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Figura 1 - Padrões de vibração ressonantes para uma corda com extremidades fixas (n=1 - primeiro harmônico;
n=2 - segundo harmônico, e assim por diante.
Para que isso ocorra, o comprimento l da corda deve satisfazer a seguinte relação:
𝜆
𝑙 = 𝑛 2 , 𝑛 = 1, 2, 3 … (1)
𝑇
𝑣=√ (3)
𝜇
Se uma corda for submetida a uma força externa, periódica e com frequência igual à
frequência de um de seus harmônicos, existe uma ressonância entre a corda e a força
externa, e nesse ponto a amplitude de oscilação começa a aumentar muito.
PROCEDIMENTO TEÓRICO:
Temos como objetivo do experimento produzir ondas estacionárias em uma
corda, verificar a relação entre as características desses meios e o comprimento de ondas
e a frequência dessas ondas e, finalmente, calcular a densidade linear de uma corda a
partir de suas frequências de oscilação. Para isso utilizaremos um gerador de áudio, um
vibrador e um fio elástico.
Com os dados da tabela já feita, faremos um gráfico f versus n para cada uma
das situações anteriores. Desse gráfico obteremos uma curva, cujo valor da inclinação α
𝑣 𝑣
será igual a 2𝑙. Medindo o comprimento l da corda e desenvolvendo a equação 𝑓 = 𝑛 2𝑙,
obteremos v:
𝑣 𝑓 𝑣
𝑓 = 𝑛 2𝑙 → 𝑛 = 𝛼 = 2𝑙 → 𝑣 = 𝛼. 2𝑙 (4)
∑ 𝐹 = 0: 𝑇 − 𝑊 = 0 → 𝑇 = 𝑊 = 𝑚. 𝑔
Em que g é a aceleração da gravidade.
RESULTADOS:
𝒏𝟏 𝒏𝟐 𝒏𝟑 𝒏𝟒 m (g)
Esboço da
forma da
onda
A partir dessa tabela foram construídos gráficos f versus n para cada uma das
massas. Os gráficos foram sobrepostos para termos uma melhor visão do que ocorria
com a frequência quando aumentávamos a massa. Um ajuste linear foi feito em cada um
dos gráficos para que pudéssemos obter um valor para a inclinação α de cada reta, e
𝑣
assim, um valor para 2𝑙, como já dito na parte de procedimentos experimentais. O valor
do comprimento do elástico foi medido usando uma régua, foi encontrado 𝑙 = 0,94𝑚 ±
0,05.
𝑚𝑔 𝑚𝑔 𝑚𝑔
(𝑣)² = (√ ) ² → 𝑣² = →𝜇=
𝜇 𝜇 𝑣²
𝑚1 𝑔 0,12026𝑥9,81
𝜇1 = → 𝜇1 = = 8,91𝑥10−5 𝑘𝑔/𝑚
𝑣1 ² (115,1)²
𝑚2 𝑔 0,24042𝑥9,81
𝜇2 = → 𝜇2 = = 8,94𝑥10−5 𝑘𝑔/𝑚
𝑣2 ² (162,4)²
𝑚3 𝑔 0,361𝑥9,81
𝜇3 = → 𝜇3 = = 9,21𝑥10−5 𝑘𝑔/𝑚
𝑣3 ² (196,1)²
𝜇 = 9,02𝑥10−5 𝑘𝑔/𝑚.
𝑚𝑐
A outra forma de calcularmos 𝜇 o é aplicando diretamente a definição 𝜇 = .
𝑙𝑐
Para isso, uma amostra do mesmo tipo do elástico utilizado no experimento teve seu
comprimento e sua massa medidos; o comprimento 𝑙𝑐 obtido foi de 0,825m e a massa
𝑚𝑐 foi de 7,0𝑥10−5 𝑘𝑔. Substituindo os valores e resolvendo a equação temos 𝜇 =
8,48𝑥10−5 𝑘𝑔/𝑚.
𝑣1 = 𝛼1 2𝑙
𝜕𝑣1
= 2𝛼1
𝜕𝑙
(𝜕𝑣1 )
= 2𝑙
𝜕𝛼1
Com isso, podemos calcular o valor do erro que foi propagado na velocidade. Assim,
para 𝑣1 temos:
2
𝜕𝑣1 2 2 (𝜕𝑣1 )
𝑢𝑐 (𝑣1 ) = √( ) 𝑢 (𝑙) + ( ) 𝑢2 (𝛼1 )
𝜕𝑙 𝜕𝛼1
𝑢𝑐 (𝑣1 ) = 1.30
Para 𝑣2 :
2
𝜕𝑣2 2 2 (𝜕𝑣2 )
𝑢𝑐 (𝑣2 ) = √( ) 𝑢 (𝑙) + ( ) 𝑢2 (𝛼2 )
𝜕𝑙 𝜕𝛼2
𝑢𝑐 (𝑣2 ) = 1.22
E, finalmente, para 𝑣3 :
2
𝜕𝑣3 2 2 (𝜕𝑣3 )
𝑢𝑐 (𝑣3 ) = √( ) 𝑢 (𝑙) + ( ) 𝑢2 (𝛼3 )
𝜕𝑙 𝜕𝛼3
𝑢𝑐 (𝑣3 ) = 0.33
Pela fórmula
𝑚𝑥
𝜇𝑥 = 𝑔
𝑣𝑥2
𝜕𝜇𝑥 𝑚𝑥
= −2𝑔 3
𝜕𝑣𝑥 𝑣𝑥
𝜕𝜇𝑥 𝑔
= 2
𝜕𝑚𝑥 𝑣𝑥
𝜕𝜇𝑥 2 2 𝜕𝜇𝑥 2 2
𝑢𝑐 (𝜇𝑥 ) = √( ) 𝑢 (𝑣𝑥 ) + ( ) 𝑢 (𝑚𝑥 )
𝜕𝑣𝑥 𝜕𝑚𝑥
Para 𝜇1 temos:
𝑢𝑐 (𝜇1 ) = 4.26𝑥10−4
Para 𝜇2
𝑢𝑐 (𝜇2 ) = 3,02𝑥10−4
E para 𝜇3
𝑢𝑐 (𝜇3 ) = 2.50𝑥10−4
Cálculo do erro da densidade linear pela definição
𝜕𝜇𝑥 1
=
𝜕𝑚𝑥 𝑙
𝜕𝜇𝑥 𝑚𝑥
=− 2
𝜕𝑙 𝑙
A equação de propagação de erro nos dá
𝜕𝜇𝑥 2 2 𝜕𝜇𝑥 2 2
𝑢𝑐 (𝜇𝑥 ) = √( ) 𝑢 (𝑚𝑥 ) + ( ) 𝑢 (𝑙)
𝜕𝑚𝑥 𝜕𝑙
𝑢𝑐 (𝜇1 ) = 5.32𝑥10−3
Para 𝜇2 :
𝑢𝑐 (𝜇2 ) = 5.32𝑥10−3
E para 𝜇3
𝑢𝑐 (𝜇3 ) = 5.32𝑥10−3
CONCLUSÃO:
𝑣1 = 115,1𝑚/𝑠 ± 1,30
𝑣2 = 162,4𝑚/𝑠 ± 1,22
𝑣3 = 196,1𝑚/𝑠 ± 0,33
8,91𝑥10−5 𝑘𝑔
𝜇1 = ± 4.26𝑥10−4
𝑚
8,94𝑥10−5 𝑘𝑔
𝜇2 = ± 3,02𝑥10−4
𝑚
𝜇3 = 9,21𝑥10−5 𝑘𝑔/𝑚 ± 2.50𝑥10−4
Então foi calculado o valor dessa mesma densidade linear usando sua própria
definição,
𝑚𝑐
𝜇=
𝑙𝑐
MOSCA, Gene; TIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros, vol. 1. Rio de
Janeiro: Editora LTC, 2009, 6ª e.d. Tradução: Paulo Machado Mors.