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Fadiga Livro Met. Fís. e Mec. Apl1 PDF
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As causas para a falha da maioria das estruturas geralmente estão relacionadas com os
seguintes problemas:
1. negligência durante o projeto, a construção ou a operação da estrutura;
2. aplicação de um novo projeto, ou de um novo material, que vem a produzir um
inesperado (e indesejável) resultado.
No primeiro caso, procedimentos existentes são suficientes para se evitar a falha, mas não são
seguidos por uma ou mais das partes envolvidas, devido a erro humano, ignorância, ou
procedimento proposital. Fabricação mal feita, materiais inapropriados ou abaixo de
especificações, erros na análise de tensões, e erro de operação são exemplos de casos onde
tecnologias apropriadas e experiência estão disponíveis, mas não são aplicadas.
O segundo caso é muito mais difícil de se evitar. Quando um projeto "melhorado" é introduzido,
existem certos fatores que o projetista pode não conhecer. Novos materiais podem oferecer
tremendas vantagens, mas também problemas em potencial. Consequentemente, um novo
projeto ou novo material deve ser colocado em serviço somente após um longo período de
testes e análises.
A história da humanidade está repleta de casos em que acidentes catastróficos ocorreram por
falhas estruturais, associadas com o emprego de novos materiais e/ou novas tecnologias.
Alguns exemplos são citados por Anderson (1995) e Landes (1998):
• fraturas ocorridas nos navios de transporte Liberty no início da década de 1940
(os primeiros a usar solda ao invés de rebites na fabricação) – Figura 2.1;
• fratura em um tanque de armazenamento de gás natural liquefeito nos Estados
Unidos em 1944 – Figura 2.2;
• acidentes com os aviões ingleses Comet na década de 1950 – Figura 2.3;
• acidentes durante o desenvolvimento do sistema de mísseis polaris na década
de 1960;
• colapso da ponte Point Pleasant nos Estados Unidos em 1967 – Figura 2.4;
• acidentes no desenvolvimento da aeronave militar F-111 na década de 1970;
• fratura por fadiga da parede traseira de um Boeing 747 no Japão em 1985 –
Figura 2.5;
Mesmo nos dias de hoje a falha dos materiais ainda não é um fenômeno incomum, mesmo em
aplicações de alta exigência estrutural. Inclusive, atualmente, devido ao desenvolvimento de
novas tecnologias de fabricação, escala de produção e necessidades de redução de custo
382 MÓDULO QUATRO – Resistência Mecânica
Figura 2.1 – Fratura frágil ocorrida em um navio de carga Liberty que separou o navio em duas partes
em 1941.
Figura 2.2 – Fratura da estrutura de sustentação de uma correia transportadora de uma mineração no
Arizona – Estados Unidos (problema: concentração de tensão e solda incorreta de um dos componentes
mostrado ao lado).
Cap. 2 – Fratura dos metais 383
Landes (1998) apontou que em 1982, nos Estados Unidos, o custo total das falhas seria de
US$132 bilhões, o que representava uma quantia significativa do PIB norte-americana à época
(cerca de 5%). Deste total, pelo menos 50% poderia ser evitado com a utilização correta das
tecnologias desenvolvidas. No Brasil, não existe estatística deste tipo disponível, mas estima-
se que a situação atual seja bem semelhante à existente nos Estados Unidos àquela época.
Alguns exemplos de falhas recentes podem ser obtidas em diversas fontes bibliográfica e
também pela internet. Alguns exemplos atuais, retirados do curso “Análise de Falhas” da ABM
e da revista “Practical Failure Analysis” são citados a seguir.
Figura 2.6 – Fratura ocorrida em uma peça de um grande moinho de minério de ferro (problema: fadiga
nas juntas soldadas).
Cap. 2 – Fratura dos metais 385
Figura 2.10 – Fratura em um pistão de motor de combustão interna detectada após milhares de horas de
uso do motor em teste.
Cap. 2 – Fratura dos metais 389
Figura 2.11 - Representação esquemática de uma curva tensão versus deformação de um ensaio de
tração para materiais puros e usuais empregados em Engenharia.
A Figura 2.12 (a,b,c) mostra a evolução de uma fratura dúctil durante o ensaio de tração a
partir do ponto onde ocorre deformação plástica localizada. Pode-se notar que a fratura dúctil
ocorre com apreciável deformação plástica, através de um lento rompimento, e com
conseqüente elevado gasto de energia para a fratura.
As principais características de uma fratura dúctil estão resumidas na tabela 2.1.
390 MÓDULO QUATRO – Resistência Mecânica
(b)
(c)
(a)
Figura 2.12 - Deformação plástica localizada de um material com comportamento dúctil; (a)
representação esquemática; (b) seção de um CP ensaiado em tração; (c) tubo de aço inoxidável ferrítico
AISI 409 fraturado em tração.
Figura 2.13 - Representação esquemática do mecanismo de crescimento de trinca para uma fratura
dúctil.
As figuras 2.14 (a,b,c,) e 2.15 (a,b) apresentam a formação de uma superfície de fratura dúctil
sob diferentes modos de aplicação de cargas. Nota-se na Figura 2.14 (a) que os vazios
formados (dimples) apresentam aspecto equiaxial (são chamados de dimples normais) em
função do modo de carregamento. No entanto, na Figura 2.14 (b,c) eles aparecem alongados.
A Figura 2.15 mostra dimples obtidos por cisalhamento, em diferentes aumentos.
Quando uma trinca cresce, em um material, por coalescimento de microcavidades, a trinca
exibe um efeito de tunelamento (tunneling), onde ela cresce mais rápido no centro do material,
devido ao estado triaxial de tensão desenvolvido nesta região. Esta variação de tensão pode
produzir a zona cisalhante (shear lips), onde o crescimento da trinca próximo à superfície
ocorre com um ângulo em torno de 45o em relação ao eixo de carregamento, como mostrado
na Figura 2.16.
Na prática, os metais geralmente contêm uma grande quantidade de fases dispersas. Estas
podem ser de partículas muito pequenas (1 a 20 nm) tais como o carbonetos de elementos de
liga, partículas de tamanho intermediário (50 a 500 nm) tais como compostos de elementos de
liga (carbonetos, nitretos, carbonitretos) em aços, ou partículas dispersas tais como Al2O3
(alumina) em alumínio e ThO2 em níquel.
Se partículas de uma segunda-fase são frágeis e a matriz é dúctil, elas não serão capazes de
acomodar a grande deformação plástica da matriz, e conseqüentemente estas partículas serão
fragilizadas no início da deformação plástica. Quando a interface partícula/matriz for muito
fraca, a separação interfacial ocorrerá. Em ambos os casos, microcavidades são nucleadas a
partir destes sítios. Geralmente, os vazios são nucleados a partir de pouca percentagem de
deformação plástica, enquanto que a separação final pode ocorrer em torno de 25%.
As microcavidades crescem com o deslizamento, e o material entre as cavidades pode ser
visualizado como uma pequena parte do material sob esforço trativo. O material entre os vazios
sofre estricção em uma escala microscópica, onde os vazios são unidos, promovendo o
fenômeno de coalescimento. Este mecanismo de iniciação, crescimento e coalescência de
microcavidades dá uma superfície de fratura com aparência característica.
392 MÓDULO QUATRO – Resistência Mecânica
(a) (b)
A Figura 2.17 ilustra a formação da fratura do tipo “taça-cone”, que é comumente observada
em CPs de tração. O empescoçamento produz um estado de tensão triaxial no centro do CP,
que promove nucleação e crescimento de vazios a partir das partículas maiores. Para esforços
maiores, os vazios coalescem, resultando em uma fratura, onde em função do alívio de tensões
na superfície tem-se uma região característica com aproximadamente 45o em relação ao eixo
de tração. A região central da superfície de fratura apresenta uma aparência fibrosa, em baixos
aumentos, mas a outra região é relativamente plana.
apresentam efeitos contrários. Uma “alta” temperatura (ou uma “baixa” taxa de deformação)
possibilita uma “alta” ductilidade; no entanto, uma “baixa” temperatura (ou “alta” taxa de
deformação) proporciona uma “baixa” ductilidade.
• zona fibrosa
Aspectos
• zona radial
macroscópicos:
• zona cisalhante
• ruptura de ligações e mobilidade de discordâncias;
Aspectos
microscópicos: • clivagem numa escala bem pequena e em planos não bem
definidos.
Fractografia: • características intermediárias entre as fraturas dúctil e frágil.
Figura 2.18 – Macrofractografia de um aço SAE 1050 com fratura frágil na superfície externa;
carregamento: impacto.
A clivagem é um tipo de fratura frágil que pode ser definida pela rápida propagação de uma
trinca ao longo de um plano cristalográfico particular. Clivagem tem caráter frágil, mas ela pode
ser precedida por uma deformação plástica, que pode ser grande ou não. Os planos de
clivagem preferenciais são aqueles onde existem ligações mais fracas, como o caminho da
fratura é transgranular em materiais policristalinos, a propagação da trinca muda de direção
cada vez que ela cruza um contorno de grão, conforme mostrado na Figura 2.20. As facetas de
clivagem vistas através de grãos apresentam “alta” refletividade, que dá à superfície de fratura
um aspecto brilhante.
Figura 2.21 – Curvas de transição dúctil-frágil do aço utilizado para a produção do casco do navio Titanic
e de aços atualmente utilizados para este fim (Practical Failure Analysis v1 n2 p34).
Figura 2.22 – “Marcas de rio” em superfícies de fratura frágil indicando os pontos de origem de trincas.
Figura 2.23 – Representação esquemática de uma fratura frágil destacando a origem do trincamento;
marcas em V.
398 MÓDULO QUATRO – Resistência Mecânica
(a) (b)
(c)
Figura 2.24 – Morfologias de fratura frágil indicando os pontos de origem do trincamento e presença
marcante da zona radial
A Figura 2.25 e 2.26 mostra, os resultados de ensaios de impacto onde nota-se a mudança no
aspecto de fratura em função da temperatura de ensaio.
(a) (b)
Figura 2.25 – Representação esquemática do efeito da temperatura na tenacidade de metais que
exibem transição dúctil-frágil (a); efeito da taxa de carregamento (b).
Cap. 2 – Fratura dos metais 399
Figura 2.26 – Superfícies de fratura de CP´s Charpy de um mesmo aço testados a várias temperaturas.
minimizada, devido ao escoamento plástico que ocorre na região à frente da ponta da trinca.
Nesta situação, a trinca fica embotada, e a severidade do concentrador de tensão é diminuída.
Figura 2.28 –
Distribuição das
tensões principais (σx,
σy e σz) na frente de
um entalhe mecânico.
∫
εf
Se esta energia for alta, o material é considerado tenaz, ou caracterizado por possuir uma
elevada tenacidade à fratura . Por outro lado, se a energia for baixa, o material é descrito como
frágil.
Em amostras entalhadas, a determinação da tenacidade torna-se mais complexa. Neste
momento, a relativa tenacidade ou fragilidade de um material pode ser estimada, notando-se a
extensão da plasticidade ao redor da ponta da trinca. Uma vez que muito mais energia é
dissipada durante a deformação plástica do que durante a deformação elástica, a tenacidade
de um material entalhado vai crescer com o volume potencial da zona plástica na ponta da
trinca.
Conforme mostrado na Figura 2.29, quando o tamanho da zona plástica é pequeno logo antes
da fratura, o nível de tenacidade do material é baixo, e o material é classificado como frágil. Por
outro lado, quando a plasticidade se extende para bem longe da ponta da trinca, de tal forma a
abranger todo o ligamento remanescente do material, a energia para fraturá-lo é elevada, e o
material é considerado tenaz.
Cap. 2 – Fratura dos metais 403
Figura 2.29 – Extensão da zona plástica na fratura para material frágil e tenaz.
Durante o período disponível para detecção da trinca quantas vezes deverá a estrutura ser
inspecionada ?
Diversas disciplinas estão envolvidas no desenvolvimento de procedimentos de projeto através
da Mecânica de Fratura. Em uma escala dimensional os conceitos da Mecânica de Fratura
podem estar relacionados com parâmetros que variam de 10-10m até 102 m. No final à direita
desta escala se encontra a análise de cargas e tensões de engenharia. A mecânica aplicada
determina os campos de tensão na ponta da trinca, assim como as deformações elásticas e
plásticas do material nas vizinhanças da trinca.
Para materiais com comportamento linear elástico a tenacidade pode ser descrita em termos
do fator de intensidade de tensão K, nas seguintes condições:
• Kc : carregamento estático, condição de tensão plana;
• K1c : carregamento estático, condição de deformação plana;
• Kd : carregamento dinâmico, condição de deformação plana;
• KR : resistência ao crescimento estável de trinca.
Para materiais com comportamento elasto-plástico a tenacidade será descrita pelos seguintes
parâmetros :
• δc : deslocamento crítico de abertura de trinca;
• J1c : valor crítico da "Integral J" ;
• JR ou δR : resistência ao crescimento estável de trinca.
Através das Teorias da Elasticidade e da Plasticidade pode-se encontrar uma relação
matemática entre a tenacidade, o tamanho da trinca e a tensão aplicada no material.
Seja por exemplo a tenacidade descrita pelo fator K, desenvolvida por Irwin (EUA)
na década de 1950. De uma maneira geral tem-se:
( )
K = f aW σ a (2.2)
A partir desta relação, conhecendo-se o valor crítico de K (Kc , K1c ou Kd ) , para um dado
material com uma particular geometria, a uma dada temperatura e taxa de carregamento, o
projetista pode determinar os tamanhos de trinca que devem ser tolerados na estrutura, para
um dado nível de tensão de projeto. Alternativamente, o projetista pode determinar o nível
de tensão de projeto que pode ser seguramente usado, para uma dada trinca que deve estar
presente na estrutura.
A relação geral entre a tenacidade do material, a tensão nominal e o tamanho de trinca está
mostrada esquematicamente na Figura 2.32. Se uma combinação particular da tensão e do
tamanho de trinca em uma estrutura (K1 ) alcançar o nível Kc , a fratura desta estrutura vai
ocorrer.
406 MÓDULO QUATRO – Resistência Mecânica
Desta forma, existem diversas combinações de tensão e de tamanho de defeito (por exemplo
σf e af ) que podem causar a fratura de uma estrutura fabricada com um material que
apresenta um valor particular de Kc , para uma dada temperatura, taxa de carregamento e
espessura do material. Por outro lado, existem diversas combinações de tensão e de tamanho
de defeito (por exemplo σo e ao ) que não vão causar a falha da estrutura.
Dos valores críticos apresentados anteriormente para a tenacidade descrita a partir do fator K ,
o parâmetro K1c em deformação plana é especialmente relevante na avaliação de propriedades
dos materiais, porque é uma constante essencialmente independente das dimensões da
amostra. Assim, quando há a necessidade de se caracterizar os materiais pela sua tenacidade,
utiliza-se o valor de K1c , do mesmo modo como se utiliza os valores de limite de escoamento e
de resistência tirados do ensaio de tração.
O efeito da espessura do corpo de prova no fator de intensidade de tensão está esquematizado
na Figura 3.4. Esta Figura mostra a definição de K1c , a partir de uma espessura B , dada
empiricamente pela seguinte expressão :
⎡ K 1c ⎤
2
B ≥ 2,5 ⎢ ⎥ (2.3)
⎣ σ ys ⎦
A Tabela 2.3 apresenta valores típicos de K1c para diversos metais de Engenharia. Nesta
Tabela mostra-se também o limite de escoamento destes metais. Cada valor está relacionado
com uma orientação do corpo de prova (em função de sua direção de trabalho mecânico) e
com a temperatura de ensaio.
Quando o material estrutural apresenta uma espessura insuficiente para manter a condição de
deformação plana, a análise linear elástica usada para calcular o fator K1c é invalidada pela
formação de uma grande zona plástica na ponta da trinca e pelo comportamento elasto-plástico
do material. Surgem assim os critérios COD - δc e integral J - J1c.
No critério COD, desenvolvido por Wells (Inglaterra) no início da década de 1960, admite-se
que a trinca existente no material só irá propagar-se após ser atingido um certo embotamento
crítico na ponta da trinca, devido à formação de uma zona plástica nesta região. Em outras
palavras, deve ocorrer um deslocamento δ das faces da trinca antes da propagação instável da
trinca e da fratura do material. A Figura 2.34 ilustra esta situação e a definição de δ.
No critério da integral J , desenvolvido por Rice (EUA) no final da década de 1960, define-se
uma integral, que caracteriza as condições de tensão e de deformação existentes na ponta da
trinca, em um material com comportamento elasto-plástico. A integral J representa a diminuição
de energia potencial associada a um acréscimo infinitesimal no comprimento de trinca. Quando
esta integral atinge um valor crítico, J1c , a fratura ocorrerá. A Figura 2.35 apresenta
esquematicamente esta interpretação.
Caso o material apresente crescimento estável de trinca, seja em comportamento linear
elástico, seja em comportamento elasto-plástico, a tenacidade será descrita pela curva R de
resistência à propagação de trinca. A idéia básica deste método é que a trinca só irá se
propagar quando a força aplicada para extensão da trinca for igual ou superior à resistência do
material a esta propagação de trinca. A Figura 2.36 esquematiza a curva R para dois tipos
distintos de comportamento de materiais, o primeiro com uma curva R constante, e o segundo
com uma curva R crescente com a propagação de trinca.
A maioria dos trabalhos iniciais era aplicada somente para materiais com comportamento
linear elástico, em condições de carregamento quase estático. Com a evolução da pesquisa
em fratura, foram incorporados outros tipos de comportamento de materiais. No
comportamento elasto-plástico considera-se deformação plástica em condições quase
estáticas, enquanto que a mecânica de fratura dinâmica, viscoelástica e viscoplástica incluem
o tempo como variável. Uma linha tracejada está traçada entre a mecânica de fratura linear
elástica e a mecânica de fratura dinâmica, porque alguns primeiros trabalhos consideraram o
comportamento linear elástico dinâmico. Os comportamentos em fratura do tipo elasto-plástico,
viscoelástico e viscoplástico são geralmente incluídos no grupo mais amplo da mecânica de
fratura não linear.
⎛ da ⎞
⎜ ⎟ = g( K ) (2.5)
⎝ dt ⎠
Cap. 2 – Fratura dos metais 413
⎛ da ⎞
⎜ ⎟ = h( C * ) (2.6)
⎝ dt ⎠
que, mais uma vez em um gráfico log-log, fornece a curva esquematizada na Figura 2.42.
Em todas as situações descritas anteriormente, o objetivo principal é a determinação da vida
do material. Desta forma, deve-se integrar a equação que relaciona a taxa de propagação da
trinca em função de sua força motriz para propagação. Em todos os casos, os limites da
integração em termos do tamanho de trinca são o tamanho inicial de trinca, determinado por
414 MÓDULO QUATRO – Resistência Mecânica
uma técnica de ensaio não destrutivo, e o tamanho crítico de trinca, determinado a partir do
conhecimento da tenacidade à fratura do material.
2.12 – Referências
ANDERSON, T.L.; Fracture Mechanics – Fundamentals and Applicatins. CRC
Press, Boca Raton, 1995.
ASM HANDBOOK, Failure Analysis and Prevention. ASM International, vol. 11,
Materials Park, 1992.
ASM HANDBOOK, Fractography. ASM International, vol. 12, Materials Park, 1992.
ASM HANDBOOK, Fatigue and Fracture. ASM International, vol. 19, Materials Park,
1996.
ASM HANDBOOK, Case Histories in Failure Analysis. ASM International, vol. 1 e 2,
Materials Park, 1992 e 1994.
CALLISTER Jr., W.D.; Materials Science and Engineering: an Introduction. John
Wiley & Sons Inc., 4th ed., New York, 1997.
DIETER, G.E.; Mechanical Metallurgy. McGraw Hill Book Company, SI Metric Edtion,
1988.
DOWLING, N. E.; Mechanical Behavior of Materials. Prentice-Hall Inc., 1993.
GODEFROID, L.B.; CANDIDO, L.C.; MORAIS, W.A.; Análise de Falhas – Curso.
Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais-ABM, Cubatão, abril, 2003.
LANDES, J.D.; Fracture Mechanics – Curse. University of Tennesse and
CDTN/CNEN, Belo Horizonte, march, 1998.
MEYERS, M.A.; CHAWLA, K.K.; Principles of Mechanical Metallurgy. Prentice-Hall
Inc., 1983.
PRATICAL FAILURE ANALYSIS, Journal of American Society for Materials-ASM,
Materials park, 2001.