Você está na página 1de 47

MODELAÇÃO

BETÃO ESTRUTURAL

MODELAÇÃO
(da estrutura à região)
João F. Almeida
Miguel S. Lourenço
Outubro 2005

1
MODELAÇÃO OBJECTIVO

CONCEPÇÃO

MODELAÇÃO

DIMENSIONAMENTO PORMENORIZAÇÃO

OBJECTIVOS DOS MODELOS DE CÁLCULO:


Analisar
Dimensionar
Pormenorizar

2
MODELAÇÃO ANÁLISES ESTRUTURAIS

ANÁLISES ESTRUTURAIS (Identificação / modelação do “caminho das cargas”)

Análises globais
comportamento às acções horizontais
comportamento às acções verticais
dimensionamento das fundações
...
Análises locais (refinamento de zonas localizadas)
zonas de laje pré-esforçada
núcleos e paredes estruturais
zonas de descontinuidade
...

3
MODELAÇÃO ANÁLISES ESTRUTURAIS

ANÁLISES SIMPLIFICADAS

Pré-dimensionamento
Devem ser efectuados com o objectivo de obter uma ordem de grandeza dos
esforços e/ou deslocamentos.
Validam os modelos globais e/ou locais e detectam possíveis erros de modelação.

ANÁLISES GLOBAIS

Um modelo demasiado refinado pode conduzir a uma perca grande de eficácia.


Efectuar o modelo com o objectivo de analisar aspectos específicos.
Equilibrio entre a complexidade do modelos, fiabilidade dos dados e o grau de
refinamento dos resultados.

ANÁLISES LOCAIS

Pretedem refinar o modelo global em zonas específicas


A modelação não termina com o modelo global !!!

4
MODELAÇÃO ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS

EXEMPLO DO CENTRO EMPRESARIAL DA PRAÇA DE ESPANHA

O empreendimento tem uma área de construção de aproximadamente 56400m2


27000m2 são abaixo do solo com um máximo de 7 pisos enterrados
29400m2 em 9 pisos elevados
Está subdividido em 3 blocos estruturais (blocos A, B e C)

Bloco A
Bloco B

Bloco C

5
MODELAÇÃO MODELO GLOBAL

A elaboração dum modelo global demasiado refinado revela-


revela-se numa grande perca de eficácia
para a análise da estrutura. Para prevêr o comportamento estrutural
estrutural face às diversas acções a
que está sujeita, efectuaram-
efectuaram-se diversos modelos de cálculo independentes adoptando-
adoptando-se
simplificações adequadas ao tipo de análise pretendida.

ANÁLISE GLOBAL OBJECTIVOS SIMPLICAÇÕES DO MODELO


Determinação dos Fundações simuladas com
esforços nos diversos encastramento perfeito.
elementos estruturais Lajes com malhas pouco
para a acção sísmica. refinadas, em geral.
Determinação das Muros de contenção
frequências próprias e simulados com apoios
modos de vibração simples.
principais. Não se simularam as escadas
Verificação da de acesso.
deformabilidade global Núcleos e paredes simuladas
e entre pisos com elementos de peça
....... linear

Modelo de cálculo tridimensional


efectuado num programa de
cálculo automático onde as lajes
são simuladas com elementos
finitos de casca e as vigas e
pilares com elementos de peça
linear.

6
MODELAÇÃO FUNDAÇÕES

SIMULAÇÃO DAS FUNDAÇÕES NO MODELO GLOBAL

7
MODELAÇÃO FUNDAÇÕES

MODELOS LOCAIS PARA O DIMENSIONAMENTO


E PORMENORIZAÇÃO DAS ARMADURAS

8
MODELAÇÃO LAJES

SIMULAÇÃO DAS LAJES DOS PISOS ELEVADOS NO MODELO GLOBAL

MALHA DE E.F. DOS PISOS ELEVADOS MALHA DE E.F. DO PISO 2

9
MODELAÇÃO LAJES

NAS LAJES DOS PISOS ELEVADOS ADOPTOU-


ADOPTOU-SE UMA SOLUÇÃO PRÉ-
PRÉ-ESFORÇADA

10
MODELAÇÃO LAJES

MODELOS LOCAIS - LAJES PRÉ-


PRÉ-ESFORÇADAS

Deformação para as cargas permanentes

Carga permanente + Pré-


Pré-esforço

Def. das cargas equivalentes do pré-


pré-esforço

11
MODELAÇÃO NÚCLEOS

SIMULAÇÃO DOS NÚCLEOS NO MODELO GLOBAL

IGy

G
Ix

IGy

+ G
Ix

12
MODELAÇÃO PAREDES E NÚCLEOS

MODELOS LOCAIS – PAREDES COM DESCONTINUIDADES

13
MODELAÇÃO VIGA PAREDE

O desalinhamento de pilares em altura conduziu à


adopção de uma viga parede ao nível do piso 0

14
MODELAÇÃO VIGA PAREDE

SIMULAÇÃO DA VIGA PAREDE NO MODELO GLOBAL

Pilar
Pilar

VIGA PAREDE – MODELO LOCAL

15
MODELAÇÃO APOIO INDIRECTO DE VIGA

O modelo de cálculo não traduz a transmissão de carga no caso do apoio indirecto de vigas, pelo
que o dimensionamento com base apenas no modelo conduz à adopção de quantidades de
armaduras insuficientes

PLANTA LOCALIZADA DA LAJE MODELO DE CÁLCULO

16
MODELAÇÃO APOIO INDIRECTO DE VIGA

MODELO GLOBAL (M) MODELO GLOBAL (V)

MODELO LOCAL PORMENORIZAÇÃO


a
Fy/F=1/3*(2a/z-1)

Fy V

Fb Fb V
Suspensão da carga

17
MODELAÇÃO VIADUTOS E PONTES

EXEMPLO DO VIADUTO SOBRE O RIO MIRA NA AUTOESTRADA A2

18
MODELAÇÃO TRANSMISSÃO DA CARGA

TRANSMISSÃO DA CARGA ÁS FUNDAÇÕES

19
MODELAÇÃO TRANSMISSÃO DA CARGA

20
MODELAÇÃO MODELOS DE ANÁLISE

MODELOS GLOBAIS/LOCAIS UTILIZADOS NO DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL

21
MODELAÇÃO MODELOS DE ANÁLISE

22
MODELAÇÃO MACIÇOS DE ESTACAS

MODELOS LOCAIS – MACIÇOS DE ESTACAS

23
MODELAÇÃO MACIÇOS DE ESTACAS

MODELOS LOCAIS – MACIÇOS DE ESTACAS

24
MODELAÇÃO MACIÇOS DE ESTACAS

MODELOS LOCAIS – DIMENSIONAMENTO E VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA

Element Force [kN]


1 2917
2 2917
3 5414
4 3848
1' -2917
2' -2917
3' -5414
4' -3848
5 -9097
6 -6784
7 -7530
8 -5732
9 7219
10 5131
11 -7219
12 -5131

25
MODELAÇÃO MACIÇOS DE ESTACAS

PORMENORIZAÇÃO

26
MODELAÇÃO VIADUTOS E PONTES

EXEMPLO DO VIADUTO V1(LAAL) DA AUTOESTRADA A22


P.K. 3

P.K. 5
ALÇADO
ESCALA 1 : 1000

P
Fr

P
34
.24
43
Fr

Fr
Fr

P
Fr
P

P Fr

P
Fr
P

P P P

Er Fr Fr
TC
P

P
P
P ORTIMÃO P AN HA
Fr P O ESP
Fr FAR
Fr

P
P
Fr P
Fr
Er Fr
P

P P

RECT A
P

A=647
Fr Fr
Fr
P
Er
Fr P
TC Fr

4 +455 .37
Fr
P
Fr

R=1 600
A=647
Er Fr
Er
P P
Fr

Fr
P
P
P
Fr Er
Fr Fr
Er Fr
Fr Fr
P
Er P
P
Fr
P
Fr

Fr Fr Fr V
Fr
P
P Fr

Er

Er
Fr
Fr

27
MODELAÇÃO DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA

SECÇÃO TRANSVERSAL DO TABULEIRO

28
MODELAÇÃO MODELOS GLOBAIS

29
MODELAÇÃO MODELOS GLOBAIS

validadas através de modelos


As simplifacações adoptadas no modelo global foram devidamente validadas
locais mais refinados

30
MODELAÇÃO ANÁLISE SÍSMICA NÃO LINEAR

Esforços e deslocamentos devido à acção sísmica

Min 1.35
2500
Máx 1.50
F [kN]
2000

1500

1000

1.20
500
F=2000v0.1
0
v [m/s]
0.00 0.50 1.00 1.50 2.00

Forças no aparelho de amortecimento sísmico Relação Força/Deslocamento no aparelho de Deslocamentos do aparelho de amortecimento sísmico
amortecimento sísmico.
2000.00 0.0500
2000.00
1500.00 0.0400
1500.00
1000.00 0.0300
1000.00

500.00 0.0200
500.00
F [kN]

d [m]
P [kN]

0.00 0.0100
0.00
0 5 10 15 20 25 30
-0.04 -0.03 -0.02 -0.01 0 0.01 0.02 0.03 0.04
-500.00 0.0000
-500.00
0 5 10 15 20 25 30

-1000.00 -0.0100
-1000.00

-1500.00 -1500.00 -0.0200

-2000.00 -2000.00 -0.0300

t [s] d [m] t [s]

Forças nos aparelhos de força / deslocamento no Deslocamentos nos


amortecimento sísmico aparelhos amortecimento aparelhos de
sísmico amortecimento sísmico

31
MODELAÇÃO ANÁLISE SÍSMICA NÃO LINEAR

Esforço normal nas vigas para o sismo na direcção longitudinal

Esforço normal nas vigas para o sismo na direcção transversal

32
MODELAÇÃO MODELOS LOCAIS

MODELOS LOCAIS PARA A CARLINGA JUNTO DOS ENCONTROS

Min 1.35
Máx 1.50

1.20

33
MODELAÇÃO MODELOS LOCAIS

MODELOS LOCAIS PARA OS MONTANTES DOS ENCONTROS

2000 kN 1800 kN

1.53

-3.5MPa
829 kN

900kN
829kN 900kN

34
MODELAÇÃO MODELOS LOCAIS

MODELOS LOCAIS PARA OS MONTANTES DOS ENCONTROS

35
MODELAÇÃO MODELOS LOCAIS

MODELOS LOCAIS PARA OS MONTANTES DOS ENCONTROS

2000 kN 1800 kN
140 kN/m
45 kN/m
135 kN/m

1.12

-8.4MPa
2879 kN
2879 kN

2x900 kN

36
MODELAÇÃO MODELOS LOCAIS

MODELOS LOCAIS PARA OS MONTANTES DOS ENCONTROS

37
MODELAÇÃO PORMENORIZAÇÃO

PORMENORIZAÇÃO DOS ENCONTROS

38
MODELAÇÃO ART’S CENTER

EXEMPLO DO ART’S CENTER

39
MODELAÇÃO MODELAÇÃO

MODELO GLOBAL DE UM DOS BLOCOS

40
MODELAÇÃO LAJES

APLICAÇÃO DE PRÉ-
PRÉ-ESFORÇO NAS LAJES
8.100 8.100 8.100 8.100 8.100 8.100 8.100 8.100 8.100 8.100

e=0.40 e=0.40 e=0.40 e=0.40 e=0.40 e=0.40 e=0.40 e=0.40

e=0.40 e=0.40 e=0.40 e=0.40

0.14

e=0.40 e=0.40

1.85

1.90
0.060

0.060
0.115

0.135

0.115

0.115

0.135

0.115
0.307

0.307
I J

41
MODELAÇÃO LAJES – APLICAÇÃO DA TEORIA PLASTICIDADE

MODELOS LOCAIS – DIMENSIONAMENTO DAS LAJES ÀS ACÇÕES VERTICAIS

42
MODELAÇÃO LAJES – APLICAÇÃO DA TEORIA PLASTICIDADE

MODELOS LOCAIS – ANÁLISE DOS MODELOS

-350.00

-300.00

-250.00

-200.00

-150.00
M11
-100.00
M22
-50.00
0.3 4.3 7.6 13.1 16.2 19.1
0.00

50.00

100.00

150.00

-250.00

-200.00

-150.00

-100.00

-50.00

0 2.45 4.45 6.63 9.08 11.35 13.35 15.71


0.00

43
MODELAÇÃO SISTEMA SUSPENSÃO

SISTEMA ESTRUTURAL DE SUSPENSÃO

44
MODELAÇÃO SISTEMA SUSPENSÃO

Modelo local do sistema suspensão

Análise do comportamento em serviço


e estados limites últimos
Aceleração vertical na extremidade da consola no piso 6
Aceleração vertical na extremidade da consola no piso 6
a (m/s2)
a (m/s2)
0.06
0.06
0.04
0.04
0.02
0.02
0.00
0.00
-0.02
-0.02
-0.04
-0.04
-0.06
-0.06
-0.08 t (s)
-0.08 t (s)
0 5 10 15 20 25 30
0 5 10 15 20 25 30

45
MODELAÇÃO SISTEMA SUSPENSÃO

SISTEMA ESTRUTURAL DE SUSPENSÃO – PRÉ-


PRÉ-ESFORÇO

Como critério
geral garantiu-
garantiu-se
a descompressão
para a
combinação rara
de acções.

É necessário
manter a rigidez
elástica da vigas
de forma a
garantir um bom
comportamento
em serviço

46
MODELAÇÃO PAREDES E NÚCLEOS

MODELOS LOCAIS – PAREDES COM DESCONTINUIDADES

47

Você também pode gostar