot eção da Nat ureza
possuem abrangência m ais rest rit a, pois visam apenas a prot eção dos
recursos nat urais, não considerando os aspect os cult urais e art ificiais, que
t am bém int egram o am bient e.
Deve - se ressalt ar que a expressão “ m eio am bient e” não é
considerada a m ais corret a, pois represent a um vício de linguagem . I sso
porque “ am bient e” e “ m eio” são sinônim os e sua ut ilização em conj unt o
represent aria um a repet ição desnecessária, represent ando um a
redundância ( pleonasm o) . 00000000000

Não obst ant e, essa é a expressão ut ilizada pela legislação brasileira


e aceit a por m uit os dout rinadores, principalm ent e porque é a
nom enclat ura ut ilizada pela Const it uição Federal de 1988.
D ir e it o Am bie nt a l é um conj unt o norm at ivo que possuiu um a
essência m ais prevent iva do que reparat ória ou punit iva e um enfoque
sist êm ico, m ult idisciplinar e colet ivo. I m põe lim it es com o int uit o de
garant ir que as at ividades hum anas não causem danos ao am bient e,
im pondo responsabilidades e sanções aos poluidores. Busca garant ir o

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m eio am bient e ecologicam ent e equilibrado, bem de uso com um do povo e
essencial à sadia qualidade de vida.
Segundo Paulo de Bessa Ant unes, o Direit o Am bient al pode ser
definido com o um direit o que se desdobra em t rês vert ent es
fundam ent ais, que são const it uídas pelo direit o ao m eio am bient e, direit o
sobre o m eio am bient e e direit o do m eio am bient e.
O Direit o Am bient al é um a concepção de aplicação da ordem
j urídica que penet ra, t ransversalm ent e, em t odos os ram os do Direit o. O
Direit o Am bient al, port ant o, t em um a dim ensão hum ana, um a dim ensão
ecológica e um a dim ensão econôm ica que se devem harm onizar sob o
conceit o de desenvolvim ent o sust ent ável.
Para Paulo Affonso Lem e Machado, o D ir e it o Am bie nt a l é um
D ir e it o sist e m a t iza dor , que fa z a a r t icula çã o da le gisla çã o, da
dout r ina e da j ur ispr udê ncia conce r ne nt e s a os e le m e nt os que
int e gr a m o a m bie nt e . Procura evit ar o isolam ent o dos t em as
am bient ais e sua abordagem ant agônica. Não se t rat a m ais de const ruir
um Direit o das Águas, um Direit o da At m osfera, um Direit o do Solo, um
Direit o Florest al, um Direit o da Fauna ou um Direit o da Biodiversidade. O
Direit o Am bient al não ignora o que cada m at éria t em de específico, m as
busca int erligar est es t em as com a argam assa da ident idade dos
inst rum ent os j urídicos de prevenção e reparação, de inform ação, de
m onit oram ent o e de part icipação.
Por fim , Édis Milaré conceit ua Direit o do Am bient e com o o com plexo
00000000000

de princípios e norm as coercit ivas reguladoras das at ividades hum anas


que, diret a ou indiret am ent e, possam afet ar a sanidade do am bient e em
sua dim ensão global, visando a sua sust ent abilidade para as fut uras
gerações.

M e io Am bie nt e

Meio am bient e possui t it ula r ida de inde t e r m ina da , obj e t o


indivisíve l, int e r e sse difuso, sendo o m eio am bient e ecologicam ent e

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equilibrado essencial à sadia qualidade de vida das present es e fut uras
gerações considerado dir e it o de 3 ª dim e nsã o ou ge r a çã o, cham ados
direit os de frat ernidade ou solidariedade.
A Le i 6 .9 3 8 / 8 1 foi a prim eira norm a brasileira a definir legalm ent e
m eio am bient e. De acordo com o art . 3º , I da referida lei, M EI O
AM BI EN TE é o conj unt o de condiçõe s, le is, influê ncia s e int e r a çõe s
de or de m física , quím ica e biológica , que pe r m it e , a br iga e r e ge a
vida e m t oda s a s sua s for m a s. Adem ais, em seu art . 2º , I , t em os o
m eio am bient e com o um pat rim ônio público a ser necessariam ent e
assegurado e prot egido, t endo em vist a o uso colet ivo.
Segundo Édis Milaré, m eio am bient e é o conj unt o de elem ent os
abiót icos ( físicos e quím icos) e biót icos ( flora e fauna) , organizados em
diferent es ecossist em as nat urais e sociais em que se insere o Hom em ,
individual e socialm ent e, num processo de int eração que at enda ao
desenvolvim ent o das at ividades hum anas, à preservação dos recursos
nat urais e das caract eríst icas essenciais do ent orno, dent ro das leis da
nat ureza e de padrões de qualidade definidos.
José Afonso da Silva define m eio am bient e com o a int eração do
conj unt o de elem ent os nat urais, art ificiais e cult urais que propiciem o
desenvolvim ent o equilibrado da vida em t odas as suas form as.
M e io Am bie nt e pode ser dividido em :
 N a t ur a l: solo, água, ar, flora e fauna ( Art . 225 e diversas leis
específicas de prot eção am bient al) ;
00000000000

 Cult u r a l ( Art . 215 e 216 da CF/ 88) ;


 Ar t ificia l ( Art . 182 e 183 da CF/ 88. Lei 10.257/ 01 - Est at ut o
da Cidade) ;
 La bor a l ou do t r a ba lho ( Art . 7º , XXI I e 200, VI I I da CF/ 88) .
Para a Resolução do CONAMA 306/ 02, " m e io a m bie nt e é o
conj unt o de condiçõe s, le is, influê ncia s e int e r a çõe s de or de m
física , quím ica , biológica , socia l, cult ur a l e ur ba níst ica que
pe r m it e , a br iga e r e ge a vida e m t oda s a s sua s for m a s." Not em que
aqui t em os um conceit o m ais am plo do que o apresent ado pela Lei

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6.938/ 81, pois houve a inclusão de influências e int erações de ordem
social, cult ural e urbaníst ica.
Assim o Direit o Am bient al visa à prot eção não som ent e dos bens
vist os de um a form a unit ária, com o se fosse m icr obe ns isolados, t ais
com o rios, ar, fauna, flora, m as com o um m a cr obe m ( am bient e com o
um t odo) , que englobaria t odos os m icrobens em conj unt o assim com o as
suas relações e int erações.

4 . Te or ia Ge r a l dos Pr incípios Am bie nt a is

“ São os princípios que servem de crit ério


básico e inafast ável para a exat a
int eligência e int erpret ação de t odas as
norm as que com põem o sist em a j urídico
am bient al, condição indispensável para a
boa aplicação do Direit o nessa área.”
M inist r o H e r m a n Be nj a m in, um a das
m aiores aut oridades do STJ na área
am bient al.

Pessoal, est a aula é a base para o nosso est udo, pois os princípios
são nort eadores, orient adores na im plem ent ação do Direit o Am bient al,
além de exercerem profunda influência na int erpret ação dest e.
00000000000

O nosso sist em a j urídico- am bient al por não ser codificado, m ais


parece um a colcha de ret alhos, com norm as dispersas em inúm eras leis,
decret os, resoluções. É exat am ent e nesse pont o que os princípios nos
auxiliam a organizar, harm onizar e adot ar soluções coerent es sobre o
ordenam ent o considerado, no int uit o de alcançar um sist em a lógico e
racional.
Conform e ensinam os professores Marcelo Alexandrino e Vicent e
Paulo, os pr incípios são ide ia s ce nt r a is de um sist e m a , est abelecem

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as dir e t r ize s e conferem a ele um se nt ido lógico, ha r m onioso e
r a ciona l, o que possibilit a a adequada com preensão de sua est rut ura. Os
princípios nos auxiliam na int e r pr e t a çã o e na própria pr oduçã o
nor m a t iva .
Tais princípios podem ser encont rados, por exem plo, na
Const it uição Federal de 1988; na Lei 6.938/ 81, que inst it ui a Polít ica
Nacional do Meio Am bient e; e nas Declarações I nt ernacionais, com o as
Declarações da ONU de Est ocolm o de 1972, sobre o m eio Am bient e
Hum ano; e do Rio de Janeiro de 1992, sobre m eio Am bient e e
Desenvolvim ent o.
Esse assunt o irá nos acom panhar durant e t odo o est udo do direit o
am bient al. Assim , com preendendo bem os conceit os dest a aula, a
assim ilação de t oda m at éria se t ornará m uit o m ais fácil e eficient e.

 Que st õe s com e nt a da s
1 - ( CESPE/ UnB - PGE/ AL - 2 0 0 9 )
" Se na a ná lise de de t e r m ina do pr oble m a , houve r colisã o de dois
pr incípios a m bie nt a is, u m de ve r á pr e va le ce r e o out r o se r á
ne ce ssa r ia m e nt e de r r oga do."
Quando ocorre a colisão ent re princípios deve haver a ponderação,
correlação dos int eresses j urídicos em conflit o de acordo com o caso
concret o no int uit o de harm onizá- los para ent ão alcançar a solução.
Nessa ponderação não pode ocorrer o esvaziam ent o do cont eúdo
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essencial dos direit os fundam ent ais, dent re eles o direit o à preservação
do m eio am bient e.
I t em Errado.

2 - ( CESPE/ UnB - PGE/ AL - 2 0 0 9 )


" N ã o há possibilida de de cor r e la çã o de m a is de um pr incípio na
a ná lise de um ca so concr e t o de da no a m bie nt a l"

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Há SI M a possibilidade de correlação de m ais de um princípio na
análise de um caso concret o de dano am bient al, conform e explicação da
quest ão 1. Logo, it em errado.

5 . Pr incípios do D ir e it o Am bie nt a l e m e spé cie

Meus alunos, N ÃO há consenso ent re os dout rinadores acerca dos


princípios do direit o am bient al. A quant idade, t erm inologia e definição dos
princípios sofrem variações dent ro da dout rina.
Vam os a part ir de agora analisar os princípios m ais recorrent es em
provas de concursos.
Os m ais cobrados em provas, sem dúvida, são: D e se nvolvim e nt o
Sust e nt á ve l; Pr e ve nçã o; Pr e ca uçã o; Polu idor - pa ga dor e Usuá r io-
pa ga dor .

 Que st ã o com e nt a da
3 - ( CESPE/ UN B - Juiz Fe de r a l 5 ª Re giã o - 2 0 0 7 )
" Os pr in cípios de dir e it o a m bie nt a l no Br a sil r e ce be m da dout r ina
t r a t a m e nt o ba st a nt e h om ogê ne o, sob e nfoqu e s qua nt it a t ivo,
qua lit a t ivo e t e r m inológico."
A dout rina nã o aborda de form a unânim e os princípios am bient ais.
O t rat am ent o nã o é bast ant e hom ogêneo com o afirm a o it em .
Há divergência quant it at iva, qualit at iva e t erm inológica. Por isso, o
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it em est á errado.

5 .1 Pr incípio do Am bie nt e Ecologica m e nt e Equilibr a do com o


D ir e it o Funda m e nt a l da Pe ssoa H um a na

O m eio am bient e sadio est á int im am ent e relacionado ao direit o à


vida. Um a vez que sem um am bient e adequado, a própria exist ência
hum ana est aria com prom et ida.

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O m e io a m bie nt e e cologica m e nt e e quilibr a do é um bem de uso
com um do povo e, port ant o, direit o difuso, conform e dispost o no art . 225
da CF/ 88.
Tr a t a - se de dir e it o hum a no fu nda m e nt a l, m esm o não est ando
previst o no art .5º da CF/ 88, haj a vist a que os direit os e garant ias
expressos em nossa const it uição não excluem out ros decorrent es do
regim e e dos princípios por ela adot ados, ou dos t rat ados int ernacionais
em que a República Federat iva do Brasil sej a part e ( Art . 5º , parágrafo 2º ,
da CF/ 88) .
Esse princípio, t am bém , j á foi reconhecido pela Conferência das
Nações Unidas sobre o Am bient e Hum ano - Est ocolm o/ 72 e reafirm ado
pela Declaração do Rio sobre Meio Am bient e e Desenvolvim ent o - Rio/ 92
e pela Cart a da Terra de 1997.

 Que st õe s com e nt a da s
4 - ( CESPE/ UnB - Ex a m e da OAB - 2 0 0 8 .1 )
"A Con st it uiçã o consa gr a o dir e it o ao m e io a m bie nt e
e cologica m e nt e e quilibr a do for a do Tít ulo I I , qu e se r e fe r e a os
dir e it os e ga r a nt ia s funda m e nt a is."
O direit o ao m eio am bient e ecologicam ent e equilibrado est á
dispost o no Tít ulo VI I I , Capít ulo VI , art . 225 da CF/ 88. I t em cert o.

5 - ( CESPE/ UnB - Pr ocur a dor - Ce a r á - 2 0 0 8 ) .


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" O pr in cípio do m e io a m bie nt e e cologica m e nt e e quilibr a do é


t r a t a do na Const it uiçã o Fe de r a l com o um dir e it o funda m e nt a l da
pe ssoa hum a na , dir e ciona do a o de sfr ut e de condiçõe s de vida
a de qua da s e m um a m bie nt e sa udá ve l."
Conform e dispost o no art . 225, caput da CF/ 88, t odos t ê m dir e it o
ao m e io a m bie nt e e cologica m e nt e e quilibr a do, be m de uso com u m
do povo e e sse ncia l à sa dia qua lida de de vida . I t em cert o.

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5 .2 Pr incípio do D e se nvolvim e nt o Sust e nt á ve l

A ideia de desenvolvim ent o econôm ico e social em harm onia com a


preservação do m eio am bient e ganhou força com a Confe r ê n cia de
Est ocolm o e m 1 9 7 2 , m arco hist órico das discussões sobre as quest ões
am bient ais.
Para o Re la t ór io Br u ndt la nd " N osso Fut ur o Com um " de 1 9 8 7 ,
elaborado pela Com issão Mundial sobre Meio Am bient e e
Desenvolvim ent o, o de se nvolvim e nt o sust e nt á ve l é definido com o
a que le que a t e nde a s ne ce ssida de s da s ge r a çõe s pr e se nt e s se m
com pr om e t e r a ca pa cida de da s ge r a çõe s fut ur a s na sa t isfa çã o de
sua s pr ópr ia s ne ce ssida de s.
No Brasil o conceit o j á est ava present e ant es da CF/ 88 e da Rio/ 92.
Em 1981, a Lei 6.938, que inst it ui a Polít ica Nacional do Meio Am bient e,
j á prescrevia com o um de seus obj et ivos a com pa t ibiliza çã o do
de se nvolvim e nt o e conôm ico e socia l com a pr e se r va çã o da
qua lida de do m e io a m bie nt e e do e quilíbr io e cológico.
O Pr incípio 0 4 da D e cla r a çã o do Rio de 1 9 9 2 dispõe que para
se alcançar o de se nvolvim e nt o sust e nt á ve l, a pr ot e çã o do m e io
a m bie nt e de ve const it uir pa r t e int e gr a nt e do pr oce sso de
de se nvolvim e nt o e não pode ser considerado separadam ent e. Adem ais,
a t a r e fa de e r r a dica r a pobr e za const it u i r e quisit o indispe nsá ve l
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pa r a o de se nvolvim e nt o sust e nt á ve l.
O princípio do desenvolvim ent o sust ent ável t em previsão
const it ucional, de ve ndo a or de m e conôm ica obse r va r , conform e os
dit am es da j ust iça socia l, ent re out ros, os pr in cípios da funçã o socia l
da pr opr ie da de e a de fe sa do m e io a m bie nt e , inclusive m ediant e
t rat am ent o diferenciado conform e o im pact o am bient al dos produt os e
serviços e de seus processos de elaboração e prest ação.

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Em ADI o STF reconheceu expressam ent e o princípio do


desenvolvim ent o sust ent ável.
"O pr in cípio do de se nvolvim e nt o sust e nt á ve l, além de
im pr e gna do de ca r á t e r e m ine nt e m e nt e const it u ciona l, e ncont r a
supor t e le git im a dor e m com pr om issos int e r na ciona is a ssum idos
pe lo Est a do br a sile ir o e r e pr e se nt a fa t or de obt e nçã o do j ust o
e quilíbr io e nt r e a s e x igê ncia s da e conom ia e a s da e cologia ,
subordinada, no ent ant o, a invocação desse post ulado, quando ocorrent e
sit uação de conflit o ent re valores const it ucionais relevant es, a um a
condição inafast ável, cuj a observância não com prom et a nem esvazie o
cont eúdo essencial de um dos m ais significat ivos direit os fundam ent ais: o
dir e it o à pr e se r va çã o do m e io a m bie nt e , que t r a du z be m de uso
com um da ge ne r a lida de da s pe ssoa s, a se r r e sgua r da do e m fa vor
da s pr e se nt e s e fut ur a s ge r a çõe s" . ( ADI 3.540/ DF, Rel. Min. Celso de
Mello, DJ 03/ 02/ 06) .

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O D ESEN VOLVI M EN TO SUSTEN TÁVEL busca


o cr e scim e nt o e conôm ico
e m ha r m onia com
a pr e se r va çã o a m bie nt a l e
a e quida de socia l.

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Cr e scim e n t o
Econ ôm ico
Pr e se r va çã o
Am bie n t a l

Equ ida de
Socia l

D e se n volvim e n t o
Su st e n t á ve l

 Que st õe s com e nt a da s
6 - ( CESPE/ UN B - TRF 5 º Re giã o- 2 0 1 1 )
" Ainda que a CF nã o conside r e e x pr e ssa m e nt e a de fe sa do m e io
a m bie nt e com o pr incípio que r e ge a a t ivida de e conôm ica , a livr e
inicia t iva som e nt e pode se r pr a t ica da obse r va da s a s r e gr a s
const it u ciona is que t r a t a m do t e m a ."
A defesa do m eio am bient e é um dos princípios da ordem
econôm ica e est á expresso no art . 170, VI da CF/ 88. Sendo assim , o it em
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deve ser considerado errado.

Confiram :
" A or de m e conôm ica , fundada na valorização do t rabalho hum ano
e na livre iniciat iva, t em por fim assegurar a t odos exist ência digna,
conform e os dit am es da j ust iça social, observados os seguint es
pr incípios:
I - soberania nacional;
I I - propriedade privada;

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I I I - função social da propriedade;
I V - livre concorrência;
V - defesa do consum idor;
VI - de fe sa do m e io a m bie nt e , inclusive m ediant e t rat am ent o
diferenciado conform e o im pact o am bient al dos produt os e serviços e de
seus processos de elaboração e prest ação;
VI I - redução das desigualdades regionais e sociais;
VI I I - busca do pleno em prego;
I X - t rat am ent o favorecido para as em presas de pequeno port e
const it uídas sob as leis brasileiras e que t enham sua sede e adm inist ração
no País."

7 - ( CESPE/ UnB - OAB - 2 0 0 9 .2 )


" Em confor m ida de com o pr incípio do de se nvolvim e nt o
sust e nt á ve l, o dir e it o a o de se nvolvim e nt o de ve se r e x e r cido de
m odo a pe r m it ir que se j a m a t e ndida s a s ne ce ssida de s do t e m po
pr e se nt e se m com pr om e t e r as ne ce ssida de s da s ge r a çõe s
fut ur a s" .
Conform e dispost o no art .225, caput , da CF/ 88 e segundo definição
apresent ada pelo Relat ório Brundt land " Nosso Fut uro Com um " . I t em
corret o.

8 - ( CESPE/ UnB - Pr ocur a dor - AGU - 2 0 1 0 )


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"A pr ot e çã o ao m e io a m bie nt e é um pr incípio da or de m


e conôm ica , o que lim it a a s a t ivida de s da inicia t iva pr iva da ."
Art . 170, caput , VI da CF/ 88.
São 9 os princípios da ordem econôm ica e eles est ão dispost os no
art igo 170 da CF/ 88. Dent re esses princípios est á a defesa do m eio
am bient e. ( Art . 170, VI )
O Est ado no int uit o de m ant er um am bient e ecologicam ent e
equilibrado deve im por lim it ações ao part icular, visando ao int eresse de
t oda a sociedade.

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I t em cert o.

9 - ( CESPE/ UnB - M a gist r a t ur a / AC - 2 0 0 7 )


" A Const it uiçã o Fe de r a l a br iga o pr incípio do de se nvolvim e nt o
sust e nt á ve l a o dispor que a or de m e conôm ica tem por fim
a sse gur a r a e x ist ê ncia digna do se r h um a no, a t e ndidos os dit a m e s
da j ust iça socia l e , t a m bé m , a de fe sa do m e io a m bie nt e , inclusive
m e dia nt e t r a t a m e nt o dife r e ncia do, confor m e o im pa ct o a m bie nt a l
dos pr odut os e se r viços e de se us pr oce ssos de e la bor a çã o e
pr e st a çã o."
Perfeit o, conform e expost o nas quest ões ant eriores. Not em que a
quest ão t raz basicam ent e o dispost o Art . 170, VI , da CF/ 88. Além disso,
apresent a os pilares do desenvolvim ent o sust ent ável: desenvolvim ent o
econôm ico+ j ust iça social+ defesa do m eio am bient e. I t em corret o.

5 .3 Pr incípio da Pr e ve nçã o x Pr incípio da Pr e ca uçã o

Alguns aut ores consideram esses princípios com o sendo sinônim os.
Ent ret ant o, a dout rina m aj orit ária e a Jurisprudência vêm adot ando
ent endim ent o de que são princípios dist int os e, port ant o, com
caract eríst icas próprias.

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Pa r a a dou t r in a m a j or it á r ia , os pr in cípios
da pr e ve nçã o e da pr e ca u çã o sã o dist int os!

N a s pr ova s os e x a m ina dor e s t e n t a m


con fu ndir os ca ndida t os in ve r t e ndo os
con ce it os dos pr in cípios.

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O pr incípio da pr e ve nçã o apoia- se na ce r t e za cie nt ífica do


im pa ct o a m bie nt a l. Assim , adot am - se t odas as m edidas para m it igar ou
elim inar os im pa ct os conh e cidos sobre o am bient e. É com base nesse
princípio que nós t em os o licenciam ent o e o m onit oram ent o am bient al,
que buscam evit ar ou m inim izar possíveis danos ao am bient e.
O Princípio da Prevenção part e da prem issa de que os danos ao
am bient e são, em regra, de difícil ou im possível reparação. Um a vez
consum ada um a degradação ao m eio am bient e, a sua reparação é
excessivam ent e onerosa e dem orada, sendo m uit o difícil recuperarm os as
condições originais. Daí a necessidade de at uação prevent iva para evit ar
danos e prej uízos ao m eio.
Já o Pr incípio da Pr e ca uçã o é um a garant ia cont ra os r iscos
pot e ncia is, ince r t os, que de acordo com o est ágio at ual do
conhecim ent o não podem ser ainda ident ificados. Apoia- se na a u sê ncia
de ce r t e za cie nt ífica , ou se j a , qua ndo a infor m a çã o cie nt ífica é
insuficie nt e , ince r t a ou in conclusiva .
No âm bit o das Convenções I nt ernacionais, o princípio da precaução
encont ra- se dispost o, ent re out ros, no art igo 15 da Declaração do Rio de
Janeiro, elaborada pela Conferência das Nações Unidas para o Meio
Am bient e e Desenvolvim ent o, realizada no Rio de Janeiro em 1992.
Pr incípio 1 5 : “ De m odo a prot eger o m eio am bient e, o pr incípio
da pr e ca uçã o deve ser am plam ent e observado pelos Est ados, de acordo
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com suas capacidades. Qua ndo hou ve r a m e a ça de da nos sé r ios ou


ir r e ve r síve is, a a usê ncia de a bsolut a ce r t e za cie nt ífica nã o de ve
se r ut iliza da com o r a zã o pa r a post e r ga r m e dida s e fica ze s e
e conom ica m e nt e viá ve is pa r a pr e ve nir a de gr a da çã o a m bie nt a l” .
I m port ant e observar, ainda, que a m bos os pr incípios e st ã o
e x pr e ssa m e nt e pr e vist os na le gisla çã o br a sile ir a , com o na Polít ica
Nacional de Resíduos Sólidos ( Lei 12.305/ 10) e na Polít ica Nacional sobre
Mudança do Clim a ( Lei 12.187/ 09) .

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Um a aplicação do princípio da prevenção e da precaução seria o
Est udo de I m pact o Am bient al ( EI A) . Quando da realização de um EI A
poderá haver a necessidade de aplicação de um ou de out ro princípio, que
det erm inará a concessão ou não da licença am bient al. Assim , se o risco é
conhecido, cert o, a análise pode indicar m edidas prevent ivas no int uit o de
m it igar os im pact os ou at é m esm o a não aprovação da obra ou
em preendim ent o.
Por out ro lado, se ident ificados apenas riscos pot enciais, incert os,
em que não haj a cert eza cient ífica quant o à ext ensão ou o grau dos
m esm os, a at ividade poderá não ser aprovada por cont a da aplicação do
princípio da precaução, haj a vist a que devem os adot ar a opção m ais
favorável à m anut enção do equilíbrio am bient al ( in dubio pr o na t ur a ) e
da saúde ( in dubio pr o sa lu t e ) .
ATEN ÇÃO! É im port ant e conhecer os posicionam ent os das Bancas
Exam inadoras. Para a Banca FGV, o licenciam ent o am bient al é um a
aplicação do princípio da prevenção!
Volt ando a falar do princípio da precaução, out ro aspect o
im port ant e é a in ve r sã o do ôn us da pr ova . Ca be a o int e r e ssa do
( supost o poluidor ) o ôn u s de pr ova r , com a nt e r ior ida de , que a s
int e r ve n çõe s pr e t e ndida s nã o sã o pe r igosa s e / ou polue nt e s. Esse
é o ent endim ent o do STJ, conform e t ranscrit o abaixo.

00000000000

Segundo o STJ, " a que le qu e cr ia ou a ssum e o r isco de da nos


a m bie nt a is t e m o de ve r de r e pa r a r os da nos ca usa dos e, em t al
cont ext o, t ransfere- se a ele t odo o encargo de provar que sua condut a
não foi lesiva. Ca bíve l na h ipót e se , a inve r sã o do ôn us da pr ova que,
em verdade, se dá em prol da sociedade, que det ém o direit o de ver
reparada ou com pensada a event ual prát ica lesiva ao m eio am bient e."

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( REsp 1049822/ RS, Rel. Min. Francisco Falcão, Prim eira Turm a, DJe
18/ 05/ 2009)

Re sum in do:
O pr incípio da pr e ve nçã o aplica- se quando são conhecidos os
danos causados ao am bient e com a prát ica de det erm inada at ividade
perigosa. Quando há cert eza quant o a esses danos. Exem plo: m ineração.
Já o pr in cípio da pr e ca uçã o é aplicado quando nã o há cert eza
quant o aos possíveis efeit os negat ivos de det erm inada at ividade ou
em preendim ent o. Nesse caso im põem - se rest rições ou im pede- se a
int ervenção pret endida. Exem plos: OGM ( Organism os genet icam ent e
m odificados) ; radio frequência de ant enas de t elefonia celular.

PREVEN ÇÃO PRECAUÇÃO

Ce r t e za Ausê ncia de
cie nt ífica ce r t e za
a ce r ca do cie nt ífica .
da no D úvida

Risco ce r t o, Risco ince r t o,


concr e t o, pot e ncia l,
conhe cido 00000000000
de sconhe cido

M ine r a çã o OGM

 Que st õe s com e nt a da s
1 0 - ( CESPE/ UnB - Ju iz - TRF 1 ª Re giã o- M PE/ RO - 2 0 0 9 )
" Assina le a opçã o cor r e t a qua nt o a o pr incípio da pr e ca uçã o:

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Ta l pr incípio con st it ui a ga r a nt ia cont r a os r iscos pot e ncia is que
nã o pode m se r a inda ide nt ifica dos, de vido à a usê ncia da ce r t e za
cie nt ífica for m a l, e ba se ia - se na ide ia de que o r isco de da no sé r io
ou ir r e ve r síve l r e que r a im ple m e nt a çã o de m e dida s que possa m
pr e ve r e sse da no."
A definição apresent ada pela Banca est á de acordo com o Pr incípio
1 5 da D e cla r a çã o da Rio/ 9 2 . As palavrinhas m ágicas que vocês devem
ident ificar quando a quest ão falar de pr incípio da pr e ca uçã o são:
r iscos pot e ncia is que nã o pode m se r a inda ide nt ifica dos+ a usê ncia
de ce r t e za cie nt ífica + da no sé r io ou ir r e ve r síve l. Esse é o princípio
que m ais aparece em provas, o queridinho dos exam inadores!
I t em cert o.

1 1 - ( CESPE/ UnB - Ju iz- TJ/ PB - 2 0 1 1 )


"O pr in cípio da pr e ve nçã o é e ngloba do pe lo pr incípio da
pr e ca uçã o, na m e dida e m que a m bos se a plica m a im pa ct os
a m bie nt a is j á conhe cidos e infor m a m t a nt o o lice ncia m e nt o
a m bie nt a l com o os pr ópr ios e st udos de im pa ct o a m bie nt a l."
Prevenção aplica- se a im pact os conhecidos. Já o Princípio da
Precaução é aplicado no caso de im pact o desconhecido, em que há
incert eza cient ífica, dúvida. Logo, it em errado.

1 2 - ( CESPE/ UnB - Pr ocu r a dor - PGE/ CE- 2 0 0 8 )


00000000000

A r e spe it o dos pr incípios da pr e ve nçã o e da pr e ca uçã o, a ssina le a


opçã o cor r e t a .
A) O pr incípio da pr e ve nçã o é a plica do n os ca sos e m que os
im pa ct os a m bie nt a is j á sã o conhe cidos, e o pr incípio da pr e ca uçã o
som e nt e é a plica do nos ca sos e m que os da nos sã o conhe cidos,
por é m dificilm e nt e m e nsur a dos.
B) O pr incípio da pr e ca uçã o de st ina - se a o cont r ole da s a t ivida de s
pr iva da s, e nqua n t o o pr in cípio da pr e ve nçã o a plica - se à s a çõe s do
pode r pú blico.

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C) Am bos os pr incípios incide m sobr e a condut a le siva a o m e io
a m bie nt e pe r pe t r a da pe lo poluidor - pa ga dor na s a t ivida de s que
pr oduza m im pa ct o sobr e a biodive r sida de , m a s a pe na s o pr incípio
da pr e ca uçã o a t inge a pr oduçã o de a lim e nt os, de fá r m a cos e de
m a t e r ia l pr oduzido por a nim a is clona dos e pla nt a s t r a nsgê nica s,
j á que e ssa s a t ivida de s e st ã o r e gula da s pe lo biodir e it o e n ã o, pe lo
dir e it o a m bie nt a l.
D) O pr incípio da pr e ca uçã o a pe na s e st e nde o conce it o de
pr e ve nçã o a os dit a m e s da dit a socie da de de r isco, o que significa
que se de ve pr e ca ve r cont r a t odos os possíve is de sdobr a m e nt os
de a t ivida de s que ca use m im pa ct os a m bie nt a is j á conhe cidos e
m e nsur a dos pe la ciê ncia .
E) O pr incípio da pr e ve nçã o é a plica do nos ca sos e m que os
im pa ct os a m bie nt a is j á sã o conhe cidos, e o pr incípio da pr e ca uçã o
a plica - se à que le s e m que o conhe cim e nt o cie nt ífico nã o pode
ofe r e ce r r e spost a s conclusiva s sobr e a inocu ida de de
de t e r m ina dos pr oce dim e nt os.

Para a dout rina m aj orit ária, a j urisprudência, e as principais bancas,


pr e ve nçã o diz respeit o a im pact os cert os, danos conhecidos. Já o
princípio da pr e ca uçã o refere- se a casos de incert eza cient ífica, dúvida,
danos incert os, ainda não conhecidos.
Gabarit o: Let ra E. 00000000000

1 3 - ( CESPE/ UnB - Pr om ot or de Ju st iça - M PE/ RO - 2 0 1 0 )


" O pr incípio da pr e ca uçã o pode se r invoca do pa r a inve r t e r o ônu s
da pr ova e m pr oce dim e nt o a m bie nt a l."
Cabe ao int eressado ( supost o poluidor) o ônus de provar, com
ant erioridade, que as int ervenções pret endidas não são perigosas e/ ou
poluent es. Esse é o ent endim ent o do STJ.
I t em cert o.

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1 4 - ( CESPE/ UnB - Pr ocu r a dor Fe de r a l - 2 0 0 7 )
" O pr incípio da pr e ve nçã o obr iga que a s a t ua çõe s com e fe it os
sobr e o m e io a m bie nt e de va m se r conside r a da s de for m a
a nt e cipa da , visa ndo- se a r e duçã o ou e lim ina çã o da s ca usa s qu e
pode m a lt e r a r a qua lida de do a m bie nt e ."
Prevenir é agir ant ecipadam ent e para evit ar o dano. O obj et ivo é
evit ar ou m inim izar/ m it igar os im pact os ao m eio am bient e.
I t em cert o.

1 5 - ( CESPE/ UnB - OAB - 2 0 0 7 .2 )


" D e a cor do com o pr incípio da pr e ca uçã o, dia nt e de a m e a ça s de
da nos sé r ios e ir r e ve r síve is, a fa lt a de ce r t e za cie nt ífica nã o pode
se r invoca da com o m ot ivo pa r a se a dia r e m m e dida s de st ina da s a
pr e ve nir a de gr a da çã o a m bie nt a l, pode ndo a a dm inist r a çã o
pública , com ba se no pode r de polícia , e m ba r ga r obr a s ou
a t ivida de s."
Exat am ent e! Aplicação do pr incípio 15 da D e cla r a çã o do
Rio/ 9 2 .
D a nos sé r ios ou ir r e ve r síve is+ fa lt a de ce r t e za cie nt ífica ,
dúvida a ce r ca dos da nos - > PRECAUÇÃO.
I t em cert o.

1 6 - ( CESPE/ UnB - I BAM A - 2 0 0 5 ) 00000000000

" A pr oibiçã o da pr oibiçã o do pla nt io de gr ã os ge ne t ica m e nt e


m odifica dos pode se r sust e nt a da com ba se no pr incípio da
pr e ca uçã o."
Ainda há m uit as incert ezas acerca dessa nova t ecnologia e sobre os
possíveis danos que os organism os genet icam ent e m odificados poderiam
causar à saúde hum ana e ao m eio am bient e. Por isso, det erm inadas
at ividades devem ser cont roladas ou at é m esm o evit adas, m esm o que
não haj a cert eza cient ífica sobre os seus possíveis danos.
I t em cert o.

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1 7 - ( CESPE/ UnB - PGE/ AL - 2 0 0 9 )


" O pr incípio da pr e ve nçã o a plica - se a e ve nt os ince r t os e pr ová ve is
ca usa dor e s de da nos a m bie nt a is."
Nest e caso aplica- se o princípio da precaução, pois o dano é incert o.
• Pr e ve nçã o: Risco cert o, conhecido e concret o, efet ivo.
• Pr e ca uçã o: Risco incert o, desconhecido ou abst rat o,
pot encial. ( incert eza cient ífica, dúvida) .
I t em errado.

5 .4 Pr incípio do Poluidor - pa ga dor

Tam bém conhecido com o pr incípio da r e spon sa bilida de , e x ige


que o poluidor supor t e a s de spe sa s de pr e ve nçã o, r e pa r a çã o e
r e pr e ssã o dos da nos a m bie nt a is por e le ca usa dos.
Busca int e r na liza r os cust os socia is do pr oce sso de pr oduçã o,
ou sej a, os cust os r e sult a nt e s da poluiçã o de ve m se r int e r na liza dos
nos cust os de pr oduçã o e a ssum idos pe los e m pr e e nde dor e s de
a t ivida de s pot e ncia lm e nt e poluidor a s. Visa evit ar a privat ização dos
lucros e socialização das perdas.
Em out ras palavras, os agent es econôm icos devem cont abilizar o
cust o social da poluição por eles gerada, e est e deve ser assum ido, ou
int ernalizado. I sso acont ece porque j unt o com o processo produt ivo
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t am bém são produzidas ext ernalidades negat ivas. Dá- se esse nom e pelo
fat o de que os resíduos da produção são recebidos por t oda a sociedade,
enquant o o lucro é recebido som ent e pelo produt or.

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N ã o se deve confundir o Princípio do poluidor- pagado com licença
ou aut orização para poluir. N ã o é pagador- poluidor, pois ninguém pode
com prar o direit o de poluir. A int enção é criar a consciência de que o m eio
am bient e deve ser preservado, inclusive no processo de produção e
desenvolvim ent o.
O Pr incípio 1 6 da Declaração do Rio/ 9 2 enuncia o Princípio do
Poluidor- pagador: " Tendo em vist a que o poluidor deve, em princípio,
a r ca r com o cust o de cor r e nt e da poluiçã o, as aut oridades nacionais
devem procurar prom over a int e r na liza çã o dos cust os e o uso de
inst rum ent os econôm icos, levando na devida cont a o int eresse público,
sem dist orcer o com ércio e os invest im ent os int ernacionais."
A Const it uição Federal coloca em prát ica o princípio do poluidor-
pagador quando obriga o explorador de recursos m inerais a recuperar o
m eio am bient e degradado ( Art . 225, parágrafo 3°) ; e quando est abelece
sanções penais e adm inist rat ivas aos infrat ores, independent em ent e da
obrigação de reparar os danos causados ( Art . 225, parágrafo 3°) .
Ant es, porém , a Lei 6.938/ 81 j á t razia o princípio em seu art igo 14,
parágrafo 1°, " é o poluidor obr iga do, independent em ent e da exist ência
de culpa, a inde niza r ou r e pa r a r os da nos ca usa dos a o m e io
a m bie nt e e a t e r ce ir os, afet ados por sua at ividade."
Além disso, a Polít ica Nacional de Meio Am bient e t em com o um dos
obj et ivos a im posiçã o, a o poluidor e a o pr e da dor , da obr iga çã o de
r e cupe r a r e / ou in de niza r os da nos ca usa dos a o m e io a m bie nt e e a
00000000000

t e r ce ir os, a fe t a dos por sua a t ivida de , inde pe nde nt e m e nt e da


e x ist ê ncia de culpa ( Re sponsa bilida de Civil Obj e t iva ) .

 Que st õe s com e nt a da s
1 8 - ( CESPE/ UnB - Pr ocu r a dor Fe de r a l - 2 0 0 4 )
" Pe lo pr incípio do poluidor - pa ga dor , consa gr a do no or de na m e nt o
j ur ídico br a sile ir o, o de gr a da dor de ve r e sponsa biliza r - se pe los
cust os de st ina dos à e x plor a çã o dos r e cur sos na t ur a is e à
pr e ve nçã o dos da nos a m bie nt a is, int e r n a liza ndo t a is cust os na

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pr ópr ia ca de ia de pr oduçã o."
" A Polít ica Nacional do Meio Am bient e visará à im posição, ao
poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ ou indenizar os
danos causados e, ao usuário, da cont ribuição pela ut ilização de recursos
am bient ais com fins econôm icos." Art . 4º , VI I , da Lei 6.938/ 81.
Os agent es econôm icos devem cont abilizar o cust o social da
poluição por eles gerada, e est e deve ser assum ido, ou int ernalizado.
I t em cert o.

1 9 - ( FGV - M a gist r a t ur a / PA - 2 0 0 7 )
" A or ie n t a çã o do pr incípio poluidor - pa ga dor é pe la int e r n a liza çã o
da s e x t e r na lida de s ne ga t iva s da s a t ivida de s pot e ncia lm e nt e
poluidor a s, busca ndo e vit a r a socia liza çã o dos ônu s e a
pr iva t iza çã o dos bônus."
Apresent o a j ust ificat iva da Ba nca FGV aos recursos int erpost os
cont ra essa quest ão. Um a verdadeira aula.
" Ao prom over a int ernalização das ext ernalidades am bient ais
negat ivas, o princípio do poluidor- pagador obj et iva im put ar ao poluidor -
ou pot encial poluidor - o cust o social da poluição por ele gerada. Sem pre
que os cust os sociais ext ernos ( de prevenção, reparação e/ ou repressão)
que acom panham os processos produt ivos ( ext ernalidades negat ivas) não
são arcados pelos agent es econôm icos ( privat ização de lucros) , eles são
suport ados pela colet ividade ( socialização de perdas) ."
00000000000

" ht t p: / / concurso.fgv.br/ download/ provas/ t j pa07_recursos_respost as.pdf"


Diant e do expost o, it em cert o.

2 0 - ( CESPE/ UnB - Ju iz Fe de r a l - TRF 4 ª Re giã o - 2 0 0 6 )


" O pr incípio do poluidor - pa ga dor , a m pla m e nt e r e conhe cido n o
dir e it o a m bie nt a l, e st á , ú nica e e x clusiva m e nt e , dir e ciona do pa r a
a r e pa r a çã o do da no a m bie nt a l."

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O poluidor deverá se responsabilizar pelos cust os sociais ext ernos
nã o a pe na s de r e pa r a çã o, m a s, t a m bé m , de pr e ve nçã o e
r e pr e ssã o. Por isso, it em errado.

2 1 - ( CESPE/ UnB - Ju iz Fe de r a l - TRF 4 ª Re giã o - 2 0 0 6 )


" O pr in cípio do polu idor - pa ga dor a ut or iza o a t o de poluidor
m e dia nt e pa ga m e nt o."
O princípio do poluidor- pagador nã o aut oriza o at o de poluir
m ediant e pagam ent o, o princípio não deve ser ent endido
equivocadam ent e com o pagador- poluidor. Logo, por afirm ar o cont rário, o
it em est á errado.

2 2 - ( CESPE/ UnB - Pr ocu r a dor Fe de r a l - 2 0 0 6 )


" O pr incípio do poluidor - pa ga dor im põe a o poluidor a obr iga çã o de
r e cupe r a r e / ou in de niza r os da nos ca usa dos por su a a t ivida de ."
" É o poluidor obrigado, independent em ent e da exist ência de culpa,
a indenizar ou reparar os danos causados ao m eio am bient e e a t erceiros,
afet ados por sua at ividade." Parágrafo 1°, do art igo 14, da Lei 6.938/ 81.
" A Polít ica Nacional do Meio Am bient e visará: à im posição, ao
poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ ou indenizar os
danos causados e, ao usuário, da cont ribuição pela ut ilização de recursos
am bient ais com fins econôm icos." Art . 4º , VI I , da Lei 6.938/ 81.
I t em cert o. 00000000000

2 3 - ( CESPE/ UnB - Ana list a Am bie nt a l - M M A - 2 0 1 1 )


" Pe r da s de be m - e st a r socia l pode m se r ge r a dos por
e x t e r na lida de s a m bie nt a is ne ga t iva s ca usa da s por a t ivida de s
e conôm ica s, incluindo- se e nt r e a s for m a s de cor r igir t a is pe r da s a
int e r na liza çã o dos cust os da de gr a da çã o na s e st r ut u r a s de
pr oduçã o e consum o."
Aplicação do princípio do poluidor- pagador. I t em cert o.

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5 .5 Pr incípio do Usuá r io- pa ga dor

Est abelece que o usuário de recursos nat urais deve pagar por sua
ut ilização, independent em ent e da ocorrência de poluição. A a plica çã o
de sse pr incípio busca r a ciona liza r o uso, a lé m de e vit a r que o
" cust o- ze r o" ge r e a hipe r e x plor a çã o e o de spe r dício.
No Art . 4°, VI I , da Lei 6.938/ 81 t em os que a " Polít ica N a ciona l do
M e io Am bie nt e visa r á : à im posiçã o, ao poluidor e ao predador, da
obrigação de recuperar e/ ou indenizar os danos causados e, a o usuá r io,
da cont r ibuiçã o pe la ut iliza çã o de r e cur sos a m bie nt a is com fins
e conôm icos."
Com o aplicação desse princípio, t em os a cobr a nça pe lo uso da
á gua , que é um recurso nat ural lim it ado, dot ado de valor econôm ico.
A cobrança pelo uso de recursos hídricos, um dos inst rum ent os da
Polít ica Nacional de Recursos Hídricos, obj et iva reconhecer a água com o
bem econôm ico e dar ao usuário um a indicação de seu real valor;
incent ivar a racionalização do uso; e obt er recursos financeiros para o
financiam ent o dos program as e int ervenções cont em plados nos planos de
recursos hídricos ( Art igos 5°, I V e 19, I , I I e I I I da Lei 9.433/ 97) .
Com esse princípio, o usuário arca com os cust os do uso diret o e/ ou
indiret am ent e para garant ir a qualidade e o equilíbrio am bient al.

 Que st õe s com e nt a da s 00000000000

2 4 - ( CESPE/ UnB - PGE/ AL - 2 0 0 9 )


" O pr incípio do poluidor - pa ga dor a plica - se a o usuá r io qu e ca pt a
á gua pa r a ir r iga çã o de pr odut os or gâ nicos se m a gr ot óx icos."
Nest e caso, t rat a- se nest e caso do princípio do usuá r io- pa ga dor .
I t em errado.

2 5 - ( CESPE/ UnB - Pe t r obr á s - Advoga do Jú nior - 2 0 0 3 )


" Pa r a e fe it os da Le i 6 .9 3 8 / 8 1 , o pr incípio do usuá r io- pa ga dor e o

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pr incípio do polu idor - pa ga dor sã o pr incípios dist in t os, pois e st ã o
e nuncia dos se pa r a da m e nt e na r e fe r ida le i."
" Polít ica Nacional do Meio Am bient e visará à im posição, ao poluidor
e ao predador, da obrigação de recuperar e/ ou indenizar os danos
causados ( Pr incípio do poluidor - pa ga dor ) e, ao usuário, da
cont ribuição pela ut ilização de recursos am bient ais com fins
econôm icos.( Pr incípio do usuá r io- pa ga dor ) " Art . 4°, VI I , da Lei
6.938/ 81.
I t em cert o.

5 .6 Pr incípio da Educa çã o Am bie nt a l

A educação am bient al com o um dos princípios da Polít ica Nacional


do Meio Am bient e deve ser desenvolvida com o um a pr á t ica e duca t iva
int e gr a da , cont ín ua e pe r m a ne nt e .
É considerada com o um conj unt o de processos por m eio dos quais o
indivíduo e a colet ividade const roem valores sociais, conhecim ent os,
habilidades, at it udes e com pet ências volt adas para a conservação do
m eio am bient e.
Conform e art .225, parágrafo 1°, VI , da CF/ 88, incum be a o Pode r
Público pr om ove r a e duca çã o a m bie nt a l e m t odos os níve is de
e nsino e a conscie nt iza çã o pública pa r a a pr e se r va çã o do m e io
00000000000

a m bie nt e .
A educação am bient al é um com ponent e essencial e perm anent e da
educação nacional, devendo est ar present e, de form a art iculada,
int egrada em t odos os níveis e m odalidades do processo educat ivo, em
carát er form al e não form al.
Os poderes públicos devem definir polít icas que incorporem as
dim ensões am bient ais e prom ovam a part icipação da sociedade na

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conservação, recuperação e m anut enção das condições am bient ais
adequadas.

 Que st õe s com e nt a da s
2 6 - ( CESPE/ UnB - Ju iz- TJ/ PB - 2 0 1 1 )
" A ne ce ssida de da e duca çã o a m bie nt a l é pr incípio consa gr a do
pe la s N a çõe s Unida s e pe lo or de na m e nt o j ur ídico br a sile ir o, e ,
ne sse se nt ido, a CF de t e r m ina a o pode r público a incum bê ncia de
pr om ove r a e duca çã o a m bie nt a l e m t odos os níve is de e nsin o."
Art .225, parágrafo 1°, VI , da CF/ 88. Art . 2°, X da lei 6.938/ 81
( PNMA) e Lei 9.795/ 99 ( PNEA) .
I t em cert o.

2 7 - ( CESPE/ UnB - PGE/ AL - 2 0 0 9 )


" Com o obj e t ivo de ga r a nt ir o dir e it o ao m e io a m bie nt e
e cologica m e nt e e quilibr a do, a CF e st a be le ce u que , pa r a a sse gur a r
e sse dir e it o, incum be a o pode r público: pr om ove r a e duca çã o
a m bie nt a l e m t odos os níve is de e nsino e a conscie nt iza çã o
pública pa r a a pr e se r va çã o do m e io a m bie nt e ."
Lit eralidade do art .225, parágrafo 1°, VI , da CF/ 88. I t em cert o.

2 8 - ( CESPE/ UnB - OAB - 2 0 0 9 .2 )


" Alé m de busca r a conscie nt iza çã o pública pa r a a pr e se r va çã o do
00000000000

m e io a m bie nt e , o pode r público t e m o e nca r go de pr om ove r a


e duca çã o a m bie nt a l e m t odos os níve is de e nsino."
Art .225, parágrafo 1°, VI , da CF/ 88. I t em cert o.

2 9 - ( CESPE/ UnB - Ana list a Am bie nt a l - M M A - 2 0 1 1 )


" A Const it uiçã o Fe de r a l de 1 9 8 8 , a pe sa r de r e conh e cida por pa r t e
significa t iva da dout r ina com o a va nça da no ca m po dos dir e it os
r e la cion a dos a o m e io a m bie nt e , nã o t r a t a e x pr e ssa m e nt e da
e duca çã o a m bie nt a l."

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A CF/ 8 8 trata e x pr e ssa m e nt e da e duca çã o a m bie nt a l.
I ncum be ao Poder Público prom over a educação am bient al em t odos os
níveis de ensino. Art . 225, parágrafo 1°, VI , da CF/ 88. I t em errado.

5 .7 Pr incípio da I nfor m a çã o

Present e em out ros ram os do direit o, com o direit o adm inist rat ivo,
do consum idor, dent re out ros. Est á relacionado aos princípios da
Part icipação e da Publicidade.
Segundo Art . 5º , XXXI I I da CF/ 88, t odos t ê m dir e it o a r e ce be r
dos ór gã os públicos infor m a çõe s de se u in t e r e sse pa r t icula r , ou de
int e r e sse cole t ivo ou ge r a l.
Os órgãos e ent idades da Adm inist ração Pública, diret a, indiret a e
fundacional, int egrant es do Sisnam a, ficam obr iga dos a pe r m it ir o
a ce sso público a os docum e nt os, e x pe die nt e s e pr oce ssos
a dm inist r a t ivos que t r a t e m de m a t é r ia a m bie nt a l e a for ne ce r
t oda s a s infor m a çõe s a m bie nt a is que est ej am sob sua guarda, em
m eio escrit o, visual, sonoro ou elet rônico.
Qua lque r indivíduo, inde pe nde nt e m e nt e da com pr ova çã o de
int e r e sse e spe cífico, terá a ce sso à s infor m a çõe s a m bie nt a is,
m ediant e r e que r im e nt o e scr it o, no qual assum irá a obrigação de não
ut ilizar as inform ações colhidas para fins com erciais, sob as penas da lei
civil, penal, de direit o aut oral e de propriedade indust rial, assim com o de
00000000000

cit ar as font es, caso, por qualquer m eio, venha a divulgar os aludidos
dados.
I m port ant e frisar que é a sse gur a do o sigilo com e r cia l,
indust r ia l, fina nce ir o ou qua lque r out r o sigilo pr ot e gido por le i,
bem com o o relat ivo às com unicações int ernas dos órgãos e ent idades
governam ent ais.
Consoant e o Pr incípio 1 0 da D e cla r a çã o da Rio/ 9 2 , ca da
indivídu o de ve t e r a ce sso a de qua do a infor m a çõe s r e la t iva s a o

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m e io a m bie nt e de que disponha m a ut or ida de s pública s. Os
Est a dos de ve m fa cilit a r e e st im ula r a conscie nt iza çã o e a
pa r t icipa çã o pública , coloca ndo a infor m a çã o à disposiçã o de
t odos.
Um dos obj et os da Polít ica Nacional do Meio Am bient e é a difusão
de t ecnologias de m anej o do m eio am bient e, a divulga çã o de da dos e
infor m a çõe s a m bie nt a is e a for m a çã o de um a consciê ncia pública
sobre a necessidade de preservação da qualidade am bient al e do
equilíbrio ecológico ( Art . 4º , V, da Lei 6.938/ 81) .
Além disso, a PNMA t em com o um dos seus inst rum ent os o
sist e m a na cion a l de infor m a çõe s sobr e o m e io a m bie nt e ; a
inst it uição do Relat ório de Qualidade do Meio Am bient e, a ser divulgado
anualm ent e pelo I BAMA; e a ga r a nt ia da pr e st a çã o de infor m a çõe s
r e la t iva s a o M e io Am bie nt e , obrigando- se o Poder Público a produzi-
las, quando inexist ent es ( Art . 9º , VI I , X e XI da Lei 6.938/ 81) .

 Que st õe s com e nt a da s
3 0 - ( CESPE/ UnB - Pr ocu r a dor Fe de r a l - 2 0 0 7 )
"O pr in cípio da a m pla infor m a çã o, e x ist e nt e no dir e it o do
consum idor , t a m bé m influi na pr ot e çã o na ciona l e int e r n a ciona l
do m e io a m bie nt e ."
O princípio da I nform ação est á present e em out ros ram os do direit o
t am bém , com o no direit o adm inist rat ivo. 00000000000

Todo indivíduo deve t er acesso adequado a inform ações relat ivas ao


m eio am bient e de que disponham as aut oridades públicas. Os Est a dos
de ve m fa cilit a r e e st im ula r a conscie nt iza çã o e a pa r t icipa çã o
pública , coloca ndo a in for m a çã o à disposiçã o de t odos.
I t em cert o.

3 1 - ( CESPE/ UnB - I BAM A - 2 0 0 5 )


" O pr incípio da infor m a çã o e o pr incípio da pa r t icipa çã o sã o
inde pe n de nt e s, de for m a que e sse se gundo pr incípio pode se r

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obe de cido m e sm o se o out r o for de scum pr ido."
O CESPE havia prelim inarm ent e divulgado esse it em com o errado,
m as após os recursos, publicou gabarit o definit ivo considerando o it em
cert o.
Vej a a j ust ificat iva da Banca:
" Alt erado de E para C, pois há m ecanism os part icipat ivos, com o a
audiência pública, que podem se dar sem que os part icipant es est ej am
plenam ent e inform ados, indicando a independência dos princípios, ainda
que se busque, nas ações am bient ais, sua int egração."
Ent ão, m uit o cuidado! ! !
Para alguns aut ores, só haverá part icipação popular caso haj a
acesso às inform ações am bient ais. Seguindo esse ent endim ent o, o direit o
à part icipação pressupõe o direit o de inform ação.
Ent ret ant o, o posicionam ent o do CESPE foi cont rário, alegando que
m esm o que o cidadão não t enha conhecim ent os plenos sobre a quest ão,
ainda assim a part icipação pode ocorrer.
" ht t p: / / www.cespe.unb.br/ concursos/ _ant igos/ 2005/ I BAMA2005/ arquivos
/ RAZOES_PARA_ANULACAO_ALTERACAO_DE_GABARI TO.PDF"
I t em cert o.

5 .8 Pr incípio da Pa r t icipa çã o Com unit á r ia ou Popula r ou


Pr incípio D e m ocr á t ico
00000000000

Assegura ao cidadão o direit o à inform ação e a part icipação na


elaboração das polít icas públicas am bient ais, de m odo que a ele devem
ser assegurados os m ecanism os j udiciais, legislat ivos e adm inist rat ivos
que efet ivam o princípio.
O Poder Público e a sociedade t em o poder- dever de defender e
preservar o m eio am bient e. São form as de at uação da sociedade na
defesa do m eio am bient e: a udiê ncia s pública s realizadas nos

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licenciam ent os ( EI A/ RI MA) ; a çã o civil pública ; a çã o popula r ; ent re
out ros.
Por fim , convém recordarm os o Pr in cípio 1 0 da D e cla r a çã o da
Rio/ 9 2 , que enuncia o pr incípio da infor m a çã o e da pa r t icipa çã o,
de fe nde ndo que a m e lhor m a ne ir a de tratar as que st õe s
a m bie nt a is é a sse gur a ndo a pa r t icipa çã o, no nível apropriado, de
t odos os cidadãos int eressados, bem com o a opor t u nida de de
pa r t icipa r e m pr oce ssos de t om a da de de cisõe s. D e ve o Est a do,
a inda , fa cilit a r e e st im ula r a conscie nt iza çã o e a pa r t icipa çã o
pública .

 Que st õe s com e nt a da s
3 2 - ( CESPE/ UnB - Pr ocu r a dor Fe de r a l - 2 0 0 7 )
" O pr incípio da pa r t icipa çã o da popula çã o na pr ot e çã o do m e io
a m bie nt e e st á pr e vist o na Const it u içã o Fe de r a l e na ECO- 9 2 ."
Princípio 10 da Rio/ 92. Na CF/ 88 art . 14, I ( Plebiscit o) , II
( Referendo) e III ( I niciat iva Popular) ; Art . 5º XXXI I I ( Direit o de
I nform ação) , XXXI V ( Direit o de Pet ição) e LXXI I I ( Ação Popular) ; Art .
129, I I I ( Ação Civil Pública) .
I t em cert o.

3 3 - ( CESPE/ UnB - PGE/ AL - 2 0 0 9 )


"O pr in cípio da pa r t icipa çã o 00000000000
popula r na pr ot e çã o do m e io
a m bie nt e é a sse gur a do por m e io da s a udiê ncia s em
pr oce dim e nt os de lice n cia m e nt o e de e st udo de im pa ct o de
vizin ha n ça ."
As a udiê ncia s pública s t êm por finalidade expor aos int eressados
o cont eúdo dos est udos am bient ais, dirim indo dúvidas e recolhendo dos
present es as crít icas e sugest ões a respeit o.
No caso de haver solicit ação de audiência pública e na hipót ese do
Órgão am bient al não realizá- la, a licença não t erá validade.
I t em cert o.

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3 4 - ( CESPE/ UnB - I BAM A - 2 0 0 5 )


" As a udiê ncia s pública s e m pr oce ssos de lice ncia m e nt o a t e nde m
a o pr incípio da pa r t icipa çã o."
As audiências públicas possuem o escopo de dirim ir dúvidas, além
de recolher crít icas e sugest ões, perm it indo discussões sobre o( s)
proj et o( s) propost o( s) .
I t em cert o.

3 5 - ( CESPE/ UnB - Pr ocu r a dor Fe de r a l - 2 0 0 7 )


" N o pr oce dim e nt o de lice nça a m bie nt a l, se o ór gã o do m e io
a m bie nt e , a pa r t ir do r e ce bim e nt o do Re la t ór io de I m pa ct o
Am bie nt a l ( RI M A) , de ix a r de r e a liza r a udiê ncia pública solicit a da
por 5 0 ou m a is cida dã os, a lice nça conce dida nã o t e r á va lida de e
vulne r a r á o pr incípio da pa r t icipa çã o com unit á r ia ."
" Sem pre que j ulga r ne ce ssá r io, ou quando for solicit ado por
e nt ida de civil, pelo M inist é r io Público, ou por 5 0 ou m a is cida dã os,
o Órgão do Meio Am bient e prom overá a realização de Audiência Pública.
No caso de haver solicit ação de audiência pública e na hipót ese do
Órgão Est adual não realizá- la, a licença não t erá validade." Resolução
CONAMA 9/ 87.
I t em cert o.

00000000000

3 6 - ( CESPE/ UnB - Ju iz Fe de r a l/ TRF 5 ª Re giã o - 2 0 0 5 )


" Os pr incípios da pa r t icipa çã o com unit á r ia e da e quida de
int e r ge r a ciona l têm se de const it uciona l, um a ve z que a
Const it u içã o br a sile ir a e st a be le ce a fa culda de de a cole t ivida de
pr a t ica r a t os com vist a s à pr ot e çã o do m e io a m bie nt e e sua
pr e se r va çã o e m pr ol da s pr e se nt e s e fu t ur a s ge r a çõe s."
A colet ividade t em o dever e não a faculdade de defender e
preservar o m eio am bient e.

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" Todos têm dir e it o ao m e io a m bie nt e e cologica m e nt e
e quilibr a do, bem de uso com um do povo e essencial à sadia qualidade
de vida, im pondo- se a o Pode r Público e à cole t ivida de o de ve r de
de fe ndê - lo e pr e se r vá - lo pa r a a s pr e se nt e s e fut ur a s ge r a çõe s."
CF/ 88 art . 225, Caput .
I t em errado.

5 .9 Pr incípio da Solida r ie da de ou Equida de I nt e r ge r a ciona l

O desenvolvim ent o sust ent ável visa à concret ização desse princípio.
As ge r a çõe s pr e se nt e s possue m o dir e it o de ut iliz a r os r e cur sos
a m bie nt a is, m a s de m a ne ir a sust e nt á ve l, r a ciona l, de for m a a nã o
pr iva r a s ge r a çõe s fut ur a s do m e sm o dir e it o.
O hom em t em a obr iga çã o de prot eger e m elhorar o m eio
am bient e para as pr e se nt e s e fut ur a s ge r a çõe s. ( Princípio 1 da
Declaração de Est ocolm o) .
A CF/ 88 t am bém t rat a desse princípio em seu art .225, caput , ao
im put ar ao Poder Público e a colet ividade o dever de defender e preservar
o m eio am bient e ecologicam ent e equilibrado para as pr e se nt e s e
fut ur a s ge r a çõe s.
Passados 20 anos da Conferência de Est ocolm o o m esm o princípio é
rat ificado pela Rio/ 92 em seu princípio 3 " O direit o ao desenvolvim ent o
deve ser exercido de m odo 00000000000

a perm it ir que sej am a t e ndida s


e quit a t iva m e nt e a s ne ce ssida de s de de se nvolvim e nt o e de m e io
a m bie nt e da s ge r a çõe s pr e se nt e s e fu t ur a s.

 Que st ã o com e nt a da
3 7 - ( FGV - Juiz/ PA - 2 0 0 7 )
" A Const it uiçã o da Re pública consa gr a o pr incípio da solida r ie da de
int e r ge r a ciona l, a o confe r ir a o Pode r Público e à cole t ivida de o
de ve r de de fe nde r e pr e se r va r o m e io a m bie nt e pa r a a s pr e se nt e s

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e fut ur a s ge r a çõe s."
De acordo com o art . 225, caput da CF/ 88. Logo, it em cert o.

5 .1 0 Pr incípio da N a t ur e za Pública da Pr ot e çã o Am bie nt a l ou


Obr iga t or ie da de de At ua çã o ou I n t e r ve nçã o Est a t a l

É dever do Poder Público e da colet ividade a defesa e preservação


do m eio am bient e.
Deve- se confiar às inst it uições nacionais com pet ent es a t arefa de
planej ar, adm inist rar ou cont rolar a ut ilização dos recursos am bient ais
dos Est ados, com o fim de m elhorar a qualidade do m eio am bient e,
conform e enunciado no princípio 17 da Declaração de Est ocolm o/ 72.
Na CF/ 88 t em os diversas at ribuições do Est ado no int uit o de
assegurar a efet ividade do direit o ao m eio am bient e ecologicam ent e
equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida. D e nt r e a s for m a s de
a t ua çã o do Est a do na pr ot e çã o a m bie nt a l, t e m os a fisca liza çã o, a
a plica çã o de sa nçõe s nos ca sos de de gr a da çã o, ou de ince nt ivos
nos ca sos de e m pr e sa s com r e sponsa bilida de socioa m bie nt a l.
I m por t a nt e sa lie nt a r que a int e r ve nçã o do Est a do nã o é
e x clusiva , e m bor a se j a obr iga t ór ia . Ou sej a, não exist e o m onopólio
do Poder Público na gest ão da qualidade am bient al. Ao cont rário, a defesa
e a preservação do m eio am bient e deve sem pre cont ar com a
part icipação da sociedade, um a vez que preservar o m eio am bient e é um
00000000000

dever de t odos.

 Que st ã o com e nt a da
3 8 - ( CESPE/ UnB - Ju iz - TRF 1 ª Re giã o - 2 0 0 9 )
" O pr incípio da n a t ur e za pública da pr ot e çã o a m bie nt a l de cor r e da
pr e visã o le ga l que conside r a o m e io a m bie nt e com o va lor a se r
ne ce ssa r ia m e nt e a sse gur a do e pr ot e gido pa r a uso de t odos."
Art . 225 da CF/ 88. I t em cert o.

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5 .1 1 Pr incípio da Funçã o Socioa m bie nt a l da Pr opr ie da de

A função social da propriedade foi reconhecida expressam ent e pela


Const it uição de 1988, no art . 5º , XXI I I ; 170, I I I ; Art . 182 § 2º ; e 186,
inc. I I .
A Const it uiçã o im põe a o pr opr ie t á r io o de ve r de e x e r ce r o
se u dir e it o de pr opr ie da de e m confor m ida de com a pr e se r va çã o
do m e io a m bie nt e . No sent ido de que, se ele não o fizer, o exercício do
seu direit o de propriedade não será legít im o.
A pr opr ie da de r ur a l cum pre a sua função social quando at ende,
sim ult aneam ent e, quat ro requisit os, ent re eles aproveit am ent o racional e
adequado e a ut ilização adequada dos recursos nat urais disponíveis e
preservação do m eio am bient e.
Já a pr opr ie da de ur ba na para desem penhar a sua função social
deve at ender às exigências fundam ent ais de ordenação da cidade
expressas no plano diret or.

A funçã o socia l da pr opr ie da de


00000000000

nã o se lim it a à pr opr ie da de r ur a l.
A pr opr ie da de ur ba na t a m bé m de ve
cum pr ir a sua fu nçã o socia l.

 Que st õe s com e nt a da s
3 9 - ( CESPE/ UnB - Pr ocu r a dor M u nicipa l - SEM AD / Ar a ca j u - 2 0 0 8 )
" O pr incípio da funçã o socioa m bie nt a l da pr opr ie da de pa ut a - se

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pe la conce pçã o de que o a spe ct o socia l or ie nt a o individua l e
sust e nt a que a pr opr ie da de , conce bida com o dir e it o fu nda m e nt a l,
nã o é , cont udo, um dir e it o ilim it a do e ina t ingíve l. Ao cont r á r io, o
uso da pr opr ie da de e st á condiciona do a o be m - e st a r socia l, pois a
m e sm a nã o m a is é vist a com o inst r um e nt o de a m biçã o e de suniã o
dos hom e ns, m a s com o fa t or de pr ogr e sso, de de se nvolvim e nt o e
de be m - e st a r de t odos."
N ÃO pode m ais o propriet ário ut ilizar sua t erra em desacordo com
os níveis sat isfat órios de produção e m anut enção do equilíbrio am bient al.
I t em cert o.

4 0 - ( CESPE/ UnB - Pr om ot or de Ju st iça - M PE/ RO- 2 0 1 0 )


" A funçã o socia l da pr opr ie da de nã o é vá lida pa r a a s pr opr ie da de s
da r e giã o a m a zônica , em vir t ude de e ssa r e giã o se r um
e cossist e m a ."
Viagem t ot al! Pessoal, função social é aplicada à propriedade rural
ou urbana. Não t em essa de ser na Am azônia ou não, se é ecossist em a ou
não. Art . 182 § 2º ; e 186, I I .
I t em errado.

4 1 - ( CESPE/ UnB - OAB - 2 0 0 7 .2 )


" O pr incípio da funçã o socioa m bie nt a l da pr opr ie da de a ut or iza o
pode r público im por lim it e s a pe na s a o uso de be ns im óve is
00000000000

loca liza dos e m á r e a r ur a l, no que r e spe it a à e x plor a çã o de se us


r e cur sos na t ur a is, nã o se a plica ndo, por é m , tal pr e ce it o à
pr opr ie da de ur ba na ."
Pessoal, novam ent e, função socioam bient al aplica- se à propriedade
rural e urbana. Art . 170, I I I ; Art . 182 § 2º ; e 186, inc. I I .
I t em errado.

4 2 - ( CESPE/ UnB - TRF 5 º Re giã o- 2 0 1 1 )


" A CF e st a be le ce r e gr a s m e dia nt e a s qua is a funçã o socia l da

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pr opr ie da de ur ba na subm e t e - se à ne ce ssida de de pr e se r va çã o
a m bie nt a l, cont udo, com r e la çã o à pr opr ie da de r ur a l, o t e x t o
const it u ciona l n a da diz a e sse r e spe it o, e m bor a disponha sobr e a
obr iga t or ie da de de e x ist ir e m nor m a s in fr a const it uciona is qu e
e st ipule m cr it é r ios sobr e o t e m a ."
Com o repet em o m esm o assunt o, hein?!
Confiram o art . Art . 182 § 2º , " A pr opr ie da de ur ba n a cum pr e
sua funçã o socia l qua ndo a t e nde à s e x igê ncia s fu nda m e nt a is de
or de na çã o da cida de expressas no plano diret or."
I t em errado.

5 .1 2 Pr incípio da Coope r a çã o I nt e r na ciona l e m M a t é r ia Am bie nt a l


ou Coope r a çã o e nt r e os Povos

Os problem as am bient ais não conhecem ou respeit am front eiras.


Em m uit os casos a degradação am bient al causada no int erior de um país
pode vir a acarret ar danos am bient ais além de suas divisas, podendo
at ingir t odo o planet a. O aquecim ent o global e a chuva ácida são bons
exem plos disso.
É dessa caract eríst ica específica dos problem as am bient ais que
surge a necessidade de cooperação int ernacional, na qual t odos os
pa íse s de ve m e m pe nha r - se na soluçã o da s que st õe s
int e r na ciona is r e la t iva s à pr ot e çã o e m e lhor ia do m e io a m bie nt e .
00000000000

É indispensável a cooperação m ediant e acordos m ult ilat erais e


bilat erais e por out ros m eios conform e preconizado pelo princípio 24 da
Declaração de Est ocolm o de 1972.
Assim , pa r a e fe t iva çã o de sse pr incípio ca be a os Est a dos o
de ve r de consult a r , pr e st a r in for m a çõe s, a ssist ê ncia , a ux ílio, a lé m
do r e pa sse de t e cnologia s na s sit ua çõe s cr ít ica s ca pa ze s de ca usa r
pr e j uízos e conôm icos, socia is e a m bie nt a is t r a nsfr ont e ir iços.

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A necessidade de cooperação int ernacional para a prot eção do m eio
am bient e não im plica abandono da soberania dos Est ados, ao cont rário,
de acordo com o Princípio 2 da Declaração do Rio/ 92, os Est ados t êm o
direit o soberano sobre seus recursos, sendo responsáveis por suas
at ividades, devendo velar para que essas não causem danos que at inj am
zonas fora dos lim it es da j urisdição nacional.

 Que st ã o com e nt a da
4 3 - ( Est r a t é gia Concur sos)
" O pr incípio da coope r a çã o e nt r e os povos e st á pr e se nt e e m
vá r ios t r a t a dos e conve nçõe s e t a m bé m na CF/ 8 8 , e m se u a r t igo
4 °, inciso I X. Se gundo a a plica çã o de sse pr incípio na se a r a
a m bie nt a l, t odos os pa íse s de ve m busca r o ple no e qu ilíbr io do
m e io a m bie nt e , pois som e nt e a hum a nida de unida ne st e pr opósit o
pode a lca nça r o a lm e j a do de se nvolvim e nt o sust e n t á ve l."
A República Federat iva do Brasil rege- se nas suas relações
int ernacionais, dent re out ros, pelo princípio da cooperação ent re os povos
para o progresso da hum anidade, conform e art . 4°, inciso I X da CF/ 88.
Present e t am bém no princípio 24 da Declaração de Est ocolm o de 1972.
I t em cert o.

5 .1 3 Pr incípio do Lim it e ou
do Cont r ole do Poluidor pe lo Pode r Público
00000000000

Segundo est e princípio o Pode r Público t e m o de ve r de fix a r


pa r â m e t r os m ínim os de qua lida de a m bie nt a l com o fim de m a nt e r
o e quilíbr io e cológico, a sa úde pública e pr om ove r o
de se nvolvim e nt o sust e nt á ve l.
Na Lei 6.938/ 81, art . 9º , I , há com o um de seus inst rum ent os o
est abelecim ent o de padrões de qualidade am bient al, t endo o Conam a
at ribuições para est abelecer, privat ivam ent e, norm as e padrões nacionais

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de cont role da poluição por veículos aut om ot ores, aeronaves e
em barcações. Além de norm as, crit érios e padrões relat ivos ao cont role e
à m anut enção da qualidade do m eio am bient e com vist as ao uso racional
dos recursos am bient ais, principalm ent e os hídricos.
Obse r va çõe s:
CONAMA, Conselho Nacional do Meio Am bient e, é órgão consult ivo e
deliberat ivo do SI SNAMA, Sist em a Nacional do Meio Am bient e.
O CONAMA possui a finalidade de assessorar, est udar e propor ao
Conselho de Governo, diret rizes de polít icas governam ent ais para o m eio
am bient e e os recursos nat urais e deliberar, no âm bit o de sua
com pet ência, sobre norm as e padrões am bient ais.
A est rut ura do SI SNAMA, a com posição e com pet ências do Conam a
serão est udadas na aula sobre a Lei 6.938/ 81.

 Que st ã o com e nt a da
4 4 - ( Est r a t é gia Concur sos)
" Consoa nt e o pr incípio a m bie nt a l do Lim it e , de ve o pode r público,
no e scopo de a sse gur a r a e fe t ivida de do dir e it o a o a m bie nt e
e cologica m e nt e e quilibr a do, cont r ola r a pr oduçã o, a
com e r cia liza çã o e o e m pr e go de t é cnica s, m é t odos e subst â ncia s
que com por t e m r isco pa r a a vida , a qua lida de de vida e o m e io
a m bie nt e "
Lit eralidade do art . 225, § 1º , V.00000000000

" Art . 225. Todos t êm direit o ao m eio am bient e ecologicam ent e


equilibrado, bem de uso com um do povo e essencial à sadia qualidade de
vida, im pondo- se ao Poder Público e à colet ividade o dever de defendê- lo
e preservá- lo para as present es e fut uras gerações.§ 1º - Para assegurar
a efet ividade desse direit o, incum be a o Pode r Público: V - cont r ola r a
pr oduçã o, a com e r cia liza çã o e o e m pr e go de t é cnica s, m é t odos e
subst â ncia s que com por t e m r isco pa r a a vida , a qua lida de de vida
e o m e io a m bie nt e ;"
I t em cert o.

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5 .1 4 Pr incípio do Pr ogr e sso Ecológico ou


da Pr oibiçã o do Re t r oce sso Ecológico

I m põe a o Pode r Público o de ve r de nã o r e t r oa gir na pr ot e çã o


a m bie nt a l.
É inadm issível o recuo para níveis de prot eção inferiores aos j á
consagrados, excet o se as circunst âncias de fat o se alt erarem
significat ivam ent e, com o no caso de calam idades públicas.
A pr ot e çã o a m bie nt a l de ve se m pr e a va nça r , a pa r t ir de u m
piso m ínim o, a pr im or a ndo a s le is e a s polít ica s pública s e m pr ol
da m e lhor ia e pr e se r va çã o do m e io a m bie nt e .

Que st ã o com e nt a da
4 5 - ( M PE/ BA - Pr om ot or Subst it u t o - 2 0 1 0 )
"O pr in cípio da pr oibiçã o do r e t r oce sso e cológico lim it a a
discr iciona r ie da de do le gisla dor a só le gisla r pr ogr e ssiva m e nt e ,
com o fit o de nã o dim in uir ou m it iga r o dir e it o funda m e nt a l a o
M e io Am bie nt e ."
A prot eção am bient al deve sem pre avançar, adm it indo- se o recuo
apenas em casos excepcionais com o em calam idades públicas.
I t em cert o.
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6 . Qua dr o Re sum o

Pr incípios do D ir e it o Am bie nt a l

1 - Pr incípio do Am bie nt e Ecologica m e nt e Equilibr a do com o


D ir e it o Funda m e nt a l da Pe ssoa H um a na

O dir e it o a o m e io a m bie nt e e cologica m e nt e e quilibr a do é t rat ado


na Const it uição Federal em seu art . 225, caput com o um dir e it o
funda m e nt a l da pe ssoa hum a n a , direcionado ao desfrut e de
condições de vida adequadas em um am bient e sadio e equilibrado.

2 - Pr incípio do D e se nvolvim e nt o Sust e nt á ve l

Desenvolvim ent o Sust ent ável é aquele que at ende as necessidades das
gerações present es sem com prom et er a capacidade das gerações
fut uras na sat isfação de suas próprias necessidades. Esse princípio visa
com pa t ibiliza r cr e scim e nt o e conôm ico, e quilíbr io a m bie nt a l e
j ust iça socia l.

3 - Pr incípio da Pr e ve nçã o

Apoia- se na ce r t e za cie nt ífica do im pa ct o a m bie nt a l. Assim ,


adot am - se t odas as m edidas para m it igar ou elim inar os im pa ct os
conhe cidos, ce r t os, concr e t os, e fe t ivos sobre o am bient e.

4 - Pr incípio da Pr e ca uçã o

É um a garant ia cont ra os r iscos de sconhe cidos, ince r t os, a bst r a t os,


pot e ncia is, que de acordo com o est ágio at ual do conhecim ent o não
00000000000

podem ser ainda ident ificados. Apoia- se na a usê ncia de ce r t e za


cie nt ífica .

5 - Pr incípio do Poluidor - Pa ga dor

Pode ser ent endido com o um inst rum ent o econôm ico que e x ige do
poluidor supor t a r as de spe sa s de pr e ve nçã o, r e pa r a çã o e
r e pr e ssã o dos da nos a m bie nt a is por e le ca usa dos.

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6 - Pr incípio do Usuá r io- pa ga dor
Est abelece que o usuário de recursos nat urais deve pagar por sua
ut ilização, independent em ent e da ocorrência de poluição. A aplicação
desse princípio visa r a ciona liza r o uso, e vit a r o de spe r dício e
pr opor ciona r be n e fícios a t oda cole t ivida de .
7 - Pr incípio da Educa çã o Am bie nt a l
I ncum be a o Pode r Público pr om ove r a e duca çã o a m bie nt a l e m
t odos os níve is de e nsino e a conscient ização pública para a
preservação do m eio am bient e. Essa deve ser desenvolvida com o um a
pr á t ica e duca t iva int e gr a da , cont ín ua e pe r m a ne nt e .
8 - Pr incípio da I n for m a çã o
Todo indivíduo deve t er acesso adequado a inform ações relat ivas ao
m eio am bient e de que disponham as aut oridades públicas. Os Est a dos
de ve m fa cilit a r e e st im ula r a conscie nt iza çã o e a pa r t icipa çã o
pública , coloca ndo a in for m a çã o à disposiçã o de t odos.
9 - Pr incípio da Pa r t icipa çã o Com unit á r ia ou Popula r ou Pr in cípio
D e m ocr á t ico
A m elhor m aneira de t rat ar quest ões am bient ais é assegurar a
pa r t icipa çã o, no níve l a pr opr ia do, de t odos os cida dã os
int e r e ssa dos. Um exem plo de aplicação desse princípio é a realização
de audiências públicas no licenciam ent o am bient al.
1 0 - Pr in cípio da Solida r ie da de ou Equida de I nt e r ge r a ciona l
00000000000

O desenvolvim ent o sust ent ável visa à concret ização desse princípio. As
ge r a çõe s pr e se nt e s possue m o dir e it o de ut iliza r os r e cur sos
a m bie nt a is, m a s de m a ne ir a sust e nt á ve l, r a ciona l, de for m a a
nã o pr iva r a s ge r a çõe s fut ur a s do m e sm o dir e it o.
1 1 - Pr in cípio da N a t ur e za Pública da Pr ot e çã o Am bie nt a l
O Pode r Público t e m o de ve r de pr e se r va r e pr ot e ge r o m e io
a m bie nt e . Deve- se confiar às inst it uições nacionais com pet ent es a
t arefa de planej ar, adm inist rar ou cont rolar a ut ilização dos recursos

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am bient ais dos Est ados, com o fim de m elhorar a qualidade do m eio
am bient e.
1 2 - Fun çã o Socioa m bie nt a l da Pr opr ie da de
A Const it uiçã o im põe a o pr opr ie t á r io o de ve r de e x e r ce r o se u
dir e it o de pr opr ie da de e m confor m ida de com a pr e se r va çã o do
m e io a m bie nt e . No sent ido de que, se ele não o fizer, o exercício do
seu direit o de propriedade não será legít im o.
1 3 - Pr in cípio da Coope r a çã o I nt e r na ciona l e m M a t é r ia Am bie nt a l
Para efet ivação desse princípio ca be a os Est a dos o de ve r de
consult a r , pr e st a r in for m a çõe s, a ssist ê ncia , a u x ílio, a lé m do
r e pa sse de t e cnologia s na s sit ua çõe s cr ít ica s ca pa ze s de ca usa r
pr e j uízos e conôm icos, socia is e a m bie nt a is t r a nsfr ont e ir iços.
1 4 - Pr in cípio do Lim it e ou do Con t r ole do Poluidor pe lo Pode r
Público
O Pode r Público t e m o de ve r de fix a r pa r â m e t r os m ín im os de
qua lida de a m bie nt a l com o fim de m ant er o equilíbrio ecológico, a
saúde pública e prom over o desenvolvim ent o sust ent ável.
1 5 - Pr in cípio da Pr oibiçã o do Re t r oce sso Ecológico
I m põe a o Pode r Público o de ve r de nã o r e t r oa gir na pr ot e çã o
a m bie nt a l.

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7 . List a de Que st õe s Com e nt a da s dur a nt e a a ula

Te or ia Ge r a l dos Pr incípios Am bie nt a is

1 - ( CESPE/ UnB - PGE/ AL - 2 0 0 9 )


" Se na a ná lise de de t e r m ina do pr oble m a , houve r colisã o de dois
pr incípios a m bie nt a is, u m de ve r á pr e va le ce r e o out r o se r á
ne ce ssa r ia m e nt e de r r oga do."

2 - ( CESPE/ UnB - PGE/ AL - 2 0 0 9 )


" N ã o há possibilida de de cor r e la çã o de m a is de um pr incípio na
a ná lise de um ca so concr e t o de da no a m bie nt a l"

3 - ( CESPE/ UN B - Juiz Fe de r a l 5 ª Re giã o - 2 0 0 7 )


" Os pr in cípios de dir e it o a m bie nt a l no Br a sil r e ce be m da dout r ina
t r a t a m e nt o ba st a nt e h om ogê ne o, sob e nfoqu e s qua nt it a t ivo,
qua lit a t ivo e t e r m inológico."

Pr incípio do Am bie nt e Ecologica m e nt e Equilibr a do com o D ir e it o


Funda m e nt a l da Pe ssoa H um a na

4 - ( CESPE/ UnB - Ex a m e da OAB - 2 0 0 8 .1 )


"A Con st it uiçã o consa gr a o dir e it o ao m e io a m bie nt e
00000000000

e cologica m e nt e e quilibr a do for a do Tít ulo I I , qu e se r e fe r e a os


dir e it os e ga r a nt ia s funda m e nt a is."

5 - ( CESPE/ UnB - Pr ocur a dor - Ce a r á - 2 0 0 8 ) .


" O pr in cípio do m e io a m bie nt e e cologica m e nt e e quilibr a do é
t r a t a do na Const it uiçã o Fe de r a l com o um dir e it o funda m e nt a l da
pe ssoa hum a na , dir e ciona do a o de sfr ut e de condiçõe s de vida
a de qua da s e m um a m bie nt e sa udá ve l."

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Pr incípio do D e se nvolvim e nt o Sust e nt á ve l

6 - ( CESPE/ UN B - TRF 5 º Re giã o- 2 0 1 1 )


" Ainda que a CF nã o conside r e e x pr e ssa m e nt e a de fe sa do m e io
a m bie nt e com o pr incípio que r e ge a a t ivida de e conôm ica , a livr e
inicia t iva som e nt e pode se r pr a t ica da obse r va da s a s r e gr a s
const it u ciona is que t r a t a m do t e m a ."

7 - ( CESPE/ UnB - OAB - 2 0 0 9 .2 )


" Em confor m ida de com o pr incípio do de se nvolvim e nt o
sust e nt á ve l, o dir e it o a o de se nvolvim e nt o de ve se r e x e r cido de
m odo a pe r m it ir que se j a m a t e ndida s a s ne ce ssida de s do t e m po
pr e se nt e se m com pr om e t e r as ne ce ssida de s da s ge r a çõe s
fut ur a s" .

8 - ( CESPE/ UnB - Pr ocur a dor - AGU - 2 0 1 0 )


"A pr ot e çã o ao m e io a m bie nt e é um pr incípio da or de m
e conôm ica , o que lim it a a s a t ivida de s da inicia t iva pr iva da ."

9 - ( CESPE/ UnB - M a gist r a t ur a / AC - 2 0 0 7 )


" A Const it uiçã o Fe de r a l a br iga o pr incípio do de se nvolvim e nt o
sust e nt á ve l a o dispor que a 00000000000

or de m e conôm ica tem por fim


a sse gur a r a e x ist ê ncia digna do se r h um a no, a t e ndidos os dit a m e s
da j ust iça socia l e , t a m bé m , a de fe sa do m e io a m bie nt e , inclusive
m e dia nt e t r a t a m e nt o dife r e ncia do, confor m e o im pa ct o a m bie nt a l
dos pr odut os e se r viços e de se us pr oce ssos de e la bor a çã o e
pr e st a çã o."

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Pr incípio da Pr e ve nçã o x Pr incípio da Pr e ca uçã o

1 0 - ( CESPE/ UnB - Ju iz - TRF 1 ª Re giã o- M PE/ RO - 2 0 0 9 )


" Assina le a opçã o cor r e t a qua nt o a o pr incípio da pr e ca uçã o:
Ta l pr incípio con st it ui a ga r a nt ia cont r a os r iscos pot e ncia is que
nã o pode m se r a inda ide nt ifica dos, de vido à a usê ncia da ce r t e za
cie nt ífica for m a l, e ba se ia - se na ide ia de que o r isco de da no sé r io
ou ir r e ve r síve l r e que r a im ple m e nt a çã o de m e dida s que possa m
pr e ve r e sse da no."

1 1 - ( CESPE/ UnB - Ju iz- TJ/ PB - 2 0 1 1 )


"O pr in cípio da pr e ve nçã o é e ngloba do pe lo pr incípio da
pr e ca uçã o, na m e dida e m que a m bos se a plica m a im pa ct os
a m bie nt a is j á conhe cidos e infor m a m t a nt o o lice ncia m e nt o
a m bie nt a l com o os pr ópr ios e st udos de im pa ct o a m bie nt a l."

1 2 - ( CESPE/ UnB - Pr ocu r a dor - PGE/ CE- 2 0 0 8 )


A r e spe it o dos pr incípios da pr e ve nçã o e da pr e ca uçã o, a ssina le a
opçã o cor r e t a .
A) O princípio da prevenção é aplicado nos casos em que os im pact os
am bient ais j á são conhecidos, e o princípio da precaução som ent e é
aplicado nos casos em que os danos são conhecidos, porém dificilm ent e
m ensurados. 00000000000

B) O princípio da precaução dest ina- se ao cont role das at ividades


privadas, enquant o o princípio da prevenção aplica- se às ações do poder
público.
C) Am bos os princípios incidem sobre a condut a lesiva ao m eio am bient e
perpet rada pelo poluidor- pagador nas at ividades que produzam im pact o
sobre a biodiversidade, m as apenas o princípio da precaução at inge a
produção de alim ent os, de fárm acos e de m at erial produzido por anim ais
clonados e plant as t ransgênicas, j á que essas at ividades est ão reguladas

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pelo biodireit o e não, pelo direit o am bient al.
D) O princípio da precaução apenas est ende o conceit o de prevenção aos
dit am es da dit a sociedade de risco, o que significa que se deve precaver
cont ra t odos os possíveis desdobram ent os de at ividades que causem
im pact os am bient ais j á conhecidos e m ensurados pela ciência.
E) O princípio da prevenção é aplicado nos casos em que os im pact os
am bient ais j á são conhecidos, e o princípio da precaução aplica- se
àqueles em que o conhecim ent o cient ífico não pode oferecer respost as
conclusivas sobre a inocuidade de det erm inados procedim ent os.

1 3 - ( CESPE/ UnB - Pr om ot or de Ju st iça - M PE/ RO - 2 0 1 0 )


" O pr incípio da pr e ca uçã o pode se r invoca do pa r a inve r t e r o ônu s
da pr ova e m pr oce dim e nt o a m bie nt a l."

1 4 - ( CESPE/ UnB - Pr ocu r a dor Fe de r a l - 2 0 0 7 )


" O pr incípio da pr e ve nçã o obr iga que a s a t ua çõe s com e fe it os
sobr e o m e io a m bie nt e de va m se r conside r a da s de for m a
a nt e cipa da , visa ndo- se a r e duçã o ou e lim ina çã o da s ca usa s qu e
pode m a lt e r a r a qua lida de do a m bie nt e ."

1 5 - ( CESPE/ UnB - OAB - 2 0 0 7 .2 )


" D e a cor do com o pr incípio da pr e ca uçã o, dia nt e de a m e a ça s de
da nos sé r ios e ir r e ve r síve is, a fa lt a de ce r t e za cie nt ífica nã o pode
00000000000

se r invoca da com o m ot ivo pa r a se a dia r e m m e dida s de st ina da s a


pr e ve nir a de gr a da çã o a m bie nt a l, pode ndo a a dm inist r a çã o
pública , com ba se no pode r de polícia , e m ba r ga r obr a s ou
a t ivida de s."

1 6 - ( CESPE/ UnB - I BAM A - 2 0 0 5 )


"A pr oibiçã o em fa vor da pr oibiçã o do pla nt io de gr ã os
ge ne t ica m e nt e m odifica dos pode se r sust e nt a da com ba se no
pr incípio da pr e ca uçã o."

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1 7 - ( CESPE/ UnB - PGE/ AL - 2 0 0 9 )


" O pr incípio da pr e ve nçã o a plica - se a e ve nt os ince r t os e pr ová ve is
ca usa dor e s de da nos a m bie nt a is."

Pr incípio do Poluidor - Pa ga dor

1 8 - ( CESPE/ UnB - Pr ocu r a dor Fe de r a l - 2 0 0 4 )


" Pe lo pr incípio do poluidor - pa ga dor , consa gr a do no or de na m e nt o
j ur ídico br a sile ir o, o de gr a da dor de ve r e sponsa biliza r - se pe los
cust os de st ina dos à e x plor a çã o dos r e cur sos na t ur a is e à
pr e ve nçã o dos da nos a m bie nt a is, int e r n a liza ndo t a is cust os na
pr ópr ia ca de ia de pr oduçã o."

1 9 - ( FGV - M a gist r a t ur a / PA - 2 0 0 7 )
" A or ie n t a çã o do pr incípio poluidor - pa ga dor é pe la int e r n a liza çã o
da s e x t e r na lida de s ne ga t iva s da s a t ivida de s pot e ncia lm e nt e
poluidor a s, busca ndo e vit a r a socia liza çã o dos ônu s e a
pr iva t iza çã o dos bônus."

2 0 - ( CESPE/ UnB - Ju iz Fe de r a l - TRF 4 ª Re giã o - 2 0 0 6 )


" O pr incípio do poluidor - pa ga dor , a m pla m e nt e r e conhe cido n o
dir e it o a m bie nt a l, e st á , ú nica e e x clusiva m e nt e , dir e ciona do pa r a
00000000000

a r e pa r a çã o do da no a m bie nt a l."

2 1 - ( CESPE/ UnB - Ju iz Fe de r a l - TRF 4 ª Re giã o - 2 0 0 6 )


" O pr in cípio do polu idor - pa ga dor a ut or iza o a t o de poluidor
m e dia nt e pa ga m e nt o."

2 2 - ( CESPE/ UnB - Pr ocu r a dor Fe de r a l - 2 0 0 6 )


" O pr incípio do poluidor - pa ga dor im põe a o poluidor a obr iga çã o de

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r e cupe r a r e / ou in de niza r os da nos ca usa dos por su a a t ivida de ."

2 3 - ( CESPE/ UnB - Ana list a Am bie nt a l - M M A - 2 0 1 1 )


" Pe r da s de be m - e st a r socia l pode m se r ge r a dos por
e x t e r na lida de s a m bie nt a is ne ga t iva s ca usa da s por a t ivida de s
e conôm ica s, incluindo- se e nt r e a s for m a s de cor r igir t a is pe r da s a
int e r na liza çã o dos cust os da de gr a da çã o na s e st r ut u r a s de
pr oduçã o e consum o."

Pr incípio do Usuá r io- pa ga dor

2 4 - ( CESPE/ UnB - PGE/ AL - 2 0 0 9 )


" O pr incípio do poluidor - pa ga dor a plica - se a o usuá r io qu e ca pt a
á gua pa r a ir r iga çã o de pr odut os or gâ nicos se m a gr ot óx icos."

2 5 - ( CESPE/ UnB - Pe t r obr á s - Advoga do Jú nior - 2 0 0 3 )


" Pa r a e fe it os da Le i 6 .9 3 8 / 8 1 , o pr incípio do usuá r io- pa ga dor e o
pr incípio do polu idor - pa ga dor sã o pr incípios dist in t os, pois e st ã o
e nuncia dos se pa r a da m e nt e na r e fe r ida le i."

Pr incípio da Educa çã o Am bie nt a l

2 6 - ( CESPE/ UnB - Ju iz- TJ/ PB - 2 0 1 1 )


00000000000

" A ne ce ssida de da e duca çã o a m bie nt a l é pr incípio consa gr a do


pe la s N a çõe s Unida s e pe lo or de na m e nt o j ur ídico br a sile ir o, e ,
ne sse se nt ido, a CF de t e r m ina a o pode r público a incum bê ncia de
pr om ove r a e duca çã o a m bie nt a l e m t odos os níve is de e nsin o."

2 7 - ( CESPE/ UnB - PGE/ AL - 2 0 0 9 )


" Com o obj e t ivo de ga r a nt ir o dir e it o ao m e io a m bie nt e
e cologica m e nt e e quilibr a do, a CF e st a be le ce u que , pa r a a sse gur a r

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e sse dir e it o, incum be a o pode r público: pr om ove r a e duca çã o
a m bie nt a l e m t odos os níve is de e nsino e a conscie nt iza çã o
pública pa r a a pr e se r va çã o do m e io a m bie nt e ."

2 8 - ( CESPE/ UnB - OAB - 2 0 0 9 .2 )


" Alé m de busca r a conscie nt iza çã o pública pa r a a pr e se r va çã o do
m e io a m bie nt e , o pode r público t e m o e nca r go de pr om ove r a
e duca çã o a m bie nt a l e m t odos os níve is de e nsino."

2 9 - ( CESPE/ UnB - Ana list a Am bie nt a l - M M A - 2 0 1 1 )


" A Const it uiçã o Fe de r a l de 1 9 8 8 , a pe sa r de r e conh e cida por pa r t e
significa t iva da dout r ina com o a va nça da no ca m po dos dir e it os
r e la cion a dos a o m e io a m bie nt e , nã o t r a t a e x pr e ssa m e nt e da
e duca çã o a m bie nt a l."

Pr incípio da I nfor m a çã o

3 0 - ( CESPE/ UnB - Pr ocu r a dor Fe de r a l - 2 0 0 7 )


"O pr in cípio da a m pla infor m a çã o, e x ist e nt e no dir e it o do
consum idor , t a m bé m influi na pr ot e çã o na ciona l e int e r n a ciona l
do m e io a m bie nt e ."

3 1 - ( CESPE/ UnB - I BAM A - 2 0 0 5 ) 00000000000

" O pr incípio da infor m a çã o e o pr incípio da pa r t icipa çã o sã o


inde pe n de nt e s, de for m a que e sse se gundo pr incípio pode se r
obe de cido m e sm o se o out r o for de scum pr ido."

Pr incípio da Pa r t icipa çã o Com unit á r ia ou Popula r ou


Pr incípio D e m ocr á t ico

3 2 - ( CESPE/ UnB - Pr ocu r a dor Fe de r a l - 2 0 0 7 )

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" O pr incípio da pa r t icipa çã o da popula çã o na pr ot e çã o do m e io
a m bie nt e e st á pr e vist o na Const it u içã o Fe de r a l e na ECO- 9 2 ."

3 3 - ( CESPE/ UnB - PGE/ AL - 2 0 0 9 )


"O pr in cípio da pa r t icipa çã o popula r na pr ot e çã o do m e io
a m bie nt e é a sse gur a do por m e io da s a udiê ncia s em
pr oce dim e nt os de lice n cia m e nt o e de e st udo de im pa ct o de
vizin ha n ça ."

3 4 - ( CESPE/ UnB - I BAM A - 2 0 0 5 )


" As a udiê ncia s pública s e m pr oce ssos de lice ncia m e nt o a t e nde m
a o pr incípio da pa r t icipa çã o."

3 5 - ( CESPE/ UnB - Pr ocu r a dor Fe de r a l - 2 0 0 7 )


" N o pr oce dim e nt o de lice nça a m bie nt a l, se o ór gã o do m e io
a m bie nt e , a pa r t ir do r e ce bim e nt o do Re la t ór io de I m pa ct o
Am bie nt a l ( RI M A) , de ix a r de r e a liza r a udiê ncia pública solicit a da
por 5 0 ou m a is cida dã os, a lice nça conce dida nã o t e r á va lida de e
vulne r a r á o pr incípio da pa r t icipa çã o com unit á r ia ."

3 6 - ( CESPE/ UnB - Ju iz Fe de r a l/ TRF 5 ª Re giã o - 2 0 0 5 )


" Os pr incípios da pa r t icipa çã o com unit á r ia e da e quida de
int e r ge r a ciona l têm se de const it uciona l,
00000000000
um a ve z que a
Const it u içã o br a sile ir a e st a be le ce a fa culda de de a cole t ivida de
pr a t ica r a t os com vist a s à pr ot e çã o do m e io a m bie nt e e sua
pr e se r va çã o e m pr ol da s pr e se nt e s e fu t ur a s ge r a çõe s."

Pr incípio da Solida r ie da de ou Equ ida de I nt e r ge r a ciona l

3 7 - ( FGV - Juiz/ PA - 2 0 0 7 )
" A Const it uiçã o da Re pública consa gr a o pr incípio da solida r ie da de

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int e r ge r a ciona l, a o confe r ir a o Pode r Público e à cole t ivida de o
de ve r de de fe nde r e pr e se r va r o m e io a m bie nt e pa r a a s pr e se nt e s
e fut ur a s ge r a çõe s."

Pr incípio da N a t u r e za Pública da Pr ot e çã o Am bie nt a l ou


Obr iga t or ie da de de At ua çã o ou I n t e r ve nçã o Est a t a l

3 8 - ( CESPE/ UnB - Ju iz - TRF 1 ª Re giã o - 2 0 0 9 )


" O pr incípio da n a t ur e za pública da pr ot e çã o a m bie nt a l de cor r e da
pr e visã o le ga l que conside r a o m e io a m bie nt e com o va lor a se r
ne ce ssa r ia m e nt e a sse gur a do e pr ot e gido pa r a uso de t odos. "

Pr incípio da Funçã o Socioa m bie nt a l da Pr opr ie da de

3 9 - ( CESPE/ UnB - Pr ocu r a dor M u nicipa l - SEM AD / Ar a ca j u - 2 0 0 8 )


" O pr incípio da funçã o socioa m bie nt a l da pr opr ie da de pa ut a - se
pe la conce pçã o de que o a spe ct o socia l or ie nt a o individua l e
sust e nt a que a pr opr ie da de , conce bida com o dir e it o fu nda m e nt a l,
nã o é , cont udo, um dir e it o ilim it a do e ina t ingíve l. Ao cont r á r io, o
uso da pr opr ie da de e st á condiciona do a o be m - e st a r socia l, pois a
m e sm a nã o m a is é vist a com o inst r um e nt o de a m biçã o e de suniã o
dos hom e ns, m a s com o fa t or de pr ogr e sso, de de se nvolvim e nt o e
de be m - e st a r de t odos."
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4 0 - ( CESPE/ UnB - Pr om ot or de Ju st iça - M PE/ RO- 2 0 1 0 )


" A funçã o socia l da pr opr ie da de nã o é vá lida pa r a a s pr opr ie da de s
da r e giã o a m a zônica , em vir t ude de e ssa r e giã o se r um
e cossist e m a ."

4 1 - ( CESPE/ UnB - OAB - 2 0 0 7 .2 )


" O pr incípio da funçã o socioa m bie nt a l da pr opr ie da de a ut or iza o

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pode r público im por lim it e s a pe na s a o uso de be ns im óve is
loca liza dos e m á r e a r ur a l, no que r e spe it a à e x plor a çã o de se us
r e cur sos na t ur a is, nã o se a plica ndo, por é m , tal pr e ce it o à
pr opr ie da de ur ba na ."

4 2 - ( CESPE/ UnB - TRF 5 º Re giã o- 2 0 1 1 )


" A CF e st a be le ce r e gr a s m e dia nt e a s qua is a funçã o socia l da
pr opr ie da de ur ba na subm e t e - se à ne ce ssida de de pr e se r va çã o
a m bie nt a l, cont udo, com r e la çã o à pr opr ie da de r ur a l, o t e x t o
const it u ciona l n a da diz a e sse r e spe it o, e m bor a disponha sobr e a
obr iga t or ie da de de e x ist ir e m nor m a s in fr a const it uciona is qu e
e st ipule m cr it é r ios sobr e o t e m a ."

Pr incípio da Coope r a çã o I nt e r na ciona l e m M a t é r ia Am bie nt a l ou


Coope r a çã o e nt r e os Povos

4 3 - ( Est r a t é gia Concur sos)


" O pr incípio da coope r a çã o e nt r e os povos e st á pr e se nt e e m
vá r ios t r a t a dos e conve nçõe s e t a m bé m na CF/ 8 8 , e m se u a r t igo
4 °, inciso I X. Se gundo a a plica çã o de sse pr incípio na se a r a
a m bie nt a l, t odos os pa íse s de ve m busca r o ple no e qu ilíbr io do
m e io a m bie nt e , pois som e nt e a hum a nida de unida ne st e pr opósit o
pode a lca nça r o a lm e j a do de se nvolvim e nt o sust e n t á ve l."
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Pr incípio do Lim it e ou
do Cont r ole do Poluidor pe lo Pode r Público

4 4 - ( Est r a t é gia Concur sos)


" Consoa nt e o pr incípio a m bie nt a l do Lim it e de ve o pode r público,
no e scopo de a sse gur a r a e fe t ivida de do dir e it o a o a m bie nt e
e cologica m e nt e e quilibr a do, cont r ola r a pr oduçã o, a

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com e r cia liza çã o e o e m pr e go de t é cnica s, m é t odos e subst â ncia s
que com por t e m r isco pa r a a vida , a qua lida de de vida e o m e io
a m bie nt e "

Pr incípio do Pr ogr e sso Ecológico ou


da Pr oibiçã o do Re t r oce sso Ecológico

4 5 - ( M PE/ BA - Pr om ot or Subst it u t o - 2 0 1 0 )
"O pr in cípio da pr oibiçã o do r e t r oce sso e cológico lim it a a
discr iciona r ie da de do le gisla dor a só le gisla r pr ogr e ssiva m e nt e ,
com o fit o de nã o dim in uir ou m it iga r o dir e it o funda m e nt a l a o
M e io Am bie nt e ."

Ga ba r it o:

1E 2E 3E 4C 5C 6E 7C 8C 9C 10C

11E 12E 13C 14C 15C 16C 17E 18C 19C 20E

21E 22C 23C 24E 25C 26C 27C 28C 29E 30C

31C 32C 33C 34C 35C 36E 37C 38C 39C 40E

41E 42E 43C 44C 45C

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8 . Te st e fina l pa r a fix a çã o e a va lia çã o do a pr e ndiza do.

1 - ( FGV - TJ- PA - Juiz - 2 0 0 8 )


A r e spe it o dos pr incípios funda m e nt a is do D ir e it o Am bie nt a l,
a ssina le a a fir m a t iva incor r e t a .
A) A orient ação do princípio poluidor- pagador é pela int ernalização das
ext ernalidades am bient ais negat ivas das at ividades pot encialm ent e
poluidoras, buscando evit ar a socialização dos ônus e a privat ização dos
bônus.
B) Pelo princípio da prevenção, sem pre que houver perigo da ocorrência
de um dano grave ou irreversível, a ausência de cert eza cient ífica
absolut a não deverá ser invocada com o razão para se adiar a adoção de
m edidas eficazes, a fim de evit ar a degradação am bient al.
C) A defesa do m eio am bient e é um dos princípios gerais da at ividade
econôm ica e deve ser observada inclusive m ediant e t rat am ent o
diferenciado para produt os e serviços em razão do im pact o am bient al
decorrent e de sua produção ou execução.
D) O art igo 225 da Const it uição da República consagra o princípio da
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int ervenção est at al obrigat ória na defesa do m eio am bient e.


E) A Const it uição da República consagra o princípio da solidariedade
int ergeracional, ao conferir ao Poder Público e à colet ividade o dever de
defender e preservar o m eio am bient e para as present es e fut uras
gerações.

2 - ( VUN ESP - Juiz - TJ- RJ - 2 0 1 1 )


Le ia a s a fir m a çõe s e r e la cione ca da um a de la s com os pr incípios
a m bie nt a is, na se quê ncia cor r e t a .

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1- Tom ar decisões no sent ido de im pedir a superveniência de danos ao
m eio am bient e, por m eio de m edidas apropriadas, ant es da elaboração de
um plano ou da realização de um a at ividade pot encialm ent e degradadora.
2- Tom ar decisões para lim it ar o desenvolvim ent o de at ividades e, assim ,
im pedir a superveniência de danos ao m eio am bient e em cenários de
incert eza e cont rovérsias quant o às referidas at ividades.
3- É dever da Adm inist ração Pública garant ir o acesso dos cidadãos a
regist ros adm inist rat ivos e a inform ações sobre at os de governo relat ivos
ao m eio am bient e, inclusive sobre m at eriais e at ividades perigosas.
4- Exigir do em preendedor m edidas capazes de reduzir os im pact os
am bient ais, fazendo- o int ernalizar os cust os am bient ais de sua at ividade.
5- Exigir a ret ribuição à sociedade pela ut ilização econôm ica dos recursos
nat urais, incent ivando, ao m esm o t em po, a racionalização do seu uso.
6- Perm it ir o desenvolvim ent o de at ividades econôm icas e buscar a
redução das desigualdades sociais, m ant endo, porém , um a base ecológica
disponível para as fut uras gerações.
Assina le a a lt e r na t iva cor r e t a .
A) Prevenção, precaução, inform ação, poluidor- pagador, usuário- pagador
e desenvolvim ent o sust ent ável.
B) Precaução, prevenção, inform ação, poluidor- pagador, usuário- pagador
e desenvolvim ent o sust ent ável.
C) Prevenção, precaução, part icipação, usuário- pagador, equivalência dos
cust os am bient ais e solidariedade int ergeracional.
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D) Precaução, prevenção, part icipação, equivalência dos cust os


am bient ais, usuário- pagador e solidariedade int ergeracional.

3 - ( FCC - Pr ocur a dor - PGE- M T - 2 0 1 1 )


Sã o pr in cípios do D ir e it o Am bie nt a l:
A) poluidor pagador, usuário pagador e aut onom ia da vont ade.
B) prevenção, t axat ividade e poluidor pagador.
C) função socioam bient al da propriedade, usuário pagador e precaução.
D) vedação de ret rocesso, prevenção e insignificância.

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E) capacidade cont ribut iva, função socioam bient al da propriedade e
desenvolvim ent o sust ent ável.

4 - ( VUN ESP - Juiz - TJ- SP - 2 0 1 1 - Ada pt a da )


Le ia a t e nt a m e nt e a s a sse r t iva s que se gu e m e , de pois, pr oce da à
sua vincula çã o com os pr incípios e nuncia dos, na cor r e t a or de m
se que ncia l.
I . Assegurar a solidariedade da present e geração em relação às fut uras,
para que t am bém est as possam usufruir, de form a sust ent ável, dos
recursos nat urais.
I I . I m pedir a ocorrência de danos ao m eio am bient e, por m eio da
im posição de m edidas acaut elat órias, ant es da im plant ação do
em preendim ent o e at ividades consideradas efet iva ou pot encialm ent e
poluidoras.
I I I . I nst it uir procedim ent os capazes de em basar um a decisão racional na
fase de incert ezas e cont rovérsias, de form a a dim inuir os cust os da
experim ent ação.
I V. I nt ernalizar os cust os result ant es dos danos am bient ais, ou sej a, levá-
los em cont a na elaboração dos cust os de produção e, consequent em ent e,
assum i- los.
V. Evit ar que o “ cust o zero” dos serviços e recursos nat urais acabe por
conduzir o sist em a de m ercado à hiperexploração do m eio am bient e.
Assina le a a lt e r na t iva cor r e t a . 00000000000

A) solidariedade int ergeracional, prevenção, precaução, poluidor- pagador,


usuário pagador.
B) solidariedade int ergeracional, precaução, prevenção, poluidor- pagador,
usuário pagador.
C) desenvolvim ent o sust ent ável, precaução, prevenção, usuário pagador,
poluidor- pagador.
D) desenvolvim ent o sust ent ável, prevenção, precaução, poluidor-
pagador, usuário pagador.

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E) solidariedade int ergeracional, prevenção, precaução, usuário pagador,
poluidor- pagador.

5 - ( FCC - Pr ocur a dor M u nicipa l - Te r e sina - PI - 2 0 1 0 )


O de sm a t a m e nt o indiscr im ina do do ce r r a do pia uie nse sob o
a r gum e nt o de qu e a s e m pr e sa s cr ia m e m pr e gos n ã o é a ce it á ve l,
pois pode ha ve r a t ivida de e conom ica m e nt e sust e nt á ve l de sde que
as e m pr e sa s e st e j a m dispost a s a dim inuír e m se us lucr os,
ut iliza ndo- se de m a t r ize s e ne r gé t ica s que nã o signifique m a
polít ica de t e r r a a r r a sa da .
( AG 2 0 0 7 .0 1 .0 0 .0 5 9 2 6 0 - 7 / PI )
Ao a na lisa r os pr incípios do dir e it o e , e m pa r t icula r do dir e it o
a m bie nt a l, é I N CORRETO a fir m a r que
A) o princípio do desenvolvim ent o sust ent ável é fundado em t rês pilares:
econôm ico, am bient al e social.
B) os Est ados t êm a responsabilidade de assegurar que at ividades sob
sua j urisdição ou seu cont role não causem danos ao m eio am bient e de
out ros Est ados ou de áreas além dos lim it es da j urisdição nacional.
C) de acordo com o princípio da precaução quando houver am eaça de
danos sérios ou irreversíveis, a ausência de absolut a cert eza cient ífica não
deve ser ut ilizada com o razão para post ergar m edidas eficazes e
econom icam ent e viáveis para prevenir a degradação am bient al.
D) a noção de gest ão sust ent ável dos recursos nat urais no espaço e no
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t em po im põe um duplo im perat ivo ét ico de solidariedade - equidade


int rageracional e int ergeracional.
E) de acordo com o princípio poluidor- pagador o poluidor deve pagar pela
poluição causada que acarret e danos à saúde hum ana e os dem ais cust os
am bient ais da produção devem ser arcados por t oda a sociedade para a
própria exist ência das at ividades econôm icas.

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6 - ( M PE- GO - Pr om ot or de Just iça - 2 0 0 9 )
Em r e la çã o a os pr incípios funda m e nt a is do dir e it o a m bie nt a l, é
cor r e t o a fir m a r , e x ce t o:
A) O princípio poluidor- pagador assent a- se na vocação redist ribut iva do
direit o am bient al, não possuindo nenhum carát er prevent ivo, pois, lim it a-
se a com pensar os danos causados durant e o processo produt ivo.
B) O princípio da precaução encont ra- se inscrit o, expressam ent e, na
legislação brasileira.
C) O princípio da part icipação com unit ária pressupõe o direit o de
inform ação, sendo exem plo concret o da aplicação dest e princípio a
obrigat oriedade legal da realização de audiência pública no processo de
licenciam ent o am bient al que dem ande a realização de EI A/ RI MA.
D) O princípio da nat ureza pública da prot eção am bient al decorre da
previsão legal que considera o m eio am bient e com o um valor a ser
prot egido para fruição hum ana colet iva.

7 - ( Ce spe / UnB - Juiz Subst it ut o - TJ/ PI - 2 0 1 1 )


Conside r a ndo os pr incípios de dir e it o a m bie nt a l, a ssina le a opçã o
cor r e t a .
A) Com o form a de buscar a responsabilização pessoal do agent e da
degradação am bient al, considera- se poluidor, consoant e o princípio do
poluidor- pagador, apenas o aut or diret o e im ediat am ent e ident ificável do
dano am bient al. 00000000000

B) Em consonância com o princípio da part icipação e inform ação, a CF


det erm ina expressam ent e que o poder público prom ova a educação
am bient al em t odos os níveis de ensino.
C) O princípio da precaução aplica- se a im pact os am bient ais já
conhecidos, em face da const at ação de evidências de perigo de dano
am bient al efet ivo que deva ser ant ecipadam ent e elim inado.
D) Em decorrência do princípio do poluidor- pagador, segundo a lei que
dispõe acerca da PNMA, aquele que agrida o am bient e deve ser
responsabilizado pelo prej uízo causado a est e e a t erceiros, na m edida de

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sua culpa e part icipação no dano.
E) Sendo o am bient e classificado com o bem de uso com um do povo, não
se adm it e que sua ut ilização t enha carát er oneroso ou que haj a
necessidade de cont raprest ação pelo usuário.

8 - ( Ce sgr a nr io - BN D ES - Advoga do - 2 0 1 0 )
Ausê ncia de ce r t e za cie nt ífica a bsolut a n ã o se r á ut iliza da com o
r a zã o pa r a o a dia m e nt o de m e dida s e conom ica m e nt e viá ve is pa r a
pr e ve nir a de gr a da çã o a m bie nt a l, qua ndo houve r a m e a ça de
da nos gr a ve s ou ir r e ve r síve is, conside r a ndo- se o pr incípio da
pr e ve nçã o

9 - ( Ce sgr a nr io - Advoga do Jú nior - Pe t r obr a s - m a r ço/ 2 0 1 1 )


A subm issã o do Rela t ór io de I m pa ct o Am bient a l à a udiê ncia
pública , nos t e r m os da le gisla çã o v ig e n t e , r e p r e se n t a , n o D ir e it o
Am b ie n t a l,a a p lica çã o p r á t ica do Pr incípio:
A) Dem ocrát ico.
B) da Responsabilidade.
C) da Prudência.
D) da Prevenção.
E) do Equilíbrio

1 0 - ( Ce sgr a nr io - Ana list a Am bie nt a l Jú nior Biologia - Pe t r obr a s


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m a r ço/ 2 0 1 0 )
Um dos pr incípios pr e se nt e s no a r ca bouço le ga l br a sile ir o sobre
m eio am bient e é o Princípio da Precaução. De acordo com e sse
pr incípio,
A) t odo brasileiro t em direit o ao m eio am bient e equilibrado.
B) t odo cidadão deve se precaver econom izando água e energia elét rica.
C) t odo gest or de unidade de conservação da nat ureza só pode ser
acusado de im probidade adm inist rat iva com base em leis sancionadas em
dat as ant eriores à dat a da sua nom eação.

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D) t oda at ividade que t raz riscos de danos ao am bient e deve vir
acom panhada de m edidas de precaução,m esm o que não haj a evidências
cient íficas da relação de causa e efeit o ent re essa at ividade e os supost os
danos.
E) t oda em presa que m anipula subst ância pot encialm ent e poluidora deve
realizar est udo de im pact o am bient al ant es de iniciar um a nova at ividade.

1 1 - ( FGV - VI Ex a m e de Or de m Unifica do - Pr ova 2 )


Um a e m pr e sa de t e le fonia ce lula r de se j a inst a la r um a a nt e n a
pr óx im a a um a flor e st a loca liza da no m u nicípio de Ca nt inho Fe liz.
A a nt e n a pr oduzir á um a qua nt ida de significa t iva de e ne r gia
e le t r om a gné t ica . Com o nã o há ce r t e za cie nt ífica sobr e a
e x ist ê ncia de r iscos a m bie nt a is ca usa dos pe la poluiçã o
e le t r om a gné t ica , o pr incípio da pr e ve nçã o de ve se r invoca do, e a
e m pr e sa de t e le fon ia de ve r á solicit a r a o M unicípio de Ca nt in ho
Fe liz qu e fa ça o lice ncia m e nt o e que e la bor e o e st udo pr é vio de
im pa ct o a m bie nt a l.

1 2 - ( FGV - I V Ex a m e de Or de m Unifica do)


Um cida dã o br a sile ir o pode solicit a r infor m a çõe s sobr e a
qua lida de do m e io a m bie nt e em um m unicípio a os ór gã os
int e gr a n t e s do Sisna m a , m e dia nt e a a pr e se nt a çã o de t ít ulo de
e le it or e com pr ova çã o de dom icílio e le it or a l no loca l.
00000000000

1 3 - ( CESPE - M PE Ror a im a - 2 0 0 8 )
O dir e it o a m bie nt a l é um dir e it o sist e m a t iza dor , que fa z
a r t icula çã o da le gisla çã o, da dout r ina e da j ur ispr udê ncia
conce r ne nt e s a os e le m e nt os que in t e gr a m o a m bie nt e .

1 4 – ( Ce sgr a nr io – Advoga do – BN D ES – 2 0 1 3 )

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Os da nos a m bie nt a is som e nt e de ve m se r e vit a dos qua n do se
t e nha ce r t e za cie nt ífica qua nt o à sua ocor r ê ncia , sob pe na de
ofe nsa à livr e inicia t iva .

1 5 - ( Ce sgr a nr io – Advoga do – BN D ES – 2 0 1 3 )
É de ve r do e m pr e e nde dor incor por a r a s e x t e r na lida de s ne ga t iva s
de se u pr oce sso pr odut ivo, pa r a que a cole t ivida de nã o se j a
de st ina t á r ia de t a is ônus.

1 6 - ( FGV – X EXAM E UN I FI CAD O – OAB - 2 8 / 0 4 / 2 0 1 3 )


N a pe r spe ct iva da t ut e la do dir e it o difu so a o m e io a m bie nt e , o
or de na m e nt o con st it ucion a l e x igiu o e st udo de im pa ct o a m bie nt a l
pa r a inst a la çã o e de se nvolvim e n t o de ce r t a s a t ivida de s. N e ssa
pe r spe ct iva , o e st udo pr é vio de im pa ct o a m bie nt a l e st á
concr e t iza do no pr incípio
A) da pr e ca uçã o.
B) da pr e ve nçã o.
C) da ve da çã o a o r e t r oce sso.
D ) do poluidor - pa ga dor .

M a r que a qui a s sua s r e spost a s e confir a com o ga ba r it o.

1__ 2___ 3___ 4___ 5___ 00000000000


6___ 7___ 8___ 9___ 10___

11_ 12_ 13_ 14_ 15_ 16_

Tot a l de a ce r t os

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Ga ba r it o com e nt a do do Te st e Fina l ( Sim ula do) :

1 B - Not em que a definição dos princípios est á invert ida. No caso de


incert eza cient ífica aplica- se o Princípio da Precaução.

2 A - Nessa quest ão sabendo a diferença ent re prevenção e precaução j á


é possível elim inar duas alt ernat ivas. Não confundam o princípio do
desenvolvim ent o sust ent ável com o princípio da solidariedade
int ergeracional. São princípios m uit o próxim os. Mas, not em que o
de se nvolvim e nt o sust e nt á ve l busca perm it ir o de se nvolvim e nt o de
a t ivida de s e conôm ica s e buscar a r e du çã o da s de sigua lda de s
socia is, m ant endo um a ba se e cológica . Busquem ident ificar essas
palavrinhas m ágicas: Desenvolvim ent o econôm ico, j ust iça ou equidade
social e preservação am bient al.

3 C - Aut onom ia da vont ade, t axat ividade, insignificância e capacidade


produt iva N ÃO são princípios am bient ais.

4 A - Mesm a dica da quest ão 2. Observem com o as bancas gost am de


cobrar a diferença ent re princípio da prevenção e princípio da precaução.

5 E - O ônus é do poluidor. Ele deve ser responsabilizado pelas


ext ernalidades de sua at ividade. Vej am que a FCC cobrou o princípio da
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precaução, exat am ent e com o dispost o Princípio 15 da Rio/ 92.

6 A - Exige que o poluidor suport e as despesas de prevenção, reparação


e repressão dos danos am bient ais por ele causados.

7 B - Art . 225, VI da CF/ 88.

8 E - Princípio 15 da Rio/ 92 ( Precaução) .

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9 A - Princípio da Part icipação Com unit ária ou Popular.

1 0 D - Pr incípio 1 5 da Rio/ 9 2 : “ De m odo a prot eger o m eio am bient e,


o pr incípio da pr e ca uçã o deve ser am plam ent e observado pelos
Est ados, de acordo com suas capacidades. Qua ndo houve r a m e a ça de
da nos sé r ios ou ir r e ve r síve is, a a usê ncia de a bsolut a ce r t e za
cie nt ífica nã o de ve se r ut iliza da com o r a zã o pa r a post e r ga r
m e dida s e fica ze s e e conom ica m e nt e viá ve is pa r a pr e ve nir a
de gr a da çã o a m bie nt a l” .

1 1 - Er r a do. Pessoal, cert am ent e os princípios da Prevenção e da


Precaução são os m ais cobrados! Por isso, é im port ant e que as diferenças
ent re eles fiquem bem claras.
O pr incípio da pr e ve nçã o aplica- se quando são conhecidos os
danos causados ao am bient e com a prát ica de det erm inada at ividade
perigosa. Quando há cert eza quant o a esses danos. Exem plo: m ineração.
Já o pr in cípio da pr e ca uçã o é aplicado quando nã o há cert eza
quant o aos possíveis efeit os negat ivos de det erm inada at ividade ou
em preendim ent o. Nesse caso im põem - se rest rições ou im pede- se a
int ervenção pret endida. Exem plos: OGM ( Organism os genet icam ent e
m odificados) ; radiofrequência de ant enas de t elefonia celular.
A quest ão est á errada, pois invert eu o conceit o dos princípios.
Na sit uação apresent ada o princípio a ser aplicado deveria ser o da
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precaução, por não haver cert eza cient ífica, por ser um a sit uação em há
dúvida.

12 - Er r a do. Qua lque r indivíduo ( inclusive e st r a nge ir o) ,


inde pe n de nt e m e nt e da com pr ova çã o de int e r e sse e spe cífico, t e r á
a ce sso à s infor m a çõe s a m bie nt a is, m ediant e r e que r im e nt o e scr it o.
Não precisa com provar dom icílio eleit oral no local, m uit o m enos
apresent ar t ít ulo de eleit or.

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1 3 - Cor r e t o. Conceit o de Paulo Affonso Lem e Machado, conform e vist o
na página 13 da present e aula.

1 4 – Er r a do. Os danos am bient ais devem ser evit ados, inclusive, em


sit uações de incert eza cient ífica, consoant e princípio da precaução.

1 5 – Ce r t o. I t em em consonância com o princípio do poluidor- pagador.

1 6 – B. I m port ant e posicionam ent o da Banca FGV, afirm ando que o


est udo prévio de im pact o am bient al est á concret izado no princípio da
prevenção. Cabe dizer que para out ras bancas t ant o o princípio da
prevenção quant o o da precaução seriam observados no licenciam ent o
am bient al, a depender do caso concret o.

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9 . Re fe r ê ncia s Bibliogr á fica s

ALEXANDRI NO, Marcelo. PAULO, Vicent e. Direit o Adm inist rat ivo
Descom plicado. 20ª Ed., São Paulo, Mét odo, 2012.
AMADO, Frederico August o Di Trindade. Direit o Am bient al Esquem at izado.
4ª ed. São Paulo, Mét odo, 2013.
ANTUNES, Paulo Bessa. Curso de Direit o Am bient al. Rio de Janeiro:
Lum en Juris, 2005.
FI ORI LLO, Celso Ant ônio Pacheco. Curso de Direit o Am bient al Brasileiro.
São Paulo: Saraiva, 2008.
FREI TAS, Vladim ir Passos de. A Const it uição Federal e a Efet ividade das
Norm as Am bient ais. São Paulo: Revist a dos Tribunais, 2000.
MACHADO, Paulo Afonso Lem e. Direit o Am bient al Brasileiro. 14ª ed. São
Paulo: Malheiros, 2006.
MELLO, Celso Ant ônio Bandeira de. Curso de direit o adm inist rat ivo. São
Paulo, Malheiros, 2004.
MI LARÉ, Édis. Direit o do Am bient e. 5ª ed. São Paulo: Revist a dos
Tribunais, 2007.
SI RVI NSKAS, Luís Paulo. Manual de Direit o Am bient al. 6ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2008.
THOMÉ, Rom eu. Manual de Direit o Am bient al. 3ª ed. Salvador:
Juspodivm , 2013.
TRENNEPOHL, Terence Dornelles. Direit o Am bient al. Salvador: Juspodivm ,
00000000000

2008.

Sit e s:

ht t p: / / oab.fgv.br/
www.cespe.unb.br
ht t p: / / concurso.fgv.br/ download/ provas/ t j pa07_recursos_respost as.pdf
www.cespe.unb.br/ concursos/ _ant igos/ 2005/ I BAMA2005/ arquivos/ RAZOE
S_PARA_ANULACAO_ALTERACAO_DE_GABARI TO.PDF

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www.ibam a.gov.br
www.m m a.gov.br
www.pciconcursos.com .br/ provas/
www.j usbrasil.com .br

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Pr e za dos,

Espe r o você s na s nossa s pr óx im a s a ula s.

Gr a nde a br a ço e bons e st udos a t odos!

r ose nva lj unior @e st r a t e gia concur sos.com .br


w w w .fa ce book .com / r ose nva lj unior

"A disciplina é a parte mais importante para se ter o


sucesso."
Truman Capote

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" Um m e io ou um a de sculpa

Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem


sacrificar feriados e dom ingos pelo m enos um a cent ena de vezes. ( ...)

O sucesso é const ruído à noit e.


Durant e o dia você faz o que t odos fazem .

Mas, para obt er um result ado diferent e da m aioria,


você t em que ser especial.
Se fizer igual a t odo m undo, obt erá os m esm os result ados.
Não se com pare à m aioria, pois infelizm ent e ela não é m odelo de sucesso.

Se você quiser at ingir um a m et a especial, t erá que est udar no


horário em que os out ros est ão t om ando chope com bat at a frit a.

Terá de planej ar, enquant o os out ros perm anecem à frent e da t elevisão.
Terá de t rabalhar enquant o os out ros t om am sol à beira da piscina.

A r e a liza çã o de um sonho de pe nde de de dica çã o.

Há m uit a gent e que espera que o sonho se realize por m ágica,


m as t oda m ágica é ilusão, e a ilusão não t ira ninguém de onde est á.
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Na verdade a ilusão é com bust ível dos perdedores, pois:

Que m qu e r fa ze r a lgum a coisa e ncont r a u m m e io.


Que m nã o que r fa ze r na da e ncont r a um a de sculpa ."
Robert o Shinyashiki

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