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Belo Horizonte
2010
Rodrigo Ribeiro Brandão
Belo Horizonte
2010
Universidade Federal de Minas Gerais
Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Colegiado de Graduação em Educação Física
_____________________________________________________________
Prof. Dr. Ana Cláudia Porfírio Couto – EEFFTO/UFMG – Orientador
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Prof. Dr. Ivana Montandon Soares Aleixo – Prof. da disciplina Seminário de TCC II
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Prof. Dr. Ana Cláudia Porfírio Couto - EEFFTO/UFMG - Coordenador do Colegiado de
Graduação em Educação Física
Nota:____________
Conceito:________
2005 quanto os que eu fui fazendo ao longo dessa conturbada passagem pela
EEFFTO.
Principalmente ao Mauro Heleno, Ana Cláudia, Paolucci, Pablo Juan Greco e Luciano
Sales
todos os tempos. Rodrigo, Carioca, Diego, Araújo, Guilherme, Gustavo, Dudu, Lucas
Oaks e Christian.
Agradeço ao No Dollars por ter me recebido tão bem. Apesar de não ser
modalidade. Para tal, deveríamos rever a forma como estamos formando nossos
futuros atletas sabendo que eles necessitam, não apenas de uma formação esportiva,
mas também de uma formação sócio-cultural. Esse trabalho vem propor uma forma
imediato, para uma gestão planejada e planificada com dirigentes esportivos que
possam compreender o que acontece com físico do atleta, e também que saibam
defendidos.
Treinamento.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. .8
1.1 Objetivos.................................................................................................................. 10
1.2 Justificativa.................................................................................................................11
2 REVISÃO DE LITERATURA........................................................................................12
3 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS.................................................................................28
4 CONCLUSÃO................................................................................................................42
5 REFERÊNCIAS..............................................................................................................43
8
1 - INTRODUÇÃO
formação de atletas de futebol visando como público alvo as classes sociais de maior
poder aquisitivo. Essa proposta se contrasta ao senso comum, onde se acredita que a
maioria dos jogadores de futebol teve uma origem das classes sociais menos
esperança de uma ascensão social e melhora na qualidade de vida. Por isso esses
jovens que conseguem ingressar nas categorias de base dos clubes, abandonam os
estudos se for preciso, para poder seguir o sonho de se tornarem jogadores de futebol,
se dedicarem aos treinamentos. Sempre há pressão da família para que esses jovens
não perseverem no futebol por ser uma loteria, portanto, muito difícil de tornarem-se
atletas de elite. Geralmente os pais exigem resultados satisfatórios nos estudos, ficando
escolar.
evolutivos:
pontuais dos problemas que vão surgindo. Não há um planejamento, uma visão
com o que mundo dos negócios vem trabalhando hoje. As empresas que usam o
esporte como fonte de renda tem tido um lucro muito expressivo, enquanto as
inovação gestora o centro propõe uma formação completa do atleta, não apenas a nível
esportivo, mas também a nível pessoal, tratando a categoria de base como formação
atletas, e não apenas ganhar competições, sabendo que ganhar é importante, mas o
1.1 - Objetivos
1.2 - Justificativa
administração e a área esportiva, para que se possa ter de fato uma área de
sendo uma das principais do Brasil não pode ficar a margem de uma discussão
menos política, e mais esportiva. O interesse do esporte tem que vir em primeiro
lugar. Mas não ocorre dessa forma na maioria dos grandes clubes brasileiros. Os
2 - REVISÃO DE LITERATURA
(2004) onde ele define gestão como ‘um processo pelo qual assumimos a
seria para se ter o norte dos objetivos. Esse caminho que se traça tem que ser
não for possível evitar, que se tracem estratégias para poder contornar o
do gestor. A capacidade de mudar, alterar certas coisas para ainda assim chegar
ao objetivo. Muitas vezes as decisões deveram ser tomadas com poucos dados
indicadores. Sarmento (2004) afirma que tudo que pode ser controlado, deve ser
funções são representadas muito bem pelo diagrama de Mintzberg (1995), citado
FIGURA 1
para visão estratégica. O autor coloca que um dos fatores que define o sucesso
motivação e execução. São as pessoas que lutam, são elas que ganham as
poder que ele exerce sobre seus comandados. O que torna suas decisões ainda
mais importantes.
inovação por antecipação. Não é possível prever, pois é algo totalmente novo.
Por isso é sempre importante estar investindo em inovação, para que seu
mercados concorrentes.
seu concorrente.
¹ princípios organizacionais
cultura própria, ou seja, a sua vocação, missão e objetivos. Elas têm uma
(2008)
das organizações:
eficiente de trabalhar
17
progressivamente o trabalhador
gestores e operários.
- supervisão funcional
- prêmios de produção
individualidade
trabalho
elementos gestores:
18
- disciplina
- unidade de comando
- unidade de direção
- justa remuneração
empresa
- estabilidade do pessoal
- iniciativa
- espírito de corpo
necessidades humanas:
19
- Fisiológicas
- Segurança
- Social
- Auto Estima
- Auto Realização
concluir que todas têm pontos em comum que nos levam a tender mais para uma
em uma teoria que em outra. Todas ressaltam a relação interpessoal, seja ela
entre colegas, seja entre líderes e comandados. Portanto, esse vira um foco do
de formação.
esporte, a estrutura organizacional esportiva vem sido testada ano após ano e
modelos europeus, no Brasil tem que haver uma reformulação desses conceitos.
dos casos há uma disputa para tê-las jogando e representando as cidades. Elas
marca esportiva ligada a cidade. Como por exemplo, Chicago Bulls, sendo
responsáveis por alimentar essas ligas de novos talentos. Isso condiciona melhor
o atleta para que esse tenha uma vida social melhor depois de parar, tenha
organização dos torneios, que são possuem divisões por mérito, havendo então
NBB, e tem tido boas criticas por parte da mídia, tendo em vista que o modelo
Portanto, seja qual for o modelo mais atrativo para a atual conjuntura,
pontuais dos problemas que vão surgindo. Não há um planejamento, uma visão
prazo. A necessidade de resultados em curto prazo faz com que seja esquecido
Por todos esses fatos relatados que não podemos ficar a par das
sendo iniciadas, bem como se a forma utilizada é correta e coerente com suas
idade.
com crianças ainda não preparadas para atividades esportivas que exijam
1993; Tani, Teixeira & Ferraz,1994) citado por Arena e Bohme (2000)
as idades.
pelo estudo entre os gêneros, e apenas nos atentaremos aos resultados que
25
idades.
do atleta.
Generalizados –
detalhada a frente.
28
3 - MÉTODOS E PROCESSOS
de público alvo de classe social média e alta. O projeto deste centro de formação será
não apenas focado no futebol desde o inicio, mas sim de uma forma ampla, onde
ampliação do repertório motor dando aos alunos maiores números de respostas aos
música, auxílio aos deveres da escola e orientações especiais que trabalhem o aluno
29
técnica.
Não pode ser pensado em uma ação metodológica sem uma base filosófica
recomendam o início do treinamento visando o alto nível de rendimento a partir dos 14-
30
superioridade numérica).
técnicas)
· Treinamento da coordenação
(2002).
Kröger e Roth (2002) citado por Greco (2002) relacionado com a “Iniciação Esportiva
Universal”(IEU, na figura 2). Também está sendo integrada uma proposta mais recente
primeiramente “Os jogos gerais” presentes na“Escola da Bola” com base em atividades
atividades jogadas orientadas para as três grandes formas de jogo - jogos de raquete,
FIGURA 2
de jogo.
diferentes posições no jogo, através das estruturas funcionais, dos 14 aos 16 anos.
diferentes posições sem especialização, através das estruturas funcionais dos 16 anos
em diante.
1. Empreendimento
email: aaa@zzz.com
investirem na carreira do filho como atleta de futebol sem que esse jovem sofra prejuízo
formação de atletas para esse modelo proposto, já com algum alcance de mercado na
1.7. Visão
1.8. Missão
partes do mundo
de encontrar talentos.
pedagógica.
curso superior de qualidade para que possa dar sequência a sua formação.
1.10. Infra-estrutura
metodologia pedagógica prevê. Deverá possuir pelo menos um campo de futebol, duas
duas quadras, uma piscina e espaço para tarefas complementares propostas. Também
atletas e funcionários. Também poderá ser desenvolvido um software para controle dos
atletas.
- Parceria escola/centro
atividades culturais.
Parceria escola/centro:
atleta.
capacidade de decisão.
quesitos propostos.
3. O Mercado
mensalidade do centro, o valor da escola parceira, e que tenham interesse que seu filho
Lima, onde se encontra a maior concentração desse nosso público alvo. Região Centro
tempos de disputas por posições e bons empregos, a carreira de atleta de futebol pode
ser bastante lucrativa, basta gerenciá-la de forma adequada para garantir um bom
retorno financeiro.
3.5. Concorrência
significativa de concorrentes, mas sendo este centro para formação de atletas teremos
40
diretos.
4. O Marketing
O preço será para cobrir os gastos com a execução do projeto, mais uma
formação de capital para a empresa. O grande lucro da empresa será com a revelação
projeto, dos quais serão selecionados vinte e cinco atletas. Trabalhar junto os possíveis
5. O Dirigente
coordenado pelo Prof. Doutor Pedro Sarmento. Realizou também dois intercâmbios
interculturais para os Estados Unidos onde pode ampliar seu conhecimento social e
Profs. Emerson Ávila, atual técnico da seleção brasileira sub-17 e coordenador técnico
4 - CONCLUSÃO
necessária ao futebol para que ele consiga crescer de forma estável e constante. Esse
trabalho gestor bem feito é refletido dentro das competições em forma de resultados.
Por isso não se espera que uma associação esportiva que realizou um planejamento
Por isso fica presente essa gestão diferenciada desse centro de formação.
Diferenciado também é a proposta pedagógica, em tese a mais eficaz que não possui
dados empíricos para comprovar. Mas crendo e concordando com essa linha de
abaixo do já existente.
43
5 - REFERÊNCIAS
SIMÕES, AC; PÖHME, MTS; LUCASTO, S. Participação dos pais na vida esportiva dos
filhos. Revista Paulista de Educação Física, v.1, p. 34-45, 1999.
VILANI, L.H.P. e SAMULSKI, D. Família e Esporte: uma revisão sobre a influência dos
pais na carreira esportiva de crianças e adolescentes. In: SILAMI, E. G e LEMOS, K. L.
M. Temas Atuais VII: Educação Física e Esportes. Belo Horizonte: Editora Health,
2002.