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Coagulação - A primeira destas etapas é a coagulação, quando a água bruta recebe, logo ao
entrar na estação de tratamento, uma dosagem de sulfato de alumínio (tanino em algumas
estações de tratamento). Este elemento faz com que as partículas sólidas (sedimentos),
sobretudo argila, iniciem um processo de aglomeração.
Floculação - Segue-se a floculação, quando, em tanques de concreto, continua o processo
de aglutinação das impurezas, na água em movimento. As partículas se transformam em
flocos mais pesados.
Decantação - A água entra em outros tanques, onde vai ocorrer a decantação. As
impurezas, que se aglutinaram e formaram flocos, vão se separar da água pela ação
da gravidade, indo para o fundo dos tanques.
Filtração - A próxima etapa é a filtração, quando a água passa por filtros com camadas
diversas de seixos (pedra de rio) e de areia, com granulações diversas e carvão antracitoso
(carvão mineral). Aí ficarão retidas as impurezas mais finas que passaram pelas fases
anteriores.
Desinfecção - A água neste ponto parece ser potável, apenas sob o aspecto organoléptico,
mas para maior proteção contra o risco de contaminações, é feito o processo de
desinfecção. Pode ser feita através do cloro líquido, do cloro gasoso, do ozônio ou de outras
formas. A cloração, serve para eliminar os germes patogênicos (nocivos à saúde) e garantir
a qualidade da água até a torneira do consumidor.
Fluoretação - Opcionalmente, pode ser feita a fluoretação, quando é adicionado fluorsilicato
de sódio ou ácido fluorsilícico em dosagens adequadas. Com o objetivo de reduzir a
incidência de cárie dentária, especialmente nos consumidores até aos 12 anos de idade,
período de formação dos dentes. Por ser arbitrária, essa pratica costuma causar certa
polêmica nos EUA, devido ao fato de que, em cerca de 20% dos casos, causa algum tipo
de fluorose infantil.
Correção de pH- A última ação neste processo de tratamento da água é a correção de pH,
quando é adicionada a cal hidratada ou barrilha leve (carbonato de sódio) para uma
neutralização adequada à proteção da tubulação da rede.
Entre a entrada da água bruta na estação de tratamento até sua saída, já potável, decorrem
cerca de alguns segundos a 60 minutos, dependendo da qualidade da água bruta e do tipo de
tratamento adotado.
A água potável é fornecida por estações de tratamento até as unidades consumidoras (água
encanada) ou através de carro-pipa, com um abastecimento regular, em algumas regiões mais
afastadas das áreas urbanas.
Água Potável
A Água Potável é toda água própria para o consumo. A água é um líquido incolor, inodoro
(sem cheiro), insípida (sem sabor) e insossa (sem sal), essencial para a sobrevivência humana.
Deve ter certa quantidade de sais minerais dissolvido, que são importantes para a saúde. Além
disso, ela deve estar livre de materiais tóxicos e micro-organismos, como bactérias,
protozoários etc.
Encontrar, coletar, tratar e distribuir a água é um processo bastante complexo, sendo muito
caro e depende das condições.
A água cobre 70% da superfície da terra. Apesar da abundância, a água limpa está cada vez
mais cara e rara. A água doce apropriada para o consumo humano, corresponde a apenas 2,5%
do total. Menos de 0,5% está em depósitos acessíveis ao homem.
Em julho de 2010, o Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou uma resolução que
define a água como um direito humano tão fundamental quanto o direito à vida e à liberdade
porém, isso não assegura que as populações carentes, no mundo, passem a receber água
potável em casa.
O consumo de água per capita multiplicou-se por mais de dez vezes no último século porém,
ainda existem milhões de pessoas sem acesso à água potável.
Para saber mais: Água
Introdução
A água é um bem precioso e cada vez mais tema de debates no mundo todo. O uso irracional e a poluição de
fontes importantes (rios e lagos) podem ocasionar a falta de água doce muito em breve, caso nenhuma
providência seja tomada.
Falta de água
Este milênio que está começando, apresenta o grande desafio de evitar a falta de água. Um estudo recente da
revista Science (julho de 2000) mostrou que aproximadamente 2 bilhões de habitantes enfrentam a falta de
água no mundo. Em breve poderá faltar água para irrigação em diversos países, principalmente nos mais
pobres. Os continentes mais atingidos pela falta de água são: África, Ásia Central e o Oriente Médio. Entre
os anos de 1990 e 1995, a necessidade por água doce aumentou cerca de duas vezes mais que a população
mundial. Isso ocorreu provocado pelo alto consumo de água em atividades industriais e zonas agrícolas.
Infelizmente, apenas 2,5% da água do planeta Terra são de água doce, sendo que apenas 0,08% estão em
regiões acessíveis ao ser humano.
As principais causas de deterioração dos rios, lagos e dos oceanos são: poluição e contaminação por poluentes
e esgotos. O ser humano tem causado todo este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos,
dejetos químicos industriais e mineração sem controle.
Em função destes problemas, os governos preocupados, tem incentivado a exploração de aquíferos (grandes
reservas de água doce subterrâneas). Na América do Sul, temos o Aquífero Guarani, um dos maiores do
mundo e ainda pouco utilizado. Grande parte das águas deste aquífero situa-se em subsolo brasileiro.
Estudos da Comissão Mundial de Água e de outros organismos internacionais demonstram que cerca de 3
bilhões de habitantes em nosso planeta estão vivendo sem o mínimo necessário de condições sanitárias. Um
milhão não tem acesso à água potável. Em virtude desses graves problemas, espalham-se
diversas doenças como diarreia, esquistossomose, hepatite e febre tifoide, que matam mais de 5 milhões de
seres humanos por ano, sendo que um número maior de doentes sobrecarregam os precários sistemas de
saúde destes países.
Soluções
Com o objetivo de buscar soluções para os problemas dos recursos hídricos da Terra, foi realizado no Japão,
em março de 2003, o III Fórum Mundial de Água. Políticos, estudiosos e autoridades do mundo todo
aprovaram medidas e mecanismos de preservação dos recursos hídricos. Estes documentos reafirmam que a
água doce é extremamente importante para a vida e saúde das pessoas e defende que, para que ela não falte
no século XXI, alguns desafios devem ser urgentemente superados: o atendimento das necessidades básicas
da população, a garantia do abastecimento de alimentos, a proteção dos ecossistemas e mananciais, a
administração de riscos, a valorização da água, a divisão dos recursos hídricos e a eficiente administração dos
recursos hídricos.
Embora muitas soluções sejam buscadas em esferas governamentais e em congressos mundiais, no cotidiano
todos podem colaborar para que a água doce não falte. A economia e o uso racional da água devem estar
presentes nas atitudes diárias de cada cidadão. A pessoa consciente deve economizar, pois o desperdício de
água doce pode trazer drásticas consequências num futuro pouco distante.
Dicas de economia de água: Feche bem as torneiras, regule a descarga do banheiro, tome banhos curtos,
não gaste água lavando carro ou calçadas, reutilize a água para diversas atividades, não jogue lixo em rios e
lagos, respeite as regiões de mananciais.
Dicas para ajudar a diminuir a poluição das águas: não jogar lixos em rios, praias, lagos, etc. Não
descartar óleo de fritura na rede de esgoto. Não utilizar agrotóxicos e defensivos agrícolas em áreas próximas
a fontes de água. Não lançar esgoto doméstico em córregos. Não jogar produtos químicos, combustíveis ou
detergentes nas águas.
Água Doce
O que é, principais fontes de água doce, consumo, importância, características, resumo, água e
meio ambiente
Rios: uma das principais fontes de água doce
O que é
É um tipo de água, encontrada na natureza, em que não ocorre a presença de sal. É a água própria para o
consumo (desde que seja tratada) dos seres humanos e animais. A água doce é também utilizada na
agricultura. Apenas cerca de 2,5% da água encontrada em nosso planeta é doce.
- Rios e lagos: por se tratar de fontes superficiais, são de fácil acesso e disponíveis para o consumo. Porém,
a poluição destas fontes hídricas tem se tornado um grande problema ambiental nos dias de hoje.
- Águas subterrâneas: são aquelas encontradas em lençóis freáticos, minas de águas subterrâneas e aquíferos.
São extraídas do subsolo através, principalmente, de poços artesianos.
- Geleiras: cerca de 70% da água doce do planeta Terra encontra-se em estado de gelo e, portanto, de difícil
exploração e uso.
Consumo e problemas
Com o crescimento da população mundial, a água doce tem se tornado cada vez mais escassa. O uso em
excesso, o desperdício e a poluição das águas são os principais problemas relacionados à agua doce na
atualidade.
Por se tratar de um recurso mineral precioso e escasso, a sociedade deve se conscientizar de que, para não
faltar água num futuro próximo, é necessário evitar desperdícios, usar de forma racional e não poluir os rios,
lagos e mananciais.
Você sabia?
- Para ser utilizada para o consumo humano, a água doce deve passar por um sistema de tratamento, que
ocorre nas ETAs (Estação de Tratamento de Água). Nestes locais, a água é tratada, as partículas impróprias
para o consumo são retiradas e produtos químicos (o principal é o cloro) são adicionados para eliminar da
água os microrganismos patogênicos (que provocam doenças). Somente após este processo é que a água doce
torna-se potável e pode chegar às residências para ser consumida.
- Colocar duas gotas de água sanitária para cada litro de água já filtrada;