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1. Introdução
1.1. História
A OEA somente seria fundada em 1948 com a assinatura, em Bogotá, Colômbia da Carta
da OEA, que entrou em vigor em dezembro de 1951. A Carta da OEA foi emendada quatro
vezes:
A OEA foi criada para que seus Estados membros obtenham como está expresso no
artigo 1° da Carta da OEA:
“uma ordem de paz e de justiça, para promover sua solidariedade, intensificar sua
colaboração e defender sua soberania, sua integridade territorial e sua independência”
(OEA, 2017).
Para atingir seus objetivos, a OEA possui quatro pilares: a democracia, os direitos
humanos, a segurança e o desenvolvimento (OEA, 2017).
2. Estados Membros
Bahamas Cuba 1
Honduras
(Commonwealth das)
Barbados Dominica Jamaica
(Commonwealth da)
Belize El Salvador México
Bolívia Equador Nicarágua
Brasil Estados Unidos Panamá
da América
Canadá Grenada Paraguai
Chile Guatemala Peru
(1) Em 3 de junho de 2009, os Ministros de Relações Exteriores das Américas adaptaram a Resolução AG/RES.2438 (XXXIX-
O/09), que determina que a Resolução de 1962, a qual excluiu o Governo de Cuba de sua participação no sistema interamericano,
cessa seu efeito na Organização dos Estados Americanos (OEA). A resolução de 2009 declara que a participação da República de
Cuba na OEA será o resultado de um processo de diálogo iniciado na solicitação do Governo de Cuba, e de acordo com as práticas,
propósitos e princípios da OEA.
A carta da OEA possui 8 propósitos que estão expressos no artigo 2° da Carta da OEA:
5. O que é necessário para ser membro da OEA e quando ocorre suspensão de um membro
Considerando-se o arts 4°, 5°, 6°, 7°, 8° e 9° da Carta da OEA; um país para ser membro
da OEA:
Um país membro signatário da Carta da OEA, que tenha o seu governo democraticamente
constituído seja deposto pela força poderá “ser suspenso do exercício do direito de participação
nas sessões da Assembléia Geral, da Reunião de Consulta, dos Conselhos da Organização e das
Conferências Especializadas, bem como das comissões, grupos de trabalho e demais órgãos que
tenham sido criados”; mas para que tal procedimento ocorra e deixe de ocorrer é necessária à
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anuência de dois terços dos membros da Assembleia Geral; no entanto, mesmo suspenso o país
membro deverá continuar cumprindo suas obrigações com a Organização (OEA, 2017).
a) Da Assembleia Geral;
b) Da Reunião de Consulta dos Ministros das Relações Exteriores;
c) Dos Conselhos;
d) Da Comissão Jurídica Interamericana;
e) Da Comissão Interamericana de Direitos Humanos;
f) Da Secretaria-geral;
g) Das Conferências Especializadas;
h) Dos Organismos Especializados.
i) Órgãos subsidiários, organismos e outras entidades que forem necessárias.
A Assembleia Geral é órgão supremo da OEA (Art. 54). Algumas de suas atribuições são:
decidir a ação e a política gerais da Organização, adotar as normas gerais que irão dirigir o
funcionamento da Secretaria-Geral, aprovar o orçamento-programa da Organização etc. Todos
os membros têm direito de pertencer a Assembleia Geral e terão direito a um voto (OEA, 2017).
Outro órgão da OEA é a Reunião de Consulta dos Ministros das Relações Exteriores que
como está expresso no artigo 61 da Carta da Organização deverá:
“ser convocada a fim de considerar problemas de natureza urgente e de interesse
comum para os Estados americanos, e para servir de Órgão de Consulta.”
A Reunião de Consulta dos Ministros das Relações Exteriores poderá ser solicitada a
convocação ao Conselho Permanente da Organização por qualquer país membro, mas Conselho
decidirá por maioria absoluta de votos se a reunião é oportuna (OEA, 2017).
meses, esses cargos serão exercidos sucessivamente pelos representantes, na ordem alfabética
dos nomes em espanhol de seus respectivos países; entre as atribuições desse conselho está
execução das decisões da Assembleia Geral ou da Reunião de Consulta dos Ministros das
Relações Exteriores, velar pela observância das normas que regulam o funcionamento da
Secretaria-Geral, etc. Enquanto, o segundo conselho, o Conselho Interamericano de
Desenvolvimento Integral, será composto por um representante titular no nível ministerial ou
seu equivalente, de cada Estado membro, suas atribuições estão expressas no art. 95 da Carta da
OEA:
“a) Formular e recomendar à Assembléia Geral o plano estratégico que articule as
políticas, os programas e as medidas de ação em matéria de cooperação para o
desenvolvimento integral, no marco da política geral e das prioridades definidas pela
Assembléia Geral;
b) Formular diretrizes para a elaboração do orçamento programa de cooperação técnica,
bem como para as demais atividades do Conselho;
c) Promover, coordenar e encomendar a execução de programas e projetos de
desenvolvimento aos órgãos subsidiários e organismos correspondentes, com base nas
prioridade determinadas pelos Estados membros, em áreas tais como:
1) Desenvolvimento econômico e social, inclusive o comércio, o turismo, a integração e
o meio ambiente;
2) Melhoramento e extensão da educação a todos os níveis, e a promoção da pesquisa
cietífica e tecnológica, por meio da cooperação técnica, bem como do apoio às
atividades da área cultural; e
3) Fortalecimento da consciência cívica dos povos americanos, como um dos
fundamentos da prática efetiva da democracia e a do respeito aos direitos e deveres da
pessoa humana.
Para este fim, contará com mecanismos de participação setorial e com apoio dos órgãos
subsidiários e organismos previstos na Carta e outros dispositivos da Assembléia Geral;
d) Estabelecer relações de cooperação com os órgãos correspondentes das Nações
Unidas e outras entidades nacionais e internacionais, especialmente no que diz repeito a
coordenação dos programas interamericanos de assistência técnica;
e) Avaliar periodicamente as entidades de cooperação para o desenvolvimento integral,
no que tange ao seu desmpenho na implementação das políticas, programas e projetos,
em termos de seu impacto, eficácia, eficiência, aplicação de recursos e da qualidade,
entre outros, dos serviços de cooperação técnica prestados e informar à Assembléia
Geral.” (OEA, 2017).
Qualquer país membro pode denunciar a Carta da OEA, como está expresso no artigo
143; está deverá ser feita por escrito à Secretaria-Geral, que deverá comunicar a todos os outros
Estados membros as notificações da denúncia. Depois de transcorridos dois anos a partir da data
em que a Secretaria-Geral receber uma notificação de denúncia, a Carta cessará seus efeitos
sobre o Estado denunciante e este ficará desligado da Organização, depois de ter cumprindo
todas as suas obrigações advindas da Carta da OEA (OEA, 2017).
8. Conclusões
9. Bibliografia