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m1d3 Guia de Estudo Aula 7 Piii Final PDF
m1d3 Guia de Estudo Aula 7 Piii Final PDF
TRABALHO
AULA 7
19 DE MARÇO DE 2013
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ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO
TRABALHO
Prezado aluno, prezada aluna.
A disciplina Administração Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho
está organizada em três partes:
Parte I – Conceitos Básicos de Administração (05.03.13);
Parte II – Administração das Normas Regulamentadoras (12.03.13)
Parte III – Administração da Engenharia de Segurança (19.03.13).
Objetivos da Parte III
Após o estudo da Parte III desta disciplina, esperamos que os alunos sejam capazes de:
- Compreender e aplicar o conceito de atividades ou operações perigosas e de
áreas de risco por inflamáveis para fins de percepção do adicional de periculosidade.
- Conhecer o conceito de explosivos e as distâncias permitidas para instalação de
depósitos.
- Conhecer o conceito e aplicabilidade dos aspectos de segurança, na fabricação e
comercialização de fogos de artifício.
- Conhecer as medidas preventivas de segurança nas atividades a céu aberto.
- Conhecer as situações para as quais o Ministério do Trabalho e Emprego exige a
inspeção prévia no Estabelecimento.
o
2013 Guia de N Lista Data Data Final
Textos Complementares de Leitura Obrigatória
aulas Estudo Exercícios Postagem Resposta
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ÍNDICE
4. NR 19 (Anexo 1) .................................................................................. 11
REFERÊNCIAS ....................................................................................... 23
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DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DA ENGENHARIA DE SEGURANÇA
A Constituição Federal de 1988 define que “são direitos dos trabalhadores urbanos e
rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, a redução dos
riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança e que
caberá adicional de remuneração para execução de atividades perigosas” (Art.7º ).
Com relação à expressão “risco acentuado”, cabe destacar que tal expressão busca
definir o trabalho resultante da prestação de serviço não eventual durante a jornada de
trabalho. De acordo com a interpretação dos tribunais, o contato permanente não está
obrigatoriamente relacionado com a exposição diária da atividade, durante toda a
jornada, podendo essa exposição ocorrer em parte da jornada de trabalho.
A Súmula 364 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) dispõe que “faz jus ao
adicional de periculosidade o empregado, exposto permanentemente ou de forma
intermitente, que sujeita-se a condições de risco. Indevido apenas quando o contato se
dá de forma eventual, assim considerando o fortuito ou o que sendo habitual, dá-se por
tempo extremamente reduzido”.
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ATIVIDADE ÁREA DE RISCOS
a) poços de petróleo em produção de gás. Círculo com raio de 30 metros, no mínimo, com
centro na boca do poço.
b) unidade de processamento das refinarias. Faixa de 30 metros de largura, no mínimo,
contornando a área de operação.
c) outros locais de refinaria onde se realizam Faixa de 15 metros de largura, no mínimo,
operações com inflamáveis em estado de contornando a área de operação.
volatilização ou possibilidade de volatilização
decorrente de falha ou defeito dos sistemas de
segurança e fechamento de válvulas.
d) tanques de inflamáveis líquidos. Toda a bacia de segurança.
e) tanques elevados de inflamáveis gasosos. Círculo com raio de 3 metros com centro nos pontos
de vazamento eventual (válvulas, registros,
dispositivos de medição por escapamento, gaxetas).
f) carga e descarga de inflamáveis líquidos contidos Afastamento de 15 metros da beira do cais, durante
em navios, chatas e batelões. a operação, com extensão correspondente ao
comprimento da embarcação comprimento da
embarcação.
g) abastecimento de aeronaves. Toda a área de operação.
h) enchimento de vagões-tanques e caminhões- Círculo com raio de 15 metros com centro nas
tanques com inflamáveis líquidos. bocas de enchimento dos tanques.
i) enchimento de vagões-tanques e caminhões- Círculo com raio de 7,5 metros com centro nos
tanques com inflamáveis gasosos liqüefeitos. pontos de vazamento eventual (válvulas e
registros).
j) enchimento de vasilhames com inflamáveis Círculo com raio de 15 metros com centro nos bicos
gasosos liqüefeitos. de enchimento.
l) enchimento de vasilhames com inflamáveis Círculo com raio de 7,5 metros com centro nos bicos
líquidos, em locais abertos. de enchimento.
m) enchimento de vasilhames com inflamáveis Toda a área interna do recinto.
líquidos, em recinto fechado.
n) manutenção de viaturas-tanques, bombas e Local de operação, acrescido de faixa de 7,5 metros
vasilhames que continham inflamável líquido. de largura em torno dos seus pontos externos.
o) desgaseificação, decantação e reparos de Local de operação, acrescido de faixa de 7,5 metros
vasilhames não desgaseificados ou decantados, de largura em torno dos seus pontos externos.
utilizados no transporte de inflamáveis.
p) teste em aparelhos de consumo de gás e seus Local de operação, acrescido de faixa de 7,5 metros
equipamentos. de largura em torno dos seus pontos externos.
q) abastecimento de inflamáveis. Toda a área de operação, abrangendo, no mínimo,
círculo com raio de 7,5 metros com centro no ponto
de abastecimento e o círculo com raio de 7,5 metros
com centro na bomba de abastecimento da viatura e
faixa de 7,5 metros de largura para ambos os lados
da máquina.
r) armazenamento de vasilhames que contenham Faixa de 3 metros de largura em torno dos seus
inflamáveis líquidos ou vazios não desgaseificados pontos externos.
ou decantados em locais abertos.
s) armazenamento de vasilhames que contenham Toda a área interna do recinto.
inflamáveis líquidos ou vazios não desgaseificados,
ou decantados, em recinto fechado.
t) carga e descarga de vasilhames contendo Afastamento de 3 metros da beira do cais, durante a
inflamáveis líquidos ou vasilhames vazios não operação, com extensão correspondente ao
desgaseificados ou decantados, transportados por comprimento da embarcação.
navios, chatas ou batelões.
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3. SEGURANÇA COM EXPLOSIVOS (NR-19)
3.1 – Objetivo da NR 19
(*) Quantidade máxima que não pode ser ultrapassada em caso algum
b) no local das aplicações indicadas deve haver pelo menos um supervisor, devidamente
treinado para exercer tal função;
e) remover toda lama ou areia dos calçados, antes de se entrar em locais onde se
armazenam ou se manuseiam explosivos;
A inspeção dos explosivos armazenados deve ser realizada nos períodos a seguir
mencionados, para verificação de suas condições de uso:
Altos explosivos - primeiro exame: 5 (cinco) anos após a fabricação e, depois, de 2 (dois)
em 2 (dois) anos;
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c) verificar todos os equipamentos utilizados nos serviços de carga, transporte e
descarga, quanto às condições de segurança;
k) carregar e descarregar explosivos durante o dia com tempo bom, sempre que possível;
a) Instalações físicas;
b) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);
c) Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA);
d) Responsabilidade Técnica
e) Locais de trabalho
f) Transporte Interno
g) Proteção individual
h) Acesso aos Estabelecimentos
i) Destruição de resíduos.
j) Higiene e conforto no trabalho
k) Formação de trabalhadores
l) acidentes de trabalho
m) controle de qualidade
Instalações Físicas
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Deve ser mantida uma faixa de terreno livre de vegetação rasteira, com 20 m de
largura mínima, em torno de todos os depósitos e pavilhões de trabalho.
b) junções de pisos com paredes, de bancadas com paredes e entre paredes com
acabamento arredondado, com a finalidade de evitar o acúmulo de resíduos;
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Todo projeto de instalação, reforma ou mudança da empresa, após sua
autorização pelo Exército, deve ser comunicado por escrito ao órgão regional do
Ministério do Trabalho e Emprego antes do início da sua execução.
a) documento estratégico;
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O inventário geral dos riscos consiste em relatório abrangente, revisto ou
atualizado, no mínimo, anualmente, que deve conter ao menos os seguintes elementos:
d) local de armazenamento;
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O plano de ação anual deve conter, no mínimo, os seguintes elementos:
a) objetivos;
d) cronograma de execução;
a) os fogos de artifícios devem ser mantidos em suas embalagens originais, com rótulos
em português e atender aos requisitos dos Regulamentos do Exército Brasileiro;
5.1 – Objetivos da NR 20
A Norma Regulamentadora NR-20, editada pela Portaria SIT (Setor de Inspeção
do Trabalho) nº 308, em 29/02/2012, estabelece os requisitos mínimos para a gestão da
segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes provenientes das
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atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e
manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis.
5.2 - Definições
Gases inflamáveis – Gases que inflamam com o ar a 20ºC e a uma pressão padrão de
101,3 kPa (item 20.3.2 da NR 20 – Portaria SIT 308, de 29/02/2012).
Líquidos inflamáveis – São líquidos que possuem ponto de fulgor menor ou igual a
60ºC (item 20.3.1 da NR 20 – Portaria SIT 308, de 29/02/2012).
Líquidos combustíveis - são líquidos com ponto de fulgor maior que 60ºC e menor que
93ºC (item 20.3.3 da NR 20 – Portaria SIT 308, de 29/02/2012).
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fabricante do EPI, e aprovado pelo MTE, devendo o EPI ser identificado com uma marca
indelével em seu corpo. Para o correto uso dos EPIs, a empresa deve ministrar
treinamento.
Cabe ao empregador: adquirir o adequado ao risco de cada atividade; exigir seu uso;
fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho; orientar e treinar o trabalhador sobre o uso
adequado, substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; responsabilizar-se
pela higienização e manutenção periódica e comunicar ao Ministério do trabalho
qualquer irregularidade observada nos EPIs.
A NR-6 pode e deve ser aplicada em qualquer empresa ou indústria, de forma que
melhore as condições de trabalho dos funcionários das instituições. A empresa é
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obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito
estado de conservação e funcionamento, sempre que for necessário.
7. EDIFICAÇÕES (NR-8)
Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências, nem depressões que
prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais.
As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que impeçam a
queda de pessoas ou objetos.
As rampas e as escadas fixas de qualquer tipo devem ser construídas de acordo com as
normas técnicas oficiais e mantidas em perfeito estado de conservação.
Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho, onde
houver perigo de escorregamento, serão empregados materiais ou processos
antiderrapantes.
Os andares acima do solo, tais como terraços, balcões, compartimentos para garagens
e outros que não forem vedados por paredes externas, devem dispor de guarda-corpo
de proteção contra quedas, de acordo com os seguintes requisitos:
b) quando for vazado, os vãos do guarda-corpo devem ter, pelo menos, uma das
dimensões igual ou inferior a 0,12 m;
Nos trabalhos realizados a céu aberto, é obrigatória a existência de abrigos, ainda que
rústicos, capazes de proteger os trabalhadores contra intempéries.
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Serão exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra a insolação
excessiva, o calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes.
Toda moradia disporá de, pelo menos, um dormitório, uma cozinha e um compartimento
sanitário.
As fossas negras deverão estar, no mínimo, 15,00 m do poço; 10,00m da casa, em lugar
livre de enchentes e à jusante do poço.
Os locais destinados às privadas serão arejados, com ventilação abundante, mantidos
limpos, em boas condições sanitárias e devidamente protegidos contra a proliferação de
insetos, ratos, animais e pragas.
Todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, deverá solicitar aprovação
de suas instalações ao órgão regional do MTE.
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O órgão regional do MTE, após realizar a inspeção prévia, emitirá o Certificado de
Aprovação de Instalações - CAI, conforme modelo padronizado, mostrado a seguir:
CAI n.º________________
Nova inspeção deverá ser requerida, nos termos do § 1o do citado art. 160 da CLT, quando ocorrer
modificação substancial nas instalações e/ou nos equipamentos de seu(s) estabelecimento(s).
_________________________________________________________
A empresa poderá encaminhar ao órgão regional do MTE uma “Declaração das Instalações” do
estabelecimento novo, conforme modelo padronizado a abaixo, que poderá ser aceita pelo referido
órgão, para fins de fiscalização, quando não for possível realizar a inspeção prévia antes de o
Estabelecimento iniciar suas atividades.
Transcreve-se abaixo a Instrução Normativa n.º 001, de 17 de maio de 1983 que disciplinou o
mecanismo de funcionamento da Declaração de Instalações da empresa:
O Secretário de Segurança e Medicina do Trabalho, tendo em vista a Lei n.º 6.514, de 22.12.77,
que alterou o Capítulo V, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, no uso das atribuições que
lhe são conferidas pelo art. 2º da Portaria Ministerial n.º 3.214, de 08.06.78, e, ainda, considerando:
b) que a multiplicação de estabelecimentos, bem como a expansão geográfica dos diferentes setores
de atividade, acompanhando a própria urbanização acelerada, impede uma adequada
disponibilidade de recursos humanos e materiais capazes de manter atualizada e plena aquela
inspeção prévia;
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c) que, por tais razões, o novo texto da NR 2 institui a Declaração de Instalações da empresa;
RESOLVE:
2. A empresa retém uma cópia juntamente com o croquis das instalações, de modo a tê-los
disponíveis para demonstração ao Agente da Inspeção do MTE, quando este exigir.
3. A SRTE armazenará as declarações em arquivo específico, com registro simples, sem processo.
5. O modelo, anexo a esta IN, deverá ser adotado pelas empresas como forma e orientação para
preenchimento da declaração de instalações.
CGC:
Endereço:
Atividade principal:
Menores:
- Feminino: Maiores:
Menores:
2.Descrição das Instalações e dos Equipamentos (deverá ser feita obedecendo ao disposto nas NR
8, 11, 12, 13, 14, 15 (anexos), 17, 19, 20, 23, 24, 25 e 26) (use o verso e anexe outras folhas, se
necessário).
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3.Data: ____/____/19___
________________________________________________
A empresa deverá comunicar e solicitar a aprovação do órgão regional do MTE, quando ocorrer
modificações substanciais nas instalações e/ou nos equipamentos de seu(s) estabelecimento(s).
REFERÊNCIAS
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