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Responsável pelo Conteúdo:

Profa Ms Júlia de Cássia Pereira Nascimento e


Profa Ms Adriana Xavier da Silva
A Didática e seu Objeto de Estudo

Nesta primeira unidade vamos estudar a Didática e seu objeto


de estudo. Iniciamos com alguns conceitos sobre a Didática e
especialmente com uma reflexão sobre a trajetória histórica
percorrida pela Didática, desde seu surgimento até os dias
atuais.

Vamos juntos refletir e analisar alguns conceitos importantes


para o estudo da Didática: O que é ensinar; o que é educar; o
que é aprender; o que é o ensino; o que é aprendizagem e as
relações estabelecidas, a fim de que a Didática cumpra seu
papel neste processo.

Atenção

Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar
as atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma.
Contextualização

Será que ensinar e educar depende exclusivamente de nosso dom ou de boa vontade
no trato com os alunos?

Como posso me preparar para enfrentar uma sala de aula, desenvolver conteúdos e até
mesmo me relacionar com alunos, por vezes tão diferentes entre si?

“Socorro, alguém pode me


ajudar nessa tarefa? Como
assim ensinar e educar?
Não é a mesma coisa?”

Fonte:
http://mentespensantesmentesbrilhantes.blogspot.com/2
007/10/formao-continuada-em-informtica.html

Nossa disciplina Didática poderá auxiliar vocês na construção de conceitos, na adoção


de posturas e no conhecimento da prática pedagógica. Nesta unidade vocês terão uma idéia
de como iniciar a desenvolver sua prática docente.
Material Teórico

Trajetória Histórica da Didática

O trabalho realizado hoje em nossas escolas reflete uma evolução e construção que
vem de longa data, baseadas nas pesquisas e estudos de educadores diversos, e que foram se
modificando e aprimorando (ou não), num processo que chamamos de reflexão-ação-
reflexão.

A reflexão nos mostra que a educação é um processo que evolui numa construção
constante ao longo da vida das pessoas. Num sentido mais amplo é o processo de
desenvolvimento da personalidade, incluindo as qualidades físicas, morais e intelectuais
visando às relações humanas dentro de um contexto sócio-histórico-cultural. Esta educação se
dá a partir do nascimento e se perpetua por toda a vida. Podemos chamá-la de educação
não-formal.

A prática educativa é um fenômeno social e universal. Necessária à existência e


funcionamento de todas as sociedades. Não há sociedade sem prática educativa, nem prática
educativa sem sociedade.

A educação compreende os processos formativos que ocorrem no meio social. A


prática educativa existe numa grande variedade de instituições e atividades sociais decorrentes
da organização econômica, política, da religião e dos costumes.

A partir do momento em que a criança passa a frequentar uma escola, há a busca por
mais conhecimento e desenvolvimento, diferentes daqueles proporcionados pela família. É a
busca pelo saber sistematizado e pela necessidade natural do homem em absorver a cultura
de seu povo, os avanços, as tecnologias e descobertas, que serão transmitidos pela escola.

É a educação formal, que na escola se apresenta como


um sistema de instrução e ensino com propósitos intencionais,
práticas sistematizadas e alto grau de organização, ligado
intimamente as demais práticas sociais. Para que se realize o
processo educativo, é preciso dar-lhe uma orientação sobre as
finalidades e os meios da sua realização, conforme opções que
se façam quanto ao tipo de homem que se deseja formar e do
tipo de sociedade que se aspira.

Este processo voltado para a educação, onde quer que ocorra, é sempre
contextualizado social e politicamente. A prática educativa e especialmente os objetivos e
conteúdos de ensino e trabalho docente estão determinados por fins e exigências sociais,
políticas e ideológicas. O reconhecimento do papel político do trabalho docente implica a luta
pela modificação dessas relações de poder.

A escola deve, portanto, na figura do professor, assegurar aos alunos um sólido


domínio de conhecimentos e habilidades, o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais,
de pensamento independente, criativo e critico, contribuindo para a formação de cidadãos
ativos, criativos e críticos, capazes de participar nas lutas pelas transformações sociais.

Será que sempre foi assim? A Didática sempre foi instrumento de reflexão e construção
da aprendizagem? A forma como se concebe a Didática hoje está ligada à sua história e suas
raízes. Existem também alguns pontos em seu desenvolvimento histórico que mostram a
preocupação de teóricos e pesquisadores quanto a real contribuição da Didática para a
educação.

Para que você conheça um pouco mais sobre a história da didática, sugerimos a leitura
do artigo de Amélia Domingues de Castro – A Trajetória Histórica da Didática, especialmente
das páginas 15 a 22, acessando o site http://www.crmariocovas.sp.gov.br/amb_a.php?t=020.

O Ensino e a Aprendizagem como objetos de estudo da Didática

Se a Didática é uma ciência cuja preocupação volta-se


para a educação, o ensino e a aprendizagem, podemos perceber
que há intencionalidade nas ações didáticas, diferentemente das
aprendizagens que ocorrem informalmente com as pessoas ao
longo de suas vidas. Há um planejamento, um objetivo e uma
http://migre.me/cIksR
ação específica que leva ao alcance deste objetivo.

Para Castro (2001: p.15) “a primeira peculiaridade do processo de ensinar, pois, seria sua
intencionalidade, ou seja, ajudar alguém a aprender”

Desde já é importante que se ressalte que falar em Didática não significa falar somente
em práticas e procedimentos. Para que possa desempenhar seu papel de orientar ações é
preciso que estas ações sejam precedidas de uma reflexão teórica e de pesquisas, que
embasarão estas práticas.

Vamos então estabelecer alguns conceitos importantes para que possamos dar
continuidade às nossas reflexões.
Conceituando educação

A educação é um processo de formação humana.


Em cada sociedade ou país, a educação existe de
maneira diferente, de acordo com os costumes, valores
ou crenças existentes. Dessa forma, a palavra educação
pode ser entendida com dois sentidos diferentes:

Social: É a ação que as gerações adultas exercem


sobre as gerações mais jovens, orientando sua conduta
por meio da transmissão de um conjunto de
conhecimentos, normas, crenças, usos e costumes aceitos
pelo grupo social. Vista sob este ponto de vista a
Fonte: http://migre.me/cIkqX
educação é uma manifestação cultural e depende do
contexto histórico e social no qual está inserida.
Portanto, seus fins variarão de acordo com a época ou sociedade analisada.

Individual: Nesse sentido a educação está ligada ao


desenvolvimento das aptidões e potencialidades de cada indivíduo,
tendo em vista o aprimoramento de sua personalidade.

De qualquer modo, ambos os sentidos ligam educação ao


aspecto de formação do indivíduo.

http://migre.me/cIklK

Refletindo sobre o ensino

No sentido etimológico, ensinar deriva do latim, signare, que significa “colocar dentro,
gravar no espírito”. Existem muitas concepções de ensino, dependendo da formação do
educador, de seu comprometimento e ideologia. De um modo geral, temos três eixos que
orientam o ensino:

Tradicional: Neste eixo ensinar é transmitir conhecimentos.


Por meio de aulas expositivas e explicativas os
conhecimentos vão sendo apresentados pelo professor e o
aluno deve reproduzir o que lhe foi passado.
http://migre.me/cIkBf
Tecnicista: Esta concepção apoia-se nos princípios da
racionalidade, eficiência e produtividade. A instrução é
programada, o estudo é dirigido para ensinar o aluno a
fazer algo.

Escola Nova: A partir desta concepção, espera-se que o


ensino crie condições de aprendizagem. O importante
http://migre.me/cIkLz
não é somente aprender, mas aprender a aprender.
Valoriza-se a relação professor-aluno e a ação
educativa estimula um professor orientador da
aprendizagem.

A escola

A escola é a instituição ou local formal onde ocorre a educação, de forma sistemática e


intencional, criada com o objetivo de educar e ensinar. As escolas surgiram em virtude da
complexidade da organização das sociedades.

A escola deve suprir a necessidade educacional nos diferentes momentos da vida


humana. Os alunos devem ser educados para a subsistência (superar adversidades); para a
libertação (agir e intervir no contexto em que vive); para a comunicação (conscientização).

Além disso, a escola deve promover uma educação para a transformação, que permite
promover mudanças pessoais e no panorama nacional, seja no âmbito geral, político,
econômico ou educacional.

O processo de aprendizagem

A aprendizagem apresenta-se como um processo complexo. Este processo não se


refere somente à aquisição de conteúdos ou informações necessárias durante o período
escolar. É muito mais que isso.

É um processo de aquisição, assimilação, aprimoramento e internalização, mais ou


menos consciente, de novos padrões e novas formas de perceber, de ser, pensar e agir.
Como processo, a aprendizagem envolve
dimensões do ser humano que são mais ou menos
estimuladas, conforme o tipo de aprendizagem que
estiver sendo desenvolvido. Podemos citar os seguintes
tipos de aprendizagem:

Motora ou Motriz: é a aprendizagem que diz


respeito ao desenvolvimento de habilidades motoras,
como por exemplo, andar de bicicleta, escrever, pular
corda, desenhar, etc.

Cognitiva: Esta aprendizagem diz respeito à


Fonte: http://migre.me/cIl2P
aquisição e assimilação de novas informações,
conceitos ou conhecimentos. Por exemplo: o alfabeto, a numeração, a estrutura da água, o
planeta solar, etc.

Afetiva ou emocional: Importantíssima na sala de aula refere-se aprender a sentimentos


e emoções.

Embora os exemplos acima, não há como fragmentar em sala de aula, diferentes tipos
de aprendizagem. Visto que o aluno é um ser integral, constituído de diferentes dimensões:
cognitiva, afetivo-emocional, atitudes e valores, competências e habilidades; o processo de
aprendizagem se desenvolve conforme as necessidades e tendências destes alunos.

É importante ressaltar que para que haja aprendizagem é preciso que se queira
aprender. Por este motivo, a motivação apresenta-se como importante elemento neste
processo, sendo que o professor deve procurar motivar seus

alunos, criando situações favoráveis para que a aprendizagem ocorra.

Por meio do diálogo o professor pode conhecer os interesses dos alunos a fim de
orientá-los no ensino, buscando uma forte motivação que faça do processo de aprendizagem
uma atividade interessante.

Mas somente motivar não é suficiente. É preciso que o aluno esteja pronto para
determinados assuntos e desenvolva condições de aprendizagem. Trata-se da maturação, que
consiste em mudanças nas estruturas físicas e mentais dos alunos, que influenciam o
desenvolvimento fisiológico e anatômico do sistema nervoso. Isso determina se o aluno está
maduro para determinada tarefa, ou seja, se está apto a realizá-la. Só se aprende quando se
estiver maduro para esta aprendizagem.

Diante das reflexões acima, você pode perceber que há uma estreita relação ente o
ensino e a aprendizagem. Não há ensino sem aprendizagem e vice-versa. Isto porque o ensino
existe para motivar a aprendizagem, orientá-la, dirigi-la, para que ela atinja um grau elevado
de eficiência e eficácia.
Para estabelecer uma concepção de Didática é preciso que se assumam certas
concepções de sociedade, de escola, de mundo e de ser humano. São estas concepções que
nos permitirão estabelecer uma linha de ação junto aos nossos alunos para que o processo
ensino-aprendizagem ocorra satisfatoriamente para ambos os lados.

Por este motivo nos chama a atenção o papel da didática como reflexão sistemática da
prática educativa.

A Didática é uma reflexão sistemática que acontece na escola e na aula. É o estudo do


processo de ensino-aprendizagem em sala de aula e de seus resultados. (MASETTO: 1997, p.13)

Se observarmos e analisarmos os problemas que enfrentamos na prática pedagógica,


valendo-nos das teorias elaboradas para esse fim, poderemos resolver as questões diárias da
escola e da sala de aula com ajuda de teorias e pesquisas aprofundadas sobre o assunto. Na
verdade a teoria só é válida a partir do momento em que ela contribui para a resolução e
aprimoramento da prática pedagógica.

Assim, as relações professor-aluno, aluno-aluno e o próprio processo ensino-


aprendizagem são objeto de interesse da didática.

O processo educativo é principalmente, uma relação entre seres humanos, que está
permeada pelo conjunto de valores, práticas sociais, costumes e tradições que fazem parte da
formação cultural pré-escolar de cada sujeito envolvido neste processo. Além disso, embora
com maior ou menor intensidade, percebemos influências de tendências político-ideológicas
que estão direta ou indiretamente relacionadas à política partidária.

Em outras palavras, professores e alunos não deixam de ser quem são ao entrarem na
sala de aula e, justamente, em função disso é que aparecerão as diferenças que, se bem
aproveitadas, podem resultar em mais produtividade no processo educativo ou, então, em
obstáculo.

Se o processo de aprendizagem ocorre numa relação interpessoal entre todos os


envolvidos e sofrem influências de diferentes tendências, é preciso, segundo Masetto (1995)
assumir o desenvolvimento pessoal como um todo, destacando-se três dimensões do processo
de aprendizagem: humana, político-social e técnica.

Dimensão Humana: Por meio das relações interpessoais que ocorrem no processo de
aprendizagem, entre alunos, professores e direção, há a criação de um clima afetivo
importante e muitas vezes responsável tanto pelo sucesso quanto pelo fracasso da
aprendizagem. A falta de empatia entre os sujeitos do processo, assim como a forte
identificação entre eles, interessa muito à Didática, uma vez que influenciará diretamente em
seu objeto de estudo: o ensino e a aprendizagem. Infelizmente o que se percebe é certo
descaso em relação à dimensão humana deste processo, como se as relações pessoais
ocorressem num mundo à parte da aprendizagem e por este motivo podem ser descartadas
desta construção.
Dimensão Político-Social: Vivemos em determinado tempo, com uma cultura e valores
específicos de nossa sociedade. Além disso, temos nossas opiniões e posições políticas e
sociais que transmitimos em nossos trabalhos e consequentemente nas relações com a escola.
Assim também nossos alunos. Deste modo, o processo ensino-aprendizagem ocorre dentro de
um contexto político-social que influencia o trabalho realizado nas escolas. Por outro lado, a
escola realiza seu trabalho esperando que os alunos sejam educados para desempenhar
papéis na sociedade, para atuarem no progresso e desenvolvimento. Estes elementos
influenciam a aprendizagem do aluno, motivo pelo qual a didática deve assumir um caráter
político-social no desenvolvimento da prática educativa.

Dimensão Técnica: O processo ensino-aprendizagem ocorre na escola e na aula. Ele é


intencional e deve ser orientado por objetivos que levem os alunos a aprender. Destaca-se
então a dimensão técnica, no desenvolvimento de objetivos, seleção de conteúdos, técnicas e
recursos de ensino, processos de avaliação, planejamentos, enfim todo o respaldo técnico
necessário para que a aprendizagem efetivamente ocorra, constituindo-se no núcleo da
dimensão técnica do processo de aprendizagem.

Diante das colocações feitas, vocês já puderam perceber que a Didática é importante
no processo de aprendizagem dos alunos, na medida em que estabelece uma ligação entre o
que ensinar e como ensinar, mediando as bases teórico-científicas da educação e a prática
docente.

A Didática não separa ensino de aprendizagem, uma vez que um não pode ocorrer
sem a presença do outro. Na verdade a partir da concepção que o professor tem de ensino e
de aprendizagem, o resultado poderá ser diferente.

O professor deve estar preparado para focar seu trabalho na aprendizagem e não
somente no ensino, pois deste modo o aluno poderá tornar-se o sujeito do processo,
desenvolvendo ações que promovam sua aprendizagem. Neste caso o professor passa de
transmissor para mediador ou orientador pedagógico, proporcionando uma aprendizagem
mais significativa.

Compreender e aceitar a aprendizagem como um processo, leva o professor a apontar


diferenças fundamentais sobre sua docência, entendendo a diferenciação existente entre o
processo de ensino e processo de aprendizagem. Ensino é diferente de aprendizagem.
Processo de Ensino X Processo de Aprendizagem

No processo de ensino as ações estão centradas na figura do professor. É o professor


que transmite informações, avalia, dá direções e estabelece critérios. O aluno figura como
objeto deste processo, recebendo, absorvendo e reproduzindo as informações fornecidas pelo
professor. Ele promove todas as ações para que o processo se complete e cabe ao aluno
receber, absorver (ou não) e reproduzir. A não reprodução significaria que não houve
aprendizagem.

No processo de aprendizagem o aluno torna-se sujeito do processo. Busca


informações, tira dúvidas, elabora textos, participa e questiona, sempre ao lado de um
professor que agora assume a postura de mediador, facilitador e incentivador da
aprendizagem. No processo de aprendizagem, o aluno é o sujeito do processo e o professor
auxilia. O sujeito é, na verdade, o aprendiz, que pode ser tanto o aluno quanto o professor.

Por isto, ensino é diferente de aprendizagem, porque as perspectivas e as ações são


diferentes nos dois processos.
Material Complementar

A sugestão para complementar a aprendizagem de vocês, no que diz respeito ao tema


desta unidade, o filme: “Nenhum a menos”, de Zhang Yimou , China, 1999.

http://brevidades-regma.blogspot.com/2011/01/resenha-nenhum-menos-uma-leitura-das.html
acesso em 20 de janeiro de 2012.

http://www.infoescola.com/cinema/nenhum-a-menos/ acesso em 20 de janeiro de 2012.

Acredito que depois da leitura da resenha sobre o filme Nenhum a menos, vocês
sentirão a curiosidade e a necessidade de assistir ao filme.
Referências

CASTRO, Amélia Domingues. A Trajetória Histórica da Didática. Disponível em


http://www.crmariocovas.sp.gov.br/amb_a.php?t=020. Acesso em jan.2009

CASTRO, Amélia Domingues; CARVALHO, Anna Maria Pessoa, orgs. Ensinar a Ensinar:
didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.

HAIDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. 7.ed. São Paulo, Editora Ática.
2002. Série Educação.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez,1993. Coleção magistério – 2º grau.
Série formação do professor

MASETTO, Marcos Tarciso. Didática a aula como centro. 4. ed. São Paulo:FTD,1997.

Verbete: didática. Dicionário Priberam. Disponível em


<http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx> Acesso em jan.2009

Verbete: didática. Dicionário Michaellis. Disponível em


http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues
portugues&palavra=didática Acesso em Jan.2009
Anotações

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