Você está na página 1de 45

36 Topologiil do Esp;iço Euclidiano C1p.

sendo O o âugulo ele eixo OX com o scgrnculo Oz, z = (x, y). Assilll,
ternos lirn n(:i;,y) :-=::Q e lf(:c,y)! ~ l, logu lirn 9(:r,.y) =O. <J
(:z:,y)-t(ü,O) (:q1)->(0,0) _

Agora que j:t vimos ser lim (f(x) - f(x))


:t"-}lt
= li1n f(x) - li111
'.J"-}ft X-}LL
u(:r),
podemos dcrnonsLrar a s~guiulc con::>eqiiê11L:ia tio 'l'con;1ua '.!.7:
/
Teorema 32 (Pennauência da desigualdade). Scjmn f,u: X___, IR:
definidas no conjwilo X C b'.\'."' e a ·um punlu de ILUlllL'llla~:uo ele X. Se
f(x) ~ g(x) pma ludo :i; E X e c:âslem li111 J(:i:) e li111 u(:c) c·1tlilu lem-se
x-H1 :c-ru
lim f(x) ~ li111 g(:i:).
x-7a x-Ta
\
Demonstração. Se ro~.')C o co11Lrário, li111 f(:c) >f lilll 9(:r), tería111os
.... :.t.:-}lt :.c--t(L

lim (j(x)- g(x)) >O e euLiio, pelo 'I'eorcma :27, v<t!eria f(:c) > g(:c) parn
x-7a
todo x E X suíicic11tc1ueutc próximo de a, u111a coulradi(;ão.

12 Exercícios

Seção 1: O e:; paço cucl idhmo n-dirneusiunal


1. Se !·u +vi= !ui+ !ui"""'.,, f. O, prnve q11c exisLe n .'.'.:li Lili que v ""1t · H.

2. Scja1n :z:,y, z E IH." taio que (na uor!lla euclidia11a) l:i:: - z/ = !:r - ui ·I·
IY - z/. Prove que existe l E [ü, !) tal que y ~- (L -- l)x + lz. ~·lusLre <pie
isto seria rabo 11a:; rwrnws do rnáxirno e da sul!1a.
3. Sejam :c,y E ll{" ni'w-u11los. Se lodo z E ll{" cp1e é urL()gu11al a :i: i'ur L;u11l"'"'
orlogonal a y, pruve q11e :i: e y siio rnülLiplus 11111 du out1·0.

'L Se lx/ = IYI. prove que z = ~ (:i: + y) é urlogounl a !J -- x. (/\ mcdiaua de u1n
trifü1gulu isóscele~ é l<1111Lé11~ allurn.)

Seção 2: l3olas e conjuntos iiutitados


1. Dados a '/u cm H" delermi11e e, pcrlenccnle it rela u/J, L;ti q11c e J_ (u - a).
Conclua que para ludo x E au, co111 ,; J c, l.e111-sc lcj < /LI. folerprde
gc:o1neLric<1111cutc.;.

2. Sejam /:i:/= /y/ = r. Se O< l < 1, prove q11c l(l - l):c ·l lyl < '" Cu11cl11;c que
a esfera S(O; r) não contém scgmeulos de rela.
3. Sejam a, u E IR" tais que Irri< lu/. Prove q11c, 1»11a Lodu po11Lo .i: du sq;111enl1J
[a, uj, difcre11le de a e de b, t..:H1-sc l«I /:r/ < /li!.<
4. Prove q11e o co11j1111Lu .\ "'{(:r,y) E llt°";x·i :=; y} é rn11ve~o.

5. Seja T: l!t"' -> l!l." 11111a trn11sfonu<tr,:iio linear. Prove: q11e se 'J' 0 O e11tiio 'J' 11ão
é uma aplicação limitada. Se X e IR" 6 u111 cu11ju11lo ·li111iLaclu, prove que a
restrição 1'.,: X --t ll~" de 7' ao co11ju11Lo X é 11111a aplicaç:\o li111iLada.
5eçi'io 12 Exercícios 37

\
Scç;J.n 3: Conj1111.t.ns nh"rl.os
1. P;tril l.ndo conj1111f.o X C IR"', prov" fJllC int.X f. 11111 cn11j1111t.o aberto, isto-é,
int.int. X = i11t.X.
2. PrO\'C fjllC i11t.....Y r~ p 111:1101" conjunl.o .1hcr!.o cn11l.ido i:111 )( 1 011 seja} se A é
"h"rf.o e ;\ C X rnt.iio ;\e inLX.
J. Dê cxcrnplo rk 11111 conj1111f.o X C IR" c11j;i fr1•11lrirn tr111 i11f.rrior niío-v<lzio e
prove q11c isl.n 11iío seri;i po.,sívcl se X ínssc nlH·rf.o.
,1, Seja 7r;: !R" -) IR a prnjeçiio sobre n i-ési111a coordc11,1rh, isto ~, se ~: =
... , x,,) c11t.~o 7r,(.T) = :e;. Prnvc q11c se 11 C IR:" é ;tlierl.o entiio s11;i
(~:,,
projeç;\o 7r;(1l) e IR tarnhé111 é lllTl conj1111f.n nl>rTl.o.
5. Provr. qne f.0cl;i. r:olf'çii.o dr. ílb'crLos dois a dnis disj1111t.os e 11iin~vílr,ins c1n IRª é
cn111ncrf\vcl.

Seção 1: S,-,qiiêncins cm IR!"


1. Daria a S<'íJÍÍr:ncia (J:k)k(N cm IR", s<'jnm f\I' e l'-1" s1il1cn11j1111\.os infi11itos de N
t:iis q11e 1"1 = l\l'Ul'l". Se ils wbscciüêncí:is (i:k)ufl' e (:q.)i·frl'' convergem para
o 111c::;1110 lin1ilc a, prnvc fJllD liJn Xk == n.
kEll

2. Di1da a ~Cífiir.11riíl (~1:1. )~·t=ri f!lrl IRn, prove q111: ;1s sq~11i11l.c8 aflnnnçõcs são ccp1i-
vale11Lcs:

li111 jo:i.-/ '" ·f~'XJ


k -~ 0<J

(li) (:r.i-)1"''' 11~0 poss11i s1il1seriiiê11ci;is cn11vcr>:•·11l.r:s


(r.) Par;i c;irl;i r:onj1111\o limif.;irlo X e IR"'() cn11j11nt.o Ns =(!.:E f\l; Xk E X)
0. linif.o.
3. Sejam 11 C IR" nlirrl.o e a E A. Prove ritte se li111 1:i- =o. r:nLi\o existe k 0 E f\l
/.,; - ~--..::;
!.<ti q11c /.; > ko => :r., '= A.
•I. Se a E rr .X, prm-c q11c <'xislcm seciiiC,11ci:is de l'""\.ns 1:k E X e )Jk E IR" - X
{.ais íJllC lim :r.i-. =
li111 ?/k = n.. Villc ;i recíproca'/

Scçiio 5· C.nnj11ntos fcr.h;,dos


J. Para fJ1taisri11r:r X, y e lll:'', prove q11e X u y '" X u V e X n y e X n Y. Dê
urn exemplo onrlc 11~0 vale X n Y =X n V.
2. Diz-sr q11c o ponf.o n. E IR" é valor de n.rlcri'ru:ilL ria scriiir.11rin (:q)ko1 íJtHrnUo
n é linril.e de algttrna s11liscqiiê>11cin de (:r.k ). l'rrv<í q11e o conj1111Lo rios valores
rir: aderência rlc q11alri11cr scqiii'~ncia é íecl1nrlo. rl'.
3. Pnwr rp1r: lll1l co11j1111f.o A e IR" é ;ilirrl.o '"· ,. SOJllellln sr:, A nX e An X
para !.orlo X e IR".
'1. Se X e IR"' e y e IR", prove q11r se tr:nr X X 1· . X:< y Clll u~m+n_

5. Prove q11r X e
IR" é fcrlr:irlo se, e sn11wnt.c SI' X :::> ír.X. Por 0111.rn hdo,
Ae IR" r, nlicrt.o sr., e so1ne11lc se, A n fr.11 = 0.
38 Topologi;;i do Esp;iço Euclidi;;ino Cap. 1

G. Sejam A, 1J C IR" cuuj1111lus limitados disjuulus e não-''ª"ius. Se d(A, lJ) = ü,


prove que exislc x E fr.il n fr.IJ.
7. Prove que u fcchu Je 11111 co11juulu cu11vexo é cunvexu. /
8. Prove que se C C lll:." é convexo e fechado, e11Lão !""°'' lodo x E ifl:", existe u111
único x =
J(x) E C tal que d(x, C) = J:c - :éj.
~
Seção (i: Col1ju11tos cum1)actus
1. Seja J( e ll{" COlllJ><tCLU, uúo-vnzio. Prove <jllC exislem x,y E 1í lais que
lx - YI = diar11.J\.
2. Se toda cobertura al,crlJ de urn conjuulo X C lll:." admite 11111;i sul1cooerlm"
íinila, prove que X é cornpaclo.
3. Seja (xk) uma seqiiê11<iá limitada ern ll<!." que pos:rni lllll ú11icu valor de <tCle-
rência. Provo que (x,1,;) é convergente. Dê cxc1Hplo de u1ua seq11êucia (ui:i.o-
lifnitada) 1úiu-couvergc11le que lcm u111 ú11ico valor de aderê11ci«.
4. Se f(e u e lll:."' COlll [{ Cülllpaclu e u aoerlu, pruve que existe t: > o Lal que
xEf(,yEIR", j:c-y/<t:~[x,yjcU.
5. Seja X C H~" lal que, pilrn Lodo compacto J{ C ll{", " i11Lcrscçiio X n /( é
compacta. Prove que .\ é fediado.

Seção 7: Aplicuções colltínuus


1. Seja/: H{"' -> Ht" cu11t.í11u'1. Prove que ilS sl:g11i11lcs co11di1;õcs süu e<p1ivak11lcs:

(a) Para tudo COlllJlilclo J< e W'' a irnagelll inversa r- 1(1\) e IR"' é CUlll-
paclu.
(b) Se (x,1.,:) 6 lt111a seqiiêucia c111 1R 1" scr11 sulJ.seqii(~nci,L'i co11vl!rget1Ll!s 1 () 11H.:s-

1110 se dá com n seqüêucia (f(xk)) crn JH:". (Ou scjil, Ji111 x~ = = =;-
li111 /(xk) = co.)

2. Prove que um puli11ô111iu complexo 11ão-co11sla11Lc µ( z) = uo + 11 1z + · · · + a,.z",


co11siJcraJu como 11111a aplicação p: H{' -> llf", u1111prc 11111a das (porLwto
amuas) cornlic;õcs do excrdciu a11lcrior.
3. Seja111 X t: llt'", ] { e Ili:" w111pacLo e J: X X](--> ~t 1 ' c.:011Lí11ua. Supu11ha que,
para cadil :e E X, cxisla 11111 ú11icu y E /\ l•d que J(~:,y) =O. Prnvc q11e !J
depc11dc co11ti1111;rnie11le de x.
4. ScjuJ( e
lll'." COlllflilCLU. Provcq11caprujc~iiu1r: ll{"'xlll:." -> IH:"', rr(:1:,y) = :i:,
transforurn lodo su!Jco11j1111l.o recitado F e llt"' X /í 1111111 co11j1111lo J'cchadu
rr(P) C IR"'. Dê cxc111plo cJe P C ll{'" x IH:" fecl1adu Lal que rr(F) C lit'" 11:1.u
seja fechado.

Seção 8: Continuidade uniforme


l. Scjant F,G e lll'." l'ccl1ados disjuntos não-vaz'1os. 1\ f11111.J10 WllLÍtlllCl J· IR" -)
[o , l,) te ..
1 111111. Jil por / ( :e ) "= il(:c, P) r11111pn.: f (:i:) =O p<tr<.l lodu :.i; E /''
d(1:, P) + d(x, G)
e /(:e)= l parn Lodo :e e G. Ela se cl1a111a a f1rnçtiu de Urysofw do par (F, C).
Prove que se ela é u11ifun11c111c11lc conLÍ1111a, enLiio il(F, C:) >O.
Seç5o 12 Exercícios 39

2. Seja Y C X C IR"' ~0111 Y denso cm X. Se " aplicaçiin conl.ír111<l J: X -; IR" é


t.al fJllC s11" rcst.riç;"lo fjlr e: 1111i[orrne111cnl.e co11l.í111111., prnve f)llC J é 1111iforme-
rnc11Lc contínua. ,

:i. Scjct X e IP:"' 11rn cc~1j11nl.o limii.arlo. Se f: X-> IR" é 1111i[onnemc11t.c contínua,
prove q11c J(X) C IR" também é limil.;ido.
'1. Scja111 f,.'J: X ->IR 1111iorrncmc11l.c conlín11a.s 110 conj11nl.o X C IR"'. Prove
que a som.< J + ·'': ,'( __, ll~ é 11nifor111c111c11t.c co11l.Í1n1a e o 111esmo se dá co1n 0
prnd11l.o f · q: X-> IH: caso J e .'l sejam li111il.acl:1.'.
5. Seja ee Jf.I:" convexo. Se X E IR" :r. E e e siin l.;iis q11c i:i: - xl = r/(1:, C), prove
q11c (:i: - :f:' y - :í:) ::; o p;H;i. 1.odo ?J E e.
G. D:irln C C lll:" convexo r fcd1arlo, seja f: 11-l:." -> (,' dcfinidn por .f(:i:) = x, 011de :f:
ó o único ponl.o rlc C Lili q11c j.7: -:f:j = rl(x, C:). l'rovc 1111e lf (x)- J(u)I :S lx-yl
pnr<l f)1t11.isq11cr :i:, y = IR", lo[';O J é n11ifor111cmc11t.c conl.í1111n.

Steçiio !J: Homeomorfismos


1. Chnrna-sc s~mi-rr.l.1L ele ori[';cm íl cm fll'." a n111 co11j11nt.o do t.ipo a
{l.1.•; l ;::: O, O c/c 11 E IR"}. Seja X e IR" - {O} 11m cnnj1111l.o compacto que
l.cm 11m (1í11ico) pnnt.o cm com11111 r;om cndi1. sr111i-r.-,l.n com oriµ;cm O. Prove
q1ir. ){ {~ lio111co111nrfo
1
1t esfera S" - •

2. Es1.alielcçi1. lllll ho111comorfis1no entre IR" - {O} "o prorlnl.o cartcsiil.110 s"- 1 X

IRC IR"+'.
3. !'vfostrr. <JllC f•xi:-d.(• 11111 }10111r.ornorfi!)J1lO do prod11to cartesiano 5m X sn sobre
11m s11li<:onj1111l.o de IH:'"+"+ 1.
'1. Dê exe111plo de c:onj11nl.os X, Y C IR" e pontos n E X, 11 E Y l.ais q11e X - ( n.}
e )r - (/'} silo hnmcmnorfos mas X nii.o é homcnrnorfo a Y.
5. Sejam X e IR'" Y e IP:" cnmpacl.os, n E X e /1 <= l.r. Se .Y - {(1} 6 ltorncomor[o
i1. Y -- { /1}, prove q11e X r. Y sii.o homcnmorf"ns.

Seção 10: Conjuntos conexos


1. Prove q11<e 11111 cn11.i1111l.o X e; IR" é cnnr.xo sr., e so111rnl.c se, para c;ida par
de ponl.os n., /1 E IR:" existe lllh conj11nl.o CO!lt'XO e,,,,
e X [.nl que 1! E e"'' e
/J E e;,,,,.
2. Seja 7, e llli" (n ;::: 2) 11111 co11j11n(.o Clllllller;ívcl. Dados ;irhil.rariarnen\.c os
pontos n.,/1 E IR" - 7,, prove q11c cxisl.e r: E IR" 1.al q11c ns sep;mcnl.os ele rei.a
[rr., 1:) " [1:, bj csl.iio '1mhos cnnt.iclos cm IR" ·- 7,. C:n11cl1m 1111c o complementar de
um conjnnl.o c1111mcr.í.vcl cm lR" é conexo. /

:i. Prove que 8 1 e 8 2 niio silo homcomor[os.


~. Prove fl llC 8 1 nii.o é hnmr.ornorfo a llITT s11licnnj11nl.o de IR.
2
5. Q11anl.a., componc11t.rs conexas l.í'm o conj1111l.n X = {(x,y) E IR ; (x · y) 2
x · y }7 Especifi1111c-n.,.
40 Topologi<i uo Espaço Euclidi;1110 Cap. 1

Seção 11: Limites


1. Se f: X -t il{" é unil"ormemc11le contíuua 1w umjuulo X C lR
i.,, prove qtte,
1

para lodo a E X, existe!~~ f(x).

2. Seja y e X e Jj{"', COlll r denso em X. Para tud<l aplicação lllliforn1erne11lc


co11tínua f: Y -t IH:", prove que existe Ulllil úuica a]llicacJw 1": _.'( -> IR",
uniformeme11tc cuntíuuaf L;d que F(y) = f(y) p<Lra· tudo y E Y.
3. Dada f: IR"' -1 " que se tem li1n J(x) = oo quill!du para tudo 1J
li{", cliz-,;c >O
x--too
existe A > O tal que j:i:j > A => IJ(x)I > JJ. Se /! ·. IR' -t ~t'· é ui li puli11ü1niu
complexo w[o-coustal!tc, prove que li1u p(z) = oo .
.t-~oo

4. Seja X= {x = (x1 1 • • • ,x,,) E IR";x1 ·X2···x,, i O}. Ddiua J: X -1 li{ polido


scn(:..t:J ·X·)··· :.rn}
f(x) = - · Prove que liu1 J(x) = l.
X1 • X"J ·; ·:I:n :t:--tU

5. Scja111 a lllll po11to de aClllllltlaçiio <lo dülllÍlliu 1h runi;;\u J: X -; ~t. COlll


X e 11'!'" 1 e V E jj{" lllll vetor uiiu-111110. Se ,;;'..''.. f(:i:) ·v = Vo CllLiu cxi:;Le
lim f(x) =«e v 0 = <> · v.
X-td
52 Caminhos em Il-t" C1p. 2

é Ulllê1 liijcção de [a, 6] su!Jro [O, L], cuja i11versa cp-l: (U, L] __, [u, 6] é
também de classe C 1, valendo, para Lodos= i.p(l) E [O, Lj, a !'órmula
(,n-l)'(s) - ' l - l ' O (Cl'1· \!o·' ·1 11·'"· CI') \
' - ip'(t) - if'(l)! _.., . . t. ' r"D· "1~-,
Consideremos a reparametrização g = f o tp·- t: [ü, L] --+ lH'." elo ca-
minho f. Para Lodos= ,..<p(l) E [O, LJ tclllos

/( )
g s
I' (t)
= ( r.p -1) ( s). J·/ (t) = II'(t)J

portanto lg'(s)J = 1.
Então, para Lodo s E::-·"[ü, L], o coú1pri11ie11Lo do GL1Jii11lto rcslrito
gl[O, s] tem o valor

l(gi[ü, s]) = ls lv'(-u)! = ;·s


o
du
o
d11. = s.

Por este motivo, !J =I o <p-J clwlllu-sc ct rcparn1ncLrtzuçiio de f por


comprirncnto de arco.

Observação. A fórn1uh l(f) = jº II'(t)\ tlt é in1purllt11le teorica11icuLc

mas, cm geral, ó iu1praticávcl pro ~urar calcular css<t i11Legral, a 11ilu ::;er
1

numericamente ou cuLiio cu1 raros casos espccio.l111c1Jtc c:ocoll1idos, co1110


f(t) = (1 - t)Jt + tú, J(l) = (cos l, ::;c11 t) e ouLros.

5 Exercícios

Seção 1: Caminhos Jifereudávcis


L Seja J: 1 -7 IH'." um cau1i11ho diferenciável. Se cxisLin;111 11 E 1 e /J E li{" l.:iis
.que a é ponLo Jc acu11lltlação Jo co11ju11i.d 1-· 1(0), l"uve q1w /'(a)= ü.
2. Seja J: 1 -t líl. 2 um carninlto rlii"crenciável cuja irna~,e111 coi11cidc co111 o gr;\fico
da função y: [-1, lj -; ilt, 9(l) = Ili. Se" e\ 1t111 punl<.> i11Lerio1· ele J ld! 'l'"'
f(a) = (ü,ü), prove que f'(a) = ü.
3. Seja J; IR -7 Il{" a !télice cilíudril:a, dc!inícla 110 Ex1;n1plu J por J(I) ~"
(cosl,senl,l). Provc.q11c, Jl<tra Lodo l E~~." rda que !ig;a os pu11Lus /(1)
e f(l) + f (L) inlcrsccla u eixo vertical de 11{".
11

4. O caminlw .<J: líl. -t n.t", dc!i11ido por !J(I) = (11cusul,11sc11l11, d), é L111tl"'"11
chamado de ltélícc. Dcterllli11c a relação c11Lrn as r:o11sl.anlcs tt, /,, e rt li111 de
que o caminho !J esteja par;u11clrizado pelo cornpriu1c11Lu de nn.:o.
Seç5o 5 Exercícios 53

Scçiío 2: Cálc1tlo diícrcncinl de caminhos

L SC'jn f: [n, l1J -> IR" 11111 c.1111inho rlifcrrnci;ívrl l.nl q11c J(ri) = J(/1) = O. Prove
q11c cxisLc e E (n, li) La! que (!(e), J'(c)) = O.
2. Sc.i:im J,, h: T --+ lll:"' caminhos rlifcrcnciávcis e cp: IR"' x IR'" --+ IR" uma apli-
c;içilo liili11e;1r. Prove que o caminho .<1: l --+ IR", cindo por g(l) =
cp(f 1(1.), h(l)). ,; dikrcnr,i~.vcl e.'/' (l) = cp(J; (!), h )) + cp(J, (l), J~ (l)) parn. t.orlo
/. C l. l:;s1.r.11rla '"I."
rcs1dtarlo para ;iplicaçõcs 71-lincilres cp: IH:"' x · · · x IR"' --+IR"
1
e co11cI1rn. daí qnf' se/: (-E,E) 4 IR"' é 11111 ca1ni11ho difcrcncbívcl de n1ntri7-cs
11l x m com J(O) = !,.. e .íJ: i -> IR é a f1111r;iin rlcli11irln por g(l) = det ·J(l)

cnt.ão _q'(Cl) = t.r ·n. (1.ri1ço rle matri7. n), onde a= J'(O).

:J. Scjn J: I --+ lft" ' 11111 caminho diferenci;\vcl !'t1jos valores são m;itrizes n x n.
2
Prove que.'/: I -> IR" rl;ido por .'J(I.) = J(l)(· é diferenciável e calc\lle J'(I.).
Seção 3: /\. integral de 11m caminho
l. Sejam J: [11,/1]-> IR" e cp: [11,b]--+ IR rir. cli1.SSC C 1. Se IJ'(l.)I::; cp'(l) pma todo
l E (a, h), prove que IJ(li) - J(a.)I ::; cp(b) - cp(fl.).
2. Seja J: [n, n. + h.j ->IR" um caminho de clnssC? Ck. Prove q11e

onrlc
Tl = - -lk
'·-
(!.: - 1)! o
1' (J - i / - I f(k)(n.-j- lh)rfl.

:J. Sejci:n f ..'7: [n, /,] -} IR" cnrninhos de clil.'Se e'. Prove q11e

. " 6 (.f(l.),y'(i,))rll. = (f(/1) •.'1(1'))- (J(a) . .11(n))-.


/
1· (J'(l),u(l.))dl.
n

'1. Scjn x o prod11t.0 VC'i.<Jrial cm IR". p,.ra i.od0 11 E ~~:J e t.odo caminho J: [r1., l1] --+

IP:", prove q11e .f.'.[11 x f(l.))dl. = v X 1'' J(l)dl.

5. Scj;, A C IR" convexo. Se o c:<minho J: [(I., /~---> llr cumpre J(I.) E A para Lodo
1
/.E [(I., l1j, prnvt' fjll<) - - - (" f(l.)dl. E lf.
1J - a ln
Scçiio '1: Caminhos retiílc;\vcis
1. Seja .f: [o, b] --+ IR" 11J11 raminho rcl.ifidvcl, com .f(n.) = ;\e .f(/J) = D. Se
seu comprimcnt.o é l(f) = 1D - A\, prove q1~ f Í' uma rep;iramct.rização do
rnminhn rct.ilínco [A,JJJ. ~-
2. Seja J: [o, Lj--+ S' e TI~ 1
11m rn111inho de classe C' (r.mn IJ(l)I = 1 parn todo

1. E [O, J,]). Se scll 11n/nr


'
mérlin m = -] Í,L J(l)d!. pcrt.cnce a S 1
, prove q11c J é
L o
consl.;rnt.c.

3. Seja [] C IR" "hcrlo c conexo. Dar\ os n., /1 E U, provc <jllC existe \llTI caminho
ret.ific:í.vrl f: I -> U começando cm n. e t.cnninanrlo cm b.
511 Caminhos em llt"

4. Dado u e IR" auerLu e CUllCXO, deliim a dislri11citi útlrÚtsem cuLrc os po11Los


a, b E U como o íulimo ilu (a,{;) dos comprime!lLOs dos camiulios rcLilicávcis
f: J-+ U, que ligam a e/;_ Prove que se (xk) é t11t1u scqüê11cia de pu11Lus c111
U e a E U, Lem-sc lim Xk = a se, e someuLc se, li111 du (n., lt) = O.
80 Funções Reais de n Vari<Íveis Cip. 3

logo
f (:r) :S :1 .J ( :e) . liéf
éC
Tomando c5 =- vemos que
Ji;1

/:e/ < éC => l /\1 :{1 : e=> f ( l\:f'x) < i\1 => /(:e) :Sé.
Ai E E

Além Jis::;o,

O = f (O) = f ( .-.M
- x + -E- ( - -/\I :e ))
H+c M+c t

]\!J Í'l'Í )
::; - - f ( : c ) + E- - · I (
--:i: .
AI+c Al+c E

Simplificancl€>, vem Ai· f(:c) +E· J(-Jvfa/c)?:: O, donde:


é E
f(x) ?:: M · (- /(-M:c/c))?:: f'd · ( -M) = -E.

Em resumo: /:i:I < ct:/AI => -E ::::; /(x) ::::; E, log;o / é conlÍ1n1<.l llO

ponto O.

7 Exercícios

Seçiio 1. Dcrlvudus parciui:i


1. Um conjunto X e IR" d1illfüHC i-conve:w ( l 'Si 'S 7t) qu;mdo Jl<tri"t qllaisquer
2
a, b E X tai8 q11c b = ll + lei' tcrn-sc [a, ú] e X. (Se X e 111: ' diz-se Cllliio qllC
X é horizonlalmcnle convexo ou verlicalmculc cu1wexo, co11i"ur1ne ~cjn -i = l
ou i = 2.) Prove que se u aberto U e IR" é i-couvcxo e " funi;iio j: U -> ll{
cumpre Di)f (x) =O para tu<lo x EU entiiq f 11ào depc11<k ela ·i-6si111a v<1riávc:I,
1;,
isto é, x, :e+ lc; E U =-;. f(x +te;) = f(x).'·
2. Sejam X = { (x, O); x 2'. O)} e U = 11{ 2 -X. Dcli11;t f: U -) lll; pumlu f
(:e, y) = :i:"'
iJf
quando x > O, y > O e J(:i:, y) =O quando 1: 'S O. f'vluslre qu0 se Lt.:1i1 -i) = O
!J
cm todos os puutos de U 111as f dcpcrnfo de y.
3. Diz-se que um caminho r<.:tilíuco f: J -t IR" é 7wntldo ao ·i-és"iirw có:u q11a11do
ele é da forma f(l) = a-1-lc;' l E I. Seu e lH'." é lllll alicrlo COllCXO, prove q11c
dois pontos a, b E U quaisquer pode111 ser lii;ados pur 11111 Cil111i11ltu pnligou;il
contido cn1 U 1 cujos trcdtutl retilíneos .são p•traldus aos eixo.'j. Cn1u..:I ua que se
Df -
lJ C JR" é COllCXO e j: lJ -; Jll.'. Clllll)Jl"U -,-(:i:) = () parn todu :i: l lJ C <fi!alqucr
Dx;
i com 1 :S i 'S n, então f é co11sta11Le.
Scç:ío 7 Exercícios 81

lJf
~. Scj;i. U C lfl!" nlH:rto. Se f: U -t IR possui dcrivari<1s p;irciais - : U -t IR
fh:;
(i = 1, ... , n) lirnil.;H];i.s, prove (]llC fé co11t.í1111a.

2
l. Scj;i. .f: 111: 2 -··)IR dcfi11irlrr por .f(:1:,y)"" ,": 11 se (x,y) / (íl,íl) e f(0,0) =O .
•T. 1 2
·-.11
l'vlosl.rc que, p<1ni t.odn 11 = (n,{J) E IR 2 , cxisl.r, a dcri\'.-11\a dirccio11;il ~)f (0,0)
(V
111as J ni\o ,; rlil.crcnci;Ívf'I no ponl.o (íl, O).
2. SC'j<t J: I~" -> IR 11111a f11nçiio conLínu<tposs11i l.odns as dnivridn.~ dirccionriis
<]ttr,

c111 <j11i1lCJt1Cr po11l.o de IR". Se Di:Jf (11.) >O pi"lr:i Indo H E S"- 1, prove 'JllC cxist.c
1l

n E IR" t..-cl q11c ~J (")


UI!
=O, seja qu;i\ for 11 E li':".

3. S"j;i. J: IR" -> IR rlifcrc11ci<lve\ 110 po11l.o.O. Se .f(l.7:) e~ l · J(:r:) p.-cra 1.odo l > O
e l.odo :r: E IR", prove que 1. é linc;i.r. Conclua que ;1 f1111ç~o o.p: IK.2 - ; IR, d;ida
por o.p(x, 1J) = :i:" /(:i: + y ) e (x, y) f- (O, O) c <p(O, O) = O, ni\o é <lifcrcnci<Í.vel
2 2

na orir.c1n.
1l. Seja J: U -+ IR de clnssc C 1 11.0 ahcr\.o U e 111:". Prove q11c, elados o. E U e
€>O, exisl.c ti> O l.;i\ qnc x,y EU, \x - n\ < <'i, \y - n\ <o=> J(x) - J(y) =
( gri1d J(n.), x - y) + r(:r., y):, on<le \1"(,;, y)\ <e\,; - y\.

Scçilo 3. O Tcorem;i de Sd1w<trz


1. Seja J: [ x .! -> IR d11i1s vezes difr.rcnci<Ívc\ 11n rc\.ii11µ;11ln alicr\.o J x J C ll!. 2 . Se
02
. ·J
dxDy
~ idPnl.ic;1111c11l.c 1111b, prove ri11r. r.xisl.<'111 <p: l -> IR, 1/J = .! -+ IR rluas

vezes dcriv;\vcis l.'1is qnc J(x, y) = o.p(:1:) + 1/1(y) pena l.odo (:1:, y) E IX J.
2. Use o exercício anl.crior JHna provar ci11c "' !l: lflc -> IR -> IR é rl11n.s vczc.s
. ., 6 2 .'I
d1fcrrTJc1;ivcl, co111 - -
D2 _q _ •
- - , f'nl.a.o cx1sl.r111 1p: IR -> IR e tf1: lll: --t IR d11::is
2 Dx Dy 2
vezes dcriv<Í.vcis, \.;iis qnc .r1(x, y) = 1p(x + y) ·I· 1/•(x - y) p;i.rn Lodo (:r:, y).
:J. Seja .f: IR" -> IR dr ri asse C 2 , Lnl ri11c f (l:r.) = 12 · f (o:) P"ra t.ndo l > O e lo rio :r E
"
IR". Prove que cxíst.>:111 o.;i E IR (i,j = l,·~.:·11.) !.ais ci11c f(o:) = 2.: O.;jJ:;:r.;
1,j=J

p<1ra \.orlo o:= (:i: 1, ... ,:r:,,) E IR". Como cxplíc:is .f(1.,y) - ~I., .
. - .1:4 + !14 '/
:i;• - - y•
1J. Sejam f,o.p: U _, IR"+ 1 d" cle.m;c C 2 no ahcrln [} C IR". (ls\.o é, as f1111çõcs-
(J~1
·conrdcni1<h dr. J r <p siio de ch.%c C 2 .) S11po11lta
,,,.
fjllC (f(:r:), -.-(x)) =
c)1:;
o
para l.ndo J: E U e l.odo i = 1, ... , n. yrnl'c que a m;it.riz [n1j(x)J. onde
n1j(o:) = ( ?J (x), D.ri
D:r.;
1
'. '+' (:r.)), (·simétrica, seja q11i1l for 1: EU.

Seçiío 11. A fórmnl:l de Taylor


l. Scji1 )": u -) IR <IClli\ f1111r;iio de cln.,sc ck' rklinicb 1111111 alicrt.o u e IR" í[llC
con1.r.m a origem O. Ser, jnnt.;uncn\.e com t.odns ;is sm1.s clcrivnd;i.s parciais até
r(11)
ns de nrrk111 h, S<' n1111Lrn1 nn pnnt.o O, prove q11c lim - \k =O.
1•-HI ll
1
82 Funções Reais de n Vari.ívcis Cap. 3

2. Seja J: 1/ -+ IR de classe () 3 110 ubcrlo U C ili:", o qual co11Lém a e 1c + v, culll


, ( ,~ 8 f ., ( ) i ,~ D' f
v= ( cq, ... ,cr,..
) E.>crcvadfu)=w-.--cri,d-Ja "V =w-,--,-·üi·ü 1 c
i OX; i,j Ü:i:;iJ.i:j
J
3
d f(a)·v = 3
L, D 1. ·ü;·Ctj'lík,a.-;Jerivadusparci;lisscJJducalculaJas
i,j,k ÜXiOXjÜ;i;k
110 ponLo x = u. e os índices i, j, /.; variando de l a H. 1'011lia

-~
f (a+ v) - J(a) =-<I} (a)· v + 2l 11 'l f(u.) - v-
" 1 .,
+ i!'l J(1c) · v
:1
1 r: 1(v)

. r:i(v)
e pro.ve que lun - l3 = O.
1U u-tO

Estenda o resultado para ru11ç.ões Je cla;;sc Ck, l ~ k < +oo.


Seção 5. Pontos críticos
1. Uma função f: u -) IR, de classe e~ JJO ;ÜJerLu ue lfl."' d lalllil-Se h111wu11ica
, " D·1 f
quando L ---(x) = U para lodo :i; E U. Prove r111c a 111aLri1, hessialla de
i=l âxJJx;
uma função hannônica uiio pode ser Jefi11ida (nem po,;iliva 11c111 111.:g;aliva).
2. Seja f: u -)
IR urna ru1H,:iio arbiLrária, dcliuida lllllll abcrlo e IH'.". !'rnvc u
que o conjunto Ju,; po11Lus de lllâximo (ou de 111ÍJJÍ111u) local csLriLu de f é
enumerável.
3. Determine os po11tos críLicos da fuuçii.o f: ll.t'1 -+ IR, f(:i;, 'U) = co,;(x.1 -1 y.").
Idem para 9(x, y) = x 3 - y: 1 - x + y.
4. Seja f: U -t IR difcre11ciúvcl 110 aberlo li111iLado U C R". Se, para todo
a E fr.U, tem-se}~~. J(:i:) =O, prove que cxio;Le e111 U pdo 11ie11uô 11111 po11Lu
crfLico de f.
llf' -> U~ dad<1 por /(:1: 1 ·y) = :1:' ·1·
1
5. Dotermi11c os po11tus críticos dil funçfio f:
y2 + (x 2 - y2 - 1)'1 e calcule as 111aLri'.l.CS hcssia11as currcspondculcs.
ü. Dados a1, •.. , iLk ern IR", tleLermiue o ponto 0111 q11c il fu11ç:\o f: llt" -> llt, dada
k
por /(1:) = L Jx - a;J 1, nssurnc o valor mínimo.
i=l

Seção G. Funções convexas


1. Seja A e IR" um co11j11nLu convexo. Prove que a !'11ur/u1 [: ll!.:" -> ll~, tleli11id•t
por J(x) = d(x, A), 6 couvex;\.
2. Prove que todo po11Lo de 111í11i1110 local de \1111a f1111çãu ro11vcxa é 11111 ponto Lle
mínimo global. J\lém disso, o cu11j1111lo dos pu11Lus de 111í11ilno é cu11vcxo.
3. Prove que unia fu11çflu cu11vexa 1 f: U -) iR, cun1 U alH..TLu 1 (11u..!sn10 !lãü-

diferenciável) não possui pm1tos Je máximo local esLriLo.


4. Prove que o co11ju11Lo dos pontos críticos (todos 11ecc:ssari<u11c:!il" 111í!lirnus
glolrnis) de u11ia fuuc)io co11vcx<·, diforcnciávcl é 11111 cu11ju11to co11v"xo, 11u t111al
f é constante. '
5. Se f: X -) lfl. é co11vexa, prove que, para lodu e E u~. o t:o11j1111L1, 'los pu1 llúoi
x E X tais que f(x) ::; e é convexo. Dê cxe1nplu mostn111du q11e " rc:cípruca é
falsa.
Scç;Jo 7 Exercícios 83

(i. Uma f1111(;;io f: _\' --> 111:, definida 1111\ll cn11jlll1i.o COllVCXO X e 111:", chamil-SC
qnasc-con.11r:rn. rp1;i11do, p;i.rn Lodo r. E IR, o c1111j1111l.o Xr = {x E X; J(x) ::; e}
é convexo. l'rnv<e C]llc fé q11asc-co11v<exa se," so11w111 .., se, J({l - t)x + ly) ::;
m;ix{J(.7:), /(11)} pilrn x, y E X e l E [O, lj q11:1isq11cr.
9G Funções lmpícitas Cap. 4

4 Exercícios

Seção 1. Uma função implkita


1
L Seja J: IR -t llt Jc classe C" (k 2: l ). Supo11lia que exist«rn t1rn ponto
2
(xo,yu) E IR e llllHL cu11s_L<111Lc A/ Lais q11c J(:ru,yu) e= U,
éJJ
-;-(:i:,y) f Ü e
a ~Y
DJ /Uf 1,.T ·. ..,
-;c-(J:,y) -;-(x,y) ::::: J\I ]J'1rn Lodo (:i:,u) E~(. l'ruvc q11e, Jlilra tud<J :e E lll:,
I D:c <Jy
existe lllll único y = Ç(:i:) E llt L;d l]llC J(:c,Ç(:c)) '-~ ü e 'Jl!C iL ru111,:iio f.: lf!'. -t !!<:,
ô.SSil!l definida, é de classe C'".
2. Seja f: u-+ IR de cbssu C 1 110 itlicrto u e IH:". Se I "'-"''""";ui JltllllCJ:i críLicus,
prove que a irnag,crn f(A! .•<lc ludo aberto A e u é 11111 COlijtrnLu aLcrLO Cllt U{'..
3. Seja f: IR" - t IR dada por f(x,y,z) = x·• + 2x · cosy +sc11z. Prove q11c, n11llla
vi<-:inlrnnr;a de O, a equaç;·w J(:c, y, z) = O dc!i11c z cumu ftlllçiio de classe C"'-'
das variúvcis 1:, y. Calcul" !Z!.. e Dz .
fü Üy
'!. Seja f: lR X [U, 1) -) li!: il fU11ÇãiJ COlllÍll!lil deliuida pur f(:c, ·u) = (x'2 + v") .
(yelxl - 1). Prove que, parn cada X E R, existe Ulll ú11icu y = n:c) E [ü, !) tal
que J(:i:,~(x)) =O ma.-; a r1111ção C IR-> [O, 1) nii.u é co11tí11ua.
5. Sejam f,y: IH'." ->Ili: lais 'JUe, para todo :t E lll:'', vale r1(:c) = /(x)(l I· J(:c)' 1 ).
Se g E Ck, k 2: 1, prove q11c j também é elas:;.:: Ck. ele
Seção 2. Hipe1·fícics
1
l. Prove que o co11ju11Lo J\1 e 11\:"
<las matrizes n x ·1i de posto n - 1 é u111a
hipcrfície oricnLávcl. Seja p a matriz n x n cujos clc1ncntus são Lodos nulos
exceto os H - l pri111ciros da di<cg;oaal. Ddcrmiue '1;,/\J.
2. Provcq11coconjuutoduspontos(J:,!f,Z) EIRJ Laisq11•:z'1 +(J:c' 1 +y·'-:2)~ =l
é urna supcrlkic e=. Q11c furllla lcrn essa :rnpcrfícic'!
3. Prove que Lülhl hipcrfície AI e w•+l é locnl11w11Lc uric11L;ível Jl(J seg11inLc SCJl-
iido: caun pontoµ E /\J possui lilllil vizinhaJl(;a \1 em Ai llil qtrnl csl;Í. dclinido
um campo conLfuuu v: \1 -1 11{"·1· 1 de vetores 11iw-11ulus aurrnais a Í\'Í (.:iu scj;c
v(x) J. T.J\1 para Ludo :i: 1~ V)
Seção 3. Multiplicadores de Lagruuge
1. Seja (Ax, x) = l a eq1uuJ10 de lllll elipsóide JI/ Clll u<::•-l·l. PnJVC que" Jll<tior
<lisLância de 1rn1 ponto de A/ i\ origem é 1/ /ii. oudt: I' é" rn<:11or autuvalur do
operador po:;itivo A. Ela é ati1igida 1111m pu11tu :<:E Jld q11e é a11tovelur de A,
correspondente ao auLovaJur jL.
2. Seja H o !tiperpla11u de 11{"+ 1 definido pela cq11açi\o (&, :r) = e. Use o 111étodo
do multiplicador de Lagrange para mostrar que o pouto 11 mais próximo do
+1
ponto a E IR" éx = a + e- (&a)
' ·b
lbl' .
3. DcLcrminc os po11Los cr!Licus daf1111çiio f: IR~" -t lit, tlad<t pur /(:t:, y) = (x,y),
restrita à esfera unitária l:i:j 1 + Jy[~ = 1, e co11d11a dai a desigualdade de
Schwarz.
Exercícios 07

1 2
,1. Seja fl.f(n x n) =IR" . Prove (jllO o m<lxi1110 da f11nç.;io J: IR" --t IR, dad" por
f(x) = dei. x, rcst.ri l.il it cs[era"2:
:r:f1 = n, é al.ingido 1111ma Inillri7. ortogonal,
"1
loi:;o (, ig11ill a 1. Nnl.nnrlo fJllC, se ns linhns de x sií.o 111, ... , v., entào x =
!11 11... !u,,l · w onde t.odns as linhas de w l.(•111 co111pri111c11lo 1, conclui\ daí a
IÍc.<iyHalrladr. rlc lfarlnmanl: !dei. xl::; 11111 ... lv,,I.

S. Prove q11c n menor v<ilor d"- sorni\ 8 = 1:1 + · · · + :r.,, de n números positivos
cujo pro<li1to p = :r.1 · :i:2 · x2 · · · Xn é consl.i\11lc ,: illingido quando c:>:>cs mímcros
silo iguais, logo valem \/Ji.

...
Seç;'ío 4 Exercícios 109

4 Exercícios

Scçno 1. /\_ dcriv;idn como trnnsforn1nçnn linear


l. Sr.jn J: IH:"' -* IP:"' difcrcnciávd, com /(O) =O. Sr: il l.r:111sfnrn1:ir;iio linear /'(O)
11;10 :id1nil.c o nul.ov:ilor 1., prove qnc exisl.c 11111;i \'izinlia11r;a \! de O c111 IR'" tal
q11c J(1:) /e 1: para Indo .1: E V - {O}.
2. Dnrla a nplicnçiin f: S'" ->IR", dd111a s11a r:ri.<'11.<iio 1mlirrl F: 111:'"+ 1 __.,IR"

pn11do P(.r) = 11:1 ·J ( 1:1) sr" l ()" F(O) '~O. l'rovo q11c r (: diíNenciávcl 110
1
ponl.o O E IR"'+ se, e sornc11tc se J !\ (n rcstriç:'in "' S"' rk) lllllil 1.rnnsformaç;io
linear.
1. Sejam U C IR"' ahcrl.o e a E U. Diz-se q11c ;1 :iplicnçiio f: U -> IR" é duas
11r.ze.< difcrcnciá.vcl no ponto a quando rnrl:i 11111a dns s11ns funçõcs-coorden;ida
o é. Neste caso, n dr-ri11n.da SCIJ1lnda de J é, por rlcli11içiio, a aplicn.çiio liilincnr

J
11
(1:): IR"' x IR"' -> IR", dadn. por J"(n.) · 11. · ·11 = ')Ü
(ti
(~J)f)
( 1t.
(n.). Prove qne
.f (rr.) · 11·11 = .f"(t1.)
11
· JI · ll.

'l. Dndo U C IR"' nhcrf:n e conexo, scj;i f: U __., li~" - {O} rliícrenci<Í.vcl. /\ fim
de qllc IJ(.i:)I sejn. cons1"'1.nl.e, prove qne é ncccss;\rio e s11ficicnLe q11e, parn todo
x EU e t.odo v E IR"', o vetor .f'(:i;) · v scj;i. orl.oµ;on:il a f(x).
Scçiio 2. Exemplos rlc rforivarlit:'i
l. ·sejn. A: u -)
L:(IR'"; IR") diferenciável 110 ;i.li0rf.n r; e IJl!P Defina.!: X IRm __., u
IR" pondo J(.r, 11) = J\(:7;) · 11. Prove q11c J é difcrc11dávd, com J' (x, v) · (h, A:) =
(;l'(:i:) · h.) · 11 + J\(x). J,:.
2. Seja. ./: U __., IR definida uo ;ihcrto U e IR 2 . S11ponli;i. q11c, consirlcrnda como
2

f11nçiio compl8xa, J seja derivável, com .f'(,:n) o/ O para 111n cert.o zo E U.


Considere cn.minlios n,(3: (-€,,€) __., U f.;iis q11c 11·(0) = fi(O) = z 0 e o:'(O) /e O,
/9'(0) lo O. Prove q11c o {i.11g;11lo cnl.re n'(O) e /7'(0) (: iµ;11n.I li.11g;11ln entre "º
J'(zn) · n'(O) e .f'(zn) · (3'(0). No11!.rn.'i pal;wrns: .f prcsr:rvn. os li.11µ;11los entre
curv<l~<i.

:1. Scj:1./: lfl: 2 -> IA::1 ddinidapor J(x,?J) = (:i: 2 ,y 2 ,(:i: l·?J).1). /vlnsl.rcq11c J'(1:,y):
111! 2 -> IR'1 1.cm posl.o 2 <* (1:, y) f (O, O).
1
!. Scjn .f: IH:~ -> IR'1, J(1:, y, z) = (1: 2 - :1/ 1 1:y 1 :r~, zy). i\fosl.re q11e J'(x, y, z)
é 111nn l.r<111sfnnnnçiio lincnr injct.ivn, s;i.lvo q11:inrlo J; = il = O. Determine a
imnp;cm de .f'(O,O, z): IH:'' -+li<:'.
5. Mosf.rc q11e a derivad:i eh aplicaçiio J: IR" -• ~~:i, d;ida por

l.cm posl.n 2, sn.l"o nos po11los ele IR" q11c f.(,111 ;1' l.rc-.., c:nnnlc11ada.'i iµ;11;iis.
Seçiio 3. C;ílcnlo difr.rcncinl de nplic:açõcs
l. Seja J: [/ __., IR" clifcrrnriftvd no ;iherl.o u e IR'". Se IJ(:r) - f (y)J ::::: M · lx- yj
pitra q11n.isq11er x,y E li (onde A1>Oé11mn. cnnsl.anl.<') rnl.iio 1.f'(x)I :::; M
para 1.odo 1: E U.
110 Aplicações Diferenci<iveis Cap. 5

2. Seja U C II{"' alicrLo. Dadas f: U -t JR" y: U -t JRP eT: U ·--1 .C0<";W').


de/ina <p: U - t lR powJo <p(x) = (T(x) · J(x),g(x)). Para x E U e h E IR"'
quaisquer, determine ip'(x) · h.
3. Sejam U C II{"',\/ CU~" abertos e f: U -t V, g: \/ - t IR" uplicações duas vezes
e
diferenciáveis. Para X Eu y = f(x) E V, iuterpretc e prove a igualdade

(g o f)"(:r) = y'(y) · J'(x) · J'(x) + y'(y) · J"(x).


4. Seja U uma uola auerta de ceulro O em IR"'. Dada A: U -> .C(IR"'; IR") dife-
renciável, Lo111c :t E U e defina o caminho <p: (O, 1) -; .C(lR'"; JH:.") pondo cp(t) =
A(tx). Urna das iuLerprelações scgui11tcs para a fórmula 'P'(t) = A'(tx) · x é
verdadeira: cp'(t) · v = (A'(tx) · x) ·vou cp'(t) · ·v = (il'(lx) · v) · :t. Dcci<\a e
prove.
5. Seja J: U -t JR" couLíuua no aLerto U C IR'" com [!L,a + vj C U. Se f é
difercnciá vcl em lodos os podas de ( <i, a+ v) euliio, parn toda T E .C(Jl.l'."'; IR"),
prove que

l/(CL + u) - /(a) -T ·vis; sup IJ'(a-!- (u),.- TI· iul


0951

G. Dada f: U -> IR, difcrc11ciável no i\ucrlo U e IR", Jixe a E IH:"' e deliua <p: U ->
IR"' pouJo ip(x) = f(x) ·a. !\ira ca<la x EU, ddcrrni11c cp'(x): llt" -; IR"'.
12:2 Aplic<ições lnvers<.is e llllplícitas Cap. 6

U::;ando c::;tas derivada::; parciais, a 11.egra da Cadeia nos permite con-


cluir, a pai'lir da ideutidadc f(:c,f,(x)) =e para Lodo x E V, que

Df Df I
n-(z)
ux
+ -Dy (z) · f, (x) =O, com z = (x, f,(x))

Logo
[Jj
((x) = - [ -::-(z)
]-l· -,8f (z),
av Dx
ainda cow z = (:e, f,(:c)). Note que a hipótese do Teorema das Funções
.
Irnp 1ícitas assegura que a transformação liucar D. f ("'::-:) : m.
"" 11 __, ll-t" é in-
Dy
vertível para'Loclo z ua vizi11liaaça de P,·
Exemplo 4. Diz-se que u uúmero corqplexo. e é UllHl. rniz súnple;; do
µoliuômio p quando se tc111 p(z) = (z -c)q(z).com q(,c).t O. O Tcorei11a
G pode ::;er u:mdo para mostrar que as raíze::; simple::; de u111 µol iuôrnio
dependem difore11ciavel rncuLc dos coeíicíentes dc::;::;e poli11ômio. A fün de
provar is Lo escrevemos, para cada a = ( u 0 , ... , a,.) E C"+ 1 = R1 "+'2 e
cada z E iC = JR~,

Dp
EuLão, de ]Ja(z) = (z - c)11(z) resulta Dz (e) = p;,(c) = 11(c), logo a
1· ·
· 1acou1éu1a
matnz · ( rca 1) "
"' x 2 , Dp
Dz (e) , e, rnvcrt1ve,
. , 1 por ::;era rnalnz
. ta
l
1
tra11sfon11él.çâo liuear de ll-l'. que co11::;Ü;te na multiplicação pelo 11úmero
complexo não-rntlo q( e). Portanto, em virtude do Teorema G, cxísLcrn
bolas abertas B = B(a; é) em C"+l e B' = B(c; ó) CJ!l tais que, para e
todo b E B, o poli11ômio Pi possui uma única raiz ~(b) E B', él. qual é
simples, e a aplicac)ío C JJ --1 IR~, assim clefi11ida, é de clas~e C 00 . <l

3 Exercícios

Seção 1. O Teo1·eum <la Aplicação Invei·sa


1. Sejalll tp: U -> Ili'."' de cla.ssu C' no alJerLo U C lfl:'" e e E [O, l) li1is q11u
[ip(x) - <p(y )[ S cj:r - yj parn quui~quer x, y E U. l1ruw cp1e J: U -1 üf", dada
por f (x) = :e -1- <p( X)' é lllll difcomorfis1110 de u solire u aiiurlu V = J (U) e li("'.
Se V= IR'", prove! que f(U) = IH:"'.
2
2. Pan\ iodo k E 1~, prove q11c existc1n abcrto!í U, V e /\,fCn X n) == lli'." tais que
Locla rnaLri;, y E V pos~ui 1111rn única nli;, k-ési111a x E V, bLo é, La! que x" = y.
Seç;io 3 Exercícios 123

~
3. Sr.ja. lJ C IR ., o conjunto dos opcrndor<'s pnsil.ivos ;\:IR" -; JRn (rr.prr.-
sr.nl.i1dos por s11as n1al.ri7.cs). Use o Teorc111a Espectral r. prove ri11c " aplicaçiio
!~ U -> U, darl" por J(x) = x 2 , é 11m diíc01nnrlis111n e=.
1
ti. Scjil f: U -> IR" de classe C no aberto U e ur, com n > 1. Se o dr.tcrmi-
11a11!.c jf\cohia110 ele f sr, ;i1111la ap~n;i4c:; 1111111 c:o11j1111l.o rlf~ pontos isolados, prove
q11c f l.rilnsforrna !.orlo ahr.rt.o .!\ e u 1111111 alHTl.O .f(J\). Use cst.c (ai.o para
dc111n11sl.ra.r q11c t.odo poli11ru11io co111plcxo 11ii<1-<"0nsl.i111I.,, 11: IR" -; IR" ,\ llllla
aplicaçii.o sohrcjr.l.ivil, provm1rlo ;i.ssirn o 'l'corct11il 1"1111<hrnen!.i1I dil Álgebrn.
5. A SC<]iir.ncia de p;i.ssos rlcst.c exercício leva n ~flt1C!i1siio de í]11e, rl;i.rJos q11aisri11cr
dois pontos n, b no '1.her\.o conexo U C R", "xisi.c nm dif<:'rnn0rfom1n h: U -; U,
de cl~ssc C"", !.ai <JllC h(a) = /,. Os prii;sossiio:
1
50. A í1rnçiio "": nr -t IR, dnclil por n(1:) = cxp (-- l _ lxl'') se lx! < l r. n(x) =O
se lxl ~ 1, é de cJ;issc C 00
e, pondo <p(:r.) =e· n(1:), l.rm-sc <p: IR" -; IR de
cl<i.sse C"", com O < <p(x) :S 1 se lxl < 1, <p(O)"' l e '1'(1:) =O se H ;:_: 1.
5h. Seja e> O Lili que e· s11p · ltp'(y)j < 1. A nplirnçiio g: lfl." -t IR", rlefinirla por
yEIR.n
9(x) ~~ :r. -1- •p(c(:r. - n.)) · (/, - a) é 11111 difcornorfisrno C':° tal rp1c g(n.) = /1 e
.r1(x) = x se l:r. - o.! 2: l/c.
Se. Usando o l~xcmplo l., vê-se ri11e, par<l q11aiscp1cr pont.os a, /1 numa liolil ahcrl.a
JJ e IR", existe 11rn rlifcomorfismo 1.:; JJ ---t fJ, rlc classe C"° tal íJ"" !.:(a) = li e
f.(:r.) = X fora de 11111 Compncl.o f( C !J.
5d. D<ldos U C IP:" nherLo, conexo, e a, b EU, o rnnj1111t.o A dos pontos x E U tais
<JUC existe 11m difcomorfismo h: U ---t U, de clnssc C"°, com h(a) = .T, é ilhcrl.o
e seu complementar U - A t.nmhém. Logo A ""' [/ e porl.a11t.o /1 E J\.
51~. O difomnorfisrno h: U - f U, a.r,ima obl.irlo, ,; Lil q11c cxist.c XC U compacl.o,
com h(:r:) = x' se x E U - J(.
<' -
...JCÇ<lO
2 • ,, arins
• ' f onçocs
- ' .,.. l' 't 1
1n1p ict .as

1.. Prove q11e t.nrla suhmcrsiio J: U -t IR" dr. r.J;1ss" C' é 11111ci aplicaçiio a/Jcrla,
.isto''· A e U "l1crl.o =:./(;\)e lR" nhcrl.o.
2. Sr.j" J = (.f 1, ... , J,,): U ---t IR" dr, cl;issc C 1. Prnvr q11e fé 11ma s11brncrsii.o se,
e somenlc se, cm cada ponlo x E U os vct.orrs r.;rnd f 1 ( x), ... , g;rnd f,, (x) s5o
lineilrmentc indr.pendcnl.cs.
2
:1. Sejn. U C IR" 11m conj11nt.o aberto de mal.rizcs n x n. Prove que n í11nçiio
dei.: íJ -; IR é 11mil s11hmersii.o se, e s01ne11l.c se, uc11l111111il rnn.l.riz cm U lcm
posto S n - 2.
,1. Seja J: IR"'+" --> IP:" dr. cl;1ssc Ck, (k 2: 1). J);idn l' = (o, ú) E IR'"+", com
.f(p) =e, suponha que f)f (p): !li:"' -t IR" s~ja 11111 isomorfismo. Se 11mil fnnçiio
( !!
cnnl.Í111m · (: V -) IRn, dcfinirfa num nbcrt.o V C IR'", é t.al que ((a) = b e
f(:i:J.(1:)) =e pilrn todo x E V, prove que f. é de r.J;i.ssc Gk. Use cst.e rcs11il.i'1do
para provar ri11c se f.: V -1 IR é cont.í1111a e, p;1ril t.orlo (x, y) E V e !R 2 , !.cm-se
2 3 00
(x -1-1/)f.(x,y) +f.(x,y) =1 cnt.iio f. é rle clnsse C •
Scç5o 7 Exercícios 113

fl.f cntiio a inwp;cm N = [(111) e R' é uma superfície de classe C" e


clirncnsii.o m. Além disso, f: /Ili -> N é um difcomorfi0mo. Diz-se entii.o
íjlle f é um rn.crr;11.l/1.0 de J\1 cm R<.

Exemplo lD.·Scja M = JR: 2 -{0}. A aplicaçiío f: J\;[ ·-• íl{'.\ clefinid<l.por

J(z) = ( ,:, , loç; lzl)' é 11m difcomorfisrno e= solirc o cilindro S 1 X IR e


JR: 1. Se11 inverso é .IJ: S 1 X _ry(w,l.) = c 1 . w. De
lFl:.--> JR 2 - fO}, 011clc

modo intcirnmcntc a11;1.logo se cstaliclccc 11111 dil'co11lorfismo C 00 entre


JR 11 + 1 - {O} e S" X rr-i:.

7 Exercícios

Scçiio 2. S11pcríícics diferenciáveis

!. PrOV(' CJ11C l.nd;i. s11pccrrícic AI e IR"'+" de cl;1'<SP e" ,-, lnc;-iltncnl.c " im;ir;cm
invcrs;i. de Ili!! v;i.lnr rcr;ttl;i.r de llltlil ;i.p!ic;içfio f; (} -) Jft'', de ci'1.,SC e'·' llllltl
;i.IJcrl.o U C IR"'+". Concl11a ci110 t.odo ponto 7' E AI pertence a 11m ahcrlo V e
A'/' i 111'1.f~Cll\ de llll!il parnrnct.ri?;;i.çiio 'P: v;, -) \1, "" classe ct·' no qtt;il csl.fio
definidos n ca1npos vetoriais 11 1, ... , Vu: \/ -1 IR"'+" Lais ri11c 111ocp, ... ,1111 o cp:
V{,-> IR'"+" silo de rl;cssc ct•- 1 e, p;irn. cnd;i 'i E V, 11,(q), ... ,v,,(q) si'io
linc;i.rmenl.c iHdcpcndcnl.cs e orto"o1wis <t 7.'.1 1\I.

2. Scj;i. Af e
IR" de clnssc C'' e dimcnsiio m. Prove ri"" o conj>tnl.o T/l.f =
X IR"; 7' E M, 11 E 7.~,kf} é 11ma snpcrfícic de
( (p, 11) E IR" clilSSC e"- l e dimcllsiio
2m, chnmnd;: o fi.brnrlo ln.n_qr.nlc rir. A1.
:l. Com a 110L'1çiio dn exercício 111t.crior, sej;i. uM = ((p, v) E li~" x IR";p E M,
v E 1;.111.L }. l'rnvr. qnc ,,fi•f é r11nn sttpcdki" d" cl.~ssc ck- t e dimcnsiio 11.,

c11;im;id;i. o fthmdo normal rlc A1 cm IR".

-J. Most.n· CJllC o conjttnl.n A1 dns mnl.rÍ7.CS ,, X" "" poslfl 2 ,·, 1111\ô\ S1ljll'l"ÍÍcir~ e~·
de d imcnsiio 12 cm íl~ 1". Gcncrnlizc pnrn mnl.riz1•s 111. x H de pnsl.o /.:.

Scçiin :l. O csp:1ÇO vd.nri:1l tang;cnt:c

l. Dad;i. llll1i1. Sttpcrfícic AI e IR"' de clnssc e" e di111cnsiin 711., consirlcrc um ]1011-
t.o 7' E M e d11ns pnrnmcl.ri;o;nçõcs <p: \/0 -'t \1, 1/1: il'n -'t W cm M, com
1
l' E \! n 1.\1. Seia [11•.i] "matriz j;icnhinnn, 110 pnnl.o :i:n = <p- (p), do direo-
"' iJ1/i
niorflsmd 4,-I orp: rp- 1 (\ln1V) -f 1/,-t(Vn W). Mosl.rr~ q11c :>_::o;_;-,-(yn) =
i= 1 iJy;
arp
7 -(:r. 0 ), onrlc 1/!(!Jo) = p. [No>tl.rns palnvrn.«: [n.;.;] ,; n rnnl.riz de pnss;i"crn
rh:J
!)1/i i"Ji/1
d;i. !irise { -;--(yo), ... , --(y0 )
}
parn a li;isc
f -,-(.to),
D<p , .
... , -!),p ,
[ J (.ro)
}
c111
ây1 rJy.,, l <J:I:1 :r.m
liM Superfícies Difere11ci<Íveis

2. Seja À: [a, bJ --> M um u1mi11ho na superfície M C IR", cotll .\(u) = p. Da-


da urna uaoie urlouoriual {'ui, ... l u,,.} e '.l~,1\1, prove que existem aplicaçõe:;
cootíuuas V1 ,v,,,: (a,bJ -t !Rº tu.is que -u1(n) = ·1L1, ... ,v (a) = Hm e, para
1 ••• 111

cada t E [u, bj, {v1(l), ... , v,,.(t)} é uma base ortouormal em '1),(l)M·
J. Dado um camiuho À: [u,bJ ---t M na superfície AI C R'"+", seja {u 1, ... ,u,,} C
'.l~,/\IJ_, co111 p = ,\(«), 11111a bilsc orlo.normal do co111pleu1ento 01·Logo11al de 'J~,1\1
en1 IR 111 + 11 • Prove que cxiste1n v 1 , .•• , v 11 : {a, bJ -> J}.tm+ coulí1u1a.s, tais que
11
1

para Lodo l E (a,bJ, {u 1 (l), ... ,v,.(t)} é uma base ottugo11al <lc ['.J'.qqMJ.1..
4. Use o Exercício 2 e i11d11çiio para provar que, dadas duas bases orto11ornmis
{ul, ... 1 Uu} e {'w1, ... , 'lua} cm lR", ~e as tuatrizes n x n c11ju.::i coluH.i.\::i se.lo
esses velares lêrn dderwinanles <le rnes1no sinal, então existem n aplic;1ções
coulímms v1, ... , ·v,.: (ü, "Lj--; lR" lais que v,(0) = u;, v;(2) = Wi ('i = 1, 2, ... , n)
e,paraca<lal E [ü,2J, (v1(t), ... ,v,.(t)} e lll!" éumauascorLonorrnal. Co11clua
daí que.o conjuulo SO(IR") <la.s rnalrizes orloguuais n x H cow delenninanle
igual a 1 é couexo.

Seção 4. Superfícies orie11L<iveis

1. Scjalll 'P: Uo -> U, ij;: \/u -> V, e·


Wo ---t H' parametrizações nil ~11perfícic M.
Suponha que /l.J = U u \! U W, que U n V n IV /' 0 e que o ck:lcnninaulc
jacobiano de cada urna das mudanças <le coordenadas.,;_,-! º'P• t;- 1 oip e ç- 1 0·1fa
tern siual co11stnnte. l'ruve c1uc f\.f é orientável.
2. Use u exercício <111kr'1ur para provar que o conj11ulo AI das 111alrizes :J x :J de
poslü l é Ulll<l Sllperl'Ície urieulávd de UilllCllSÜO 5 Clll lle.
3. Prove que o fibrado Laugcule TM e o fiurado normal 1-11\-f de qualq11cr superfície
são sempre orientáveis. (V. Exercícios 2 e 3, Scc;ão 2.)
;J. Seja J: Ili:' -> R' deli11ida por f(x,y,z) = (x.1 - y~,:i:y,xz,y2). Prove que
P = J(S 1 ) é uu1a superfície C 00 de dimensão 2, cu111p;1cla e não-oricnLávcl cm
IR 4 • (P é conhecida corno o plano prnjetivo.)

Seção 6. Aplicações <lifcre11ciúveis e11tre superfícies


1. Prove que u hrn11eo1110rlis1no h: S 1 x R ->IR~ - (O}, dado por h(z, l) =e'· z,
é ull\ difcornorliswo.
2. Use o dif'con10rlis1110 do exercício a11Lcrior para provar que o loro 11-diu1en~ional
T = S 1 X ... X s' = (8 1)" é difoomorfo a UlllU hiperfície cm ~"+ 1 .
3. Seja J: M -> N 11u1 difcumorlismo locul. Se N é orie!llúvcl, prove que /IJ
Lambé1n é.
12
4. Seja111 G C IR"''..! e fl e ~t' superfícies que são grupos cn1 relação à rrulllipli-
caçiio de nmlri1.es. Se J: e -)
lf é Ulll ho1110lllürlb11Ju difercn~i ável, prove <pie
o poslo <la derivada /'(x): 'J~C ---t Tf(~Jfl 1Jii.o dcpe11dc do ponto x E G.
lGG lntegr<iis Mídtipl<is Cap. 8

6 Exercícios

Seção 1. A defiuição de iuLeg;1«d


l. Scja111 J: A -1 tu: t11ua l111L<;ao li1aiLada 110 liloco H-diBH:Bsiua<tl A e J um
11ú111ero real co111 a segui11tc propriedade: para touo E > O daclo, existe 11111a
partição Fu de ;l L<d l[llC IS(f; f') - JI < ê, qualqucr que seja <L parlitJlU F de

A que rcli11e l'o. Prove qt1e J = J,.f(x)dx. (Urn n:sullado aJJá.iog;u vale: parn
a iHLegral í11l'e1·ior.)
2. Dada ul!la p<trLiçãu /~ido liloco A, prove que as iBlcgrais infcrio•· e SUJH'riur de
ullla fu11<,:ão li111ililda f: i\ -} IR podc111 ser calculadas co11si<len111<lo-se ape11as
a.o parliçõcs de A qm: reli11a111 l'ti .
:.L Sejam C C A lilocus n-di111e11siou<iis. Se a fu!l(;áo J: A -i llt é-i11Legr(tvel, prove
que sua rcslriçilu Ic = IIC é i11lcg;rável llO \Jlücü e.
4. Se a função f: A - t lfl: é contínua ein todos os jJ011los du lilo~o A que Lêm a
primeira coordeuuda difere11Lc de u111 cerLo vú1uáo _e, prove que J é iuteg,rável.

Seção 2. Couj untus de medida 11ula


l. Prove que o grállcu de lllll:l ruução i11Lcg;rável I: A --) u~. deli11iLla lllllll liluco
n-Ji1uc11sio11al, tc1u u1ediJa uula. ern iµ:.H+I.
'2. Prove que u111 Uluc.:u H-di111e11.':ii011nl 11ito LeH1 11icdida H-lli111L·11.':iiu11al 11ula. Uai
to<lo co11juulu de 111edida uula Lc111 interior vazio.
J. Se X e lft'' e ·u E li!.'', esc1t·ve-Sl! X+ u = {x + u; X E X 1- D<tdao !vl, N e ll1:'',
superfícies de classe C' 1 Lais que di111 /\1 + di111 N < ]!, prove que é dc11su Clll ll~''
o cu11ju11lu V cios vetores u Lais que /\1 + v e N sau disjuuLus. !:ie 111 e N súo
c:o111pacLa!:i, aléu.1 de d~11su 1 é a.bcrlu e111 lH:.''.
\/

4. Prove que loda fu111;fw iul.cgrávcl f: A -) ll( é a diferciu;i! eulre duas fuuçõcs
iuLcgnívei~ 11;\u-uegaLivas.

Scç>w 3. Cálculo co111 inLq~rais

l. Seja111 A, 1J Llocus H-di11ie11siu11ab, COlll n co11tido Jlü interior de A. Se f: A -1


1fl. é il run~:ito ig11al a 1 ll<JS pu11l.us de JJ e igual a o fura de lJ, pi·uv.: que I 6
iutcg,rável e ri f(:i:)d.i: = vul ·li.

L Seja a um uú111eru positivo 111c11or do que l/:!., lug;u 2_= a" = 1 - J, cu111
11=!
O < J < 1. lteLire do iutervalu [ü, LJ um inlervalu aliertu ) 1 , de cv111priu1eulo
u e ceulru uu ponto l/'2. t..:111 scgui<la, cuu1 cc11trus nos ponLus 11lédius dos i11-
lcrvalus rc!)LanLcs, retire üs inlervalos aUerLos JL e J.J, a1nlius de cu11q>ri111e11to
a 1 /2. ltepcLi11du o pruccsso H vezes, resLa111 2" iulervalos fechados, dois a dois
<lisju11tos, de ig11<1is cou1pri111entos. A (u + l)-ési111a etapa cu11~i:;te u11 reLirnr
do ce11Lru de cada 11111 ddl!s 11111 i11Lervalo alierlv de C<J1ll)'ri111eJ1to «"· 1· 1/2". Se-
ja X = [U, !J - U Jk u ttue rcslou depois de t.:!"cLuadas Lu<bs essas upi;rações.
/..::·:J
Prove que o conjuulu X le1u as sejjtti11tes propriedades: <é cu111paclu, 1.eu1 i11t.c-
rior vazio, nito pussui po11los isohtdos e, pri11cipal111e11lc, "'-"' l.e!ll medida rnila.
Ele é chamado L1111 "cv11j1111to de Canlor com 11a:dida positiva".
Seção 6 Exercícios 1G7

3. Se a íunção .f: J\ 1 x J\ 2 ->IR é inlcgdvel, prnve q11c exist.r. um conj11nl.o de


medida nula X e J\ 1 !.ai que J,,: J\2 --) lft é i11l.c~<,rávcl parn l.odo X E ;\ 1 - X.
cl. Se uma í11nçiin inl.cgr<lvcl /: J\ -) IR é ig11;il a 'l.crn s;i.\vo num co11jn11!.o de
medida nuln., prove que f., 1 J(o:)rlx =O.

Seção ,1. Conj1mtos .!-mcnsur<lvcis

l. Prove rp1c n vol11rnc de um bloco !3, dcfi11idn por 111ein de 11rna i11Lcgral, coin-
cide com ;iq11cle definido <tnl.crionncnl.c como prod11l.n dos cn111rrimcn!.os cln-'
arc:>l.::is.
2. J11st.ifiq11e por CJUC a hol<t D[n.; rJ é 11m conj1111l.n }-111c11sur;Í.vcl.
3. Prove q11e o interior de 11m eonjunlo J-111r.11s11r:'wcl X C lft" l ;unhém é J-
mensmávcl e vol -X = vol(inL ·X). Prove urna <tlirrnação nnálog<t para o fecho
X.
4. Seja .f: J\ --; JR uma f1111ção limil.ad<t 110 blor:n J\ C IR", com .f(x) ~ O parn
todo 1: E J\. Prove que se f é integrável cnl..'io o co11j1111l.o C(J) = { (x, y) E
IR"+ 1; x E/\, O:::; y:::; J(:r:)} é J-mcnsmávcl e vol C(f) = f;1 .f(x)rlx.
Scç5o 5 Exercícios 175

Teorema G. Scjn.m. X e JRH 11.m. conj7{.11.to r.ompo.cto .J -mensv.rrívcl,


h: U _, V um. dijeomorfismo de cln.sse C 1 r:nl.re o.licrtos U, \/ e JR" e
J: h( X) -+ IR 11m.a. fmiçrio úi.tegrrí.vd. Entiío

.l
. l>(X)
.f(y)rl:; = (
Jx
.f(h(:i:)) · 1 i1c1. h'(:i:)lrt:i: .

Dcni.onstraçii.o. Exisl.e 11ma coherh1rn. n.hc:rLa X e LJ !V"' e U t.al que


:i:EX
a reshição de h a cada H~1: é um clifcomorfismo aclrni;:;sível. .Seja rÍ >O 11111
m'imcro ele Lebesgue des.sa coberi;urn.. Torna111ns 11rn<1. dccomposíç.;J.o D =
(X 1 •... , Xk) ele X tal qHe cada conjllnto X; 1.cnlm rlifi.mcLro inl"erior ;1 rÍ.
(Para obter D, hs.sl.a tomar nma partiçii.o P de 11 rn bl0co A contendo X
de modo q11e os hlocos B; de P tenham arcsb1.s < rÍ na norma do máximo,
ou rÍ / .Ji1 na norm;i, euclidiana. Em seguida, ponha Xi = 13i n X.) Então

r . f(y)dy = L l f(y)dy L /. J(h(:r;)) · Idcl.h'(x)ld:r:


.ft.(S) i . h(X,)
=
i ..\;

= r f(h(x)) · ldeth'(x)ldx.
Jx
o
Corolário 1. Scjn T: JRn -+ JR.n um opemrlor lincn.r. I'o.rn todo conjmi.to
compn.cto .J-mcnsuní.cl X e !Rn tem-se vol T( X) = 1 rkt TI . vol X.
Tfast<i. aplicar o Tcorenm 5 à funçiio rnract.rríst.ica ~X cm l11gar cl0. f,
observando que é snficic1~te c01\sidcrar o caso cm f]HC T f invertível.

5 Exercícios

1. Seja f: U -+ JR"' ctc cla.ssc C 1 no il.hcrto rJ C IR"'. S,-,, no ponl.o n. E U, a


. 1 '( ) m n ' . ~ . 1· vol ·f(!J(ci;r))
e1crivar ;i, .f n. : IR --t IR 1 e 111n iso1nornRn10, prnvc ci11c 1111 · )
··->ll vol·!J(n.;r
1dei. -J'(a.)j.
2. Scjilm j\f e JRn+I llffiil hiperrícic oricnt.ávcl, 'fJ" Vii -) V 1l11l<l parnmctrizaçiio
compatível com a orientação de /\1 e X C \! llm compacto 1.;il q11c Xo =
<p··'(X) C Vn é rncns11r:i.vel. Seja aind<t v· fl:f __, IH'."+ 1 llrn campo de velares
(niio ncccssariamcrit.c tangentes 011 normais a /11). O j7.wr:n rk 11 através do con-
j11nl.o X é, por deliniçiio, dado pela int.cgrnl J( 1>, X) = fx (1!(<p(x)), 10( <p(x)))d:i:
0
3<p o<p .
onde w(•p(:r.)) = --(.i:) X··· X - ( x ) (prod1iio vrl.on;i\) p;ira l.odo x E \10 .
Dx1 Dx,,
Prove rp1c J(1'. X) nii.n dcpr.ndc dn paramcl.rizar;iin •p.
10
,
Solucões dos exerc1c1os
J

Cada llllta das nove seções dcslc capíL11!0 lcm o mdntu título de 11111 dos nove capíl11ios
a11l.eriun:s e cu11Lónt sultu;ões parn ext.Jrcít:iu:; propostos 11aq11dc! capíL11io. En1 cada lllllil
delas, a 11oluçiiu JNJ :;ii;1tilica u 11-esintu t:xcrdciu Ja st:<;Úu /1 du capíL11lo corrt:.oponde11L1.J.

1 Topologia do Espaço Euclidiano

1.1. Se iu·\··vl-"' \1i\ +lul e11Lúu lu+u\' = (lul-1-lvJ)', u11 suja, lul" +:!(u,u) ·1-\ul 1
2
l"I' -\- 21"1 lv\ -1 lvl· , lu!',u (u, v) = \Hl \ui u daí u = u · u, com cr?. O.
1.2. J-'udetllus supor que lllll elos vetores 1l = X - !J e ·u '"- '!} - z, ,lig<UllOS V, C
Jil"ercnle de "ero. EnLáu, de lti -1- v\ = l:i.: - zl = l:c - 9\ ·\- I!! - z\ =' \u\ -1 lv\ SC!',lle-SL>
q1w ·u = üll, CLllll n :'.:'. U. Lugo !J - z = n:c - ny e daí (1 -\- n)y = z -1- nx, ou seja
y = (1 - l)x -t- lz, co111 l = n/(l + n); purLauLo O ::; l ::; 1.
(~: y)
1.3. Seja z = l~I" · x. Co111u (y - z, x) =O, segue-se que (y - z, y) =O, u que
1
nos dá IYI" = (z,y) e Jaí lxl"lul' = (:c,y) , logo x e y sàu culiueares.
1.4. U111 cálculu i111cdialu 111usLra que, como l:i.:J IYI, vale(::, :e) = (z, y), pur-
La11Lo (z,y - :i.:) = ü.

2.1. Deve111os Ler e="-\- 1\u - a), u11de l é Lal que (e, 0) =e (e;, u). lsLo 11us dtí.
(u, u- (l) ·
l = O 'l'eurt:11rn de l'iLágorns assegura que [cl < l:rl para Lodu :i.: /e e ""
\u - ui"
rela u&.
2.2. Vale [(l - l):r -1- lyl < (1 - l)r +Ir= r se O< l < 1 cm virtude de 1.1.
2.3. Seja e, cu111u c111 ~-1, u pu11Lu da rela a/, tal que e J_ u - "· De lttJ < llil
rcsulla, por PiLág,uras, q11c ill - ci < lu - e\. Salic111us lJllê la -- cl < \1:. -- ci < \/1 - cl .
.·Bug.o, nuvtu11cJ1Le por PiLúgura.:;, L<:111-sc lul < lxl < jl>j_
2.4. Jslü pude SCl" jll"l!Vildu llS<tlldü O falo Je que il rllll\Úll 1/ =:e'.! é CUllVCXil (c\"r.
voL !, pag. 108) 011, direlame11LL', assini: daclus (u.,ui) i:: (u, n) e111 X, para 111UsLrar
que ((1-l)a·J·lu, (1-L)rn-1-1.n) E.\'., lmsla pruvar qu12 (!-t)"a'.!-\-l 1 1?-1-'2t(l -l)au S
1
(1 - t),; + l// pois a" S rn e 0·1 S "· L<:va11du c111 co11L;i que l --1 -- (1-1)"2=1( 1 -1),
isLo <:quival12 a provar qu12 '21(1--l)••Ü "S t(l-l)(a'.!-1-I/), u que é claru puis 1/-1-// 2: '2u&.
Seç;io 1 Topoiogi;i do Esp;iço Euclidi<ino 177

2. 5. Se \T · 11\ = a > O cnLi\o \T · n11\ = 11. · o. loi.;n T niio é limil.;vla. Sej<t


e= m<tx{\Tc,\, ... ,\'J'e,,.\}. Se o conj1111Lo X e IR"',; limil.ndo cnt.iio existe k >O L<tl
ri11e, párn t.odo ~; = (x1, ... , x,,,) E X, tem-se L \:r,\ :S 1.:, loi:-;o \T · :T.j = \ L x; · Tc,J s;
i:-:1
L \x;\ \Te,\ ::O e· L \x;j S: e· k.
3.1. Se :1; E inl.·X c11t.iio existe r >O com O(i::i-) C X. Parn todo y E D(x;r),
O arr,11rncnl.n do l.exl.o lllOsfra CjllC, po'11do 8= 1· - jy - x\. l.C111-SC [3 (!J; S) C lJ (x; r),
donde IJ(y;s) e X e daí)/ E int.. X. Porl.m1t.o ~;E i11l..X '*X E inL. int..X, O!I seja,
int. .XC inl.. inl: .X. /\ i11d11siio cont.ní.rb é óbvia.
3.2. Se ;\ é !1111 rthert.o co11t.ido cm )( enito l.r.ido ponl.o ~: E ;\ é ccnl.ro de 11111'1.
liol;i. conl.ida r,111 A, loi:-;o contida cm X. Assim ;\ e inl. .X.
3.3. /\ frnnl.cira do co11j11nto l(JI", formndo pelos ponl.ns rlc lf~" r:nj:is coorden'1d:is
siio números rncion<tis, é Lodo o JR". Se XC li-!!"<'• ai>crl.o rnl.i\o X n fr.X =_0.
Q1mlqucr bola com ccnt.ro 1111111 ponl.o x E fr .X co11I /:i11 po11l.ns de X porl.anl.o pontos
fora ele fr .X. Assim nenhum ponto x E [r .X é um Jl<ll1t.o i11Lcrior.
:l.1. IJ;ista oh"crvar ri11c todo aberto A C IR" é a rc1111i;io rl"s hol:is a1Jcrl.i1s nele
contidns e ri11c a projeção de uma bola aberta é 11111 inl.crv;o.lo ;i.licrl.u (fal.o q11c fica
1nais evidente quando se usa cm IR.n a norn1a rio n1:lxi1no).
3.5. Tome cm c<tr1'1. aherl.o A dessa colcçiio 11111 ponto pcr\.c11cc11l.c :ia co11.j1111t.o
não-va?.io ,t\nQ''. Corno Qª ~ c11111ncráv:cl o 1ncs1no tJCOlT(~ cntu o co11junLo dos pont.os
cscolliidos, " cada 11111 dos q11nis corresponde um 1'c11Íf'o alicrt.o rl<t colcçii.o pois cst.c:s
siio disj11ntos.
''-1. Pmn todo é> O dnrlo, existem l.c 1,h EN l;iis q11c I.; > 1~1, k E !'I' i111plic:i11i
\:ri. - a\< é e/,:> k 2 , k EN"=> \xk - a\<€. S('_i". ~:o= 111nx{l.:i.~:2}. C01110
l'J = l'l' U N", scg11c-sc riu e k > k 0 =:- jxk - a\ < €. Lui~o li111 :q. = ri.
4.2. Se cxisfr;sem 11rn s11hconjunto infi11iLo l'oi' C l"I e um ponLo n. E IR" t.:iis
que lim o:k = a cnt.ão cxist.iri<t 1.: 1 E N t.nl ri11c k C l"I', k > k1 => Jxk - a\ < l =:-
nEN'
\:r.,\ < \n.\ -1- l. Ao mcs1110 l.empo, se íor lim JJ:k\ = +oo, <'Xisl.ir.-í 1.: 2 E N 1.'1.I Cjll<~
!.: > l.:2 => \.i:,\ > \ai+ l. 'l;omand'o k 0 = max{k1 ,l.:·i}, pn.rn 1,()(lo I~ > k 0 l.crín111ns
Jx,\ < \n\ + l e \xk\ > \a\+ 1, 11m,nbs11~clo. Lo)';n (n) => (h). !.Sm seguida, se n
conjunto f>lx rio item (c) fosse infinito então os t.c•rrnns Xk com k E l'ix íorrrnuiam
llnHt sr.<iiiêndfl lin1itnda, a rp1al po~suirin. 111na s11hRccilifncia r:nnvcrgcnlc. Logo (h) =-}

(c). Finalmcnl.c, admitindo (e), para Loclo A > O o co11j1111l.n dos índices k EN !.ais
ri11c j.1:k\ :".'. /\ possui 11m clcmcnl.o m.-íxirno k0 l'ogo /.: > l.:o =} ix•i > A, o q11c prova a
implicn.çii.o (e)=:- (a).
4.3. Tome U(cr.; t:) c_!l_.___
1.4. Corno a. E X n (li~" - X), pn.rn 1.oclo k E 1°1 r·xislr111 T1. E X e yc E IR" - X
l.;iis rinc \xk - a\< I/k e lm· - n.J < I/k, logo lirn.r1.- = li111 !J1, = n. J\ recíprorn é
óbvia.
5. l De X e X e y e Y, scg11e-sc Cj11C X u y e X u )'_ Cnrno X uV é [ccli;ulo,
resulta daí ri11c X U Y e X U V.
Por antro !:ido, de X C X U Y e Y C X U Y scg11c-sc
(j11C X e Xuy e y e X u Y, logo XUY e X u \'. /\11nlo)';arnc11lc, X e X e y e y
in1plicnm )(ny e X n y logo X n y e X n y p01Cjl1C X n y é [cchadn. Tom~.nd<J
X= (n.,b) e Y = (11,c) temos X nY = 0 e XnY = {IJ}.
5.2. P;irn Lodo k E N,.sej<tm )ú .= (xr;r 2 k} e F o conj1111l.n dos valores de
:iderê11cia de (1:1,). Scg11e-sc dn dcfiniçito ri11c a E F \"> n E X k parn !.orlo /;: E N. Logo
178 Solllç:ões dos exercícios Cap. 1Q

F = Íl :~\: portanto P é !'cd1adu.


J~EN

5.3. Se A é aherLo e (! E A nX então (l = lilll'.l:k' Xk E .X. Para Ludo !.:


sulicic11Lcu1cnte grande, lem-se :r,, E A, isto é, X!. E A portilllLO ( l E A X. n )(' n
!'ara a recíproca, se A 11iw l'nsse alicrLo, exisliria u111 punLu u E A nãu-inlcrior, logo
(L E A n X, onde X = ll~" - ;I. l'vlas, 11cslc ca:;o, A nX = 0' lugo 11ãu se Leria
.. 1 n x e A n .·'<.
5.4. E~crcveudu os puulos de ll-1'.'"+" sob a fonna (x, y), cu111 x E IJr" e y E IR", a
igual<la<lc X x V= X x Y rcsull« do falo de que: ((L,u) = li1u(:i:,,y,_) -w u = lim:rk e
/J = Jim Yk .
5.5. As duas alirrnac;õcs tkcorn.:rn do suguialc: parn lodo coaj1111lo X C U~",
Lciu-sc a reunião disjuula ll-1'." = inL .X U fr .X U inl .(IN!" - X), sendo,\ fod1ado se, u ,
son1cnte se, IR" - X é aberto.
5.G. Se d(A, JJ) = O então existem sequencias de pouLus Xk E A e Yh E IJ
lais que Jin1 lxk ~ Yk 1 = O. Passando a u111a subseqüêucia, se necessário, pode111os
ad 111 ilir que cxislc a= li1n :i:k, Jhlis A é liinilado. Eulflu vale Lawl.H':111 li111 ui-="·· logo
a E A n H. Como A e fJ são <lisj1111Los 11ãu se pu~fo tci: :" E int .Jl 11t11! 11 E iul .LI.
Lu~o a E fr . A n fr . 1J.
5.7. Seja e e
e lfl:" Cl>llVCXO. Se ü, /J E eu:::: l:::: l CHLilU (1 = lilllUk e li= lirn iit
COlll llk, °"E e logu (1 -- l)uk + 11.i,, E e. lJ<1Í (1 - l)(L +tu= li111[(l - t)u, + llii.) E e,
porlillltO C é cu11vexu.
5.8. Sabe111os que existe x E C tal que J(x, e) = lx - i[. Se existisse ü11tro ponlo
íj E (' corn jx -- ;l'j = jy -- !il c11liiu, pelo 8xcrcício 2.2 LCrÍlllllUS lx - zl <:: i:c .. - xl parn
tudo po11tu z E [i, :i;) C e; e ent~o 11c'iu seria ice - xl = d(x, C).

6.1. O suprc1110 de u111 co11junlo <lc 11ú1ucros reais perlcnce ao f'cclto desse
co11junLo. Logo dia111 .1\ = liin l:q - Yd co111 Xk,'!Jk E 1\. Passa11do il u1m1 s1i!J-
.. - .
SL:(plel\Cli.ll • .
se llCCCSSó.lrll>, I' :t:J,.;. :::.. {L t::- r\.. /\ llil. lugau1e11 L(:, CXlS
LClllU~ J...~.'i1', . Le N" L-- l'<J' co111

li1n Yk =li E"t'.'í'.:11tão j<L - úl = li111 i:c, - Yk[ = di;1111.J(.


l..t;l~' 1 kf:N"
6.2. Se X 11ilu !'us:;e limitado e11tiiu, parn Ludo k E N, ..\ nilu e:;tai·i<t contido tlil
bola IJk = IJ(U; !.:). t.•:nti1u a ClJlierl.urn alierla X C Ulh 11iiu ad111itiria sulicolierturn
li11ita. PortauLo X é limitado. S.., •.\'." 11ào fosse kcliado, existiria u111a s1iqiiê11cia de
pu11tus Xk E X colll lin1 :t:k = u !/: .\'.'. Eutào os aLerLos ;\k = Jfl:" - JJ[a; 1/ kj fort1lilt'ia111
11111a culicrtura de ll-1:" - {u), purLantu de X, sem s11bcou<::rLura li11ila.
(L lllll valur d.:: adL!ri"1cia de (xk)-
G.3. Seja Se uão ru~:;c (L = lilll :Li..' cxisLil'Íillll
é > U e uma i11li11idadc dl! índices k lais que jxk - ui -'.:'. f. Passandü a 11111a sub-
seqüêucia, se IH;<.:Cssúriú, Lería1uus li1n J.:1.; = ú, co111 !Li -- ai 2 €, logu U l u .seria uuLro
J.t.;W
valor de aderê11cia. Qua11Lo ao exemplo, uasLa toniar :q = U para k ímpar e 'Xk = k·e 1
se J,; t! pa~.
G.4, Co1nu o cornpadu }( e (J rcchildü IK" - u sii.o disj1111Lus, eJ$i:>Le111 (l. E J(,
ú E li{" - U lais qt1<! :r E J(, 'I) E IH'." - U =e;. Jx - YI 2: la - lil =E > O. PorLu11lu, par
Lodo :r E](, lelil-SC lJ(:r;E) e U. Se X E J( e IY- xl < € c11V10 [:i:,yJ e li(:r,E) logo
[.r,y) e U.
G.5. Se c1 = li111 :r, co1n xk e X pum lodo !.: E J'\I culiio o coujuulü 1\, l'orn1ado
pé:los pontos xk 111ais o po11lo ú, é cu111p;tclo, lo~o Xnl< é l'echadu, porla11Lo a E Xn/\.
l~tn particular\ a E X. Porlanlu ..\ é focliaJo.
Seção 1 Topologi<i do Esp<iço Euclidiano 179

7.1. Se (J(x;-)) poss11issc 111n;i. s11bsrqi'tênci;i. ro11vcrr;indo p;i.ril o ponto h, rlcs-


prczi1.1Hlo os ~.ermos "ria 11~0 pcrl.cnccnles, o conj1111l.o /( ~" (f(;r:h); !.: E N) U (/!}
scrin cotnp;i,cl.o lo~o .r-
1(/\')seria 11111 cmnp;,r:l.o cordnndn Lodos os~:,.. . t: cnLil.o (:r:h)
pnss11irii1. 111n;i. s11hscqii<~11ci;1 convcrgcnt.c. Porl.;i11!11 (;i.) =} (li). l\.eciproc;i.mcnl.e,
s11po11dn (h), sejam J( e IR:" mrnp;i.cto e (o:t-) uma :.;cqiiênci;i cm f- 1 (!í). Enl.~o
a scqiii'ncia (f(xk)), conl.irl" no compacto /(, poss11i 111n<1. snhscqii(,nciet convcrgcnl.c,
com lim J(1:;,) = /1 E/(. Pcl;i. hipót.cse (h), (x;,)1,ç1J' f.Cll\ 11111:1. s11hseqiiênci;i convcr-
kEl"f'
gcnl.c, 'com lim
k.~'.W'
.-i:k = n. Pela cont.innidad,-, de .f, !1·111-se .f(o.) =li, logo n E 1- 1 (!<).
J\s0im f- 1(Jí) é rn111paclo.
7.2. Podemos cscrr.vcr, p;ir" !.orlo z /c O cem 111; 2 ·

( ) =z , (no
J'Z
.
n.1
-+--+·
z" zn-t
+ n,,). -

l"hí rcs1dt.a que lz;/--+ +oo =} /p(z;,)/ --> -1-CXJ.


7.3. 1-'"rn caria x E X, seja ~(x) E [(o 1°\llirn ponln 1.al qne J(.-i:,f(.i:)) =O.
Se lim Xk = Xo cm X, admitamos q11c n = lim ((:1:1.) e b = lim Ç(x,.) sejam va-
J.:(..: f~' ~:E r-111
!ores de arlcrrncici ria scqi'1C,11cia (~(xk)). f'cla cn11l.i1111irl:11lr, rlc .f t.c111-sc .f(:ro,n) '"'
li111 .f(1:,.,f(Tt.)) = O e, a11aln1(a1n<~11tc, f(:r11,h) cc ()_ Í">r;o n = 11. /\ scqi'1A11cin.
/..:f-rl'
de pnnf.os ~(:1:t) no cn111p'1.<:!.n J( !.crn port.n.111.o 11111 1'11iicn v;1lor de ri.dr.rêncitt, logo
converge pitri1. o po11l.o r: = lim((:rk) E]\-, cmn .f(xn.r:) = lim .f(1:k,((:r:k)) =O. J\ssim
e:::--= ~(:i:o) e~ é conl.ín11a.
7.-1. Parn l.oda scqiiência r!c pont,os Xk = rr(xt-,,111.·) E 7r(P) cnm lim1:k = CI-, de
(Ti-, )lk) E F segue-se que yi, E Ií. Passando a 11111;1. s1i1Jscqi'1f,11cia: lim v1.- = /1, logn
kE:W
lim (x1..-, 1/k) = (a, li) E F, pnis F é rcchado. Enl.i'io n = rr(n, /1) E rr( ['"), pnrt.anl.o ir(F)
J.:.Eil'
é fcch;ido.
l

8.1. Com dcil.o, se d(F, G) = O cnl.iiq çxisl.c111 scqiiências de po11l"1s T" E F e


!/k E C: !.a.is q11c /xi. -y;-/ < 1.:, lop;o lirrilxk _,,;;1=Ó111<1s, como f(:r,;,) =O e .f(y,,) = l,
l.t'm-sc lf(xi.-) - .f(y;-)1=1 e nssirn f não é 1111if'ornll'n1C'11l.c coni.ín11a.
8.2. Dado E> O, f'.xist.c ô >O tal que y, y' E Y, l!1-7J'I < ,\ '*
/.f(y)-- J(y')I < E:/2.
Sc_i;irn agorn x, x' E X com J:i; - x'I < rí. Existem scqiii·ncias d<' pnnt.os Jh, y;_ E Y l.;iis
que li 111 Jh = x " lim y~ = x'. Par" t.odo k s11 ficicnl.cnlf'r1f.c f-',l"il lldc, l.cn1-sr !'yk -y~ 1 < IÍ,
porl.aut.o /J(y1,)- J(y~)/ < t:/2. Então /.f(x)- .f(:r:')I ~ lin1 l.f(11i) - f(y;,.)/:::; E/2 <E:
Portanl.o .f: X -t IR" é 11niformcmcntc conl.ímm.
8.:J. Se /(X) fo0sc ilimitnrlo, pararnrbl.:ENcxisl.iria1;iEX tal q111' l.f(:rt)I > k.
/\ sf'.qiiênciil (f (xk)) 8ssim olil.ida nii.o possniria s11lisc11iií•11ci;i. r.onvcrgcrJt.c. l\·las como
)( t~ li11iil.;-ido 1 a scriilência de pontos .7'.A: E .X U!ri<t 111na s11hscqiif.11r:ia convcrgcntc 1 por-
1.;inlo rlc C;i11r:hy. E 0cndo .f nniíormcmenl.c c0111.írn1;i., ;i s11hsc.qiiC,11cia. cnrrcspondC'nl.c
(J(xk))i-Ew scrii1. dr C;inchy, logo convcrgcnt.c. Esl.:i rnnl.rarliçiio 111osl.ra qnc .f(X)
deve ser limil.arlo.
8.1. Se Xk,1/k E X siio bis q11c limJxi· - wl ~' () 1·111.iio li1n l.f(T1.-) - .f(!J1.-)/ =o('
li111 l1J(.Ti·) - _q(y;,)/ =O. Como IJ(1:k) + g(xk) -(!(11,) -1- n(•Ji·lll::; IJ(1:,,) - !(111)! ~­
/_q(:q) - .'7(yk)J, segue-se que f + .'I é nnirormcmcnl<' cont.í1111a. /\nalogamcnl.c, se
J 80 Soluções dos exercícios Cap. 10

lf(xJI :S A e lu(:c)i::; 1J par« Ludu x E X, e11liiu

lf (:i.:i.) · u(xk) - I(!Jk) · y(yiJ\ =


= IU(:i:1,) - f(yd) · y(i:iJ + f(yk)(y(:ck) - u(yk))\ S
:S lf(xi.) - f(yc)I · 13 + Jl · \y(xk) - u(vk)I
Joudc liw(J(xk) · u(:t:c) - I(yk) · <J(yk)) = U, logo f · 'J é u11ilúriuc111e11Lc rn11Líuua.
8.5. Sejam v = :é - :i: e w = u - i. Devcmos provar q11c (-u, w) 2: U. P<Ha Ludu
l E [U, l], Lemos jv\ s
\v + lwl pois V+ lw E e. Elcva11<lo au quadrcúlu, oble111os
\u\°1 :S iul 1 + 2l(v, w) + 1 · lw\' . Simplilica11do co11cluí111u:; q11e t[tjw\' + '.!(u, w)) ?'O
1 1

parn todo l E [ü, lj. Daí rcsulLa q11e (u,w) 2: O pois se fosse (v, w) < ü c11Li1u t<.:ríamus
t[l\wl 1 +2(v,w)) <O para tudo 1pu:;iLivu,1ne11or duque -2(v,w)/\w[ 1 .
8. G. l,ur tl.!J, Le111os (y - :é, :e -- :e) :S U e (i- ·y, y - .iJ) :':'. ll. J\ scgu11d a desig11<1ldiJ.de
c:;crcve-se (Y-:i:,ij-y) <:;O. Su11Ja11do-aco111 a prilllcirn, ve111 (ij-:r,:i:-:í:·i··ií-v) :S O,
donde (iJ - i, y - :i.:) :S (iJ -- :i;, !J - :1:). l)or Schwar:t.: liJ - :é\ :S 1ü - :i:\ iY - :i:\, lugu
1

lú - xl :S lv - :i:I. ' ·
!l.l. A aplica~:iiu J: X _, s"- j ' dcliuida por rf(:r) =;o.x/\xl, é cu11lí1111<L L! IJijeLiva,
lugo é u1u homeomorfismo, pois X é curnpaclo.
9.2. Dcliua f: sn-I X 111: -·} ~t" - {ü} puudu J(:r,l) =e'. X e uLscrve l}llC

'J'. 111:" - {O}-) S'"-l X IR, dada pur u(y) = (i~,,ôrlv!) é a Íllversa dco /.
ü.3. Cousideru ;_·L cu111pusi\tiu das ~tplici:\\G(;s a.Laixu i11dicnda::;>:

S"' X 5"'-) S'" X [!J;',. 1" __ , S"' X li{ X ~t"-) (ll{'"+ 1 - {U}) X [!J;"-) lft'" 1 " 1· 1 ,

u11de a Lerccira é J;1da peiu L!Xercíciu (l11Leri0r e iLS dt.!111ais sàl) i11Leir;_lJ11~11Le ú!Jvias.
'l'udt.L':j sãu ho111~1Búrlisn1os solire suas i1nugen.s.
' tL·t. )( fr~ re1111i;\u de dt1ns circu11l'0rênciü.s cout u punlo a e111 cutlllllll e)/ 6 11111
illtervalo aberto d:t rela cujo IHl11tu lllédio é 6.
!l.5. Seja/: X - \u) -> \/ -- {&} um lwmeo111ürlis1110. 1Jeli11a F': X-; V pundu
F(x) = f(x) se :i: j. a e F(cr) = li. Cuu10 X é co111paclo e F é uurn l.•ije\:iw, i>asla
provar que Fé co11LÍlll1a, 011 sej<>, '111'-' liwxk = u => li111 f(xk) = (u111.k x, E .X-(u} ). u
Curnu Y é cornpaclu, basta lllUslrar que b é o ÚHico valor de udr,r()11c1<1 da scqi"1ê11cia
(J(xk)). Ora, se fosse lill1 /(xc) = d
>. kEW
i= u leríamos d =/(e), e E X - {u} e li111
l~G.f'I'
Xk =e

puis J- 1 : l' - (/J}-) X - {ii} é rn11Lím1<1. lvla.s devia ser li111 :ck = u. Fiual.
kEN'

; 10.1. Fixau<lu u. C: X, Lc111us X = LJ Cu,, urna re1111iilu de c011ju11Lus coucxus


:cEX
com o poulo u. c:rn cou1u111, log,o X é coucxu. Hecíproca óbvin.
lll.2. Cu11sidcre e111 llt" lllllil réL<1 r q11e não conlcrdrn " J1e111 ú. Dados :r, !J E r,
us cuuju11Los (a,:i:J U [:r,/J) =A,." Au = [a,9J U [v,11) Lê111 ape1111S us puulus i<, /, Cll<
co1111ur1. Supo11do, por absurdo, q110 11culium dos A,, :r E r, estivesse nJ11lidu c111
ift" - Z esc:oll1críamus, para cada :r E ·1, 11111 po11to J(:i:) E: A'" n Z. Isto ddiBiria u111it
aplicaçiiu injetiva f: r -1 Z, o q11e ui'to exisle pois/, é c11u111cr<Ível e,.· 11<\o ó.
10.::S. Sejam ll f ú e111 8 1 l! «' f &' Clll S''. E11Láo S 1 -- \a,u) é dcsCOIJUXU lllü"
S" - {a',I/} é i:Olil!Xü, hu1!1L!OlllUl"fu a S 1 X IR.
10.4. Um s11bcu11j11J1Lu de 11<, para ser homcomorl'u ll s'
dcveria:;cr COlllj)ilClü e
cu11exo, logo seria lilll iulcrvalu [«, úJ,
o qual Jica descouexu pela rl!11wç\c.• de• u111 po11lo
1
iuLcriur, u1as u ;-e111uçiio de qualquer um dos seus ponLus dcsco11cda 8 . "''º
C1111i11hos diferenci<Íveis 181

10.5. X é ;i. rc1111iiio dos dois eixos r.oorrlcnnrlos mnis a liipérholc :ry = 1, logo
Lc111 J corn poncn!.<cs concxns.

11.l. O ponto csscnci;il é oliscrvnr qnc se J: _y· ..., IR",; 11niror111cmc11l.c conl.í1111a
cnl.;)o l.oda sr.qiil;nci01. de C;u1cl1y (:i:;,) e1n X é t.rn11sfon11:1d;i por .f 1111m;i scriiiê11ci:1
de C:rncliy (.f(:i:1,)). Porl.nnl.o, se lir11xk = n c111.;,,, c:xisl.c limf(x,.) = /1 pois l.od:t
scriiii':ncia rlc Ca11clry c111 IR" é cn11vcrgcnt.c. () lirnil." /, 11:10 clcpcrHlc eh scriiiê11ci01. (:1:,.)
escnlliida pois se li111 yk : : : a 1 ·ai11da co1n J/k E )( 1 a sc'.qii(;ll<:ia (;1: 11 y 11 ;,:-21 71 2 , ... ) ai11cl;1
co11vcrge p;un. n., logo é de Cn11clty, e sua irnagc111 (I(:i:r ), J(:r;r ), .f(:i: 1 ), .f(:rti), ... ) e'
rlc Ca11cl1y, e l.0111 a s11hsr.qiiê11ci;i. (J(:i:i,)) convcq'.indn p;u;i /1, lngo lirn JCnd = /1.
Portn.nt.o :i:k -t n. *
J(x1.• ) -t /1 e daí .f(:i:) = b. },0;;,
11.2. Pdo exercício :interior, parn todo :i: X rxisl.c lirn J(y)
y-~;r
= P(.7:). bl."
define P: X Pnr;i l.odo E > O rindo, t.011H'-Sf! rÍ > O t.;i 1 q11c y, y' E Y,
-t IR".
l!i - ;/[ < <Í =!> < t:/2. J\p;ora, se .1:. / E X c [1: - :t:'[ < J, l.0111a111os
IJ(y) - f(y')I
scqi.rênci<i.s (y,J e (y~J r.111 Y, com lirn !/k = :r. e li111 y;. = :r'. Ucsprc;m11rlo alµ;11fls
Lermos iniciais, porlcrnos s11por q11e [!!k - y~[ < 11, •>11tk [J(?Ji) - .f(!l;. )I < t:/2 par;i
l.orlo k E 1\1, loµ;o lf(:r.) -J(:i:')I = lim [f(yk) - J(J;;.)I :-;: <:/2 < t:.

11.3. Scjap ( z) = oo·l-n. 1 z+···-l-o.kz-,cornnk


A· ~ - l' ( z )
/O. T•,11!.;io = z-/· ( ll O
zl· n.1
+ zk-I
(1.J.·-J ) l
+ · · + -· z
- ·I· n.k e~ z ·('f'(,:) +a;.), onde li111 •p(z)
z:-• ....... ,
e" O. [,nf'.O li111 JI(.:) = CXl.
::---~f")O

11.1. Sabemos qur., para t.orlo c: > O existe 1\ > O 1.nl qnc /. E IR, O < [1.I < <Í =:.'

l"";.it - li< E. Tom.indo crn IR" a 11nr1na do 111:íxi111n, e s11po11do J < 1, vemos 'l'"'
() < <ae =!>
1
Xr · :T.1 :i:., 1 <oe 1scn (:r.1 . :r:2 .... r") 1<
1X 1 · · • =} -- [ E.
X!· :1;-z · · · :r 11
11.5. Sejarn cr; 1rnrn. coordcnada nii.o-n11la de v e (J, :i cnordr.11nda cnrrcsponrlr.11(.c
de vo. Bnt;)o 1irn .'J( :i:.) ·a; =.. ,,; nm 1e 1·1111 J(x.) ~-
/Q , r1 - [!:_ · 'I'n111c ,.,. = n:; /(J , .
.r-~n · ;i:--111 (\';

2 Caminhos diferenciáveis

l.L Tcmns n. = li111 l.1., com lk f- a. e .f(I.,,) ~ /, p;ir;i l.odo k E N. Porl.ant.o


. ( ) '( ) . f(lk) - J(a.) . {J - /1
( ) = l1rnf l.i. = b e f " = l11n
f" = [1111 - - =0.
k-~oo lk - a 1.·- ''''" l.1.- -· n
1.2. Para todo 1. E l, l.emos J(l) = (:i;(l), [x(l)i), co111 J(r1.) = (0,0). Porl.anl.o
a é 11111 ponlo no riu.il [:i:(l)I assume seu valor mínimo, logo ;i derivada ria funçiio
l H lx(t.)I é zero p;i.rn t =a.. Corno -[:r.(l)[ :; x(l) :':: [x(I)[ p;irntodo /., scg11e-sc q11c
:i:'(a) =O. Logo .f'(rr.) = (x'(a.),lxl'(a.)) = (0,0).
1.3. Na verd;idc, como J(I.) + J"(I.) = (0,0,1). csl.0. po11l.o j;í. pcrtPncc no eixo
vcrlical de lfl:·1 .
1.1. Tcrnos.r/(t) = (-n.hscnbl,alicos/1L,r:), lnr·." Jy'(t.)J = Jaº1 P-1-c 2 . J\ssirn, a
+ c2 = l.
rclnçilo pcd ida é n. 2 b2

2.J. 1\pliq11c o Tc'ornma ele n.ollc à f11nçiio tp: [o,liJ -) IR, rlcfi11idn por tp(/.)
/J(t.)12 _
lô:2 Soluções dos ex~rcícios C:ip. 10

2.2. Simplificamos a uuLaçiio, cscreveudo x•y cu1 vez de cp(x, y). E11Lãu pudetuus
ver que

fi(t + h). h(t + h) - fi(t). /2(t) =


=fi(l + h) • lf,(l + !t) - }Al)j + lfi(l +li) - fi(l)J. /l(l).

l)ividiudo por li e faze11do lt -1 O V<:lll IJ'(I) = f;(t) • /,(1) + f1(l) • J~(t). O C<iso
Je aplicaçues JJ-lilleares seg;ttl! as u1csrnas liultas: se y(l) = fi (t) • · · • /,,(l) c11Láu
l'
c/(t) = I.; ft (t) • · · · • f[(t) • · · · • J,,(t). Quanlu ao dcleruiioanle de urna 1rnlL1iz
j~]

JJJ.. x rn, Ua.st.a uoLar tjlll! ele é u1iln lúu~'ào Ht-liuear dn~ li11l1a.s des::>a iuaLriz, a qual
ussu111c u valor 1 na tualriz. ide11Lidadu 1n x ·11t.

2.3. A aplirnçiiu !J é dil'cre11ci:ivel (d~ fato, C' 00 ) porq11e é a cumposLa l H I(l) •-1,
1
(f(l), ... , f(l)) _'.!'_) f(l) 1', uude 'f'· ut"" X··· X lll:'° Ó a :tplica<;itu /.:-linear daJa pc:iu
prudulu de uw.Lrizes.
3.1. 'lb1I1us lf(li) - /(u)J = 1J:'.' /'(t);ltJ :S J:'.'.IJ'(t)J<lt :S J.'.' <p'(l)dl = <p(iJ) - <p(a).
3.2.
Aplique a cada 111ua d:L' lt111ções-coordeuada: du u1u1iuho J o n.:sulU1Ju
corresponJeule j:i pr~:lo uu Vo!t1111u 1 (pag;. l:.l5). ,; ,
3.:.J. Nole que

(I(&),y(u)) - (I(n),y(a)) = [ 'P'(r)dl.,

011Lle ip(l) = (f(l),y(I)). Ouservl'. ai11da 'JllC ip'(t) = (f'(t),y(t)) + (I(l),y'(l)).


3.'1. De u111 l!ludu (',l'rcd, se 1\: IR"' -1 ~t" 6 u11ia Lrn11srur1n<H;iiu li111::1r t.: I: 1 -1 ITT'.'"
i: u111 caminho c11Liiu l H A·I(l) 611m ca111i11!to Clfl IR" C:Ulll J:'.' 1\·f(l)1Lt = A-J:'.' I(L)cll.
isLu se vê direLa11t<.:uLe; a purLir d:t tlefiuicJio de inLcgnd de u111 c:1111inltu. r;u1 ~ei;11ida,
1
nuLe que ·w 1-> ·11 x ·w é 11111 úpera1 lor liu~ar t~111 lR: .

3.5. J\q11i 11san.!111os uu1 re.su!Ladu clc1nc11Lar sobre cu11j1111Lus cCJ11vexu.s, a ::;er
Jemu11sLraJo llü Capílulu :.l (Tcurema 7): se A e llt" 6 COl!VCXO e Ü[ + ... + Ük = l
k
00111 t..t 1 2. 01 ••• , ü1.: 2: U c11Lil.o x 1, ... 1 :c1-.: E A =.:} L o,:i,· 1 E A. D iiÍ rcsu!La que
1 :::~ l
s" (l'i:) é urna scqiiência de 1><1rl.ic;ues ponlill1adas de [ú, &J cu111 li111 Jl'A-I = lJ enlfto

U-U
1
-.- -L,(J, l'k)= L, (·-1._J_
u-LL
· /; /' 1;)(;\ p<ern lodu i.:El\I, purla11l.u -
1
/,-<1.
-;·l• .,
f(l)dl =
1
lilll - - "'°(!; l',,) E if.
k··1uu V- <t L__;
4.1. Para Luda p:inicJiu ]' º' (" ~ lo < t 1 < · · · < li. '" ú) Lcm-se \U - AI :S
t(f; 1') '.S t(J). Co1no t(I) = IU - AI, scg;ue-sc que t(f; P) = JU - Ai ltesulla
rnLiio do Exercício 1.2 du CapíL1du l q11e os po11Los A = f(lu), /(1 1), ... , /(lc) = lJ
csLão JispusLos ordcnadan1euLc subre o scr;rne11lo dü rda ;[ JJ. Eulão, par<L ludo
l E [«, /11, LClll-Sl! /(l) = 1\ -1-<p(I) ..,,, CUlll V = JJ - A, l! i l ru1u;iiu o.p.: [((,ui ·-) [ll, bJ
1
é nãu-Jccrcscel!LC. CulllU I E c: ' segue-se cio l~xercíciu l J .S qm; <p E C 1 e, COlliU
0

t': 11i"1u-d1.:crc"ceuLe, •/ :'.: U. Lugu f ú Ullla repar:uncLrizai;ãu do c:u11iul10 retilint.:u


/(l) = A+ t · u.
4.2. ::lcja y: [O, LJ -> IH:' lal que y'(t) = /(l) para lodo/. (i\s f1111çõcs-cóurclcnad<1
<le g sii.o priu1iLivas das Jc f .) Euliio t(y) = J~- jy' (t)Ji.ll = J;:· lf( t)JJL = J~1' dl = L. Por
oulru lado, ousenanJo que 1 J~'· f(t)dti = L, vemos que lu(L)--u(U)j = 1 J~L y'(t)ilij =
Scç;'ío 3 F-tmçêics reais de 11 vari<Íveis 183

1 _rr:· f(l)d!J = [,. Pelo cxcrc1r;10 anterior, t.emos .'!(!.) = q(O) + 1p(l) · v, com v =
q(L) - 9(0). Lo{!;o 1 = IJ(t.)I = l,q'(l)I = J1p'(t)I ·/PI co 1/(1.l · H pois rp';::: O, j;l q11e 1p
nií.o n111da de sinal, 1p(O) =O e 1p(!,) = l. J\ss.irn, <p'(t) = 1/1111 ,·, cn11s\.a11l.c e o mesmo
se d;\ com J(t.) = •p'(l) ·li.

11.3. Fixmlfjo a EU, seja;\ o conjunl.o dos po11\os rJ,, (/ q11c porlcrn ser lil.(ados a
a por 11rn caminho poligonal conLido cm U. ]~ fficil ver que;\ (, alierl.o e q11c t.a111hé111
é alicrl.n o conj1111l.o lJ dos po11t.os que nii.o podc111 ser li1~;Hlns ·;; rr por 11111 c:1.1ni11l10
poligonal cont.iclo cm U. E11l.iio U = ;\ u· JJ é nnrn cis;in. Co1no [J é r:iJ11cxo e ;l f 0,
~1)µ;11c-se q11c U = i\. l~vidcn\.cmcntc t.ndo caminho poliµ;o11al ó n,t.ilic:iv0l.
1.4. I~ claro q11c J:i: - n.I ::; rlu(J:, a) logo li111 d11 (:i:,., rr) •-~ O => li111 Tk = (1.. l';u;i
provar a rcc:Íproc;l, bilsl.a observar que se IJ = IJ(o; r) 1\ 11111a linla alicrta c<mt.ida c111

U cnl.ii.o, para pon\.os :T.k E /J, (.cm-se rlu(xk,a) = I:"<· ... "!, Jlllr\.;111\.ll li111:ck = rr. ==>
lim J:ck - rrl = O ==> lirn du (:1:1., n) = O pois Xk E 11 p;ir;1 \.ndo 1.: s1dici"nt.c1ncn\.1, grande.

3 Funções re<iis de n VClriáveis

1.1. Se :1: e :i: + l.c; pcrt.cnccm ,,. U c11t.~.o [x, :1: 111·;J e IJ ·~ !(:1: + lc1) - f(1:)
Of
-;--(.1:
1):1:;
+ 01.c;) ·/.=O, orido O< O< l.
l.:l. 0ois ponl.ns <]l1'1isq11"r de lima \ioi.-l JHHll'lll SCI' Ji1~a.Jrn; por lltn CillllÍllhO
polignna.I contido 11clil, o q11a.l l.em seus lados pa.rn l1·los ans eixos. Segue-se drtf, pe-
lo ari;11rn,,11l.o usndo 110 Exercício -1.:J do Cn.pft.1110 :!, o 111cs1110 ocorre c111 qn;il- '!''"
qucr rt.hcr\.o conexo. Fixando a E U, prtrn \.orlo po11\o :i: E / 1, 1111i11dn-o <io ponl.o 11.
po1· 11111 uuninho desse l.ipo, cm cada segmento rdilí11ro do c;l111i11l10 v0ria a.penas :t
i-rsi111n coordenaria e, como iJJ =O, a f1111ç~o J sr 1na.11l.é111 r:n11st.nnf.<C <10 l1Jng-o df'ssi;
<7:1: i
s<CgmcnLo. E11l ..'io .f(:c) = J(a) pnra (.oda :1: E[! e J (: co11sL:rnLe .

. 1.4. Seja M ~ 1iJJ (:1:)1


parrt t.odo x E U <' l.nrlo i oc 1, 2, ... , n. Dados x, :i: +
D:i:; .· '
Eu! V = (cq, ... ,etnL dcf111arnos Vo,1J1, ... ,1'11 E ~ =o
11
V COlrl poudo Vn e 1Jí
11; .. 1 + CY;C; pnra·i = 1, ... ,i'l, de lllodn q11e 1!,, = l i . EnL~n J(:r, + v) - J(x)
L" .f(o: -f. 11 1 ) - J(:r. -1- v, .. 1). Pelo Teorema do V"lor M~din de 11rn~. só v;iriftvcl, t.crn9s
i=I

IJ!:1: + 11;) - .f(.7: +Vi- 1 )! = ~


')f (z) · n; 1, onde z E J11,. 1, 1•;]. Lnr':n !.f(:i: +1 1
) - .f(:r)I :C:
l rh;
/11 · L" ln·d e <bí rc:s1ili.a '1 rnnti1111idadc de .f.
i~l

. . _ oJ . 1 ( 1n)2 t(3 cr 2 (3
2.1. Seu= (n,(J) cnl.;io i);(O,O) = )~;,1, l · (ln~Y + (lfJ)" 112 + (P p<1ra 1.odo

v 0 O. E1n
. DJ
prtrltrnlnr, ~(O, O)
âf
= O e -(O, O) = O, lof'.o gr<Jrl J(O, O) = O. Se J fosse
o:i: üy
rlií"n'nr.iávd no pnnt.o (O, O), t.crínmos ~~(O, O) = ( i~rnd /(O, O), 11), n q11i; n~o ncorr<'.

2.2. J\ co11rli~iio ~))1_(11.) >O seu E S"- 1 implic;1 'f"" [(tu.)< {(11.) pnr;i l - t: <
( ll '
l < l>O s11ficient.c1m::nl.e pr.q11enn. (Cír. Tcon~1ri;1 •I dn C:ip. R, vol. 1.) Por\.;inl.n
<' t:
o mínimo d<' J(x) para J:i;J :C: 1 é atingido 1111111 pn11\.o n. lal que !ai < l. Cnt.iio
l 04 Soluções dos exercícius Cap. 10

y(l) = J(a -1- lu) lcw, para Lodo v E lfl:", un• mí11i1110 l0c;d q11«wlu l, U, logo
1
iJf (a)= <p (0) =O.
Uti 2.3. Tcn1-sc J(O) = li111 J(l:c) = liru l · J(x) =O. Logu, p<ira ludo v E llt",
t-rui· t-1-u+
DI f (1u) . lf (,. J . .
-(O)= lirn - - = lr111 - - = /(v), ou scp, (grad)(U),v) = f(u). JVl11da11du
Ou t--;ut- /. f·-101- /

a nola<Jtu, lc·1J10S J(;;) -..,_~Í f',!"ild J(O), x) p0rt;u1lu I 6 uma fi111<;úo linear de: :i:. /\.
f1111Çi-tu <p Clllll['l"l: <;J(l:r, ly) ~ / · y(:c,y) para lodo { > Ü lll<lS l!ilO 6 li11ear, IU[';U 11;\u é
direre11ciável 11u ponlo (O, O). (ül1servaçi10: quando sabc!llus que llltl ca1J1inlru pu>sui
lirnilc 1111111 pu11lu, pudcl!lUS calc11l;i-lu cu11to l!Jll lin1ile laLcrnl.J
· 2A. J\ igualJadu /(:1: ) ºº ,~ ~--(a)·
J. (u. J 1- L., uI (:e; - <L;
) -1- r(:i:J. 1110slra que.,. e. lllllil
iJ:c;
i),-
ruuçãu Je classe C'
1
, CO!ll - .-((l) :.. : upilra i =li ... J /L. Í\ cunli1111idadt! da."i derivadas
Dx;
~ 110 puulo a eu Tcunc111<1 du \i;dur Méuio nus nsscgura111 cnli10 que:, pura Ludu t: >O
rJ.c; . • • •
daJu, existe ó> O tal que [:e - «[ <ó e lv'..:. u[ < J implica!ll [r(:c) - r(y)/ < t:[:c - y/.
::; 1d.Jtrai11do rncrnbro " lltellluro as dcsigu;ddadcs f (:t) = /,(a)+ ( grad I ("),:e -- a)-1- r( :i:)
<: J(y) =
/(a)-1 (gradf(u),y-a) l·r(y) velll f(x)-f(y) ~ (grad/(1~),:i:-y/+r(x,·y),
onde, escrcveudo r(:c, y) = r(x) -- r(y), lelllúS i:c - a/ < J, /y - u/ <o => /i·(x, y)/ <
t:[x - y[.

3 . 1 . Con10 -_
fü --_i)y a D
u -;-- (ºI)
--;-----
Uy D..i:
(ª1) ur_:_ 11c_\.u dependi..! de
::iÚu iJc11LiCi\111e11Le 1Jula~ 1 ~
0 !!
i)f
:r e -:---- não depr.:udc de y. Fixa11du (:cu, yu) E 1 x J pudcnws c11low ddi11ir ilS 1"11111iJes
Ux
iJf . i)f . -
ep. ·} -t lK e f: .J -; ~t puwlu •ç(.i:) = -c--(:i:,yu) = f(y) = -;-(.ro,y), iL~ quais sau
Ux üy
Df ü/
d11as vezes dii"urellciúvi:is e c1111q1rc111 .P(:c) = -(:i: y) ·,P(y) ~~ -(:e y) J>ilra ludu
üx ' ' Du '
(.r,y) E 1 x J. E11Li\u

/(:e, y) = J(:i:, y) - J(o:u, u) -1- /(:i:o, y) - /(:i:u, Yu) 1 /(·1:(1, Yu)

e=
j ., Uf-:--(s,y)1ls
..
i·u Ux
·1·
;·' Uf
uu Uy
.
-;--(:cu, l)cll -J· J(ru,yu) =

= ;·· .P(s)cls
:.i:u
+ /Y 0(l)dl +
UtJ
f(:i:u, vu) = •p(:c) l 1/;(y).

•)' /
3.2. Delina f: ll{ x &k -) ll~, pundu J(:c, y) = y(:i: + y, x - y). Verifiqu'-' q11e _De .D
:e !J
é i<lellLicau1e11Le nula e aplique o l.'Xercício auLeriur.
3.3. Derivamlu d11as vezes cu1 rela1;ão a l, a ig11ald;ulv J(t.t) = t' · /(:r:) 11us <1:,
J(:c)
uJ
1 ~
1
=? L -.-.-.·~(l:c)x;:i:j. 'l'u111<111du ú limilé qua11Jo l -) O prn ~alurc;s pusilívus
Ü.t:.iÜ.Lj
_, i,j

-, l D~ J
chegrunus i.\ f(x) .:._-: . Lui;:r,:cj 1
uttdt~ u,j::.:.:. - -.-.-(0).
2 UX;U:Cj
ü ')
3.4. Tu11u: a.s igualdaües (f(:i:), ~(:i:)) = O, (f(:c), !...:.!'..(x)) U, deriV•! a
iJ:i:; 1J:r: J
pri1ncira eJI1 rcLu;Uu a :i:J e a SL'gu11t.Li. e1n n..:Jação a :z:,. Use Schwarz.
Seç5o 3 Funções re<11s de 11. variáveis 185

'1.L Isto é óhvio para k = 1, pe!rt própri;i. dcfi11ir;;111 de rliír.rcnci;i.bilidndc e, pnrn


k 2, foi prov;i.do 110 l.cxl.o. No Cfl-'iO gcrnl, pch hip«1!.1;sc d" i11d11ç:1.o, considcr;rndo
=

que n.s eJenvrl( 1as pnrc1i"'\1s
· · -.Dr- :::>e ;u111 1an1
- · 1 1 . 1 •
1 Jll.nLo co111 l.oc ;is í"'\.C) S11flS r <;nvnr as at.r. a
,. Dx,
. . \ gmd 1·(r)\
ordem k - l, 110·.pont.n O, conc\111-se <Jlle hm -·-k-·------ = O. Orn, pelo Tcorc1n;i do
"-JO \.i:\ --1

V;i.lor Médio, p;irn (.oda .i: 1111111;i. bol<t de centro O cnnl.ida "'" U, existe () E (O, 1) 1-nl
<]llC r(x) = r(:r.) -1-(0) = (grnrlr(l)~:),:r.), logo

\(r;radr(O:r.),:r.)\ < \ r,r;uh(O:i:)\


Jxlk -Tr~

\i-(x)\
portanto lirn -
:r.-40
\k = O.
11;
4.2. Sig;i "-~ rncsma.s li11h;is eh rlcmo11sl.raç;in do Tcnrc1J1a :, (C;qi. '.\), f;izc11do 11so
l éJ'f
do <:!xr:rcíc:io anl.crior e oh~nrvanclo rinc, llíl. ~xprr.ss.~ci ~
.L
L ~-.-_-. -.)---. (n)n·injfl'J; a
;_..;,t ().1, 1rJ.1 1 c ·'·h
i.-ésin1<l vn.ri<iscl o.: ocorre c111 3 p<lrcclfls (c:o1nn ] º, T' 011 T .. rnt.nr) 1 lnµ;o a dcriv;1da
- rC' i a.1varncn
.. 1essa exprcs~;io t• t.r. ;-is11a1.-r.s1tnl\
• . , . . • 1 e, w:11;:1
van;1vr - ,~ . . J.
i ;1.-;-J L n" (fl. l rr1n-~=.
2 .1.I- 1/:i:,ih:;ri.1:1,
O u1so ~rr"l e' "nálnr,o.
5.1. Se [hijJ é" m;itri?. da Ínrma 'l""dr:ític;i li t'!l(.~n /1;, = rr. 1i2, C0111 11 =
<~; = (O, ... , l, ... , O). l'or!.a11l.o os elementos da dia1',1111:il d:i 1J1<il.ri" de 11111<t fnr111;1
qnadr~.t.icn. posiLiva (ou ncg0liv;i.) sfio todos n1l1ncro~ pnsitivns (rn1 11cp;:1Livns) e ossi111
"11n sorna niio pode ser ip;11:il " zero.
5.2. Seja X o cnnj1111t.n dos ponl:os de máxi1110 Inca\ <'sl-ri!.n de I- D:ido :r. E X,
cxisl:c ttm<t hola 13(x; 2il), cont.ida cm U, tal fll!C y E /J(:1:; 2rl), ·.11 =/ J: =:- J(y) < J(x).
Escn\h;11110s, para c;ich x E X, 11m ponto í/oc E Q" n li(J:; cl) e 11m n1·1111cro rai'.ional
1·'.i: > o t.al qnc J:r. - \q~:f < T·.T <.ó, port.a11Ln /J(q:i:; 7'.'l:) e //(:1:; '2(5) r rl<lí y E JJ(']:1:; 1"·i:L

)i f :r. =~ J(y) < J(x). t\ corr~~poJ1d~11cia :r. H (q,,r,.) (: injc!.iva pois sr, <J.r. = q,,, e
r." = ,."', en!.iio :i:' E 13(11"';1·.,) e :i: E D(q"'';1·.,, ).: Se fossr :i: i :i:' 1.rrÍ;imos f(:r:)' < J(:i:)
e J(:r.) < J(x').
5.1. Cn1t10 r;rn.d .f(x,y) = -2scn(:r: 2 + y 2 ) · (1:, 11). "·' pn11(.ns críLicos rk J silo a
0rigcm :1: = y =O e os pn11l.os das circ1mícrência!" com cr:-nl.ro n;1 nrigtCm e rnins ig11;1is
;1 ../G, /,: E 11:1. Q11ant.o ?t í1111çiio g(J:, y) = J: - : / - :r + !J, cujo grndicn!.c é o vcl.or
3

p,r;i.d r7(~:. y) = (:l:r. 2 -- .1, --3!! 2 + l ), sua m'1l.riz ltrcssi;i11;i t': J{!/(J:, y) = [(~;: -~J. Os

ponl.ns críLirns de <J silo ;\ = ( J',j:J, /1/3), D = (-J'i/:L J'i/3), C = ( vf\/3, -Vl/:l)
e /J = (-./Jj:l. - ./Jj:l). Nrsscs pontos, a matriz ltrssi;ill" d.-, <J ;iss11mc cm\;i. um

dos 11 valon~s ['l:~JJ 2


± ºJ}],
os sin:iis corrcspo11dt·11d" ans d:1s roord<'11<1das rir !\,

II, C e {)_ Logo H.ri. <' posil.iva no pont.o C, q11c é p111l.:111Lll 11111 pnn\.o dr mínimo
local, ncgal.iv;i_ no ponto D de rmi.xirno loc<tl r, nos pnni.<)s críl.icns ;\ <' D, ;i forma
licssiana ffg é indcfinid<t, logn cs.scs ponl.os niío silo m:íximos nem míninrns !orais: silo
o~~ <:l1a1n<tdos
11
pnntos de scl'1. 0 .

5.4. /\ í1111çiio F: V -) IR, dcli11ida pnr F(.T) " .f(:r) sr .T r= U e P(x) = O


se :r E ír .U, ó conl.ín11a no compacto V e diícrcnci:i.vrl cm U. t\ menos 'JllC F seja
~oG Soluções dos exercícios · Cap. 10

iJenticau;eute nula (em cujJ.6\su lodo ponlu de U é crítico para)). seu valor 11du.i111u
uu seu valor mínimo e aliugi<lo 11urn pouto u E U, o qual é llllt puntu crítico Jc f.
5.5. ColllO ?1 = 2:r(:b:·" -
Dx
2y" - l) e ?I = 2y(2y°'
Dy
- ·L.x" + J), üs punLos c1íLicos

ele f são (O, O) e (±4, ü), 011de as rnatri:ws hcssiani.ls são HJ(U, O) = [-
0
2
~] e

f1 f(± v;, O) = [ ~ ~]. lJurLi.lnlu a origem (O, O) é um puulu de sela (111áxi11w ern

relação u x e rnínilllo e111 relação a y) c11qua11Lo os prnttus (±q,o) silo de mí11i11w


local.
A: k,u
5.ü. Temos f(x) = L \:e - ot;,x - u;) = L (x; - ci;;f onde :e= (x,, ... ,x,.)
i=l i,j=l

e . O.i = (un, ... , Hin ) . E'11Lao,


- µara J. =::: 1, ... 1 n 1 tcu10::; Df (:i; )
U:c. .::::::;
2('1':.Xj. -
·~
~ Ujj ) .
J •

Portanto, o ponto x e. cnt1co


. . jlara J :;e, e.. somon~e se, Xj = -l '~ "'i rnru tm1o),. ou
L
' ' 1~ i

seja, x = .!:. t
/..; i=l
u, . ( !Jariccutro du siste1na fonna<lb pclw puntus u,, ... , H 1,.) 'l'e1nos
'

.
al!Jl1i.l
iY f
---tXJ
. , = 0 !:it! JTL r--~ J. L' -iP.-')J (:t: ) :.= ,Lr..:,
" porluuto
.
a llli.tLnz
. '1lé:::iSl<lllll
"". . u·
(~ la~'Olli.l 1
Dx,,,Dx; üx;
l ,,
e positiva, logo o pu11Lu crítico x""' 1. La; é de 111íni111u. (Nule que Jó cu11vl!X<t.)
/'\, i.=l

ü.l. Pum :i:, y E IK" " l E [U, 1], scjant i, y E A tais q11c: cl(x,.A) = j:r - :ti
e cl(y, A) = jy - jjj. Enlt•O ( l - l )i +
tij E A (pois o l'l:cl1u de: lllll conj u11Lo cu11-
vcxo é ta111liélll couvexu). E co1110 d(x, A) = cl(:c,A), te111os: f((l - l):r + ly) =
d((l - l):c + ly, A) :S j[(l - l):c ·l /111 - [(1 -l)i-1-ljjJj = j(l -- L)(x - :í:) 1 l(y - .UJI S
(1 - t)i:i: - il + llv - vi= (1- l)J(x) + tf(y).
ü.2. Seja. a E X 11111 pu11to de 111í1ii111u lucal da função convexa J: X --; llL S•é exis-
tisse :e E X tal q11e J(:r) < J(ii) c11Liiu, I'"'"' Lodo L E [U, li, Lc:ría111os
J((l - l)a + lx) :S (l - l)f(u) 1 lf(:c) < (1 - l)J(c1) -1- tf(<l) = f(lL). 'l'o1na11do
l > O pequeno, obter͕11110s pontos y = (l - l)a + lx liio pn\xi111us de u q11a11Lo se
deseje, com J(y) < J(ü), log;o <L 11.tu seria uu1 ponto de 11tí11irno local.
G.3. Tudo ponto <L E u é püllLO 111éJio de seg1rn:J1tos de rc:La [ú,cJ e u tão
1
pequeuus q11a1tto sé queira, logo f(a) :S 2'[I(ú) + J(c)j e e11L~1U 11i10 se pode t.cr J(u) >
f(/J) e J(a) > f(c). ·
ü.4. Se a, /J E U são ponlos críticm da fu11ção convexa dil'erem:i<I vd f: U -> ~t
então a1nbos siio pu11Los de 111í11ii11u g;lobal de J. Eu1 parlicular; J(a) = f(ú). Assi1n,
1 E [ü, lj =? f ((1- l)a-1-/u) :S (l- l)f(a)-1-lf(u) = J(u), donde J((l - l)a-l-1 b) = J(u)
pela mini111alida<le.
Ü.5. S" f(:c) '.'Ó e e f(y) ::Ó" c1tlão, para Lodo i E [ü, lj, vale f((l - l)x -1- ly) :S
( l - l)f (x) -1-lf (y) :S ( 1 - l)c+ te= e. Para to<l;1 fun<Jw 11101túto11a /: 1 - l li-1:, delinida
1111111 i11tcrvulu 1 e Ul:., V cu11ju11Lu (r (: I; J(:r) .:Se} é llln iulcrvalo, 111as f pude 11:io
!:ler cü11vexa.
ü.G. Para f: )í. -> U~ quase-convexa e x,y ".: X, seja e = m,i.x(/(x),f(y)}.
Então J(x) .:Se e f(y) 'Se, logo J((l - t)x ty) :; e= uwx{f(:c), f(y)} parn lo<lo +
l E [ü, lj. H.ecipruca111eute, "upundu que J((l - l)x + ly) :S nwxlf[:c), /(y)} para
Seçiío 4 Funções implícitas 1R7

<Jl1nÍscp1cr x,y E X e l E [O, !J,


s<'jnm x,!f E X l.;iis q11c .f(:1:) Sr: e f(y) '.'::: r:. l~11liio
n1;ixí.f(:1:), J()} Sr:, porblll.n /.E [O, lj => J((J - l)i: + l.1;) :S ll1~x{l(:r.), J(y)} :Se e f
é r1uílSc-convcx;1.

4 F1111çõds implícitas
L.1. S1~j;1 .Y o co11j1111lo dos pontos :r.n E IR q11c l.1'111_ 11111;i. vi,,i11l1<111ça \/ 11;1. q11;iJ
cs(~. dcfinid;i 11rn'1 1"1mçii.o f. 1.nl q11c J(x.f.(r.)) = () p;ir;i. lncln '" 0 \/. Esl.;i f111"Jin é
• .
11111cíl, pois n . . 1· -
c.<HH J(,:ílO iJ
;JyJ f . íl assr.gur:t q11c f .l
1• ll10111) 111l;i no 10111-!,o e('
1 1
c;\1 ;1 n·f;i

vcrt.ir.111. Logo, pndc111os co11sidcrar f.: )( --> K !'.:lo Tcorc111a da F1111r;iio l111plícil:i.
X é 11licrLo e f. é rlc ci;issc ck. C<lda i11l.cn•;ilo /, ClllllJlflllClll.r <ic X, (· fcr:hado pois

SC Xk E J C )( r
. 1i111 .T.k = Xn cnl.iio, CO!llO f. ' -· iJ.f /ih ,
''f-/' l.í.'lllOS
1 '/
f. S f\f ('Ili f,
u 1Jy
porbrnl.o f.: I -> IR é u11ifor111cmcntc COllLÍ1111a <:'., ;issi111, rxisl.c 1111 = lin1 f.(.7:k}, cr',,u
_{(:1:0,)10) = lirn(.7:~-,f.(:i:1,.)) =O. Pelo Tcore11111 d;i l·'1111ç;\n f111plíril;i, l.1"111os :1: 0 E X.
Coll\o IR é conexo e X f 0, segue-se que X = IR.

J.2

é I o.
:i: 0 r: pcq11c110 h:i~l.;i11f.0 p;1ra csl.;n conLidn P111 .'t, ir1.í<'l.iv;1 r 1111111nl.011a111(~1J!.c ,c;nlnc 11111
i11l.c1v;iln rn11tc11do .f(.i: 0 ) e r:onl.idn cm J(;\), pnrl.:i11i.1J f(1\) ,·. :1l1Nl.o.

1.:3. 'f'~inos
uf cns z f: O 1111111:-t vi;d11'1;1111;:1 1L1 ()rigt'lll, lo~o perto rir. O ;1
(}z
i) 2
+ 2:r: . cos !I + .'iCll z = o define z COlll!J r111H)n <it• :i: e ]!. Tc111-sc
íh
1
-fJJ/DJ: --(<l.7: -l-2cosy) Dz -ílf/D11 2:r:;r·n11
üf/ílz - cosz e Dy = DJ/Di ='-~os~-·
] .<J. J\ f1111çiio Ç~ I~ ->[O, 1) é. ddi11id;i por f.(O) - O<' ((:r) ~ "-l•I se :i: f O. EI" é
i1 1"1nici1 f11nç~o com v;ilorcs éin [íl, 1) q11c r.111;1prc .f(.r,f.(:1:)) =O 111'1s 11iio é conl.í111r;i.
' 1 i)1p
1.5. Seja <p · IR" 11 -l III'. ddi11irh. por ip~:i;: l/) ::O ,<1(r) - 11( 1 1 7J ). E1d:io -;--)·-(~:. y) º'
( y
··-l - :iJ/ :/O p;ira l.ndo (:i:, 11) e= lll:"+ 1. J\ssi111, par;i r..,dn :ro (' IW', p011do y 0 = f(:r 11 )
l.r111us ip(1: 0 , !lo) = O. l'cln 'J'l'orctnil. d11 F111H;~" l111plíc:il:i. cxisl.c.'.111 111n;1 liola lJ =:
!J(J:o, ó) C lfl:", u111 inl.crv;iio .J = [Yo - e, y 0 +e/ e 111>i;1 f111rr;;\n (: IJ -e> .1 rlc cl;issr
ck t11is f]UC, flilJ";l Lodo 1: e: 11, f.(1:) é o 1í11ico po1d.1J Clll J (.;il q11e ip(:i:,((:r)) =O.
Colll(l I é conl.Ínua, porlclllOS l.011111r ó > o l.iio PC'lll"llU J( !J) e .!. E, :cmlJclldo 'I""
'Jlle tp(o:,J(:r:)) =O p'1r'1 l.odo,; E IJ, co11cl11Í1110:> q11" f(:1:) = f.(:i:) se x (' lJ, por!.<>111.o
J é de cl;issc ck.
2
2.l. Seja ue IP!" o ("f'll_j1111l.o ;ihcrto forni;irln P"l;1s 111'11.riYPS X dn l.ipo 11X11 fl'1I"il
~s q11<1is pelo 1nc1H)S 11111 c!cl.t:nní11.1.11l.c rnr:nnr )l,j {· /O. 1\ i_j-rsi111a rlcriv;ld;i p;uri;-ll
íJ r
ri.o f11nç~n .f: U ->IP!, d"d". pnr J(x) = rlct..x e'-;--(,;)~- ( -1 )''' Y;j, pnrl.;i1Jlo l.od()
()./"';
111í111crn r: e::: lft;; 11m v;ilnr 1rg11hr e!(' f. Co111n f\1 -oc· (O). '""""l"í111ris '11'" Af r 111n" r·'
liipr:1 íkif' nrir11f.:lvcl. O r.spric;o tan.e;cntc 'J~kf f: fnr1r1;1d11 p('Lt.'-i 111;d.ri·1,r·s :i; orl.n1~011;iis
11 r;r;1df(p). Ora, as cnnrdcn;icl;i,; de gr;idf(x) s;\" ( -·l)' li X;;. Lnç:n gr;idf(p) (> 11
lll<lf.ri7. 71. X 7t c11jn \Ínico df'IllClll.O t13lO-T1l1Jn r i~tlill ;1 J 1~ {'s! :Í llí1 n-bú111a Ji11Jta CO!ll <l
188 Soluções dos exerci cios Cap. 10

H-l!siina coluna. PorLa11Lu, u111iL 1111d.n'L. x:.:.: lx1JJ é orLug;uual a grad J(y) sl! e 1 su111eille
se ~c 1111 ~O. 'l'ais lllalri'L.t~s li.Jn11Lu11 u espaçu 1~111.
1

2.2 Seja U = ((:c,y,.:) C: R'; :i:. + ·.1/ f O} o C01t1ple111c11L1r du uixu vcrLic;1l e111
1

Ut". j\ fu11ç~tu f: U -; U~, ddi11id.1 l'ºr J(x, y, z) = 2'' + ( /?~-:; 2)", (;de clasoc -
c·c-.: e seu g,rad1enLe t.: grtld j (.1: '!J, :~) =.: ( 2x(~
1

• . • . -2) '2y( ./~' ·I y' ~ 2) . )


. 1 , ---r=.====c:--, lz 1

\ Jx2+!i' vx''+y"
u c1ual se ;,111u!a apt~llit.':i nus p<n1los da circunl'crência :c. + y'L. = 4 z = O, Ludo~ 110
2
1

1
1{ívd zcru de f. l'urlalllu l é v;du1· rt:gular e J- (l) = 1\1 é llllla supcrrície C'°" crn
~t". /II é o Luru uliLidu l"'lil rut.;uJtu de """' circu11i'erê11cia vertical de raiu 1, c11jo
n:IJLro dC!screv.c a ci1 u111rerê:11cia :i.:.: -J- y'J. = 4 110 pla110 .z = U.
2.:.l. D,'ldü /!E ,H, pude111us t!SCl'evcr us JlülllOS de IR" 1' 1 sob il rornia·(:i:, y), CO!ll
J: e:
U~"' y E li{ e LU!llilr \1111 alH:rLu e IJ.\'."+ 1 CUlll )! E: u
L<d que \1 = !vl riu seja u.
u'gnllicu \1 = ((:c,Ç(1:));:i: C: \/u} 1il> n1u" fuuçãu Ç: V0 _, Ut, dt> class" Ck (k 2: 1).
EuLãu a l'uui;ãu f: U -) llt, ddiuid" pur I(:c, y) = y - ~(:e), 11iiu puosui pulllus críLicus
. . Vf
· pu1s - := L
.
i\ll:w disso,\/= f- 1 (0), j.iorta1.1Lu eu1 cada pu11Lu z E\/, u vcLur
- Üy 1

<'(z) = grnd f(z) é urLuguual a '/ ',.f\1, porlanlo v: V -) llJ'.'"" 1 é lllll ca111pu de daose
é.l;- l de VL:Lore.s llÚu-rndus llUrtll;\iS i.l fd.

3. 1. Scjalll /, <p: lft" 11


--) lf!: dildi'ls po1· /(x) = [:i:[' e ip(x) (;\:i:, :r). EnL;[o
1
grad f(:i:) = 2:c u gmd <p(:c) = ~/\x. Os pu11Lus críLicos de /[/11, u11de AI = <p- ( l)
s;\u os pouLos x E i\/ Lais q11e gr;idf(x) = ,\ · grndip(:i:), ull sejil, :i: = .\ · A:i:, lut,!;u x
[; 11111 auLovcLor de A, currcspu1t1it:11Le ao ;cuLuwtlor ,\- 1. De :i: = ,\ · J\:i: resu!La que
'[.r[.2 = (1:, :i:) = .\(A.i:, .1·) ~~ ,\. 1-'urtauLo, qna11do x varia e111 /'d, o 111aiur valor de [xl'
l: u tnaíur À Lcd que !/À é autuvalur de A. NuuLrus paLtvri\S, a 111aiur Ui!:>Lhucia dt: tu11
1;u11Lu do clipsúi<le 1\f il urif',c111 é !/ Jj(, onde 1~ =
1/.\ é u 111e11ur aulovalu1· de A.
:.l.2. Scja111 f,ip: IR" 1' 1 -) il(, /(:r) = [:i: - aj", ip(:r) = (ú,:c), H = •p- 1 (c),
grnd}'(x) = :2(.i:-<L), g,1-;1d.p(:c) cc u. Se :i: E 11 ó µuHLu Lf'ÍLicu dt: J'lll cnL:1u (ú,.c) =e
,\
e '2(x-ct) =,\li, uu sejil, .i: = u·i :){"O JH'UUUl.O iul.cruu da lilLiiuil iguakli'.dc p<l1·/; 11us
, ,\ , - ,\ e- (b,u) e--(&,") ,
J·\ C = (u :i:) = (U lL/ C dCtÍ X= [l + - - - - b . Jc,ole
-f- -- 1u[· du11dC - = - - - -
' • ' :2' ' 2 IW IW '
é o i'tui<:o po11Lo críti<:u de fjf-1, luf.\U é o pouLu ern que [x - uj'" (e purLa11lu [:e - ü[)
ilLi11gc seu 111cnur valor cu111 x t: 11.
3.3. Crn1sidcr;uL1s as i'uu<;i'ics /,'{J: llt~" _, lR, J(x,y) = (x,y) e 1p(:i:,y) =e
j(x, y)j~ = j1-j'2-1-jyJ'", Le111us M =
1p · 1(lj, grad f(x, y) = (y, :r) e g1ad ip(x, y) = 2(:t, y).
l'urLaulu (x,y) E Íl'Í é po11Lu críLicu de /JM se, e su111euLe se, (y,x) = '2>.(x,y) logu
' . l
y = '2,\x ex= '2,\y, u que 11us dit ,\ = ±- c y =±:e. 1bsi111, us pu11Lus críLicu;; de f[f'l.1
2
siio us da l'urntil (:i.:, ..L.1·) c:urn j1f -' +·Os pu11Los (x, x) sãu de 111úxi111u e us (:i:, -:rJ
de J11Í11i1nu, logu - ~ '-. (x, u) <. ~ p:rn Ludo (x, ·v) E Ai. l"<tril Ludo·· pétl' Jc velures

11;,\.u-uu!us X 1'1 e 2 -
ltt" l•.:llt·-:-ll'.
( :7)·2
--=-:t _ .. lj
12 ) 1 ;:;_ '2 1
E !vi purL1u1Lü (-~--:-,t: -~ y) < -
j
(.:daí
'· ' 4rl '2lvl ' 2j:cj ':![vi ·-· :J

[í.i:,y)J ~ jx[ !ui. a igualdudc v1t!e11du upe11as quaudu - - x = ± - y islu é, qu1u1du


J'i /2
2Jxi 2lul '
Seçiio 5 Aplic<ições difercncí<'iveis 189 •
-
3.1. Sc.i« <p: IR."
2
--+ IR, <p(x) = I>i;. Cn1110 gr,,.dj(x) = (-1)"1-J X'.i e •
grnd<p(x) = 2[:1:;.;j, onde X;j é o i.i-ésimo dcl.crmi11a11l.c 1nc11or rlc x, se IV!= 'P- 1 (n),
o m<lximo rlc !\AI é nl.ingirl<J lia m«Lriz X 1.al qnc ( *) (-1) •+.i x,j = 2,\xij ' donde Íll

(-1)'-l·Jx,_;:i:,.~ = 2À.Tl;· Som«.ndo cm i c.i: ·11·dcl.:r. = 2A'L,.1:?; = 2,\ ·11, loµ;•)
•,j ~
rlct. x = 2,\. Fixando 1: e somn.nclo cm .i, vem: dcl. x '°"' '2,\ · '.[ :r}j = dei. x · 'L, :r:fj , lngo
j j
"--'i linh;<s de t.êm co111prirnc11t.o 1.. A ig11a.lcbck C') l.amhém dA (-l)i-J-j x,j.1:/,j =
X

'2,\.1:;p;k.i. Tomando k f i e somando cm .i, ohl.c111os O= dr.t.x · 'L, J:;JXkj, porla11!.o


j
iL5linhas ele x silo d1tns a cluas ort.ogonais. J\ssi111, x é 111na matri'l. orl.ogonal, -com
dcl x = 1. Dní rcs111l.a a dcsig11ál(hdc de l-l«<i«mard.
3.5. S11po11hamos q11c s = efJi + · · · + efJi = n :y]i 11:1.0 scj«" 111c11or snma ck n
111ímcros positivos cujo prod11to é p. Enliio exist.iri;-l .'i = x1 + · · · + x,. < s nas mcsma.s
condições. Ora, pelo Exemplo 9, leríamos x 1 · :r. 2 · - · x,, :S ( ~)" < ( ~)" < p, uma
n n
conlradiçiio.

5 Aplicações diferenciáveis
J .1. Como o opcrnclor J' (O) niio possui po11l.o lixo 110 co111p<1cl.o S" - 1, exisl.e E: > O
l.al ri11c Ju\ = l ~ \j'(0)-11-H\ ~E:. Sendo f diíercnci;\vel, con1 f(O) = íl, ternos .f(.-i;) =

j'(O) · :~ + r(:r.) · \x\ = \1:i (J'(o) · \~\ + p(x)) P. f'xisl.c ,5 > íl lal q11C: O < \x\ < ô ~
\fl(.:r)\ < E. Portanto, se O< \:r\ < c5 enliio \! H - :i-\ >.:\:ri [ir' (íl) ,:, - ,:, 1-\fl(:i;)\] >0
e d«f f (x) f x. ·
1.2. X E 0 ,,_ 1
cJ
\' '
* f(') _ 1. · J(x) _ f(tx) _ . f(l.o:) _ J'(O) · J,..
.r. - - - - - - - -- 11111 - - -
. t /. /. •fl /_
1.3. J\plic«ndo o Tcorctna de qchwiuz n cada í1111çiio-coorrl1~nadn. de f, vemos que

.f" (a.) · C; · Cj = ,,º (!}j__


uXj DJ:i
(a)) 8
= __i2_ ( j (a)). '°' f" (a) · C j
Dx; . 0 :tlj
· C; e, por JiiJinearidncJc,
residi.a que J"(n) · 11. · v = J"(a) · v · u p«r;i. q11aisq11cr 11., 11.
1.•1. lslo se rccl117: ao l~xcrcício 2.1 do Capítulo 2 se olisnv;irmos que J'(:r:) · v
é o vetor velocidade do caminho J o À, onde À: (-t:, i:) ---+ U é la! q11e À(íl) = J: e
,\'(O)= v.
2.1. Scj<t n(h,k) = J\(x -1- h). (v + k) - J\(:r:). 11 - (J\'(.T). h). u - J\(:i:). k =
(/\(:r. + h) - J\(x) - J\'(:r.) · h) - 11 + (A(:i: + h) - J\(:i:)) · k = r(h) · 11 + s(h) · k, onde
. r(h.) _ \r(h)\ lr(h)\ \A:\
lim - - = O e li111 s(h) =O. Enbo, como - - - -,. '.'.'. - - - e - - - -. :S l, scg11r.-;;c
h--'>0
1h 1 h-• O 1fi 1 ..j- 1"- 1 111. 1 1/J. 1 -1- 1),. 1
I?(h, k)
q11c lim - - - = O.
''·'-'º \h\ +\A:\
2. 2. A. m;i.l.ri?. rl;i l.ransíorm<tçiio line;i.r J' (zo). s•.'.IHln da ínr111a (1.
[ ,,
-b]' pode
(1.

srr <~scri l.a e e.mo f' [''ºs


0
,;c11 0
-
-- "" '
C'.OS 0
º] com fl = /;-;-::;-·1·-p. cns O "" "·
JãT+l;I '
sr11 (} "'

h .
J 2 -1-
';-1 • lnp;o J'(zn) é 11ma rnt;ição de ilng11lo O S"1~11ida rk 11111n ltomol.cl.ia de raz;1.n
(1. u
100 Soluções dos exercícios Caµ. 10

fJ, porLauto pH:serva cii1)!..Ulu~.


'.l.:J. As colu11as da rnaLriz j:irnhiaua de f são C2:t:, O, '.l(L 1 y)) e (O, "!.u, "2(x + y)),
qne ~itu L.1. s;d vu (J\li\!td{) .r = !J -:..'. O;
2A. /\s li11lias cb 111atriz jarn1Jia11a de J siiu (2:1:, -2y,ü), (y,:c, U), (z,O, .r) e
(O, z, y). Se x" + y" J U, ;1s J jH1111>·Ír<ts 1;\o L.J. caso :r f O r~ a l", il :l'' e a·!'' sii1> L.I.
'J"'""lu y / U. J\ Íll1ag1:111 til' /'(U,U,;,) é u pli111u furn1adtJ pvlus pu11Lu~ (U,U,s,1) "'"
~, ..
2.5. Basla 11\Jlar 'Jll« as li1d1:1s da 111aLriz jacoliiaua de. J siw (1, l, 1), (:<x, '.!.y, :!z)
l' (:.l:t., ,:.iy", :.iz."), lugu u Jarnliia11u de I e igllal a ü(z - :c)(z - y)(y - x).
3.l. Sllpu11lrn111us, pur ab,;l!l'tiu, que \/'(x)I > /\-/, ull seja, \J'(:i:)\ = f'd ·1· f,
p:tra algu111 :i: E U. Como lf(:rJI é o !lláximo de 1J'(1:) · 11j para juj = 1. e S""- 1
é co111pacl<i, existiria tL E llt"' etllll lllll'l\m l, Lal que \/'(:i:) ·ui = f\1 + ê. l'da
deli11í<;âO de di ll:rt:i1c·ialiili1bde, a esLu E corresponde o·> O tal qllC O < l < S =e
\f(x +tu)-· J(:t}\ = [f'(:r) · lr< 1 r(lt1)\ 2: l[f'(:t) ··11i - \r(l1L)\, cuiu \r(lu)\ < lE: E11Liio
ll </.<O=;.. \J(:i: + IH) - J(:r)j > l(M -1-E)·- l€ = l · f\/. l'u11dú ·u =li<, Lt.:lll!JS lv\ ~e l,
lu[';ú l/(:c + 11) - J(:1:)i _:·. AI ·\ui, 1111m couLrndiçiio.
:l.2. 'l'v111-sc cp'(:1:) · h .e (('.1"(.i:) · h)· J(:i:),y(xj}-1- ('1'(.r) · I(.. ),y'(:t:) · h) 1- (T(:i:) ·
(J'(:r) · lt),y(:r)). , ,1
3.:J. Levando etn cu11la q1w (9 u /)' = (y' o f) · J', vale: (.11 o/)"= ((9' o f) · f'J' =
(y' o f)'. f' + (y' o I) · J" = (y" o f) · f' · J' + (g' o J) · /". lslo si~11ilica q11ú, para x e: U,
y = J(x) E \1 eu, u E lfJ:'", lclt1-sc;: (!J o f)"(x) · H · v = y"(y) · (f'(:i:) · u) · (J'(i). ·v) +
y'(y). t'(:r) · u · v E ll{ 1'.
3.4. J\ iulerprd•uJu1 currel.ll 1! cp'(!) ·u = [!l'(tx) · :i:J · u, 'li E lll:"'. !'ara diri1uir
1l co11i'usãu, Sllpu11lia q11e u u
e llt'' e llÜu e lft'". E11Li1u J\'(u) ( I.:(UF,ll1:"), lug,u
.-l'(l:c) · v 11iw fo:< sc:11lido.
3.5. 1\pliq11" a Desi1~ualda1lt: tlu Valur !\·[ódio a y: U -> 111.:", dcli11ida pur y(:c) =
/(:e) - ']'.:e.
3.G. '1b11-se cp'(:t) · v = (f'(:c) · v) · IL = ( grad J(x), v) · lL.

6 Aplicações Inversas e Implícitas

l.l. ['cio l~xen:ício :l. l du C'ilpÍLuio 5, Lemos \cp'(1:) · u\ <. c[v[ < lv[ parn ludo
:e EU e Ludo E lft'" - {O}, lu1;11 !/'(:e)· v\ = \v + cp'(:c) · v\ ~ [v[ ·- \tp'(:i:) · vJ >O
·v
se u /e O. J\ssilll, /'(:r): 111.:'" -> llt"' é um isornorfis111u, pllra l.udo :1: E U. Pelu
Teorema Ju J\plica<;iio lnv<.:rsn, J ,·, 11111 di!'t.:0111orlismo lucal, jH>rt;111Lo ln111sforma cad11
abcrLo A C U 11111u alHirlll f(,\) C Ili'."'. J\lé111 disso, y E U =;- lf(x) - J(y)\ =
\x -y + cp(x) - cp(y)\ 2: \:r -·· YI -- c\:1: -y\ = (1 - c)[x - y\ purlaltLu f 6 injetiva, log,o
é lllll difoülllOrfis1nu dt: U sul1rc u alicrlo J(U). S11po11ltan1us agora U = ll.\:"'. l'ma
provar q11e f(lft"') é b:!1adu, seja (:i:k) u111a scqüê11cill Lal q11c li111 f(:..1:~) = !J E ll-1.'.'".
l
e'u1uo \x,-x,.\ '.S --1/(xk)-
l - e:
f\x,.)j, vemos que (xk) é de Callclty pot·tauLo COllvcrg,e:

litll :r,, = :r. EuLii11 f(:c) ~"" \i1u f(:i: 1.) = u E J(lft"' ). J\:;sirn, J(ll~"') é alH;rLo e fecl1ado.
C01110 IR ó conc.:xu, Lo111-se f(llt
111
= IH'u. 111
)

1.2. J\ aplicac;iiu /: ur" -> ur", delillÍUil por f(x) = xh, é du elasse C<N, CUIII
k .
J'(:i:) · v = ;[ xi-I · v · x"·-•. Nu pouLu x = 1,. (rnnLrÍ't. idellLilL1J~ n x n), Lc1uus
i=J
J'(J,,) · ·u = kv, \og;u f'(I,,) é u111 isornodisrno. Pelo Teore111a d:t Aplicai,:àu l11versa,
Seção 6 Aplic;içõcs Inversas e Implícitas 101

cxist.cm <lhr.r!os U, V, '11nlins conl('nrlo [,,, l.<lis q11r: Ir 11111 dircolllorlis1110 de U snlir<'
V. Eles respondem a q11esl.ii.o.
1.3. E1n prinu~iro l11i:!JH not.c quf! o cn11,iu11t.o U dos np!'r;idorrs pnsiLivos t'~ nhcrlo
1

no cspo.ço vcl.orio 1 llt''("+ 1l/ 2 dos opcr0dorcs 0ul.o-:i1 lp111l.os ( 111nt.rizcs si111él.ricns). lsl o
rcs11ll.n do nil<'rio cl:\ssiro de pnsil.ivirbrlc: os 11. 111r'11nn's pri11tip;iis dii llliil.riz s:in
positivos. A hijct.ivirbdc de f é 11111 cornl:\rio do '1'f'11rc111:> I•;spccl.rnl, sq~u11dn o q11'1I
Lodo opcrado1· positivo po.-.;suí u11u11'1nica r;ii7, q11<1dr;1da pnsi!.iva. Hcst:1. npr.11ils prov:\l"
qnc, p;i.ra todo X EU,:> rlcrivnd" f'(X): lf1:"("·11 l:-' --> llf"(" l l)/1 (: lllll ism11orlis1nn.
Orn., t.ernos f' (X)· \1 =
X· V -1· \!·X. Scj" {11. 1 , .... 11,,) 11111n I"''"' de lf~" ror111"rl" por
'1\tl.ovdorr·s de X' COlll X 'H; =
,\;1!;' l~JJU\!) j'(X). \i == () cc'.· ,'(\i-11.; \· ,\, \111; = (] ,-:·
)(_(Vu.;) == ->.i ·(\fui)- Ccnno )\ nr1o poss11i ant.ov;1l1)rrs 11q_1.,;1l.ivns, \.('fll-.sr, V· 111 = ()
(i = 1, ... , n), loµ;o V=(] e J'(X) é injeLiv;i, \oµ;ll l1ij1·l.iv<t.
1.4. 0hRCfVC1Çilo prcli1nin(lr; seu e IR" é <1lH'r\.n, co111 l! > l, ('(/E 1!~" (~ 11111
J>Oll\.O isobdo dil fro11(.cira de 1/ Cnliio (! LJ {'7} é illicrln. (:0111 rcr,,il.n, Sf'ja fl 11111'1 iJ1Jl11.
ah,-,rl.il de ccnl.rn '/, rpic niio conl.cnh>l 0111.ro ponl.n rJ,. fr .1.1 ;,!(./\) rir: q. Cn111n 11. > 1.
O ;J\ir:rl.o lJ - {'7} (, COllCXO C CCíi.'1lt1Clli.C r;nnl0111 prnd.1'S rlc lf pois 1/ C f'r ./J, 111:\S ll:l<l
c:onl.1'111 po11t.os forn d" U pois, pelo Tcorcnrn da A\f';i11rlrµ;n, l.f:ria de cni1l.cr \H)ll\.os d"
fr .U. Enlii.o JJ - {1/} e f./ e rlní U e U u { 'I ), logo q e, i1it .. // U (ti} e U u {ti} r. "hrrl<>.
lsl.n postn, nol.c111os que h;1:;;;l.a considcnn n c<1so c~111 qllf~ 7' ( [ 1 (,~ o 1'111ico \>("1{.o n11d<·
dei. Jf ~e anula. l~n!.fln J cn1 U ~ {p} t'· 11111 dirf"11]!111ríi~1110 l1ic1d, lng;o l.rnnsrorin;t
n.\,crl.os CTll nhcrl.n~. (~ :'-lllfidr.nl.<:-: n~orn. prnv;tr cp11• f(U) /~ :iln~r\.n. lst.o é cl!tro se~
cxic;l.ir x f-
p c111 /J co>n f(x) = f(p). S11porc111os ""' :1o '!'""
\><>llflo 'I "'" /(71), l.1cllll1S
'7 i !(1:) p;ira Lodo ;rf 1' Clll u.
Scj>llll 13 = lJ(p;1·) \;il q11c Ti e eu s
= S'(p;r). 1\
fro11Lcir;i rio nherto \/ = J(li - (p}) é {q} U f(S), 1111'.11 11 r'· 1nn ponl.o isobdn rlc rr .\!
c, pc\'1. nli.s0rvaçiio prcliminnr, J(IJ) = \/ U {q) é '11H'rl.o, loµ,ll q = f(p) E inl. f(U),
donde se concl11i que f(U) é abcrl.o. Q11:inl.0 :io '\',,"rr111;1 l•'1111ila1ncnl.i1I ria Álµ;cl>rn,
Sf' p: ~t -> ifl:. 2 é 11m pn\inômin complexo niio-co11sl.'11JLC, Sf'll rlr:l.crn1in;i11Lc j'1cnhi'1no
2

2
crn caria ponto z ,E IP'. <~ ir;11,,_\ a \pt(z)\, lor;o sr. ;u11ib :1.pc11as rn1111 nü1nr.rn fi11i\.n de
pontos, que silo ;is r'1ÍZCS de nt(z). Porl.'11\LO p(IR,2 ) t': 11111 e<.111_j1n1Lo alicrl.o. Por 011l.ro
l;vln, como lim p(z) = co, p(IR 2 ) tArnbém é fcch:uln. Si:ndo 1ri:·2 conexo, s0g11r:-se q11c
z-irxJ

p(IR 2 ) =IR:', lor:o existe z E IR 2 \.ai 111'c p(z)'= O.


1.5. Os pn.sso" para " conclnsiio do cxcrdcio .<ío hast.n11l.c chros. Pnrn. prov;ir
q11c " f11nçilo 0' é C°'', nsc o L~xcrdcio 10, ,i,,_ Scçiio ,\. C:ip. 8 ri" Vol 11 mr l ( Pªf\. l 00).
l';irn. provnr que .rJ é 11111 dircomorfisrno, use o Excrr.ícin 1. C;ipíL1iln G rll'.sl.c vol11mc.

2.1.
rcsnll.a imcdi;iLn.mcnlc do Tcorc111;i ;, (1-'orin:i Local rins SnlHn>:rS<)C''J
!si.o
poí~ cm!:> ponto Jl E ;\ pertence a l\111 abcrl.n z
e i\ !.:ti fJllC .f(/,) o= \.\' " lllll '1hr,rl.n
cm IR" (com" nol.açiio rio cnunci;1do daquele l.cnrc11rn).
2.2. J_fa.,l.a observar q11c gr<1dft(:~) .... ,gr<1df,,(.r) sao :is li11ltas ria m;il.riz ja-
col1ian;.1 dr. J 110 ponto :r., fl f]\l(ll l.cnl poslo n se\ e so111c11!.c se·, cs~cs vetores ::;<lo
L.L
2.3. Lc~rnhrí1..r rpt<\ ptHa nuln n1;:\.l.fi7, x E U 1 ;1.s ·11"!. conrdr•11:1d;is dn µ:rndi<'lll r., 110
ponto X, da r11nçiin r\C'I.: (} --> lf1: '"~ºos números (-1)' 11 .\;1, onde .\';1éo1kLrri11i-
11anlc lh m;tt.ri?. (n -- 1) x (n - l) q11c s<' ohlhn ri<· x 0111il.i11rl1J sii:1 i-t'si111a linh;i r·
j-ésin1:> colt111:>. l'orl.:cnt.o x é um ponto crítico da f1111ç\o dei. sr\ e sorncnl.r se, !.odas
;i.s s1illmat.ri7'rcs (n -- 1) x (11. - l) de x tiverem rlc\.>'rlllinanl.c i1~<1al ;1 z<'rn <' rnLiio n
posto ri" x <' -C: n - 2.
l !J'l Soluções dos exerc1c1os Cap. 10

2 A. Segu11Jo o 'lhirema Jas l·'uw;ües lmpl ícitas, exisLe e111 IP:"' ·i·" u111 aberlo Z,
cuntemlo p = (a,1.i), tal q11e se (:c,y) E Z e f(x,y) =e.: eul<tu u Ço(x), onde fo é =
inlW apliCH\'.<''u Jc classe C" ddi11ida 11u111a vizi11lianc;a alic:rLa de a e:ll IR. Sendo Ç
contínua, COJll f,(ü) = h, portanto (ct,Ç(ll)) E z, cxisle V 3 "<tberlu élll n~'"' tal que
:r E V =e> (:i:,f,(x)) E Z, porla11tu dx) =f,o(:r) para Lodo x E \1 e assi111 f, é de classe
e'. Quanto iL parte liwd Jo ex...,rciciv, basla observar que, dcliui11Jo {: Jl.!:" _, IR lHlr
., l J Dj ., ·I ' [) J
f(x,y,z) = (x-+y )z+z, le111-se Dz =x-+u ·1-z·, lugu Üz(x,y,z) f..Usc111pn,
1
que (:r 2 +y· )z + z" = l.

7 Superfícies Diferenciáveis

2.1. Pelo Coruláriu 1, f\.1 6 localmente o gráfico de lllll<l aplicaç6u y: Vu -7 U-t",


de classe C'. Ou seja, M é cobcrLa por abertos U C nr··1·" tais que V = U ri /11 =
{(:c,y(x));:c E \/ü}. !Jcliuindo f: U -> llt'_' por j(:x,y) = y-y(:r), vemos que f E C:",
ü é valor regular ele f e\/= U (\ 1\1 = r
1(ü). E11Liiu 'P' \lo->\/, <p(:r) 0= (x,11\:c)), 6
u111a paran1clriza(;àu Ck e, pu11du f = (f1 1 • • • , f,. )!1 us CO-Jllpüs dt..: veLül"l!~; ·ui, ... , Vn:
V_, li{"'+", dados pur u1(<1) = µ,rad/1(<1), ... ,-u,,(q) = grnd/,,(11).c,111111Hc111 o qllc fui
pedido no exercício.
2.2. Seja 'P' Vo -; V e Al lllllü paran1etrizac;iio du classe e". o C01Jj11ulu
V= {(µ,u);11 E V,v E ·1;.AI) 6 ul;erLu cm 'l'M eu uplicaçiiu <!.': Vu x ll{"' -; dada V,
\', -Ü<p - l 1e e 1a.sse v
.. ( x )) e• uu1a para1ucLnzai;au
. '"" ·- l
por t1>( :.1:, cq 1 ••• 1 n/JI ) =
( lp ( x ) , L
j;ê:;.I
üi:
0 .ti
e dimensão 2"111 c11t 'l'A-1.
2.3. Se L{J: \lu -) V e 1\l 6 lllll<l paLl!llCLrizução de classe CÁ. e11t;\oo co11ju11to V=
((11, v);p E V,·v E '1;,AI L} ,; <tlwrlu <:ltl vJH. Sejalll ·u 1 , •.. ,,.,,.,,,:\/-+IR" ca111pos de
1
1·elurcs, COJll v, o tp. Vu -; &t" de: classe C'"" e v;(<J) l_ '1'.,A-1 parai= 1, . . ,IL -1/l e
Ludo '1 E V. E11Li10 1 \li 1 --) V, d;c1l<1 pur •l•(x, c.1 1 , . . . , n,,_,,,) = (rp(o:),
1 1 : L u;v,(rp(,;))),
é \lllla para1uelrÍ'Li\l)lo de tiiJJW!l~<-lO H e classe G'k-l eul vi\-/.
Observação: Nos l~xercíciu~ 2.2 e '2.:.1, a vcrilic;\(;ãu de q11c: <: s<lo alierlos é V V
itllcdiaLa se uuL.ariuos qne (p 1 ·u) 1-·t v é cuuLÍL1ua. 1 log.u a i111age111 inverstL de \lllllt aLerLu
~ abcrLa.
2.4. E.scn~v01nl(J (L'-) lllfürizt~S 4 X tl soU a ronna HL = t.c,y,11., uj, onde :.i::1'!11
1
u 1 ·u E IRº silo suas cuiu11as e11l.úu A1 é o c.:onjunlo dess;\::; 111alrízc~ para as qu:lis
2 desses veLore:; siiu L.l. 111a:; :1 quaisquer não siio. [<'ixandv as idéiils, seja \/ =
{i:c,y,u,v] E A-l;:i;,y sito L.l.). 1~11tãu [x,y,,,,v] E V=:- 'll = rrx+{:Jy, u = "f"L + Óy.
Seja W = {(:c,y) E IR'' x ll·t"';:r,y L.l.}. PonJo Vo =\·V x 11-t", a <tplicat;iio 1p: \/u -> \/,
d;cJa por rp(:c,y,rt,{:J,1,ô) = [:r,y!u,·ui, uI1Jc 11 = n:c + J}y, v = 7:i; + iiy, é u111<t
J>'•t«llllclriz11ç·iLO e~. l V<!riliqucl) I~ claro que A·J é culicrla pur (i aliertus du Lipu I',
lo~o é Ulllil superi"ície Co..' de dilll<'l!SàO 12 CJll ll{lG_ Ü 111esrnu <ll"[.'.lllllCllLO v:dc Clll geral:
as 1J1aLri;:es ni x n de: Jl"slo /,; l"uriuam Ulll<l supc:rlfric de di111e11s<-tu (rri + " - /,;)!e ern
u.t/1111.

\~
porlautu _ü)' <p (xu) = <p'(:cu) · ej ~ 1p 1(yu) · L"•j<.:i = L'"j'~'(yu) ·e,= L_, !i
j lJ
Ücp (
· --~
üy, .
l/U)
'
( '.C j 1 1

LuUus u~ su1naLót·ius sendo cuu1 ,: Vüria.udo de 1 a TIL


Seç5o 7 S11perfícics Difcrencí<Íveis l ~J:l

:l-2. Scprc-sc da r.n111p;u::idadc de [n., b] (]tlc o c;1111i1il1n ,\ pnrlc ocr expresso co1111J
jtJsta./>osl.o de caminhos, c;i.da 11111 dos q11ilis tem sll" i111agc111 r.0111.ida lllllt1'l vi7.i11hança
paranir.trizada. Porl.anLo niio li;í perda de gcncralid;1cle Clll nd1nit.ir (jllC ,\([n, /i]) V> e
onde V é a imagem de uma paramctriz;içiio lf;: lV0 -> I' C M, crnn 1/1(y0 ) = 7'· Seja
{w1, ... , Wm} ·_i::: ~1"' llllHl base tal rinc 1//(xn) · 111; = 11.; (i = l, ... , m)- Considere>
a t.ransíor.n1nçilo linear 7': lRJH -} urn
L<tl f]llC 7'c1 = 11J1' . . . , Te111 10,,,. Scjn1n
1
Vo = 7'- (1-Vo), ep = 1/•oT: \ln - l V e 1:0 = T 1 (yo). 1':111.iio <p: Vi1 - i \1 é llllla
p;n'1.1nel.ri7.<1ç3ln l:;il ri11c tp(:r.o) === 71 e ~cp (:i:o) =-= ip'(:rn) Ci = Hi. 1
i l, ... , 111.
cJ.T;
P;ira Cild<l !. E [n, hj, a hnse orl.onormal ( V1 ( 1),. - . '//,,. ( I)} e T.\{I) /II 6 il(jllf'in. ohl.ida

de { ~'P (Ao(I.)), ... , ')f)~


Cl."C l ( :l.-nt
(llo(/))} pelo processo cl0 Crnrn-Scl11nirlL, onde 'P(,\ 0 (1.)) =

,\( L).
3.:l. Como 110 exercício anterior, podemos nrl111il.ir q11e os vnlnrcs ,\(l), l E [n., liJ.
pertencem a 11m ahcrl.o V C fi·f, no riual csliin dcfi11idos n ca111pns vcl.nriais co11l.ín1111s
1JJ~, ... ,1u~,: \/ --.:} JRm+r•, con110~(9') 1 • • • 1 1u~t(q) L.L ~ ortogo1rnis íl ~I;,!tI, para (.odo

q E V. Nr\ ponl.o p =>.(a.), temos 11-; =


"
I'.11;;11i;(p), j == l, ... ,1L Os c;1m-
; ...,,1
pos ·wí: V-> JR"d·H,.dndos por tuJ('!) = Lo 1 _;11<(q)~ s;ln ;1i11cla L.r. e nrl.og-01Flis

a T, 11\/f, :i.r.;nr:t r.orn lV;(p) = 11.; (.j = J, ... ,11.). [h:indn n prnr.r.sso d0 ort.n11or-
111a.li/,'1Çfro de c;r;-,n1-Schn1idl., ol1tc111os O.'i C:l.lllpO~ v,,: V -~ !~~' 11 +
11
/Jj 1 ••• , !.ais q1n~
/. •-> {li 1 ( ~\ (!)), ... , v,. ( ,\(!))} c11111 prc ns cond i~·ii<'~ <'si i pi iln clns 110 rxcrr.ício.
Obscrvnçi'ío: O processo do ort.ono1111nli,.;11;;i., ele C:r;ll11-Scl11nidt. f:iz p;iss;ir de·
11111 co11j1111l.o {tu1 1 .•• 1 1u11} de vc:torcs L.I. para 11111 nH1j1111f.n or!.onorrnal {t11 1 .• 1 1111}

q11c gera o mesmo suhcspaço, rlc t<tl modo riuc c;irl;i vct.or 1Jj depende cont.i1111amcnl.c
(e mesmo cm classe C 00 ) ele w,, .. _, w,,.
3.4. !\ m;it.riz rio pnssngcm dn base {H 1, ... , 11,,} p;u·a n IJasc {w1, ... , w ... } l.c111
rlel.crminnnl.c > R.- Ço1110 sn-I ó conexo, cxisl.r 11111 ca1ni11l1n ,\: [O> J 1 -) s"- ' com
1

A(O) = lr.,, e >.(1)'= w,.. So•\rlo {u1, ... ,lf.,, __ i} e '/'.,.,S"-' 111t1a h"-'º ort.ononn;i.I, o
Exercício 2 garanl.c ri11c çxi:;f.c uma ~plfc;içii.o conl.í1111a 1 •-> ( "1 ( /.), ... , v,, _ 1 ( 1)) l.i!I 'l""·
pnra 1.odn 1. E [O, Ij os "J(l) formam \1111'1 i.>)1~e orl.rn1tn·111nl dr "f'.\(1)S"-', com "1(0) =
u;, j = 1, __ . ,n - l. O ddC'rmin;t..nl.c d;t. nrnl.riz de p;1ss:igc111 de {v 1 (L), ... ,v,,_ 1 (1))
p;ir;i {1n 1 , ... ,7t•,.-t}6 l q11anrlo L =O e é f- O p;ira l.ndo /. f". JO,Jj, logo é> O pnra
/. = I. Pcl;i hipót.esc de indtH,:ii.o, existe 11ma aplicaçii.n conl.í1111a /. •--> (111 (!.),- · · ,1J,,_1 (!.)},
ddlnida par;i 1 ::; l S 2, t.al que os Vj(l), l E ["!, 2j, l"nn11n111 11111 conj1111l.o ort.onorni;il
e 7!r(2) = w,·, ... , v,. _ 1 (2) = w,,_ 1 . Mantendo ,\(/.) = 11,,(1.) = w,. consLant.c para
l S (, S 2, chegamos ;i.o fim ria l º pari.e rio cxcrcír:in. Q11ando ii. co11cl11siio, h;i,'il.;1
ohscrv;i_r q11c os clcmcnl.os ele SO(n) siío mnt.rizes c11jns r:oli111;i_, forn1:im 111na liasc
ort.ononnnl ele IR".
4. ]_ /\ ohscrv;içiio cnrcinl é que se cp: Vo -> \-' é 11111n p<1rn1ncl.riz;içiío, co111
Vi, e IH:"', e T: !~'"->IR"' é rhda por T(x 1 , . . . ,:c:,,,) = (-:i:1,:i:2, ... ,x,,,) c11t.iin,
pn11rln Vi = T- 1 (Vii) e 'PI = <p o T: \Ir -> V, ohl.~111-s" 11111;i p;Hn111cl.rizn.çiio <p 1 com
il seg;ui11t.c proprirdMlc: para t.odn pari1111C{.ri;,,açiin 1/•: ll-'11 --) f.J! (0111 \1 n IV # 0,

os dcl.crrninant.cs _j;icobianos de 1/1- 1 o 'PI e ,;,-i o 'f' nos pnnl.ns .7: E Vi f' T(:r:) E Vi1
têm sinais opost.ns. Di?.-SC cnt.iio q11c cp 1 é obtida Í7/.1Jf'rlc11.1/o n oricnJnçâ.o de <p. ]si.o
pnsl.o, nof.c1nos ninda. ri11c, cm cp- 1 (U n V n TV) vale· ~ -- 1 o <p = ((- 1 o 1/1) o (1/i- 1 o cp),
por(.;111to, ao an;t.lisnr o sinal elo dct.crminant.c j;icolii;,".no, basl.a r.onsirlcrar (- 1 o l/• e

Soluções dos exercícios Cap_ 10

if,-1 0 'P· Ora, os si11ais do,, delern1i11<111Les jacol1ia110" Je ç- 1 o ·if; e -:p- 1 o y?, 11<ésl<t
urdc111, pudt::Ul Ot~OlTL'r de q11alf(J l"uc111as: +- +1 +-, -+ e - --. Nu v1-it11ciru ·ca::;u,
{ t.p, ijJ 1 ~} é u111 alias cuerenl.(J. N" sc~~undo caso, i11vcrle111os a urie11Lit\:iiu de c..p, 11u
l.erceiru a de Ç e, nu quarlu, a dv 1/• para Lenuus 11111 aLlas t.:tH:rc11L1..: e111 Ai, :.t qual 6
1

purL<u1lo uma superficiv urie11l<Í1'<'i.


4.2. Seja ln,v, ·wj E A/ n!prL'Sl:11t.ada i'ºr suus vctore.s-c.:oli111a u, v w E y,~:i .Tl:ruus
1

f\l = [/ U \/ U \'\11 uude l1t, v 1 ·wJ 1wrlence a U 1 a V lHl a \ \1 cuu frH'1t1e !illi\ pri111ei ra,
sq~unda ou len:ein, coluna seja /- (]_ Po11do Uu = {(u, "• l) e= lltó; u = (x, y, z) i
O,s,t E IR}, deli11<1111os as pMa111ctri~.w;ües tp: Uu ---t U, -if1: Uu --·1 \1 e Ç: Uu --1 li' pur
y{ll, s, t) = (ti, ,,11, tu), t/'(ll, s, t) ~' (su, u, tu) e Ç(u, s, 1) = (su, lu, ·11). As lltllda11t,:as
1
dv parnmeLri'.ti\tJiu silo dadas por ( 1/1-- o <p)(u, s, t) = 1
(su, l/ s, l/ s), (ç-- o 'P )(lt, s, l) "'
(/11, 1/1, s/t) e (~- t o •/1)(11, s, t) '=' (/ll, s/t, 1/t). U111 cidculo si111ples 111oslra q11e o,;
dt..:lertoiuauLe.s j;Lcubiêu1us dcs;-><:s difuo111udi.s1no~ silo respt:cLiva111t.:HLC! ig;ltais a -1 l, 1

'-' -l. Pelo exercício ;u1leriur, cu11cluí111os que !vi é orie11lúv1·I.


4.3. As coluu<~s da 111aLriz jaculiia11a d,, j'- si'io· ( '2:i:, y, z, Oj, (--'2y, :i:, O, ~) e {O, O, :i:, y).
Dois subdclcn11i11a11les :J x :J si"ll> J:i:(:i:'" y'') e 2y(:i:" + y 1 ). Log;u f'(I'): IR 1 -; IR:J
+
é injdiva para lodo p E .')", cxcdu pu == ±(O, U,1l). Nbles dois puHlos, le111-sc
f'(pu) · e1 = ±c:1 e J'(J!u) · c·i = :.lc. 1 . J\ssi111, f'(pu) é i11jdiv;1 11u plai1u g;erado por
c 1 e c·2 , que é u plauu la11µ;e11lc a 5•' 11u pu11Lo p 0 1 lug;u é a i1ua~L'111 tp' (:i:u) · JH::..! 1
2

u11de tp é qualquer para111eLrizac.)i.u de \uua vizi11ht.u1<;a. de pu uni !:>'2 , cu1u tp(:.J.'u) = pu.
l'orLa11lo, se <p: \lo -; \! é llllli\ pan1111elrizaçâo arliilrúriü de \! C S~, a cu111posL<t
~ Jotp: Vu---+ P = J(S') é u111a i111ersilo. Alé111 disso, co1110 /(11) "")'(11), cu111 p,<J E ,S'',
só ocorre quaudu tJ = ±p, se \1 uúu coul0111 pu11Lu::> ;.111Lípodas, a i111crsüo f o tp é
~ injetiva. Para cu11cl11ir q11e f o <p (: llllH\. para111cLriz;u,·TLo (e purl.a11lu <}lW F' é u111;L
• superl'íc:ie), ru>ila apenas prnvar q11e a i11rnge111 f(1l) de Ludo alwrtu A C 8" ci 11111
alicrlo eu1 P, 011 seja, que 1·' = l'- f(A) é fcd1udo (elll P uu e111 R 1, canLo fa;<, pois 1_)
~ é cu111pac:Lu, lug:u l"cd1adu). 1.)or ::ii111plicidiL<lc (e cunveuiêucia)i passare111u.s a escrever
/ sib'11ilicaudu J!S' , islu {~ 1 o düt11í1iio de f a~orll é S''!.. 1~11Liíu 1 cu1110 .-\ U (·-i\), üJlde
1

• -1\ = {-~:;:i: E A} ,;al1erlt1e1J1S', Lc111usF- 1(1") = S"2 -r-


1 (f(1I)) ~ 8'-iAu(-;\)j,
lo1;u f- (P) é fed1ado !;{){ S ' porla11lu CülllpacLo. Co1110 f: s" -1 1-' 6 sulirejeli v;1,
1 2

1
\'ale f f- (F) = V E11Liiu 1" é cu111pado, logo l'echado, co1110 ilffagc:111 por f do
co111paclo f- (1"). ÍSLo C:<H!Cllli i\ \'l~rilicaçiio de que Fé llllla SlliJfl'l'ícil! e~. !lesta
1

111uslrar que P 11;\u é uriL·11!.;'tvd. Jslu pude ser feiLu observa1Hlu <pie Lodo al)(~l'LO 11u111a
:-;11perl"ície orienLável é la111lJ<~111 lll11a supe1fícic uric11lúvel 1nas JJ cunlé1n llllla raixa de
1
f\loeuius, iuiag;ern pur f du cu11ju11lo X.= {(x,y, z) E S ; -1/'l < z < l(l.,'!J 2: O} .

.- ü.l. Da.sla oiJsCt'Vill' (jllt!" e e~ e que a aplicaçií.u i11v,;r:;a, !1: lft" - (ü 1 ---; S' X tl~.

daJa por y(z) = (l~I' fnJzl), la11il1é111 é de classe C°" .


1
. G.2. Para ul>ler t1111 difeun1úrí:s111u de.)" x .S' .sc1Ure u1na :::illpcrl'íc.ie_e111ll{:i 1 luillt!

a rnrnposla 5 1 X 5 ---) S 1 X llf2 -1 (S 1 X ll~) X IR (IR'" - {U}) X ll~ -·-) lft 2 lft e~ 11\:J No
1
-1 )(
1 11 1
L:i1.::o l::~/~ral, ad1uita por i1idLHJiu q11t: exisUt Hill difcu111odis1110 (S ) - ..--; ~ de t.u1 ü
0

1
(11 - l)-di111c11siu11al su!Jn• lllllil l1ipnlú:ie c111 llt". l•:11L-1u l1.i111c: a cp111put;la (S ) " =
S X (S 1)"- 1 -1 s' X [4;" -; (8 1 X ll~) X llt"- 1 ---) ll't" X ~tn--I --) [IJ;.'' 1- 1 últde as setas
1

Li:111 si~11ilic:ados óbvios.


'G.3. Seja l3 urn aLlas l'Oercnll· e1u N. Considere o co11ju11lo '.'t dits para111drizaçõ"s
'P: \lu -; \1 e !11 la is <pte V é COlll'XO, II V é 11111 clil'co111Drlis1110 dt: \/ sul.J1 e lllll al.Jerlo
IV C N e a para111eLriza<J1u fu<p: \-'~---) W é co111patível curn Ludas as para111drizaçõcs
Integrais múltiplas 1%

E. E B. Enf.iio Q( é llll1 nf.l<l.'i cm J\I. (Se fo<p niio ror r:mnpnlívcl COlll t.o<h t; E ll, i11vcrl.'1.
n oricnLnç:io r:C <p.) O ;i!.111.'i '21 é coerente porq11c t/J,<p E '21 =;. 1/J- 1 o<p = (fo1/J)- 1 o(frnp).
O.<!. Dados :r., y E G <lrbit.riÍrio, lemos f(x · !!) ··= f(:i:) · f(1J). lst.o pode ser cscril.u
corno f0À~ = ,\f(.T)o/, llS<tlldo "-~ t.rn.nslaçõcs it csq11crdn. ,\,T: G--} e
e ,\/(x): H --) lf,
rkfi11idn5; por ,\.,(.ry) = x.fJ c Àf(.T)(!t) = J(:r.)·h. Nol.c q11c À, e ,\f(T) siio diícomodismos,
1
cnjos inversos silo ÀT-1 e À /(x)-1 . P<1:ra quaisquer p, 1/ E G, pondo X = q· p- ' a n.cgra
<17 C:H~ci;:i, aplicada a J o _,\T = ,\J(T) o f.' nos dá f' (r;) ·,,\'e = ,\j <T) , f' (7,' }- .Con;~ ,\',. e
,\J(T) sno, cm c;Hh. ponl.o, 1so111orflsmos lincnrcs, co11cl111mos q11c .f (IJ): 1,,C -) ] f(p)f-[
e f'(q): TqG -4 TJ(,,Jlf tem o mesmo posto.

8 Integrais múltiplas

J..l. Scj;i. l = f,.f(:r.)d:r.. Nilo se pode t.cr .! < !, pois, como l :S S(f; P), isto
i111plirnria ri11c S(f; !') - J ?. J - J para toda p;nt.içiio P do bloco A. T:11npo11co pode
ser f < J pois, lixando 11m n1'1mcro L com J < L < .!, cxisl.iri;i 11111" piirl.irJí.o Q rio
bloco;\ l.iil C]l!C J :::; S(f; Q) < L < J. Enliio, p;tra q11;i.lq11cr Po, a pn.rt.i,·iio l' = !'0 UQ
rdinnria Q, logo S(f; !') :S S(f; Q) e daí J - S(f; l') 2'. J - S(.f; Q) ?. J - J,, cmborn
P r<.'fin<l.'isc P 0 . Sr.i;11c-sc q\lc I = J.
1.2. Sr.j:i.rn I: o conjunto d;i., :;om0s s11pcriorc.'i S(.f; !'), rPl;itiv;is a t.orla.s ils
piirl.içõcs P rio li loco J\ e 2:: 0 C I: o conj11nl.o das so111:is superiores rcl;i.l.iv>J.s ils 1i<nl.ii;·õcs
q11r. rcitnilrn Po. Para Lod;i. P t.crn-sc S(f; P U P, 1) E L:o e S(f; P U /'0 ) :S S(f; P)

Logo i11r I:o = i11f Z = J.~f(:r,)r/x. An:ilog:i.1ncnt.c pnr:i. a inl.rgr;il inícrio1-.


1.;J. !Jado E: > íl, existe uma partiçiio }' = !', x · · · x !',, rio hloco 11 L:il q11c
L
1v 11 vol /] < E. O valor do son1ntôrio à csrp1cnla 11ão a111ncnla. quando se refina
IJEP
"pari.Íçiio P. Seja C = rI[c;,d;) e J\. Pm:i. cn.rl:i. i = l, ... ,n. escrevamos Q, =
P; U {e;, ri;}.Ist.q nps d:l ·uma piirtiçiio Q = Q 1 x · · · x Q., de 11 q11c rcfi11a P e,
além disso, os blocos de Q conlido1 em C consl.ii.11cm urnil p:irt.içilo Q' ele C. Ent.iio
L "'n' · vol /J' :::; L wri · vol lJ < E pois ns piircc\;is de ambos somat.órios sii0 2'. O
f1'EQ' 11EQ "'
e ns rl:i c.'1q11rrrlii cst.iio incl11frl;is entre ilS da rlircil.a. SC'g11<~-sc CJllC fc é int<'gr:ívcl.
1.4. S('jél ;\ = [01,liiJ x J\', com e E [o,,/,.] e i\ = 1
Jl [fl;,b,). Dado c: >O, ·"'j:i
1~2

f e l"•, b1 jum in!.erv"lo conl.cnrlo e, 1.iil que vol(I >' /\') < E/2!(, onrlc J( = tv! -- 111
em~[(~:) :S J\.f para t.odo :r. E;\ e, iilém disso, e.E int..! se e E (0.1,/11). Vemos que
! x 11' é bloco de uma parl.içiio 1-'0 ele A. Seja P 11111a pnrt.iç:'io rlc A q11c reli na 1'0 .
Dcsi1~naremos p_or B' os blocos rlc P contidos cm 1 x ;\'. Nns dcmilis blocos rlc P,
que cham;uemos de 13", a f1111çiio f é conlímm, logo porlcrnos t.omilr P rlc modo q11c
"; f}" < E /2 vai A p:i.rn todo D". I<;nlílo

~
G
~
wn · vol lJ = Lwn' ·volD
' + ~-..
L'Jn" · vol fJ
,,
HEI' 13' n 11

, € €
< [( · vol(l x 11) + (t:/2 vol(,'1)) · vnl ;1 < l 1 l =E

2. l Pani. toda parl.içii.o P rlo bloco A, o gd.llco "" J cst.;í. conticlo nil n:1111iiio rio:;
b:ocos (n + l)-dimens'1onais JJ x [mn, l'vfnj, [] E /'. O volume ele c;ida 11111 desses
blocos é igual ;i. w 11 · vol B. A int.cgrnbilidn.rlc de J "sscgma q11e, para t.orlo E: > O,
t% Soluções dos exercícios Cap. 10

·:<islc urna purtiçii.u }.J Lal ljll<.! L wu · vol lJ <e:. LLo 11u' diz que; u f',rálicu de J lem
IJC.J'

' 11cdida 11ulu.


2.2. Scjct ;l -·= n" la,, u;j.
,-ol
IJ;ul;c 11\Jlél culiel'LUl'<l A e uJJ" JJUIº lilucuo féd1;ulus, pdu

L\~urciuu J 1
pucle111ü~ st1pur qtic.: u.s i11terion!s dusJJk culne111 A c 1 pur Uu1cl-Lel,c.sg1w,
11
w a cuherlura (~ finita. J-';1ra Cíld<l n, ~cjn J-Jl a parli~~;\.u do i11lervillv lu.,: 1 ú,/
i = l1 • ,

i 1·ur 11 wda pelos po11Lo.s ui , ú, i11;us ;ts t-~sirnas cuurdeuddct.::l dus vérlices <los biocu~ lJ1,:
1
[lll' c::;tl'ja111 co1J\ idas e111 (n,, !1;]. !\ p~trliç~o fJ:::::: F' 1 x · · · x l ,i te1n cHda tlIH dus seus
1 iilucos cu11lidu crn alf',lllll JJk, pu.-la11Lu L: vul JJ, 2: L
vol JJ = vol A. Lu~o 11iíu se
/J( 1'
1 Lclll 111 cd.A =O, Sc:glle-sc daí que: Ludo co11ju11lu de: 111edida nula Lc:u1 i11Lceriur vazíu.
2.:.J. Considere a aplic;c<;iio /: 1\/ x.N -;-t lft'', de classe C.: 1 , dada pur f('c, ·11) = y-:r.
,\ liin de que v E JRP pcrlcnç" iL irnag;c1n f(tv! xN) é 11ccess;írio e s11licie11Lc q11c cxisLalll
i: (' J\f e y EN Lais q11e v = y - :i:, u11 seja, y = x-\-v. bLo sig;uilic<t que f(Jv/ X N) =
(u ( lf.t'';(M + v) n N i 0}. Ora, CúlllO di111(M X N) = diin/\/ + di111N < fJ, a
1111 age111 f(f\1 x 1Y) leu1 11a..:dida nula cln lt ~ 1 .por.Lai1lo le1n i11t.eriur vazio isLu é se11
1
1 1

cu 111 plcrne11lar é denso e111 llt". Sco J\j e N sào cowpac~as cnLilu /\Ai x N) é co1111mclu,
~ lubu s0t1 co111pie11u..!uLar 1 all:111 de densu, é aberlo. '
ZA. Deliua a parle /JU>ilimt f 1 A -; U{ e a pmfr neyafrua f-: A"-+ lH'. c1'1 run:;iio
/ po11do, para cada 1: E A, I+(x) ~~ 11iax{f(x), ü} e f- (x) = - 111i11{I(x), li} i\ssi111.
1 / 1 (:i:) =/(:e) qwu1du J(:i:) 2: O e J 1 (:e)= O qua11du J(:c) < ü. l'or s11a vc,., / ... (,;) =
. /(:i.) quando J(x) <;O e J ... (x) =Use /(:i:) >O. Enlãu / 1 (:e)= (f(r) -1- IJ(:c)J)/2 e
/- (:i:) = (IJ(:i:)I - J(:r))/2. l~slas Íf',t1aldacb 1110,Lra111 que / 1 e f- si\o cui1Lí1111as "'"
1
1 Ludus us punlus c111qt1e/1~ cu11Lí1111<L, purLa11Lo / i11Lcg;rávd i111plica /+e J- i11Lq'.rá·1cis.
,\lé111 disso, é claro qt1e I ~0 /+ - /- e q11c /+e/- sãu a1n1Jas 11àu-11cg,alivas.

3.1. O cn11j1111ln dos ponLos de tksco11Linuilb\dc de fé a rel111iúu das faces próprias


•de /J, porla11Lo lt!111 111cdida nula e / ó i11Lcbrávcl. J\h~1u dis:-;u, ~L': cu11~1dL:ran1IU!-:i 1u11a
J)i1rliçii.o J-'u de A que c011lc11lia lJ e11L:to, parn L(J(lu parLiçiiu JJ do bloco A q11e :-c 1iue Fu,
• Lc111-se s(I; 1-') = vo.l JJ = 8(!; F). Se,;11c-sc do exercício 1.2 q11e )°, 1 J(:i:)dx ""vul lJ.
:L2. )( é a inL1.~r.sc(Ji.o do cu111paclo [O, lj co1110 cou1ple111e11Llr tk1 alH~rtu UJ"-' 1

lugu é cu1npac:Lo. J\pl1:) c;ula el,lpa dil cun~tn11;ão de){ cada i11Lervalo tjlH~ re:-;la len1 1

l'U111pri111cnl.o 11w11t>r dL> f{lle a 1nl'Uule Jo cun1priu1enlo do~ iulcrvalus q11~ rc~Lara111
d;t ~tapa anleriur, Jugo ){ nilu co11L(~Iu iuli;rvalus 1 (HI .Sl!j;.1 1 i11L . .1\ = 0. Os r~xlre1nos
d11s i11lervalos 0111ilidos perlc11cc111 a X e lodo po11LU J:u E X, lla u-ésiuw cL;1r;a do
~ JHl1cessu, pcrLcncia ao i11Lcrior Je 11111 iulerv,~lo cujo co1.11pri111c11Lo (.eudi''. a ·~eru qu~ll< lo
1r -+ =, os cxLn:lllus do qtml perlc11cc:111 a -~, logo xu e po11lo de acu111t11açao de ..'(, uu
~ "'ja, X 11ão pos~11i pu11Lus isolados. Fiualrncnlc, se IJ1cl é o cuu1prillle11lo du i11Lcrvalo
Jk conlão L:IJ1cl ~~ L:IL" = l - i5. Dada qllid<1ucr coiJerL11ra C!llllllCr<Ív<.:l ,\ e ui,. pur
• i11lervalus alicrLos /,., L<!11tu;; !O, lj C (U/,.) U (uJk). A soluç:lu do exercíc1u 2.2 aci11ta
11rio dil L:j/, 1+ L:IJ,I .'>. J, do11d1, i~jl,.j .'>. J. Logo X 11ão tem 111edida 11uLi.
:1.3. Cu111 il 110Lac;ii.o du 'J.'con"1Hl 9, seja~ = lf1 - cp: At -1 111:. J\ fuiH;ito ~ é
i11l<:g,rável, CUlll ri,
E(~:Jd:c =o
e Ç(:c) 2' U. Para lodo/..: E !'/, lliUSLre11iu:; que X1c =
{.i: E A1;((x):::: l/J,;} lelll 111edidu lllllü. Daí r.::sullará que X. ~' u xk LClll llICLlida
.l..:t-;tl
111dtt 1 cu111 /r · A1 --> u,t i11l0g1;\vel para todo X E A 1 - _y ()ra, dadu arbiLri1ria111t.:1it.e
E> O, exislc t1111a p<LrLi<J1u 1' do bloco Ar Lal que L J\Iu · vol JJ < c/L ludiq11cmus
)J t: J>
co111 JJ' os Ulocus de J-> Lais q11e J1/n, 2: 1/k. E11l80 )(k esLú cuIJLido ua. n1uuião du:i
Seção 9 Mud<1nç;i de v<1riávcis Hl7

blocos R' e

1 ~ , 1
-:Lvol/] =cL:-·volfl <L:Mw·vol!J
, ,
< 2= /\f,,.vollJ<e/k.
!.: k - ·-
/]~ /'

Mult.iplic:ando f>or 1.:, vem L:volIJ' <e, logo merl.X1. =O


3.4. O r.omplcmcnl.ar de 11m conjunto de mr.dirla 11111<1, sl'11do denso, poss11i ponl.os
cm l.odn intervalo. Logo, se /(~:) 2: O p;i.ra t.odo .r E /\, t.0111-sc 111.n = O, rlonrle
s(f; P) = L
mo ·vol !J =O seja f]t1;il for a pml.içii<) !' dn hlom ;\. Enl.ii.n /(J:)d:r. J =
/JEJ, -,,

O e, como Jé i11l:cgr:Í.vcl, .(,1 .f(~:)d~: =O. No c:nsn gerei, .f r a diíerr.nçil de d11as í11nçõ<'s
inl.q',riiv~is não-rn~g,al.iv;1s, r.;ufa urna ci;is rp1;iis tem i11t.ci;r;it rnda, logo .{ f(x)rh: =O.
11
4.1 Tsl.o rcsnll.a rlircl.amcntc do rxcrr.ício :].] .
4.2. Porrp1c sn;i íront.cira S(a.; r) é 1111111 s11pcríície C"'º de ditncnsii.o n - 1 110
cspar,o llt", logo t.cm rnrdid;i 1111la.
4 .3. O interior U de um co11j11nl.o .J-111cns11r;Ív1'l X (, f.:11111ié111 J-1ncns11r;Ívrl c111
virt.ndc do Teorema 10, pois ír .U e ír .X. Alé111 disso, CO\Jlfl ír .X 1.r111 vol11111c 1111!0 e
a re11nifro X = lJ U (X n ír .)()é disjunta, tem-se vnl .X= vnl .U + vol .(X n ír .X) =
vol .U.
1J.<J. Para !.oda pnrt.içii.o ]' rio bloco ;\, f.cm .. sc s(f; P) mn.· vol /J L:
11(-:f'

I: vol 17'' nndc []' = n X [O, mn]. e S(f; P) '·- I: Afn · vol U", onde 1.J"
Jl E=-.,. llt1EI'
13 x [O, MnJ. Evidc11l.cmcnl.c, u
H'EP
D' e C(f) e u
/J~/'
U", .<(/; P) ~ vol. inl. .C(J) ~

'-'Ol .cxl. C(f)5.S(f; !'). Porl.;inl.o f int.cgní.vcl implica C(f) .1-mcnsur;1vcl e vol C(f) =
J,1 .f(1:)rl:J:.

9 Mudançêl de Vêlriáveis
. I' . ~

l/m;i n!Jscrv;ição prélirni11<1,r: se _q: fl(a;1·) ·-} IR.~ conl.ínua, com m(r)
1.
inf{.f(x);x E U(a;r)} r. M(r) = sup{f(x);.r. E !J(a;r)} cnl.ãn .f(n.) = ,1.~nm(r)
lim M(r) c m(r) :::; q(:r.):::; M(r) par~ fodo; E D(11.; r). Scµ;uc-sc daí f]lle
J·-1{)

m(r) :::;
1
vol JJ(n.; r)
J /J(n;r)
.'J(:r)1h: :::; M(r),

pnrt.ant.o
li111
··->O
1
vol JJ(n; r) ./ R(n;r)
r g(x)rh: = q(n.).

Dil.n isl.n, V•cmns f]\\C vol ·.f(IJ(n.; r)) = J/(H(n;r)) l ·rl'I ~' In(n:>) 1 cld ·.f'(.i:)lrl.i:, pnrtanlo

.
11n1
vol.f(D(a.; r)) = I cri..
1
('( 11. )I .
··--10 vol .D(n; r) ·

2. /\. sol1:ç?io ifpsf.r, cxr.rcídn SP. Ía?. r:o1n o 11s11 i11wdiíll1) dn ·n~orc111a d;.1 i'd11d;111c~:l

dc Vari{1vcis, j11nl.a111cnt.c com a ohscrv<Jç~.o f]llC prf'ccdc o Trorcma rJ do C:1píl.1do 7,


sobre o prod11t.o vctoriê!l.

Você também pode gostar