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Direito Constitucional
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Exame de Ordem
Direito Constitucional
ÍNDICE
1. Teoria Geral 3
2. Constitucionalismo 7
3. Controle de Constitucionalidade 10
4. Poder Constituinte 30
6. Direitos Fundamentais 37
7. Organização do Estado 65
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DIREITO CONSTITUCIONAL
TEORIA GERAL
CONCEITO: Direito Público fundamental que se diferencia dos demais ramos do direito
pela natureza do seu objeto e pelos princípios peculiares que o informam. Destaca-se
como ramo do direito público por ser fundamental à organização e funcionamento do
Estado, à articulação dos elementos básicos do mesmo e ao estabelecimento das bases
da estrutura política. Sendo assim, aponta, interpreta e sistematiza os princípios e
normas fundamentais do Estado.
SENTIDOS:
1º) Sentido Sociológico: Ferdinand Lassale. A Constituição deve refletir os fatores reais
de poder de uma determinada sociedade (em toda a sociedade há um conflito de
interesses, de forças e a Constituição deve refletir quem comanda, o que o povo é, o
que é a sociedade – se a Constituição refletir os fatores reais de poder, aí nós poderemos
dar a ela o verdadeiro status de Constituição).
3º) Sentido Jurídico: Hans Kelsen. Direito está contido dentro de uma pirâmide: quanto
mais em cima a norma estiver, mais ela vale. Constituição é a norma jurídica do mais
alto grau hierárquico. Temos a CF, as leis (LO, LC, LD, MP, Res., Decreto Legislativo),
Regulamentos (valem menos que a lei – Decreto, Portaria, Circular, Instrução Normativa,
Ordem de Serviço, etc.).
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CONSTITUIÇÃO:
CLASSIFICAÇÃO:
1- Quanto à origem
d) Imutáveis
e) Superrígida: há uma parte que não pode ser alterada e uma parte que necessita de
procedimento mais rigoroso para mudança do texto.
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Para o professor Raul Machado Horta, Constituição plástica é aquela que tem
capacidade de se adaptar ao futuro sem necessidade de emenda constitucional. É uma
Constituição Principiológica. Esse conceito é o preferido pelas Bancas Examinadoras.
Exemplo: Constituição norte-americana.
b) Não-escritas: é formada pelos costumes, pela história do país. Tudo começou com a
Magna Carta, de 1.215, feita pelo Rei João Sem Terra. Até hoje os direitos previstos
nesse documento são reconhecidos como constitucionais pela Inglaterra. Também é
conhecida como Constituição histórica, costumeira ou consuetudinária.
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CONSTITUCIONALISMO
CONCEITO:
FASES DE EVOLUÇÃO:
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Constitucionalismo Clássico ou Liberal: começa com as revoluções liberais e vai até o fim
da 1ª Guerra Mundial.
Foi marcado pela experiência norte-americana (EUA), que trouxe grandes contribuições
para o Direito Constitucional, dentre elas:
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- Constituição prolixa.
Direitos Políticos
D. Econômicos
D. Culturais
São direitos prestacionais, que exigem do Estado prestações positivas (status positivo).
Características:
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ao meio ambiente;
de comunicação.
Outros autores elencam também outros direitos, como por exemplo, direito do
consumidor, direito de idosos e direito de crianças.
Direito à Informação
Pluralismo
Direito à informação: engloba o direito a informar (art. 200 a 224), direito a SE informar
(art. 5º, inciso XIV), e direito a ser informado (art. 5º, inciso XXXIII e Lei 12.527/11).
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Formal
- Estrutura do Estado
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O que caracteriza uma Constituição rígida é o processo mais solene para alteração de
suas normas.
Parte permanente
ADCT
3- FORMAS DE INSCONSTITUCIONALIDADE
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-Ação
-Omissão
- Inconstitucionalidade Material
(ou Nomoestática)
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- Total
- Parcial
Inconstitucionalidade TOTAL: é aquela que ocorre quando o vício atinge toda a lei ou
todo o dispositivo.
Veto Parcial: só pode incidir sobre texto integral de artigo, parágrafo, inciso ou alínea,
não pode vetar apenas uma palavra ou expressão.
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- Jurisdicional
- Político
Jurisdicional
Sistemas Político
Misto
Sistema Misto: tem tanto o controle jurisdicional quanto o controle político; os dois tipos
de controle são conjugados.
- Preventivo
- Repressivo
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Controle REPRESSIVO: é aquele que acontece depois que o projeto de lei se transformou
em lei.
- Difuso
- Concentrado
Controle CONCRETO: Aquele que tem por objetivo principal a proteção de direitos
subjetivos. A inconstitucionalidade é uma questão discutida apenas de forma incidental.
O juiz afasta incidentalmente a lei.
Controle ABSTRATO: é aquele que tem por objetivo principal assegurar a supremacia da
CF e proteger a ordem constitucional objetiva. É abstrato porque a analise que é feita
pelo tribunal nesses casos, é uma análise “em tese”, e não no caso concreto. O Tribunal
vai analisar se a lei ou ato normativo é compatível ou não com a CF, não vai analisar o
caso concreto.
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5- CONTROLE CONCENTRADO
5.1 – INTRODUÇÃO
ADI/ADC
Estas ações tem caráter dúplice ou ambivalente (art. 24, Lei 9868/99).
ADPF
5.2 - FUNGIBILIDADE
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ADI x ADO
ADPF x ADI
Não admitem desistência (Lei 9868/99, art. 5º), assistência (regimento interno do STF)
e nem intervenção de terceiros (Lei 9868/99, art. 7º).
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Poder OUTROS
Poder Legislativo MP
Executivo
Legitimados Governador
ATIVOS ESPECIAIS (estadual e DF) Mesa da AL e CL E.C. (a. n.) e CS.
(Estado)
ÂMBITO NACIONAL: as entidades de classe devem estar presentes em pelo menos 1/3
dos Estados brasileiros (9 Estados ).
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5.6 – OBJETO
NATUREZA DO OBJETO
O ato normativo tem que ser geral e abstrato (se ele não for geral e abstrato, ele não
teria a natureza de ato normativo, mas sim de ato administrativo, que tem destinatário
certo e objeto determinado).
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1 - Atos tipicamente regulamentares: não esta violando diretamente a CF, mas sim uma
lei. Isso seria uma violação indireta da CF, e, portanto, não é objeto admitido em
ADI/ADC/ADPF.
Leis já revogadas:
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ADC/ADI: o objeto sempre tem que ter sido produzido após o parâmetro constitucional.
Não são admitidos atos normativos ou leis anteriores à CF/88.
ADPF: a lei admite ato do poder público, inclusive leis e atos normativos, anteriores ou
posteriores ao parâmetro.
LEIS E ATOS NORMATIVOS DO DF: Nem a lei e nem a CF tratam do tema. As leis e
atos normativos do DF têm dupla competência, pois o DF exerce competência de Estado
e de Município. No caso da ADC, não pode. No caso da ADPF, pode, já que trata de atos
de competência estadual e municipal. A grande questão é em relação a ADI. Lei ou ato
normativo do Distrito Federal só pode ser impugnado através de ADI se tratarem de
matéria de competência dos Estados.
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QUÓRUM
EFEITOS DA DECLARAÇÃO:
2ª – aspecto objetivo:
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Esta Teoria foi adotada no STF com o nome de “Transcendências dos Motivos” ou
“efeito transcendente dos motivos determinantes” durante algum tempo. Mas passou
a não mais adotar este entendimento: Rec. 30.14, Rec. 2990-AgR.
EFICÁCIA TEMPORAL:
Uma lei inconstitucional, se for um ato nulo, será ex tunc; mas se for um ato anulável,
ela só terá o vicio reconhecido a partir da publicação, será então ex nunc.
QUÓRUM
PRESENÇA: 8 ministros;
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Exceções: na ADI e na ADPF, como a situação pode ser de maior urgência, existe a
possibilidade de concessão monocrática pelo relator ou pelo presidente do Tribunal. A
ADI pode ocorrer no período de recesso. ADI 4638. E na ADPF existem 3 exceções
previstas: extrema urgência, perigo de lesão grave ou durante o recesso. A ADC não há
exceção, pois aqui a lei já tem presunção de legitimidade, ou seja, não pode ser algo tão
urgente a ponto de não puder esperar 6 ministros para decidir.
Erga omnes;
Vinculante;
ADI: não existe a previsão na lei de suspensão dos processos em liminar na ADI, todavia
o STF entende que por analogia aplica-se o artigo 21 da Lei 9868/99.
ADPF:
EFEITOS TEMPORAIS
Na liminar, por ser uma decisão precária (apenas suspende a eficácia/vigência da lei
temporariamente, não a declara inconstitucional), o efeito temporal será:
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ADPF: não tem previsão na lei, mas por analogia se entende que o efeito seria ex nunc.
ADC não tem efeito temporal porque a lei não é suspensa, apenas os processos.
6. CONTROLE DIFUSO
1.1 – COMPETÊNCIA
OBS.: No âmbito dos Tribunais, no exercício do controle difuso, tem que se observar a
cláusula da reserva de plenário (art. 97 da CF).
1.2 – FINALIDADE
Qualquer pessoa que tenha o seu direito supostamente violado por uma norma
inconstitucional.
1.4 - PARÂMETRO
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1.5 – OBJETO
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2º aspecto: esta clausula só se aplica no âmbito dos tribunais. Não se aplica ao juiz
singular.
Como o Pleno não analisa o caso concreto (quem faz isso é o órgão fracionário),
analisa apenas a constitucionalidade da lei “em tese” (faz uma analise em abstrato). Se
futuramente outros casos chegarem no tribunal e tiverem a mesma lei questionada, os
órgãos fracionários não precisam mandar todos esses processos para o Pleno analisar
novamente. Então, a partir do momento em que o Pleno analisou uma vez, todos os
demais processos podem se basear naquele entendimento. Isto está previsto no art.
949, § único do CPC:
Esta suspensão da execução só pode ocorrer no controle difuso (art. 178 Regimento
Interno STF). Ela não existe no controle concentrado porque nesta a decisão do STF já
tem efeito erga omnes e vinculante (é como se fosse uma “revogação” da lei).
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A polêmica da Ação Civil Pública é que, como ela tem efeito erga omnes, então, se ela
for utilizada como instrumento de controle, ela estaria substituindo a ADI?
A jurisprudência é pacifica no sentido de que a Ação Civil Pública pode ser utilizada como
instrumento, desde que utilizada em controle incidental.
Porque ela vai ser analisada como uma questão incidental, na fundamentação. Ela não
será analisada no pedido.
Portanto é admitido controle de constitucionalidade em Ação Civil Pública. Mas ela não
pode ser o objeto do pedido, o pedido tem que ser algo concreto. Tem que ser apenas
a causa de pedir. Ela será analisada como questão prejudicial do mérito.
PREVISÃO LEGAL Art. 103, §2, CF e Lei Art. 5, LVVI, CF e lei nº 13.330/16
12.073/09
FINALIDADE
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Autoridades ou órgãos
LEGITIMIDADE responsáveis pela
PASSIVA elaboração da medida ou da IDEM
norma regulamentadora.
PARÂMETRO
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O STF, no entanto, não tem feito restrições em relação à matéria protegida por esta
garantia.
PODER CONSTITUINTE
1.1 - NATUREZA:
PODER CONSTITUINTE
CF
Leis
Decretos
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Existe uma corrente minoritária, de viés jus naturalista, para a qual o poder
constituinte originário é um Poder Jurídico (ou de Direito), por estar subordinado aos
princípios do direito natural.
PODER INICIAL: não existe nenhum outro poder antes ou acima dele.
PODER AUTÔNOMO: cabe apenas a ele definir a idéia de direito que irá prevalecer
dentro do Estado.
PERMANENTE: é um poder que não se esgota com seu exercício. O poder constituinte
não deixa existir, apenas fica em estado latente;
INALIENÁVEL: não pode ser transferido e nem usurpado de seu verdadeiro titular (povo
ou nação).
Valores Éticos e Sociais: ao estabelecer uma CF o PCO deve observar valores éticos e
sociais. Os valores de uma sociedade (ético e morais) não podem ser ignorados.
Direitos fundamentais conquistados por uma sociedade e sob os quais haja um consenso
profundo: está relacionado à “Proibição do Retrocesso” ou “Efeito Cliquet” (termo
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1.4 – LEGITIMIDADE:
É um poder secundário, é um poder limitado juridicamente pela CF. Ou seja, quem o cria
é a CF, então ele deve observar o que a CF impõe a ele.
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Poder Revisor
Poder Reformador
Poder REVISOR: a revisão é uma via extraordinária de alteração da CF (art. 3º, ADCT).
Estado de Defesa
Estado de Sítio
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Expressas
Implícitas
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1 - DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO
Direitos fundamentais
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Pontes de Miranda e Manuel Gonçalves Ferreira Filho não concordam com esse
posicionamento.
2 - RECEPÇÃO
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3 - CONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE
4 - REPRISTINAÇÃO
Ocorre quando uma lei revogada volta a ter vigência em virtude da revogação da norma
que a revogou.
DIREITOS FUNDAMENTAIS
1 – INTRODUÇÃO
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O § 1º, apesar de estar no artigo 5º (que trata de direitos individuais), se refere a TODOS
os direitos e garantias fundamentais.
Porém, normas sem uma lei regulamentadora dificilmente conseguem ter uma
aplicação imediata.
O artigo 5º, §1º, deve, então, ser aplicado como REGRA GERAL. SALVO, se o próprio
dispositivo constitucional estabelecer expressamente a necessidade de lei
regulamentadora.
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CF e Tratados e
Convenções
Internacionais de
Direitos Humanos
Tratados Internacionais de
Direitos Humanos que não foram
aprovados por 3/5 e 2 turnos. Ex.:
Pacto de São José da Costa Rica.
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2 – CLASSIFICAÇÕES
Classificação da CF/88:
Direitos Individuais
Direitos de Nacionalidade
3.1 – UNIVERSALIDADE
3.2 - HISTORICIDADE
Os Direitos Fundamentais são históricos por terem surgido em épocas distintas por se
modificarem com o passar do tempo. Ou seja, são conquistados, com o passar do tempo,
pela sociedade.
3.3 – INALIENABILIDADE
4 – IMPRESCRITIBILIDADE
5 - IRRENUNCIABILIDADE
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Essas características são apenas “prima facie” (José Afonso), ou seja, em um primeiro
momento elas não podem ser alienados/prescrever/renunciar. Mas, se a pessoa quiser,
ela pode.
6 – RELATIVIDADE ou Limitabilidade
Não existem direitos absolutos, pois todos encontram limites em outros direitos e em
interesses coletivos também consagrados na Constituição.
Só existe liberdade onde há restrição da liberdade. Se ninguém tiver que respeitar limite,
a lei do mais forte sempre vai prevalecer.
Eficácia DIAGONAL: uma eficácia que é um meio termo. É uma relação entre
particulares, mas onde não há uma igualdade fática. Consiste na aplicação dos direitos
fundamentais às relações entre particulares, nas quais há uma situação de flagrante
desigualdade fática. Ex.: relações trabalhistas.
5 – PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE
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1 – Adequação;
ADEQUAÇÃO: as medidas adotadas devem ser aptas para fomentar o fim desejado.
Uma lei pode restringir um princípio constitucional e, ainda assim, não ter caráter
inconstitucional, desde que seja para fomentar outro princípio mais importante.
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NECESSIDADE: havendo dois ou mais meios similarmente eficazes, deve-se optar por
aquele que seja o menos oneroso possível.
Às vezes, existe mais de uma medida para promover o principio B. Porém, uma delas
restringe menos o princípio A. Portanto, esta que deve ser a escolhida.
Exige dos órgãos estatais o dever de tutelar e promover de forma adequada e suficiente
determinados direitos fundamentais consagrados na CF.
A dignidade não deve ser considerada um direito uma vez que ela não é atribuída pelo
ordenamento jurídico, mas apenas protegida e promovida por ele. A rigor, trata-se de
uma qualidade intrínseca a todo e qualquer ser humano, independentemente de
qualquer condição.
Para outros, a dignidade é algo absoluto, ou seja, não comporta gradações (não se trata
de direito absoluto, pois todo direito encontra limites em outros direitos). Não existe
pessoas com mais dignidade do que outras.
DIREITOS INDIVIDUAIS
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DESTINATÁRIOS:
No caso dos estrangeiros não residentes, para o professor José Afonso da Silva, eles só
podem ser amparados pela lei caso estejam amparados por Tratados Internacionais
(Corrente MINORITÁRIA)
Fundamentos para inclusão das Pessoas Jurídicas: em um Estado de Direito não podem
ser admitidos atos arbitrários ou abusivos de qualquer natureza, sendo certo que os DF
são instrumentos de contenção do arbítrio.
As pessoas jurídicas internacionais, mas com sede no país, também podem invocar
os direitos individuais.
1 – DIREITO À VIDA
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PROTEÇÃO:
O âmbito de proteção do direito à vida, ou seja, o bem jurídico aqui protegido é a vida
humana em seu sentido biológico.
RESTRIÇÕES:
2ª RESTRIÇÃO: Aborto
2 – DIREITO À IGUALDADE
Igualdade
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2.1 -
PERANTE A LEI: é aquela dirigida aos responsáveis pela aplicação da lei (Poder Judiciário
e Poder Executivo).
NA LEI: dirige-se não apenas aos aplicadores da lei, mas também ao legislador, no
momento de sua elaboração.
2.2 -
Paradoxo da Igualdade: quem quer promover a igualdade fática, tem que estar disposta
a aceitar a desigualdade jurídica. Ou seja, para que seja promovida a igualdade no plano
fático, as pessoas deverão ser tratadas de forma diferente.
O P. da Igualdade Jurídica atua como uma espécie de regulador das diferenças. Ele não
impede que a lei estabeleça diferenças, mas sim diferenças arbitrárias, injustas,
preconceituosas etc.
2.2.2 - PRINCÍPIO DA IGUALDADE FÁTICA (ou material): impõe aos poderes públicos a
adoção de medidas redutoras ou compensatórias de desigualdades de recursos ou que
promovam o acesso a bens e utilidades.
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Ex.: ADC 19 e ADI 4424 - Lei Maria da Penha; ADPF 186 DF – Sistema de Cotas na UNB;
ADI 3330 - PROUNI; RE 597.285 - Sistema de Cotas na UFRS.
3 – DIREITO À PRIVACIDADE
PRIMA FACE: Esta inviolabilidade é apenas “prima face”, pois é apenas provisório, não
é definitiva. Ou seja, não significa que esses direitos não podem ser afetados. Eles
podem sofrer intervenção do Estado, desde que tenham uma justificação legítima.
Violação
Restrição
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- da expectativa de privacidade;
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O artigo 5º, inciso XII, segundo o STF, não diz respeito ao direito à privacidade, mas sim
à liberdade de comunicação.
SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA: pode ser suspensa durante o Estado de Defesa (art. 136,
§1º, I, “b”) e Estado de Sítio (art. 139, III).
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SIGILO DE DADOS: muitos autores interpretam como sendo apenas dados informáticos.
O STF quando interpreta esses dados, interpreta de uma forma restritiva. No MS 21.729,
o Sepúlveda Pertence disse que o que o art. 5º, XII, protege não são os dados em si, mas
apenas a sua comunicação.
Requisitos:
1 – ordem judicial;
2 – Somente poderá ser feito com base na Lei 9296/96 (matéria de processo penal).
Flagrante delito
Situações emergenciais Desastre
Prestar socorro
A palavra “casa” deve ser interpretada no sentido mais amplo possível a fim de
compreender inclusive os espaços privados, não abertos ao público, onde alguém exerce
determinada atividade profissional (HC 93.050). Inclusive, a definição de casa dada pelo
Código Penal, é também utilizada para fins constitucionais:
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Definição de “dia”:
4 – DIREITOS DE LIBERDADE
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etc.
STF ADPF 130: disse que a liberdade de expressão tem uma posição preferencial em
relação às outras liberdades.
- Racismo
- Vedação do anonimato;
Atenção:
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STF - STA 389: alguns alunos judeus entraram com uma ação pedindo para a prova do
ENEM ser feita em uma data alternativa (pois estava marcada no período do shabbat).
No momento da inscrição foi assegurado às pessoas marcarem uma opção caso
tivessem impossibilitados de fazerem a prova. Como eles não marcaram, seu pedido foi
julgado improcedente.
DEVER DE NEUTRALIDADE
O Estado brasileiro é laico, portanto ele tem que garantir uma liberdade simétrica às
religiões.
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Os crucifixos não violam o dever de neutralidade do Estado, pois fazem parte da cultura
brasileira. Porém, o Conselho da magistratura do TJ do RS retirou todos os crucifixos.
5 – DIREITO DE PROPRIEDADE
5.2 – RESTRIÇÕES
a) FUNÇÃO SOCIAL: O professor José Afonso da Silva entende que a função social integra
a própria estrutura do Direito de Propriedade. O qual só é garantido quando ela é
atendida
Ou seja, o direito de propriedade só será garantido quando cumprir sua função social.
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Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins
de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua
função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida
agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no
prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja
utilização será definida em lei.
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b) DESAPROPRIAÇÃO x REQUISIÇÃO
Desapropriação Requisição
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STF - MS 26192
A desapropriação não será feita apenas onde se encontrava a cultura ilegal, mas sim em
toda a propriedade. RE 543.974
A PEC DO TRABALHO escravo pretende adicionar mais uma hipótese de confisco, que
seria daquelas glebas onde for encontradas trabalho escravo
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e
cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem
oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-
lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel
urbano ou rural.
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DIREITO DE NACIONALIDADE
1 – ESPÉCIES
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+ ADOÇÃO
II - naturalizados:
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2 – “QUASE NACIONALIDADE”
3 – DIFERENÇAS DE TRATAMENTO
A lei não pode estabelecer diferenças entre brasileiro nato e naturalizado, apenas a CF
pode.
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O trafico pode ser crime praticado antes ou depois. Os demais crimes comuns, só se
forem praticados antes da naturalização.
4 – PERDA DA NACIONALIDADE
Caso o brasileiro, nato ou naturalizado, optar por se naturalizar em outro país, em regra,
ele perderá a nacionalidade brasileira. Porém, existem dois casos em que ele não a
perderá:
DIREITOS POLÍTICOS
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Inalistáveis Estrangeiros
Conscritos
Alistáveis/voto + de 70 anos
Analfabetos
Características do voto:
1 – DIRETO
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3 - PERIÓDICO
4 – LIVRE:
5 – PERSONALÍSSIMO.
1.3 - ELEGIBILIDADE
30 anos (Governados/vice)
18 anos (Vereador)
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2.1 – INELEGIBILIDADES
RELATIVA:
Juízes;
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Membros do MP.
+ inelegibilidade reflexa.
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1-CONCEITOS RELACIONADOS
ESTADO: Nação politicamente organizada, com povo, território, governo soberano e
finalidade.
POVO: conjunto de pessoas que fazem parte de um Estado, é o seu elemento humano.O
povo está unido ao Estado pelo vínculo da nacionalidade.
POPULAÇÃO: conceito mais amplo que o de povo, pois inclui-se também os
estrangeiros, desde que residentes no país.
NAÇÃO: agrupamento humano, numeroso, cujos membros são ligados por laços
históricos, culturais, econômicos e linguísticos.
CIDADÃO: É o nacional (brasileiro nato ou naturalizado) no gozo de seus direitos
políticos e participantes da vida do Estado.
3-DIREITO DE SECESSÃO
É o direito existente no sistema confederativo que possibilita o rompimento do pacto.
Na Federação, em face do princípio da indissolubilidade do pacto federativo, não é
possível o seu rompimento.
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6- DA UNIÃO
A União é pessoa jurídica de direito público com capacidade política, que ora se
manifesta em nome próprio, ora se manifesta em nome da Federação. Possui uma visão
interna (relativa aos demais entes federados) e uma visão externa (relativa aos demais
Estados estrangeiros).
Os demais países não reconhecem nos Estados-membros e nos Municípios
personalidades de Direito Internacional, pois eles são apenas pessoas jurídicas de direito
público do Brasil (internas). No âmbito interno, a União atua como uma das pessoas
jurídicas de direito público que compõem a Federação, ou seja, exerce, em nome
próprio, a parcela de competência que lhe é atribuída pela Constituição.
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8- DOS MUNICÍPIOS
A Constituição Federal de 1988 inovou ao considerar os municípios como componentes
da estrutura federativa, ratificando esta inovação em dois momentos: artigos 1º e 18,
CF. Segundo o Professor Robério Nunes dos Anjos Filhos, diante desta inclusão, a
federação brasileira adquiriu uma peculiaridade, fugindo do dualismo clássico,
configurando realmente três esferas governamentais: a União (governo federal), os
Estados-membros (e o Distrito Federal, governos estaduais e distritais) e os municípios
(governos municipais).
9- DO DISTRITO FEDERAL
A Constituição de 1988 atribuiu ao Distrito Federal o status de pessoa política,
integrante da Federação, possuindo competências próprias, que serão desempenhadas
pela Câmara Legislativa, a quem caberá votar, inclusive, a própria Lei Orgânica do
Distrito Federal (art. 32, CF).
O Poder Judiciário do DF, bem como os órgãos essenciais à Administração da Justiça,
deverão ser organizados através de lei de competência do Congresso Nacional (art.48,
IX,CF).
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A sua autonomia sofre algumas restrições, tais como as que estão previstas no art. 21,
XIII e XIV, CF. A competência legislativa do DF compreende as que são atribuídas aos
Estados e aos Municípios. O Poder Executivo é exercido pelo Governador e o Poder
Judiciário, na verdade não é dele, e sim da União (art.21, XIII, 98, CF).
Competência legislativa:
- Exclusiva - art.25, § 1º e § 2º, CF;
- Privativa - art. 22, CF.
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DO PODER LEGISLATIVO
1. CONCEITO
A sua função típica é a de elaborar normas genéricas e abstratas dotadas de força
proeminente dentro do ordenamento jurídico, as quais se denominam leis e também a
de fiscalizar (ex.: art. 70, CF). Mas também exerce subsidiariamente as funções executiva
e judicial, por exemplo, quando faz concurso para seus cargos e quando julga o
impeachment presidencial.
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Presidente da República, STF, STJ e dos cidadãos começam a sua tramitação na Câmara
dos Deputados.
Diferentemente do Poder Legislativo Federal, no Poder legislativo estadual, distrital e
municipal o sistema é unicameral (arts. 27, 29 e 32, CF).
5. DO SENADO FEDERAL
Compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o
princípio majoritário, sendo que cada um terá o número fixo de 3 (três) senadores, com
mandato de oito anos. A sua renovação acontecerá, parcialmente, de quatro em quatro
anos, alternadamente, por um ou dois terços do Senado Federal (art. 46, § 2º, CF). A
representação é uniforme em nome do chamado “equilíbrio federativo”.
OBS.: Território não elege Senador.
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§3º Recebida a denúncia contra Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a
diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por
iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus
membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.
§4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável
de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora.
§5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato.
Não há mais necessidade de licença da Casa do parlamentar para que tenha início um
processo criminal contra o mesmo ou para que o processo tramite normalmente, na
hipótese da denúncia ter sido oferecida após a diplomação ou antes desta,
respectivamente. Com a alteração, a imunidade formal deixou de contemplar os crimes
praticados antes da diplomação. Quanto a esses, o Poder Legislativo não exerce mais
nenhum tipo de controle ou influência, seja autorizando a instauração do processo
criminal, a sua tramitação ou, ainda, determinando a suspensão do feito e, por
conseguinte, da prescrição.
Com a Emenda Constitucional nº 35, oferecida a denúncia, o processo contra
parlamentares tramita normalmente, podendo a casa a que pertence o denunciado
deliberar sobre a sua sustação. De acordo com o texto constitucional, a deliberação
pode ser feita até a decisão final do processo (trânsito em julgado) e deve,
obrigatoriamente, ser apreciada no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias a contar do
recebimento do pedido pela Mesa Diretora. Os legitimados para formular pedido de
sustação de ações criminais contra parlamentares são os partidos políticos com
representação na Casa do denunciado
7. DIVISÃO DE COMPETÊNCIAS
a) Exclusiva do Congresso Nacional - art. 49, CF;
b) Privativa da Câmara dos Deputados - art. 51 - a mais destacada é a de autorizar, por
dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-
Presidente da República e os Ministros de Estado (51, I);
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OBS.: A matéria constante de projeto de lei rejeitado poderá ser objeto de novo projeto
na mesma legislatura, desde que em outra sessão legislativa; ou ainda na mesma sessão
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3- ESPÉCIES NORMATIVAS
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g) Resoluções – Seu conteúdo abrange matérias como delegação (art. 68), suspensão de
lei declarada inconstitucional (52, X), fixação de alíquota (155, § 2º, IV). Também não se
submetem à sanção.
1. CONCEITO
Poder Executivo é o órgão constitucional cuja função típica é a prática de atos
relacionados à função executiva, ou seja, a tarefa de realizar, dentro da lei, as atividades
materiais atinentes à chefia de Estado, de Governo e da Administração Pública. No
exercício das suas funções atípicas, também legisla (art. 62- Medidas Provisórias) e julga
(contencioso administrativo).
2. SISTEMAS DE GOVERNO
3. FORMAS DE GOVERNO
a) República: a República é uma forma de governo em que os exercentes das funções
Executiva e Legislativa representam o povo, decidindo em seu nome, à luz dos princípios
da responsabilidade, eletividade e temporariedade. A periodicidade também garante a
fidelidade do mandato, permitindo a alternância no poder num lapso temporal
rigorosamente estabelecido;
b) Monarquia: é caracterizada por ser o governo de um só, baseado no poder divino,
sem a participação popular e vitalício.
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- Ausência do país, por mais de 15 dias, sem licença do Congresso Nacional (83, CF) -
Quem aplica a sanção é o próprio Congresso, pois é ele quem pode dar a licença. A
ausência sem licença e sem motivo de força maior (ex: doença súbita no exterior) leva à
perda do mandato.
8. VACÂNCIA E SUBSTITUIÇÃO
No caso de vacância do cargo de Presidente da República, caberá ao vice suceder-lhe,
assumindo o mandato no restante do tempo para o seu término. Na falta do vice-
presidente, serão sucessivamente chamados para ocupar, temporariamente, o exercício
da Presidência da República: Presidente da Câmara dos Deputados, o Presidente do
Senado Federal e o Presidente do Supremo Tribunal Federal.
De acordo com o artigo 81, CF, vagando os cargos de Presidente e de Vice, deverá ser
feita nova eleição, obedecidos os prazos e requisitos abaixo elencados:
a) ELEIÇÃO DIRETA, no prazo de noventa dias de aberta a última vaga, quando a vacância
se der nos dois primeiros anos do mandato presidencial;
b) ELEIÇÃO INDIRETA, pelo Congresso Nacional, no prazo de trinta dias de aberta a
última vaga, quando a vacância se der nos dois últimos anos do mandato presidencial.
9. CRIMES DE RESPONSABILIDADE
São infrações político-administrativas definidas na Constituição e na legislação federal,
cometidas no desempenho da função, que atentam contra a existência da União, o livre
exercício dos Poderes do Estado, a segurança interna do país, a probidade da
Administração, a lei orçamentária, o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais
e o cumprimento das leis e das decisões judiciais. O rol do artigo 85, CF é meramente
exemplificativo dos crimes de responsabilidade, pois o Presidente pode ser
responsabilizado por todos os atos atentatórios à Constituição Federal, desde que haja
previsão legal (Lei nº1079/50).
10- IMPEACHMENT
Configura sanção de índole político - administrativa, destinada a operar, de modo
legítimo, a destituição constitucional do Presidente da República, além de inabilitá-lo,
temporariamente, pelo período de 08 anos, para o exercício de qualquer cargo,
emprego ou função pública, seja de natureza eletiva ou de nomeação.
10.1- FASES
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DO PODER JUDICIÁRIO
1. CONCEITO
Ao lado das funções de administrar e legislar, ao Estado também compete a função
judicial, ou jurisdicional, dirimindo as controvérsias que surgem quando da aplicação das
leis. O Judiciário, porém, como as demais funções do Estado, possui outras atribuições,
denominadas atípicas, de natureza administrativa e legislativa. Ex: concessão de férias
de seus membros e elaboração de seus regimentos internos.
A função típica do Poder Judiciário é exercer a atividade jurisdicional, pela qual o
Judiciário substitui a vontade das partes solucionando os conflitos ao declarar o Direito
e julgar.
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Competência:
1) Tribunais Regionais Federais (art. 108)
2) Juízes federais (art. 109)
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jurisdicional de inconstitucionalidade dos atos do Poder Público. A lei não é feita por um
só homem, por isso não é cabível que apenas um declare a sua inconstitucionalidade.
7. JUSTIÇA ITINERANTE
A EC 45/2004 consagrou a prática da Justiça Itinerante, que já era realizada em alguns
Estados, para os Tribunais de Justiça (art. 125, § 7º), Tribunais Regionais Federais
(art.107, § 2º) e Tribunais Regionais do Trabalho (art. 115, § 1º).
A Justiça Itinerante deve ser instalada pelo próprio Tribunal e ser exercida dentro dos
limites territoriais da respectiva jurisdição, realizando audiências e demais funções da
atividade judiciária, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
OBS.: O art. 112 da CF determinou que nas comarcas em que não exista Justiça do
Trabalho, se transfira as respectivas atribuições aos juízes de direito, para que o Poder
Judiciário atenda todas as localidades do país.
Com o mesmo objetivo, o art. 125, § 6º da CF prevê que o Tribunal de Justiça poderá
funcionar de forma descentralizada, constituindo Câmaras Regionais. Esta hipótese
também esta prevista para os Tribunais Regionais Federais (art.107, §3º) e para os
Tribunais Regionais do Trabalho (115, § 2º).
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