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Descrição das Atividades

O estágio supervisionado foi desenvolvido na IMOBLUZ CONSTRUÇÕES E


SERVIÇOS EIRELI, no período de 01 a 18/02/2016 sendo a fundação de um
escritório com dois pavimentos, localizadas na cidade de Almenara, MG. No
escritório, o aluno participou da elaboração de diversos projetos elétricos e
hidráulicos, e na elaboração de orçamentos. Quanto aos projetos, todos foram
desenvolvidos no programa AUTO CAD versão 2016, cada projeto apresentou
características e dificuldades diferentes. A maioria das dificuldades
apresentadas, foram de familiarização com o programa, são muitos os
comandos novos que se aprende executando esse tipo de projeto. Foram
utilizadas normas vigentes para elaboração dos projetos, para os projetos
elétricos foi utilizado a NBR 5410/2004 que estabelece a previsão de carga para
todos os tipos de obra, quantidade de pontos de iluminação por ambiente,
quantidade de tomadas por ambiente, a demanda e etc. Para os projetos
hidráulicos foram utilizadas as seguintes normas:
 NBR - 10844 - Instalações prediais de águas pluviais.
 NBR - 8160 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e Execução
 NBR - 5626 - Instalações prediais de água fria.
 NBR- 7198 - Projeto e Execução de Instalações prediais de água quente.
Já os orçamentos, foram desenvolvidos em planilhas do Excel, nesse caso a
maior dificuldade é com a atenção ao que se digita, pois um zero a mais pode
acabar com todo o orçamento, diferente de um programa como o volare que já
tem as etapas e insumos no ambiente do programa, no Excel tudo isso foi criado
com a ajuda de uma planilha sintética fornecida pela prefeitura, que já contava
com os insumos, mas as etapas construtivas foram elaboradas e revisadas no
escritório. O escritório inferior terá uma sala com as medida de 4,00m² por
10,00m², totalizando 40,00m². A obra teve início em fevereiro de 2016 e sua
entrega está prevista para junho de 2016, totalizando cinco meses de
construção. Quanto ao canteiro de obras, este apresentou as seguintes
instalações: área para preparo da argamassa, área para corte e dobra do ferro,
deposito de agregados, deposito fechado para cimento e demais materiais
utilizados na obra. Não havia alojamento, pois nenhum funcionário dormia na
obra. Todo canteiro de obra foi fechado com tapumes de compensado. Foram
alocados na obra os seguintes equipamentos: serra circular de mesa e betoneira
além de ferramentas manuais. A obra contava com 04 (quatro) funcionários fixos,
sendo divididos nas seguintes funções: 01 (um) mestre de obra e 03 (três)
pedreiros, os serventes chegaram a ser contratados mas não permaneceram
mais do que uma semana na obra, tendo assim uma alta rotatividade de pessoas
nesta função durante a execução da fundação da obra, todos os pedreiros e o
mestre de obras foram registrados pela empresa. Não houve necessidade de
aterro, a perfuração para os pilares principais e intermediarias foi realidado
manualmente, com 40 cm de diâmetro com profundidade de 2m, o cimento
utilizado para o enchimento das estadas foi o CPII-Z-32 que é o mais indicado
para a função estrutural. A brita utilizada foi a n° 2, a areia foi a de media
granulometria, a água foi dosada conforme o pedreiro misturava os materiais na
betoneira, ou seja, sem nenhum controle. Os outros materiais tinham algum
controle pois se utilizaram de padiola para medição dos volumes dos mesmos.
As ferragens das estacas e do baldrame foram todas armadas in loco, pelos
próprios pedreiros, todas as estacas principais continham estribos na sua
armadura espaçados a cada 30 cm, nas 7 armaduras do baldrame os estribos
foram espaçados a cada 15 cm. Toda madeira utilizada no baldrame era nova e
em quantidade suficiente para a construção. Durante a execução dos serviços
foi possível verificar que os funcionários estavam bastante preocupados com o
desperdício de materiais no canteiro de obras, onde tudo era reaproveitado,
sempre procurando fazer os trabalhos com medidas corretas de materiais, talvez
pelo fato de a maioria dos trabalhos serem efetuados por pedreiros mesmo e
não por serventes. Além das padiolas para medir a areia e o cimento, a obra
contou controle tecnológico do concreto, como por exemplo, a coleta de corpos
de prova para verificar a resistência do concreto através de ensaios em
laboratório o que é indicado para as obras. Como a dosagem de água foi feita
com ferramenta de dosagem e por cálculo da relação água/cimento, foi possível
especificar a resistência do concreto utilizado na fundação da obra, o qual foi
satisfatório.
Quanto à segurança no trabalho, pode se verificar o uma preocupação da
empresa com quesito integridade de seus trabalhadores, todos os empregado
receberam Equipamento de Proteção Individual – EPI e também o treinamento
para uso correto conforme especificações da NR 06 do Ministério do Trabalho e
Emprego

Fotos:

Construção dos Pilares de Sustentação


Construção dos Pilares de Sustentação

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