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O capitalismo trouxe consigo sérios problemas ambientais.

O acúmulo de resíduos
é proveniente de um sistema em expansão mundial e que tem um mercado movimentado
com produtos cada vez mais descartáveis. Logo, é importante que o Estado, juntamente
com a população, busque formas e métodos eficientes para uma reciclagem desses
materiais.

Por exemplo, o Brasil perde cerca de 8 bilhões de reais por ano com resíduos que
poderiam ser reciclados, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea). Isso é uma consequência da falta de coleta seletiva dos materiais que poderiam ter
outro destino. Além disso o país não tem saneamento básico na grande maioria das cidades
e nem um local apropriado para descarte desses dejetos. Logo, cerca de 41% dos resíduos
têm como destino final aterros inapropriados.

Mesmo que algumas empresas de referência na parte de eletrônicos e celulares no


Brasil tenham em suas lojas locais apropriados para descarte de baterias e aparelhos
telefônicos, o processo ainda é tímido, pois uma parcela significativa da população do país
não tem conhecimento de locais como esses. Assim, torna-se complicado diminuir o
acúmulo e a poluição de rios, lençóis freáticos e terras em vários locais do território
brasileiro.

Tendo o continente europeu como espelho, onde as taxas de reciclagem chegam a


71,7%, o Brasil deve investir muito nesse setor. Cabe ao Estado informar e proporcionar às
cidades brasileiras uma intensa coleta seletiva. Além disso, a população deve tomar
conhecimento de empresas e locais que recebam resíduos recicláveis. Por fim, as
empresas devem criar promoções e descontos para clientes que adotem ações de
reciclagem.

Autor: Gabriel Medeiros O. Pires – 3º B

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