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Arial se assemelha a Ariel que se parece com um U diferente de Uriel porque ele traz a mensagem

o som da passagem é um som? Pergunta a resposta. Abraxás tem esse poder de abrir a boca das ágoras, deixar a palavra sair, como
num bocejo ou como em algo que abre a boca para dizer e os lábios também para calar. Esperar o tempo da pergunta não é esperar pela
verdade. dá passagem. Uriel tem um magnetismo diferente. Algo estava para ser feito e deveria ser feito. O pensamento da palavra é um som.
Um casamento até que não é tão ruim se eles se formarem juntos como vasos. Porque ao virar o A de ariel ao U de uriel eles se dão como
vasos comunicantes, encher de água o recipiente.

Aponta a seta presa na maré. Os olhos servem para veros. Light is my fire.

a hiper tensão como uma zona de contato: o hiper contato como uma zona de lembrança. hipérion. Tentar criar uma associação livre
enquanto escuto gil e caetano juntos é guardar o mundo em si é não esquecê-lo que ele também tem q reverberar como um acento, ou um
assento no meio da rua, do meio, das distâncias. Lourua, que não escuto ainda o som quando não o vejo, mas os percevejo. perceber o etéreo
é estar dentro dele. tudo que é verde levanta o ver do sertão, por isso que o menino dos olhos de ouro se revira os olhos em encontrar dentro
desse sertão o jeito como o sertão vira mar.

entre os girassóis do país tem diversos ministérios, dentro da asa do urubu eterno branco. Não assim ao modo que teatro oficina chegou
como um ubu-roi um urubu rei em uma tenda de tudo das terras das bacantes e dos movimentos sos dos sertões. o oficina chegou em brasília
como a primeira foto do incêndio inceso aceso em amarelo, foi um outro roi

abrir a luz de novo, há busca iluminada pelo som do coro, há brisa.

Uriel é a mesma coisa que Lúcifer. Quase, se pensar em luz se fez, é encarar q a pergunta nem sempre está parada.

quando a gente acende um cigarro, o que se olha primeiro? o segredo secreto ou o âmago sê-gredo no meio da chama? o fim do mundo
da linha da pergunta é o traço. tudo chama. Finda a linha daquilo que se fia dentro do texto das palavras é uma tecelagem mais rústica, pra
fazer os chapéus de palha. e como fazer os de couro? Só se pode falar do sertão. abro o olho para ver que chamo couros para me lavar.

vejo Laura laureada de sensações.

plano alto central : uma casa para passar entre as duas torres de concretos que se porão abaixo e farão emergir os arquivos censurados,
secretos, velados, que estão ali por debaixo da poeira dos ratos! Exclam-ação esse nosso modo de se fazer dançar as variações de palavras.
O luxor e o luxo o lixo que vira luxo. somos todos haroldos de campos muito mais dedos que a sensação do acorde no violão.
sambaquí das samambaias. achei um site de linguagem de programação que por lerdeza minha se dá nessa mesma estrutura que tento
explicar. é um site sobre sinônimos que quando se dá o exato do outro nome que parece ser o mesmo nome ele não te dá o significado como
um dicionário, se dá só ali, naquela volta eterna de linguagem e programação. Então, se procuro o significado de sambaqui é que ele é o
mesmo das samambaias. Vou até um dicionário para permear o olhar, como abrir uma janela, mais dentro dos olhos, aquela brisa cercada do
que pode ser onda do mar, nos curumins do mundo encontro cascos e ostras dos índios brasileiros, com rios e lagoas, isso é sambaqui e não
difere do fato de que as samambaias precisam de muita água para sobreviver. A brisa do mar permeia tudo que pode ser uma arqueologia da
lembrança, da imagem.

Memória das sensações: Marina e Laura

Uma coisa é adentrar o sertão com duas polaridades em milhares de outras em um mesmo espaço. Assim me sinto com a cecília e com
a camila em muitos desdobramentos. daniel e suas samambaias que dizem que o tempo espera e as pedras crescendo em vasos de
cerâmicas. Quantas tribos. regar as águas das plantas é se dar ao som que é como uma nuvem. Ebulição. Marina é meu fio corrente em
pensando de trás para frente, no modo do trazer o pensamento para aqui dentro e Laura como uma imagem muito vermelha, muito posta em
devaneios quentes, falas entrecortadas, imagem do sonho e Marina assim, se dando, indo. Como Diadorim como neblina, se fazendo vento
por dentro e por fora se deixando permear, mais do que atravessar, porque quem está embaixo com os olhares tão aguádos como o de
riobaldo é saber que agora dentro do quarto me aparecem muitas formigas e outros bichos não imaginários. Elas passeiam em cima da minha
cama, me assusto e fogo. Fujindo de que ? A pergunta está num monte sinai, num signo de galáxias mais palpáveis e palatáveis? A pala está
no veis. o viés da onomatopéia está em um gosto. em um yes.

Linguagem das sensações

As mistificações, onde é que os rios são mais baianos? Sinto sair de um universo fantasmagórico para algo mais nuvem. Ir nu, o
movimento é de dentro para fora. O que será que foi para os portugueses se deparar com a força a céu aberto da terra? foi como adentrar
nuvens. O lírico também com fernando pessoa, no dia em que descobri com ele a rua do olvidor, do que é se estar na janela a pitar um tabaco
e deixar cair as cinzas das palavras que acendem. onde o mar se encontra com o rio e os olhos transbordam de tanto ouvir falar.

Era muito engraçado quando se faziam alterações nas rotas das memórias e lembranças ao se fazer participação nas aulas de literatura
e modernismo. Quando des-cobri Haroldo de Campos, o redescobri: por isso começo escrever mil páginas escrever milumapáginas para acabar com
a escritura para começar com a escritura para acabarcomeçar com a escritura por isso recomeço por isso arremeço por isso teço escrever sobre escrever é
o futuro do escrever sobrescrevo sobrescravo em milumanoites milumapáginas ou uma página em uma noite que é o mesmo noites e páginas mesmam
ensimesmam onde o fim é o comêço1

1
Haroldo de Campos em galáxias
Quando o coração começa a cantar, quando as palavras ensimesmam é que causam seus estranhamentos. Os traços fazem seus
próprios direcionamentos, acho que as vezes minha linguagem era meio deslocada das coisas todas. Lá, dentro daquela sala de aula.

Cornucópias de mulheres: as muralhas do jogo.O dê yó!

Penso que para regar as samambaias da minha avó tenho que subir em uma espécie de antigo bar em estrutura de madeira que me faz
ficar mais alta para poder alcançar as samambaias, que nem em casa de daniel que quando não achei os regadores peguei o primeiro que vi
pelo fim e reguei as plantas de um mesmo jeito. e dei banho nas pedras...

Emoldurar a vertigem é colocar o nome na vertente na capa dos diários de tradução como se eles fossem adesivos. É uma fita de
direcionamento, algo que nunca se desloca e nunca se locomove. Laura, quando arrancava os adesivos da janela por exemplo era para poder
ver até que ponto a dor na ponta dos dedos se faziam sentir, ao ponto de sentimentalizá-la mais que a própria natureza. Por isso que em
alguns momentos eu calo, mas a madrugada ainda me deixa ouvir.

Afoga-te com água. A ágora para começar a falar é o fogo. O ariel tem um livro sobre árvores e duas fotografias dessas árvores foram
feitas, uma quando o kairoz esteve em brasília e fez a dança para aquele espaço da pyra e pitou um tabaco, no centro sul da esplanada. kairoz
é nome de vento. Assim, pelo menos para mim é o que me parece e gosto de pensar assim.

como é que o amor diz ponta?

o amor pelas palavras é colocálos e colá-los os olobos-bruxos pela cidade.

Tudo turbulindo amor se dá dentro do peito, quando o amor entra dentro de um redemoinho: penso que a escolha dos olobos se deu por
estar em diadorim. é habitá-lo com uma coisa chamada sentimento, que pode-se ler também como afrontamento. colocar pelos tijolos do fim.
Estufar o sentimento da madre silveira do tempo do som. ASaliva, sou uma saúva, todo o sentir do jogral. Sou uma dama de copas dizendo
que colem-lhe as cabaças.

Leitura do lambe turbolindo. Fechar a cabeça com turbante.

Atrassom, altear a voz. Alardear os olhos de imensidão. O templo é um esplêndido, a cirandeira é quem faz a gira girar.

Ultrassom. O ultrassom deixa ver o que está começando por um fim. o fim do ultrassom é ver por dentro e se deixar a imagem já
colocada ali se manifestar. Será que se não víssemos e, por exemplos, pudescemos nascer na noite, será que desceríamos? Se os nossos
olhos esclarecem essa imagem tão doida pra chegar. A leitura está na travessia do solo. Quando se vê a imagem em um ultrassom já se
começam mil diálogos. Nascer está pela terra.
Meu corpo minguou por duas vezes em que o senti.

vi diadorim morrer por meus olhos

Rosa

Narrativas do sertão, quando é musical tudo se coloca naquele espaço onde eu quase que não consigo ficar na cidade sem viver contrariado 2.

Numerosos são os atravessares do ser-tão.

Experiências de pensar em como se dá o movimento-dinâmica pensando no rio Toototobi, rio guerreiro para se canoar com seus tês tem
duas estacas ficadas no chão, o tesão pelas águas em um portal imenso de passagem entre os o. Eu nunca fui ao rio Toototobi e só o
imaginá-lo é pensar em uma vertente da política dos povos marcados de urucum3.

Uriel para fechar essa conversa escreve e pede para que escreva. Comimunoslus minha alma não acompanha a minha mão, josé
seramago vem me dizer das suas aventuras em fio de ariadne para dentro do nome dos mortos que quando adentrou aquilo, ao que via, nos
olhos das pessoas de quem tudo sabia, quando ia se deitar e se voltava a ele é que via como uma projeção a imagem daquelas solidificadas
presenças. está inscrito em todos os nomes.

A leitura dessas páginas até aqui se dá onde se termina o ponto final da última página ( 4 ). O sentimento dos povos por dentro é um
movimento de leitura e de grito. O vermelho sobe e desce e o azul apenas desce e segue.

Capítulo II:

Diadorim tomou conta de mim amor que amei e dai então acreditei
com minha mente eu abraçava aquele diadorim q não era de verdade. diadorim deixou de ser nome e virou sentimento meu.

2
Gilberto Gil em lamento sertanejo.
3
Davi Kopenawa conta do rio Toototobi com essas palavras:

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