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GÁS NATURAL
Abstract: Steel pipeline are usually used in transmission systems and in natural gas
distribution networks. These structures, when in operation, are submitted to extern loadings,
that when they reach critical values, may cause failures, even catastrophic. The accidents, in
these circumstances, result in high economical losses, environmental damage, and even
image problems to the involved company. In the specific case of natural gas transmission
and distribution networks, the project and construction follow rigid standards, among which
may highlight the NBR-12712. The combination of high temperatures and internal pressure
which the pipelines may be submitted, cause their expansion, which suffers restriction by soil
action, generating axial compress forces. In this context, the pipe could collapse by the
phenomenon called vertical or horizontal buckling. However, as these pipelines are normally
buried, eliminates the concern about horizontal buckling, existing thus a greater concern
about the vertical buckling. The objective of the present paper is determinate the limit
temperature which a natural gas distribution mesh can be submitted without manifest vertical
buckling. This study is carried out with operational data of the natural gas distribution network
of COMPAGAS - company responsible or natural gas distribution in Paraná state. Finally, still
simplified mathematical equations used for the study of buckling heated vertical ducts,
following the model and adapted by Hobbs.
1. INTRODUÇÃO
Tubulações ou dutos vem sendo amplamente empregados mundialmente para o transporte
de petróleo, gás e seus derivados. Tais dispositivos operam, quase que na sua totalidade,
enterrados em profundidades que variam de acordo com as condições de segurança e com
as normas correspondentes para cada caso específico, motivo pelo qual os mesmos se
2. CONCEITUAÇÃO TEÓRICA
Diferentemente da flambagem convencional, a qual ocorre com pilares e peças esbeltas, a
flambagem em dutos corresponde a um fenômeno bem mais complexo, dado que em pilares
o comprimento efetivo de flambagem é um dado inicial do problema, dependendo ainda do
tipo e das posições dos apoios correspondentes. Por outro lado, para dutos o comprimento
efetivo de flambagem é uma variável a priori desconhecida, sendo determinada apenas ao
final do problema (Grangeiro, 2009). Isso ocorre porque os deslocamentos axiais e
d4y 2
2 d y W
4
+ λ 2
+ =0 (1)
dx dx EI
sendo:
P
λ= (2)
EI
Figura 3. Modelo de base rígida para flambagem vertical (adaptado de Neto, 2009)
WEI λ2 L2 λ2 x 2 cos λx
y= 2 1 + − − (5)
P 8 2 cos(λL )
2
λL λL
tan( )= ⇒ λL = 8,9868 (6)
2 2
cuja solução, para a condição crítica da carga P, corresponde a:
EI
P = 80,76 (7)
L2
Figura 5. Variação da força axial ao longo do duto – indicando a existência de atrito nas
regiões de contato – Caso B (adaptado de Grangeiro, 2009)
EI WL3,5
N = 80,76 2 + 15,97.10 −6 FEA (9)
L EI
LC = 11 3,31.10 7
(EI )4 (10)
W 2 EA
2 6
EI − 6 EAW L
N = 80,76 2 + 15,97.10 (11)
L (EI )2
LA = 8 16,825
( EI )
3
(12)
W 2 EA
N CRIT
N = EAα∆T ⇒ ∆TSEG = (13)
EAα
1 1 pr pr
εa = (σ a − νσ θ ) = −ν (14)
E E 2t t
Tal deformação ao ser impedida pelo solo gera um esforço compressivo dado por:
Apr 1
N p = EAε a = −ν (15)
t 2
A combinação das equações (14) e (15) possibilita, por fim, descrever uma equação
que permita determinar o aumento equivalente de temperatura devido à pressão interna:
pr 1
∆T p = −ν (16)
tEα 2
Tal valor deve, ainda, ser deduzido da variação da temperatura obtida a partir da
equação (13), de tal sorte que a segurança do duto seja realizada mediante a comparação
do aumento de temperatura efetiva com a temperatura considerada segura em relação à
flambagem vertical, ou mais especificamente:
efet
∆TSEG = ∆TSEG − ∆T p (17)
5. CONCLUSÕES
O presente trabalho tem por objetivo demonstrar o equacionamento matemático para
verificação e análise do fenômeno da flambagem vertical em dutos enterrados, responsáveis
pelo transporte de hidrocarbonetos em geral. Aproveitando-se ainda os dados operacionais
de uma rede de distribuição de gás natural canalizado efetivou-se os cálculos
6. NOMENCLATURA
A área da secção transversal
E módulo de elasticidade longitudinal
F força de atrito
I momento de inércia
L comprimento de flambagem
LA comprimento de flambagem – caso A
p pressão de trabalho
ν coeficiente de Poisson
REFERÊNCIAS