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Organização do Documento
Jeanete Beauchamp
Sandra Denise Pagel
Aricélia Ribeiro do Nascimento
Ministério da Educação
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Ficha catalográfica
CDU – 37.046.12
Ficha Catalográfica elaborada pela Bibliotecária Lúcia Helena Alves de Figueiredo CRB 1/1.401
Impresso no Brasil
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1. Os estudos de currículo:
desenvolvimento e preocupações
Questões referentes ao currículo têm-se constituído em freqüente alvo
da atenção de autoridades, professores, gestores, pais, estudantes, membros da
comunidade. Quais as razões dessa preocupação tão nítida e tão persistente?
Será mesmo importante que nós, profissionais da educação, acompanhemos
toda essa discussão e nela nos envolvamos? Não será suficiente deixarmos que
as autoridades competentes tomem as devidas decisões sobre o que deve ser
ensinado nas salas de aula?
Para examinarmos possíveis respostas a essas perguntas, talvez seja
necessário esclarecer o que estamos entendendo pela palavra currículo, tão
familiar a todos que trabalhamos nas escolas e nos sistemas educacionais. Por
causa dessa familiaridade, talvez não dediquemos muito tempo a refletir sobre
o sentido do termo, bastante freqüente em conversas nas escolas, palestras
a que assistimos, textos acadêmicos, notícias em jornais, discursos de nossas
autoridades e propostas curriculares oficiais.
À palavra currículo associam-se distintas concepções, que derivam
dos diversos modos de como a educação é concebida historicamente, bem
como das influências teóricas que a afetam e se fazem hegemônicas em um
dado momento. Diferentes fatores sócio-econômicos, políticos e culturais
contribuem, assim, para que currículo venha a ser entendido como:
Doutor em Educação – Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Universidade Católica de Petrópolis.
Doutora - Universidade Católica do Rio de Janeiro.
política cultural.
McCARTHY, C. The uses of culture: education and the lilmits of ethnic affiliation.
New York: Routledge, 1998.
TAYLOR, C.A. A distorção objetiva das culturas. Folha de S. Paulo, Caderno Mais,
11 de agosto de 2001.