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As Lendas

Trabalho realizado por:

Igor Januário
Turma: 5.º 6
Número: 7

1
Índice
Introdução ..................................................................................................................................... 3
As Lendas....................................................................................................................................... 3
O milagre das rosas ................................................................................................................... 3
Lenda de São Martinho ............................................................................................................. 4
A lenda das Sete Cidades .......................................................................................................... 4
Enquadramento da lenda escolhida.............................................................................................. 5
Reconto ......................................................................................................................................... 5
Conclusão ...................................................................................................................................... 5
Bibliografia .................................................................................................................................... 6

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Introdução

A lenda é uma narrativa onde se misturam a fantasia e a verdade. É uma


história que explica de uma forma poética o nome de um local, uma tradição, um facto
relacionado com a história.
As lendas são histórias fantasiosas transmitidas oralmente através dos tempos
de geração para geração.

As Lendas

O milagre das rosas


Conta-se que em Portugal, no reino D. Dinis, houve uma fome terrível, durante
a qual nem os ricos foram poupados. O rei era casado com D. Isabel, uma rainha cheia
de virtudes. Para aliviar a situação de fome, ela empenhou as suas joias e mandou vir
trigo de lugares distantes para abastecer o celeiro real, e assim manter o seu costume
de distribuir pão aos pobres durante as crises.
Num desses dias de distribuição, apareceu inesperadamente o rei. Temendo a censura,
ela escondeu os pães no regaço. O rei percebeu o gesto e perguntou surpreso:
- Que tendes no vosso regaço?
A rainha erguendo o pensamento ao senhor, disse em voz trémula:
- São rosas, senhor.
O rei replicou:
- Rosas em Janeiro? Deixai que as veja e aspire o seu perfume.
Santa Isabel abriu os braços e no chão, para pasmo geral, caíram rosas frescas,
perfumadas, as mais belas até então vistas.
O rei D. Dinis não se conteve e beijou as mãos da esposa, retirando-se
enquanto os pobres gritavam.
- Milagre, milagre!

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Lenda de São Martinho

Conta a lenda que, num dia tempestuoso, ia São Martinho, valoroso soldado
romano, montado no seu cavalo, quando viu um mendigo quase nu, tremendo de frio,
que lhe estendia a mão suplicante…
S. Martinho não hesitou: parou o cavalo, poisou a sua mão carinhosamente na
do pobre e, em seguida com a espada cortou ao meio a sua capa de militar, dando
metade ao mendigo. E, apesar de mal agasalhado e sob chuva intensa, preparava-se
para continuar o seu caminho, cheio de felicidade. Subitamente,
a tempestade desfez-se, o céu ficou límpido e o sol inundou a
terra de luz e calor.
Diz-se que Deus, para que não se apagasse da memória
dos homens o ato de bondade praticado pelo santo, todos os
anos, nesta mesma época, cessa por alguns dias o tempo frio e
o céu e a terra sorriem com a bênção dum sol quente e
miraculoso.

A lenda das Sete Cidades

Há muitos anos atrás, vivia no reino das Sete Cidades uma princesa chamada
Antília. Ela era a única filha de um velho rei viúvo conhecido pelo seu mau feitio. O rei
não gostava que a filha falasse com ninguém e por isso mantinha-a em casa ao
cuidado da ama.
A princesa tornou-se numa linda jovem capaz de encantar qualquer rapaz do
seu reino mas nunca saía do castelo nem dos seus jardins pois o rei não permitia. No
entanto, Antília não se deixava intimidar pelo pai e fugia todas as tardes para passear
pela floresta.
Até que um dia, escutou uma música que a encantou e a guiou até ao jovem
pastor que a tocava. Os dois apaixonaram-se e todas as tardes se encontravam,
conversavam e riam.
Um belo dia o pastor decidiu pedir a mão da
princesa em casamento. O rei não aceitou e
furioso expulsou-o do castelo. Ele proibiu a
filha de voltar a encontrar-se com o pastor,
no entanto, a princesa encontrou-se uma
última vez com o pastor para se despedir.
Os dois jovens choraram abraçados e
as suas lágrimas formaram duas lindas
lagoas, uma verde da cor dos olhos da
princesa e a outra azul da cor dos olhos do
pastor.

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Enquadramento da lenda escolhida

A lenda que eu escolhi foi a lenda de São Martinho.

 Local: desconhecido
 Tempo: um dia de outono
 Personagens: São Martinho, Pobre

Reconto

Era uma vez um senhor chamado São Martinho, cavaleiro romano. Num dia de
tempestade ia São Martinho no seu cavalo, passou por um mendigo cheio de frio.
Cortou com a sua espada metade da sua capa e deu-lha. Seguiu caminho e o
céu ficou azul e as nuvens desapareceram.

Conclusão

De todas as lendas, a que mais gostei foi a lenda de São Martinho porque teve
um final feliz e porque ainda hoje temos verão nessa altura do ano.
As lendas são histórias muito engraçadas e às vezes impossíveis de ser verdade
mas isso é o que as torna ainda mais fantásticas.

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Bibliografia

 Canto Das Letras, Cabral, Maria Alzira, Texto Editores, 1ª Edição, Lisboa, 2006;
 No Reino Das Palavras, Pessoa Cristina, Vicente Helena, Texto Editora, 1ª Edição,
Lisboa 1992
 https://pt.wikipedia.org, Visitado em 13 novembro 2017

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