Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
REDUÇÃO DE FALHAS EM
GRANDES TRANSFORMADORES
DE ALTA TENSÃO
São Paulo
1995
2
REDUÇÃO DE FALHAS EM
GRANDES TRANSFORMADORES
DE ALTA TENSÃO
Área de Concentração:
Sistemas de Potência
Orientador:
Prof. Dr. Dimetri Ivanoff
São Paulo
1995
3
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
RESUMO
Abstract
1 INTRODUÇÃO ...............................................................................................1
4.2.2.2 Enrolamento-tanque..............................................................................42
4.2.2.3 Adicionais ..............................................................................................43
4.2.3 Capacitância série................................................................................44
4.2.3.1 Enrolamento disco contínuo .................................................................44
4.2.3.2 Enrolamento disco entrelaçado...........................................................48
4.2.3.3 Enrolamento camadas entrelaçadas ..................................................50
4.3 Matriz de indutâncias....................................................................................51
4.3.1 Matriz de relutâncias .............................................................................52
4.3.2 Relutâncias parciais (com perdas) .....................................................52
4.3.3 Relutâncias parciais entre espiras......................................................53
4.3.4 Relutâncias parciais entre bobinas.....................................................54
4.3.5 Relutâncias parciais entre enrolamentos ...........................................56
4.3.6 Relutâncias parciais entre bobina e tanque .......................................58
4.4 Matrizes de rede ...........................................................................................60
8 CONCLUSÕES..............................................................................................146
ANEXOS
A Demonstração da Expressão (3.57)...................................................150
B Demonstração da Expressão (3.64)...................................................154
C Cálculo de Capacitâncias Parciais- Expansão das Equações.......158
econômicas.
transformadores em serviço; e
tensão.
2 - FALHAS EM GRANDES
TRANFORMADORES DE ALTA TENSÃO
2.1. Introdução
25
Total - Brasil
20 Grajaú - RJ
UHE Tucurui - PA
taxa falhas [%]
UHE Itaipú - PR
15
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
anos em operação
seccionadoras isoladas a SF6. Esta ação pode ter contribuido para a redução da
aérea curta.
Óleo/SF6
Ge1 DJ1
Sec1
TR1 - Yd1
PRaios
Óleo/SF6
Ge2 DJ2
Sec2
TR2 - Yd1
Figura 2.2 - Ligação de Transformadores
correspondente.
encontradas fábricas com taxa anual média de falhas da ordem de 0.8% e outras
onde:
t [h] é um período especificado de operação sem falhas;
-1 1
λErro! Indicador não definido. [h ] taxa anual média de falhas ( λ = );
µ
principal e enrolamentos tenham sido envolvidos, pode ser estimado entre 60% a
casos, o custo da perda de faturamento por venda de energia pode atingir mais
papel, entre duas espiras, é reduzida para tensão transitória com frente de onda
sistemas de extra e ultra alta tensão coincide com a redução das margens entre a
transformadores;
várias frequências naturais que podem ser excitadas por tensões transitórias
dielétricas excessivas.
operação.
Nomeadamente:
de arco correspondentes; e
de proteção ou medição.
de transformadores de distribuição;
tempestades geomagnéticas.
10 2.5 rara
cauda oscilatória - - -
(1 à 10 MHz)
da subestação considerada.
U amplitude [%]
Um
impulso 100
atmosférico Um
2 50
f [kHz]
1.2 50 t [µs]
0.1 1 10 100 1000 10000
U amplitude [%]
impulso
Um
atmosférico 100
cortado Um
2
50
U amplitude [%]
Um
transitório 100
rápido Um
2 50
f [kHz]
10 2500 t [ns]
0.1 1 10 100 1000 10000
secundários; e
Ä segurança de pessoal.
1,6
1,4
1,2
tensão crista [pu]
0,8
Antes Bucha
0,6
Após Bucha
0,4
0,2
0
0
16
24
32
40
48
56
64
72
80
88
96
104
112
120
tempo [ns]
correspondente do transformador.
embora o valor de crista não tenha sido modificado. O atraso entre valores de
80ns. Tempos de frente desta magnitude são ainda muito inferiores comparados
3 - MODELAGEM DE
ENROLAMENTOS DE TRANSFORMADORES
3.1.Introdução
- dV
S I + dI R
Is Ir
z.dx
Vs V-dV y.dx V Vr
x dx
&I = A 1 ⋅ e − z ⋅ y ⋅ x − A 2 ⋅ e + z ⋅ y ⋅ x (3.6)
z z
y y
Definindo:
γ& = z& ⋅ y& = α + jβ [km-1] (3.7)
podemos representar:
e γ& ⋅ x = e (α + jβ )⋅ x = eα ⋅ x ⋅ e jβ ⋅ x = eα ⋅x ⋅ (cos β ⋅ x + j sen β ⋅ x ) (3.8)
onde
eα ⋅x é a constante de atenuação [Nepers], e
z& r + jωL
Z& c = = [Ω] (3.9)
y& g + j ωC
As constantes de integração A1 e A2 são determinadas a partir das
condições de contorno:
x=0 ⇒ V& = V&s e I& = I&s (3.10)
resultando:
1
[
A&1 = ⋅ V&s + Z& c ⋅ I&s
2
] (3.11)
1
[
A& 2 = ⋅ V&s − Z& c ⋅ I&s
2
] (3.12)
ou seja,
e γ ⋅ l + e −γ ⋅l & & e γ ⋅l − e − γ ⋅l
& & & &
& &
Vr = Vs ⋅ − Zc ⋅ I s ⋅ (3.17)
2 2
23
V& e γ ⋅l − e −γ ⋅l & eγ ⋅l − e − γ ⋅ l
& & & &
I&r = s ⋅ − Is ⋅ (3.18)
Z& c 2 2
que resultam:
ou, inversamente:
(3.22)
cosh(γ& ⋅ l ) 1
Z& ⋅ senh(γ& ⋅ l) −
I&s Zc ⋅ senh(γ ⋅ l ) V&s
& &
& = c
1
⋅
cosh(γ& ⋅ l ) V&r
(3.23)
Ir −
Z& c ⋅ senh(γ& ⋅ l ) Z&c ⋅ senh(γ& ⋅ l)
S Zeq R
Is Ir
Yeq Yeq
Vs 2 2 Vr
k+1 k
k-1 Zeq Is Ir Zeq k+1
k k+1
Is Ir
k
k
Vr
k Yeq Yeq Yeq Yeq
Vs k+1
2 2 2 2 Vr
k+1
Vs
na tabela 3.1.
reflexão transmissão
Tensão α ru = α r = 0 β tu = 1 + α r = 1
Corrente α ri = − α r = 0 β ti = 1 − α r = 1
por:
[ ] []
As matrizes Z& e Y& são formadas a partir dos parâmetros distribuidos
I s1 Z I sn Irn
Vr 1
Y Y
2 2 Vsn Vr n
Vs 1
Vs2 n
1 2
matricial.
[ ]
&
dV
= [ ][]
− Z& ∗ &I (3.29)
dx
=
[]
d &I
[ ][ ]
& ∗V
− Y & (3.30)
dx
&
Os vetores V [ ] e [&I] podem ser decompostos nos respectivos vetores
no início e no fim de cada um dos condutores. Isto é:
&[ ]
V = &
V&s [ ]
[ ]
(3.31)
Vr
[]
&
&I = I s [ ]
[ ]
(3.32)
I&r
mútuos.
interligados.
I s1 I r1 I s2 I r2 I s3 I r3
Sendo dados:
V&s1
& (3.34)
Vr 3
As relações de continuidade (3.27) e (3.28) resultam:
V&r1 V&s2
& =&
Vr 2 Vs3
(3.35)
I&r1 − I&s 2
& = & (3.36)
Ir 2 − Is 3
As relações que descrevem os quadripolos são escritas, a partir de (3.33),
por:
I&s1 V&s1 V&r1 = V&s 2
& ⋅ V& − ⋅ V& = V&
I s2 = A
s2
B
r2 s3
(3.37)
I&s3 V&s3 V&r 3
29
Equações Número de
expressões incógnitas
Fazendo:
[ P]2n× n = [ Z&] ⋅ [Y&] (3.39)
3.2.4.2. Auto-Valores
Os auto-valores da matriz [ P] são determinados a partir da solução do
ou
λ 1 0 ... 0
0 λ ... 0
[ λ] = 2
...
(3.42)
0 0 ... λ n
3.2.4.3. Auto-Vetores
[ P] nxn
⋅ [ q i ] nx 1 = λ i ⋅ [ q i ] nx 1 (3.43)
onde
[q ] i nx1 é um auto-vetor coluna "i", da matriz [ Q ] ,
Isto é:
[ P] nxn
⋅ [ q1 ] nx1 = λ 1 ⋅ [ q1 ] nx 1
[ P] nxn
⋅ [ q2 ] nx 1 = λ 2 ⋅ [ q2 ] nx 1 (3.44)
....
[ P] nxn
⋅ [ q n ] nx 1 = λ n ⋅ [ qn ] nx 1
vetores colunas:
[ q1 ] , [q 2 ] , ... [q n ]
da matriz [ Q ] . Isto é:
[ Q] nxn [
= [ q1 ]nx1 [q ] 2 nx1
... [q ] ]
n nx1 nxn
(3.45)
−1
e consequentemente obtem-se a matriz inversa Q .
facilmente por:
[ p ] = [ Q]−1∗[ P]∗[Q] (3.46)
ou de maneira equivalente,
[ P] = [ Q] ⋅ [ p] ⋅ [Q]
−1
(3.47)
32
[ A] = [ I ] ⋅ [V ]
−1
s s [ Vr ] = 0
ou (3.48)
[ A] = [ I ] ⋅ [V ]
−1
r r [ Vs ] =0
onde
[ Z ] = [ Z& ] ⋅[Y& ]
2 −1
c
(3.50)
[ Z ] = [ Z ] ⋅ [Y ]
c
12 −1 2
= [ Z ] ⋅ [Y ] ⋅ [Y ]
12 12 −1 2
⋅[Y ]
−1 2
(3.51)
= [ P] ⋅ [Y ]
−1
[ ]
Desta forma, a inversa da matriz Z c pode ser escrita por:
33
[Y ] = [ Z ] = [Y ] ⋅ [ P]
−1 −1
c c (3.52)
[ A] = [Y ] ⋅[ P] ⋅ cot gh([ P] ⋅ l)
−1
(3.53)
[ P] = [Q] ⋅ [ p] ⋅ [ Q]
−1 −1 −1
(3.54)
resulta,
[ A] = [Y ] ⋅ [ Q] ⋅ [ p] ⋅ [ Q] ⋅ cot gh([ P] ⋅ l)
−1 −1
(3.55)
sendo que
cot gh ([ p ] ⋅ l ) = [Q] ⋅ cot gh([ P ] ⋅ l) ⋅[ Q]
−1
(3.57)
resulta:
[ A] = [Y ] ⋅ [ Q] ⋅ [ p] ⋅ cot gh([ p ] ⋅ l ) ⋅[ Q]
−1 −1
(3.58)
−[ B ] = [ I s ] ⋅ [Vr ]
−1
[ Vs ] = 0
ou (3.59)
−[ B ] = [ I r ] ⋅ [Vs ]
−1
[ Vr ]= 0
−[ B] = − c
{senh([ P] ⋅ l)}
(3.60)
ou
[ B] =[ Z ] ⋅ cossec h([ P ] ⋅ l)
−1
c
(3.61)
Lembrando (3.52),
[ B] = [Y ] ⋅ [ P] ⋅ cossec h([ P ] ⋅ l)
−1
e de (3.54) resulta:
[ B] = [Y ] ⋅ [Q] ⋅[ p] ⋅ [Q] ⋅ cossec h([ P] ⋅ l)
−1 −1
(3.62)
resulta:
[ B] = [Y ] ⋅ [Q] ⋅[ p] ⋅ cossec h([ p ] ⋅ l) ⋅[ Q]
−1 −1
(3.65)
35
auto-valores (3.40) [ ]
det λ ⋅ [ I d ] − [ P] = 0 ⇒
[ λ] λ 1 0 ... 0
0 λ ... 0
[λ ] = 2
...
0 0 ... λ n
auto-vetores (3.43) [ P] n ×n ⋅ [q i ] n ×1 = λ i ⋅ [q i ] n ×1 ⇒
q
[q i ] n ×1 para i = 1,2,K , n
matrizes
−1
(3.45) [ Q] n× n = [[q1 ] n×1 [q 2 ] n ×1 ... [q n ] n×1] n× n
Q e Q
⇒ [Q]−n1× n
matriz diagonal (3.46) [ p ] = [Q] −1 ⋅ [ P ] ⋅ [ Q]
[ p]
matriz A (3.58) [ A] = [Y ] ⋅ [ Q] ⋅ [ p]−1 ⋅ cot gh([ p] ⋅ l) ⋅ [ Q]−1
matriz B (3.65) [ B] = [Y ] ⋅ [ Q] ⋅ [ p ]−1 ⋅ cos sec h([ p ] ⋅ l) ⋅ [Q]−1
36
4 - PARÂMETROS ELÉTRICOS
DE ENROLAMENTOS
4.1. Introdução
impedâncias [Z& ] , conforme descrito no capítulo anterior. Por sua vêz, estas
matrizes são obtidas através da consideração adequada das matrizes de
capacitâncias e de indutâncias.
[ ] []
& e de indutâncias L& são formadas por
As matrizes de capacitâncias C
&
4.2. Matriz de Capacitâncias C [ ]
Todos os elementos da matriz [ C& ] são calculados através de fórmulas
analíticas clássicas, assumindo modelos de capacitores planos ou cilíndricos.
Os elementos da matriz C [ ]
& representam capacitâncias parciais entre
C 40 C 30 C 20 C 10
C 40 C 43 C23 C 12 C 10
4 3 2 1
C 45 C 36 C27 C 18
C 50 C56 C67 C78 C 80
5 6 7 8
C 50 C 60 C 70 C 80
[ ]
& é formada considerando o método seguinte:
A matriz C
$
Capacitancia Parcial $
Capacitancias Parciais
Cii = do Condutor ′′i ′′ para a Terra + ∑ Ligadas ao Condutor ′′i ′′
(4.1)
C = − $
Capacit ancia Parcial
ij
entre condutores ′′i ′′ e ′′j′′ (i ≠ j)
♦ papel (
ξ& pa = ξ rpa ⋅ ξ 0 ⋅ 1 − j tan δ pa ) = a1 + j a 2
ξrpb = 44
.
b1 = ξrpb ⋅ ξ0 = 38.9591 × 10−12
b2 = − ξrpb ⋅ ξ0 ⋅ tan δ pb = − 389591
. × 10 −12 ⋅ tan δpb
presspan 0.035x10-2 0.025x10-2 0.025x10-2
ξrol = 2.2
c1 = ξ rol ⋅ ξ0 = 19.4795 × 10−12
c2 = − ξ rol ⋅ ξ 0 ⋅ tan δol = − 19.4795 × 10−12 ⋅ tan δol
óleo 0.01x10-2 0.01x10-2 0.04x10-2
valores indicados na tabela 4.1, podem ser representadas através das funções
He
C en C ee C et
De B ee B re
núcleo
Di tanque
Bv
...1 óleo (ξóleo )
presspan (ξ psp )
Nv ...
Di Bee
De
Considerando:
De + Di
Dm = (4.4)
2
β=
∑ Ac (4.5)
Bee
N ⋅B
α= v v (4.6)
π ⋅ Dm
onde
Heq = He + Bee [m]
42
4.2.2.2. Enrolamento-Tanque
tanque.
exemplo.
γ2
C et2
γ De
1
Cet1 Cet1
B2
C et2
B1
Sejam:
Bee1 = B1 − 0.5 ⋅ D e [m]
e com:
Cet 1 = ξ0⋅
(1 − α) ⋅ k1 ⋅ π ⋅ D m1 ⋅ He + ξ0 ⋅ ξ pr ⋅
α ⋅ k1 ⋅ π ⋅ Dm 1 ⋅ He
[ F] (4.9)
(1 − β) ⋅ Bee1 + β ⋅ Bee1 Bee1
ξol ξ pb
e
Cet 2 = ξ0 ⋅
(1 − α ) ⋅ k 2 ⋅ π ⋅ D m 2 ⋅ He + ξ0 ⋅ ξ pr ⋅
α ⋅ k 2 ⋅ π ⋅ Dm 2 ⋅ He
[F] (4.10)
(1 − β) ⋅ Bee 2 + β ⋅ Bee 2 Bee2
ξ ol ξ pb
resulta:
Cet = 2 ⋅ (Cet1 + Cet 2 ) [ F m] (4.11)
4.2.2.3. Adicionais
ð comutadores e buchas
44
camada entrelaçada.
Anel Estático
tr
a
(r) w
Hc 4 3 2 1 Cr
C si
(a) t b w bc Cw
C si
Hc 5 6 7 8 (n=8) Ca
(d) t f Cw
10 9
Cd
S pl
dm
(m condutores) a
(m=4)
resultando:
Csi
Cs = [F] (4.12)
n bd
onde:
enrolamento.
C si = k a ⋅ C a + k d ⋅ C d + k w ⋅ C w + k r ⋅ C r [F] 4.13)
em paralelo (elétricos) ka , kd , kw e k r
ka n2 −1
3 ⋅ n2
kd n 2− 1
Np=1
6 ⋅ n2
n − 2− 2⋅ y
kw
n2
kr n2 + 3⋅ n + 2
12⋅ n 2
onde:
com
47
σ =
∑b c
[pu]
π ⋅ dm
onde
∑b c [m] soma das larguras de calços por bobina;
do enrolamento; e
Cd = Ca [F] (4.15)
onde
Anel Estático
tr
a
(r) w
Hc 9 3 8 2 7 1 Cr
C si
(a) t w b bc Cw
C si
Hc 4 10 5 11 6 12 (n=12) Ca
Cw
(d) t f
Cd
7 1
S pl
dm
a
(m condutores - m=6)
resultando:
Csi
Cs = [F] (4.18)
n bd
onde,
C si = k a ⋅ C a + k d ⋅ C d + k w ⋅ C w + k r ⋅ C r [F] (4.19)
paralelos ka , kd , kw e k r
- m (par) m (impar)
ka n 2− 1 n 2− 1
3⋅ n2 3⋅ n2
kd 5 ⋅ n 2− 2 5 ⋅ n 2− 12 ⋅ n + 10
Np=1
12 ⋅ n 2 12 ⋅ n 2
kw
1
4⋅ n2
[
⋅ n 3 − (4 + 2 ⋅ y) ⋅ n 2 + 10 ⋅ n − 8] 1
4⋅ n2
[
⋅ n 3 − (4 + 2 ⋅ y) ⋅ n 2 + 6 ⋅ n − 4]
[ ] [ ]
1 1
kr ⋅ 5⋅ n2 + 9 ⋅ n + 4 ⋅ 5 ⋅ n 3 − 3 ⋅ n2 + 4 ⋅ n + 12
24 ⋅ n 2 24 ⋅ n3
onde:
Ca (4.14)
Cd (4.15)
Cw (4.16)
Cr (4.17)
regulação de tensão.
0
2n
3n
Nc
n
(=4)
1
Cs
2n+1
(=N*U)
4n-1
Sp1
2n-1
n
b(=4) 3n
4n
2n Hc
dm
enrolamento completo.
51
N = Nc ⋅ n (4.20)
Cs =
( 4 ⋅ N c − 7) ⋅ n3 + ( n − 1)
3
⋅ Cw [F] (4.21)
N2
expressão (4.16).
[]
Os elementos da matriz L& representam indutâncias parciais, próprias e
[ ℜ] ⋅ [Φ] = [ I] (4.22)
com,
[ L] ⋅ [ I] = [ Φ] (4.23)
resulta:
52
[ ℜ] ⋅ [ Φ ] = [ L]−1 ⋅ [ Φ]
∴ [ L] = [ ℜ]−1 (4.24)
4 3 2 1 ℜ
5 6 7 8
(até poucos MHz). Sua influência é então decrescente com o inverso da raiz
quadrada da frequência angular, ω . Estas perdas aumentam
2 1
ℜ cc
d Spl
[
& , é incluida na matriz ℜ
A relutância equivalente, ℜ cc ]
& (ω ) .
a Spl
2 1
ℜc
δ
ℜ ca
ℜc
ℜ bb
2 1
1− j
δ& = [ m] (4.32)
2 ⋅ µ ⋅σ ⋅ ω
[
& , é incluida na matriz ℜ
A relutância equivalente, ℜ bb ]
& (ω ) .
de penetração correspondente.
57
δ δ
b
1
d Spl
ℜc ℜ ce ℜc ℜ ee
é dada por:
[ H m]
1 d
= µ0 ⋅ (4.34)
ℜce b
magnético nos condutores das bobinas adjacentes dos enrolamentos é dada por:
δ&
[ H m]
1
= µ0 ⋅ (4.35)
&
ℜ b
c
[
& , é incluida na matriz ℜ
A relutância equivalente, ℜ ee ]
& (ω ) .
dada por:
δ&
[ H m]
1
= µ0 ⋅ (4.39)
&
ℜ b
c
1− j
δ& = [ m] (4.40)
2 ⋅ µ ⋅σ ⋅ ω
µt
σt b
1
d Spl
ℜt ℜ ct ℜc ℜ et
1− j
δ& t = [ m] (4.42)
2 ⋅ µ t ⋅σ t ⋅ω
(4.43)
& , é incluida na matriz ℜ
A relutância equivalente, ℜ et [
& (ω ) .
]
[ Y& ]
n× n
= [ G] + jω ⋅ [C ] ≅ jω ⋅ [C] n× n (4.44)
61
5 - RESPOSTA DE ENROLAMENTO NO
DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA E DO TEMPO
5.1. Introdução
outras espiras são representadas por uma admitância terminal equivalente ou por
circuito) [18].
espiras.
n
I s1
0
Zeq I s2 1
I r1 Zeq
n+1 n
Is Ir
esp.1 esp. n
B
e(t)
r(t)
resposta do enrolamento.
Indutâncias Capacitâncias
[L(w)] [C(w)]
resposta
entrada E1(w) frequências naturais
Modelo ao impulso
impulso Enrolamento R1(w)
polos de H(w)=
LOCAL A E1(w) LOCAL B
entrada
e(t) Transf. de Fourier E(w)
qualquer CONVOLUÇÃO
(TRF) entrada-dom. frequência
LOCAL A
resposta
resposta a entrada E(w)
Transf.Inversa de Fourier
r(t) R(w)=H(w).E(w)
(ITRF)
LOCAL B
LOCAL B
frequência de interesse.
tensão de tensão de
entrada entrada
tensões e correntes
internas
tensão de tensão de
saida saida
atmosféricos.
Um
Um
2
tf tm tc t [ µ s]
Rápida de Fourier.
ti N ti t
Figura 5.6 - Tensão de Entrada e Aproximação por Pulsos
∆ ti → 0 ⇒ u ( t) = u (ti ) ⋅ δ (t − t i ) (5.2)
67
h( t − t i ) = δ ( t − t i ) (5.3)
r ( t ) = ∆t i ⋅ u ( t i ) ⋅ h ( t − t i ) (5.4)
dado por:
1 f
∆f = = s (5.8)
N⋅∆ t N
período) é subdividido.
período da onda original para os quais o valor da função é nulo. Esta operação
Um
Um
2
tf tm tc 2tc t [ µ s]
5.4.3. Falseamento
t (tempo)
para cada intervalo de frequência de interesse, como respostas a cada uma das
para uma dada saída de um sistema físico qualquer, após um certo intervalo de
tempo.
R (ω ) = H(ω ) ⋅ U (ω ) (5.10)
72
sinal de entrada U ( ω) .
(5.12)
M
I s (ω ) = H nf (ω ) ⋅V&sn (ω )
& n &
onde:
Y&eq (ω ) , representa a admitância equivalente do enrolamento para
frequências altas;
H& i (ω ) , representa a função de transferência, definida para cada
f
alta frequência.
{
r ( t ) = F −1 [ R( ω) ] } (5.13)
cálculos.
R (ω)
tensão de saída
FS ( ω )
filtro de saída
R ( ω ) ⋅ FS ( ω)
RF (ω ) = R ( ω) ⋅ FS (ω ) (5.15)
I I
t (tempo) f (freq.)
F R (t)
F R (f) = F {F R
(t) }
II II
-T t (tempo) f (freq.)
+T
2 2
F{ R(t)*F R
(t)}
III III
t (tempo) f (freq.)
F R (f)
-3 -2 -1 1 2 3
f (freq.)
T T T T T T
energia. Portanto, a função contínua deve então ser filtrada por meio de uma outra
correspondente.
1 α 2πf
F E (f ) = = 2 −j 2 (5.17)
α + j 2πf α + ( 2πf ) α + (2 πf )
2 2
F E (f)
1
α
1
f → ∞ ⇒ FE (f ) →
2πf
f (freq.)
{ }
FE ( t ) = ℑ −1 FE ( f ) = e− α⋅ t (5.18)
FE ( i ⋅ ∆ t ) = e− α ⋅ i⋅ ∆ t , i = 1, 2, K, n (5.19)
considerado, isto é:
80
T = n ⋅ ∆t (5.20)
tem-se
FE ( n ⋅ ∆t ) = FE ( T) = e− α ⋅ T = 0.01 (5.21)
resultando:
ln( 0.01)
α =−
T
(5.22)
a zero por este filtro. No domínio da frequência o filtro de Hanning, é dado por:
π⋅f
0.54 + 0.46 ⋅ cos para: f < W
FH (f ) = W (5.23)
0
para: demais
f → ∞ ⇒ FH ( f ) → 0.08
f (freq.)
6 - APLICAÇÃO E RESULTADOS
6.1. Introdução
são apresentados.
separadas axialmente por espaçadores que formam, por sua vêz, canais de óleo
A figura 6.1 mostra o arranjo de uma bobina dupla tipo disco contínuo e o
U U U U U
6 5 4 3 2 1 1 6
7 8 9 10 11 12 7 12
U U U U U
A figura 6.2 mostra o arranjo geral de uma bobina dupla tipo disco
6U 5U 6U 5U 6U
3 9
9 3 8 2 7 1 1 7
6 12
4 10 5 11 6 12 4 10
6U 5U 6U 5U 6U
na tabela 6.1 [36]. Os arranjos são apresentados com um número par de espiras
em cada disco de uma bobina dupla, embora um número impar de espiras seja
também utilizado.
84
English 9 3 8 2 7 1
Electric diferença de potencial
entre espiras
4 10 5 11 6 12
6U 5U 6U 5U 6U
6U 7U 6U 7U 6U
Kratochwil 3 9 2 8 1 7
diferença de potencial
entre espiras
10 4 11 5 12 6
6U 7U 6U 7U 6U
6U 5U 6U 5U 6U
Van 9 3 8 2 7 1
Nuys
diferença de potencial
entre espiras
10 4 11 5 12 6
6U 7U 6U 7U 6U
apresenta, por bobina dupla equivalente, uma maior capacitância série que o
English Electric.
85
enrolamento entrelaçado tipo English Electric com seis espiras por disco de uma
bobina dupla.
núcleo ou tanque ou
enrol. interno enrol. externo
Cge
3 2 1 0
1 Ca Ca Ca 1 Ca
2 2
Cgi
9 8 7 6
3 4 5 6
Cgi
1 Ca Ca Ca 1 Ca
2 2
9 10 11 12
Cge
um enrolamento. Nomeadamente:
Cg
α= (6.1)
Cs
Cs
Cg α1 0 para t 0
α2 0 para t 0
Cs
Cg
α3 0 para t 0
Cg
Cg t
Cs
l
Cg
(
Figura 6.4 - Entrelaçamento e Resposta Transitória α1 < α2 < α3 )
Nomeadamente:
H1 Ac
tr
1
t Hc
2 Nesp
t
3
largura: B c
Spl
Detalhe X 2
De Bee Bet
He
Detalhe X
Di Bre D it
ΣAce ΣA ct
Nbob
H0
Figura 6.5 - Dimensões Principais de Enrolamentos
dupla; e
B1
bobina
dupla B3 B2
B4
bobina: 1 9 8 ... 3 2 1
B3 B2
bobina: 2 10 11 ... 16 17 18
B4
bobina: 3 27 26 ... 21 20 19
140
120
B1
100 B2
80 B3
tensão [kV]
60 B4
40
20
0
0,0 6,2 12,4 18,5 24,7 30,9
-20
-40
-60
tempo [µs]
rápido.
70
60
B1
50
B2
40 B3
tensão [kV]
B4
30
20
10
0
0,00 0,16 0,31 0,47 0,62 0,78 0,94 1,09 1,25 1,40 1,56
-10
-20
tempo [µ s]
bobina: 1 15 5 ... 2 11 1
B3 B2
bobina: 2 6 16 ... 19 10 20
B4
bobina: 3 35 25 ... 22 31 21
150 B1
B2
100
B3
tensão [kV]
B4
50
0
0,0 3,1 6,2 9,3 12,4 15,4 18,5 21,6 24,7 27,8 30,9
-50
-100
tempo [µ s]
rápido.
97
70
60 B1
50 B2
40 B3
B4
30
tensão [kV]
20
10
0
0,00 0,16 0,31 0,47 0,62 0,78 0,94 1,09 1,25 1,40 1,56
-10
-20
-30
-40
tempo [ µs]
bobina: 1 7 19 6 18 5 17 4 16 3 15 2 14 1
B3 B2
bobina: 2 20 8 21 9 22 10 23 11 24 12 25 13 26
B4
bobina: 3 33 45 32 44 31 43 30 42 29 41 28 40 27
B1
150 B2
B3
B4
tensão [kV]
100
50
0
0,0 3,1 6,2 9,3 12,4 15,4 18,5 21,6 24,7 27,8 30,9
-50
tempo [µs]
rápido.
200
B1
150
B2
B3
B4
tensão [kV]
100
50
0
0,00 0,16 0,31 0,47 0,62 0,78 0,94 1,09 1,25 1,40 1,56
-50
tempo [µs]
bobina: 1 6 16 5 15 4 14 3 13 2 12 1
B3 B2
bobina: 2
17 7 18 8 19 9 20 10 21 11 22
B4
bobina: 3
28 38 27 37 26 36 25 35 24 34 23
B1
100 B2
B3
B4
50
tensão [kV]
0
0,0 3,1 6,2 9,3 12,4 15,4 18,5 21,6 24,7 27,8 30,9
-50
-100
-150
tempo [µs]
rápido.
100
50
0
tensão [kV]
0,00 0,16 0,31 0,47 0,62 0,78 0,94 1,09 1,25 1,40 1,56
-50
B1
-100 B2
B3
-150 B4
-200
tempo [ µs]
Considerando:
resultados comparativos.
105
10,0
9,5
9,0
8,5 Ca1-DC72,5kV alfa=20,514
8,0
7,5 Ca2-DE145kV alfa=5,826
7,0 Ca3-DE550kV alfa=2,521
6,5
Ca4-DE550kV alfa=3,303
6,0
5,5
5,0
4,5
4,0
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
B1 - entre esp B2 - entre bob ext B3 - entre bob meio B4 - entre bob dupl int
28
27
26
25
24 Ca1-DC72,5kV alfa=20,514
23
22 Ca2-DE145kV alfa=5,826
21
20 Ca3-DE550kV alfa=2,521
19
18 Ca4-DE550kV alfa=3,303
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
B1 - entre esp B2 - entre bob ext B3 - entre bob meio B4 - entre bob dupl int
correspondente.
17
16
Ca1-DC72,5kV alfa=20,514
15
Ca2-DE145kV alfa=5,826
14
13 Ca3-DE550kV alfa=2,521
12 Ca4-DE550kV alfa=3,303
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
B1 - entre esp B2 - entre bob ext B3 - entre bob meio B4 - entre bob dupl int
1,0
U local [pu]
0,9
0,8
0,7
0,6
0,0
terminal inicial terminal aterrado
indústria de transformadores.
A figura 6.25 mostra a tensão parcial entre bobinas duplas (local B4), em
10 100 1000
frequência kHz
(local B4) em função da frequência para tensão de entrada tipo impulso rápido.
7.1. Introdução
redução dos altos valores das taxas de falhas de transformadores verificadas nos
operação de transformadores.
isolamento são:
114
onde:
descargas parciais:
Um Um
U1 = 3 ⋅ e U2 = 15
. ⋅
3 3
ð Uman - tensão de impulso de manobra 100x1000µs;
o zero virtual.
de impulso.
elevado.
1 ≤ Um ≤ 52 20 a 40 imp. atmosférico
25 imp. atmosférico
duração.
117
seguintes melhorias:
correspondentes.
reduzidos.
aproximadamente em:
devem ser adotadas como uma recomendação inicial para a atualização dos
onde:
descargas parciais:
U1 = 110
. ⋅ Um e U 2 = Um
ð Uman - tensão de impulso de manobra 100x1000µs;
típicas que podem não ser representadas pelas formas de ondas normalizadas
transitórias rápidas.
ondas aplicadas.
fabricante e usuário.
manutenção adequada;
fabricantes; e
internos de projeto.
% Núcleo
% Enrolamentos
segurança;
de segurança;
cisalhamento mecânico;
associadas a curto-circuitos; e
% Sistema de Resfriamento
estática.
% Blindagens Estáticas
CIGRÉ, pela AEP (American Electric Power Service Corporation, Ohio, USA) e
[1,2,5].
dispersão).
em seu circuito.
Nominal do Tap)
Ä amplitude: Uatm
Ä amplitude: Uatm
127
valor <40µs:
[
atm = 1 + ( K frente − 1) + ( K cauda − 1) ⋅ U atm
ó Ucorr ]
estática;
Segundo dados estatísticos obtidos pelo CIGRÉ [1], mais de 12% das
[1]. Todavia, dentro destas uma grande maioria pode estar associada a projetos
inadequados.
& enrolamentos;
enrolamentos.
% Tipos de Enrolamentos
% Tipo de Condutor
Ä entre espiras;
uma bobina;
estimada; e
% Distribuição de Espiras
solicitações localizadas.
% Solicitações Elétricas
% Suportabilidade Elétrica
descarga; e
% Saídas de Enrolamentos
potencialização;
% Bucha Condensiva
impregnação inadequados;
contato;
% Comutador de Tensão
transformadores [1];
comutador.
% Sistema de Resfriamento
elétrica do transformador;
136
7.4.5. Tanque
incêndio de um transformador.
transformadores são:
9,00
8,00
7,00
6,00
Pdin [kg/cm2]
5,00
4,00
100ms
3,00 125ms
150ms
2,00
1,00
0,00
10 20 30 40 50 60
Iarc [kAeff]
(aproximadamente 1 kgf/cm2).
interesse:
% Flexibilização da Operação
autotransformadores.
% Monitoração da Operação
% Monitoração do Sistema
selecionados importantes; e
onda muito rápidas, a proteção fase-terra por pára-raios tipo ZnO não é
ð cabo em série; ou
ð indutor em série.
141
características:
alta tensão sujeito a um surto com frente de onda muito rápida da ordem de 10ns
capacitor.
142
Zb
C
Z
U1 PRaios
Característica Un Valor
aplicação.
rápido de interesse.
0.1f c fc 10 f c
U2 Z
U1 f
+30
+60
+90
U2 j2πf
=
U1 j2πf + Z L
Característica Un Valor
8 - CONCLUSÕES
de transformadores novos.
isolada em SF6;
autotransformadores;
incipientes e incluindo:
óleo;
da carga aparente.
convencionais.
transformador novo.
149
tensão.
trabalhos, relacionados à:
Anexo A
Demonstração da Expressão (3.57)
A.1. Objetivo
Dado que:
demonstrar que:
A.2. Fundamentos
Lembrando que:
1 + e −2∗x
cot gh ( x ) = (A.3)
1 − e −2∗x
escrevemos,
cot gh([ P ]∗ l) = {[ I ] + e }∗{[ I ] − e }
−2 ∗[ P ]∗ l −2 ∗[ P ] ∗l −1
d d
(A.4)
A.3. Demonstração
Seja:
[ S ] = [ Q] ∗ cot gh([ P ]∗ l)∗ [ Q]
−1
(A.5)
considerando (A.4),
151
ou
[ S ] = [ Q]−1∗{S1}∗ {S 2}∗ [Q]∗ [Q]−1∗ {S3}∗{S3}∗[ Q] (A.7)
onde:
[ S1] = {[ I d ] + e −2∗[ P]∗l }
[ S 2 ] = {[ Id ] − e −2∗[ P]∗l } (A.9)
[ S3 ] = {[ I d ] − e −2∗[ P]∗l }
−1
a) Cálculo de S 4 [ ]
2
[ I d ] − 4∗ [ P]∗ l + ∗ ( 4∗ [ P]∗ l) −
1
[ S 4 ] = [ Q]−1∗ [ Id ] − 1 2! + L) ∗[ Q] (A.11)
∗ 4∗ P ∗ l 3
3! ( [ ] )
que re-arranjando,
(
)
[ S 4 ] = [ Id ] − [ Id ] − 4∗ [Q]−1∗ [ P]∗[ Q]∗ l + 2!∗ 4∗ [Q]−1∗[ P]∗[ Q]∗ l −L (A.12)
1 2
Lembrando que
resulta:
2
[ I d ] − 4∗[ p]∗ l + ∗ ( 4∗ [ p ]∗ l) −
1
[ S 4 ] = [ Id ] − 1 2! (A.14)
∗ ( 4∗[ p]∗ l ) +L
3
3!
ou, finalmente:
[ S 4 ] = {[ I d ] + e−4∗[ p]∗l }
(A.15)
= {[ I d ] + e [ ] }∗{[ I d ] − e [ ] }
−2 ∗ p ∗ l −2 ∗ p ∗ l
b) Cálculo de S 5 [ ]
{ } ∗ {[ I ] − e }
−1 −1
[ S5 ] = [Q] ∗ [ I d ] − e −2∗[ P]∗l −2 ∗[ P] ∗ l
∗ [Q]
−1
d (A.16)
Lembrando que:
(1 − x ) −1 = 1 + x + x 2 +L −1〈 x 〈 1 (A.17)
escrevemos,
[ S5 ] = [ Q]−1∗ {[ I d ] + e −2∗[ P]∗l + e−4∗[ P ]∗l +L}∗
(A.18)
{[ Id ] + e −2∗[ P ]∗l + e−4∗[ P]∗l +L}∗[Q]
ou
[ S5 ] = [ Q]−1∗ {[ Id ] + e −2∗[ P]∗l + e −4∗[ P ]∗l +L
+ e −2∗[ P]∗l + e−4∗[ P ]∗l + e−6∗[ P]∗lL (A.19)
+ e −4∗[ P]∗l + e−6∗[ P ]∗l + e−8∗[ P]∗l + L}∗[ Q]
[ S5 ] = [Q]−1∗ {[ Id ] + 2∗ e −2∗[ P]∗l + 3∗ e−4∗[ P]∗l + 4∗ e −6∗[ P]∗l +L}∗ [Q] (A.20)
153
(A.21)
+ 3∗ [ I d ] − 4∗[ P]∗ l + ∗ ( 4∗[ P]∗ l) −L + L}∗ [Q]
1 2
2!
resultando,
{
[ S5 ] = [Q]−1∗ [ Id ] + 2∗ e −2∗[ P]∗l + 3∗ e −4∗[ P]∗l +L ∗[ Q] } (A.22)
ou, finalmente:
[ S5 ] = {[ Id ] − e −2∗[ p]∗l }
−2
(A.23)
{ } { }
−1 −1
= [ Id ] − e−2∗[ p]∗l ∗ [ I d ] − e−2∗[ p]∗l
c) Cálculo de [ S ]
Lembrando (A.8),
[ S ] = {S4 }∗{S5}
e considerando (A.15) e (A.23),
[ S ] = {[ I ] + e }∗ {[ I ] − e }∗ {[ I ] − e } ∗ {[ I ] − e }
−1 −1
−2 ∗[ p ] ∗l −2 ∗[ p ] ∗ l −2 ∗[ p ] ∗ l −2 ∗[ p ] ∗l
d d d d (A.24)
ou
[ S ] = {[ I ] + e }∗ {[ I ] − e }
−1
−2 ∗[ p ] ∗ l −2 ∗[ p ] ∗ l
d d (A.25)
e finalmente,
[ S ] = cot gh([ p ]∗ l) c .q.d . (A.26)
154
Anexo B
Demonstração da Expressão (3.64)
B.1. Objetivo
Dado que:
[ B] = [Y ]∗[Q]∗[ p ]−1∗[ Q]−1∗ cos sec h([ P]∗ l)∗ [Q]∗[Q]−1 (B.1)
demonstrar que:
B.2. Fundamentos
Lembrando que:
1 2 2∗ e − x
cossec h ( x ) = = x = (B.3)
senh ( x ) e − e − x 1 − e−2∗x
escrevemos,
{ }{
cossec h( [ P]∗ l) = 2∗ e −[ P ]∗l ∗ [ I d ] − e −2∗[ P ]∗l }
−1
(B.4)
B.3. Demonstração
Seja:
[ T ] = [ Q]−1∗ cossec h([ P]∗ l)∗[ Q] (B.5)
considerando (B.4),
155
ou
[ T ] = 2∗[ Q]−1∗{T1}∗ {T2}∗[ Q]∗[ Q]−1∗ {T3}∗{T3}∗[Q] (B.7)
onde:
[ T1 ] = {e −[ P]∗l }
[ T2 ] = {[ I d ] − e −2∗[ P]∗l } (B.9)
[ T3 ] = {[ I d ] − e −2∗[ P]∗l }
−1
a) Cálculo de T4 [ ]
2
[ I d ] − [ P]∗ l + 2! ∗ ( [ P]∗ l) −K −
1
[ T4 ] = [Q]−1∗
∗[ Q] (B.11)
[ I ] − 3∗ [ P]∗ l + 1 ∗ ( 3∗[ P]∗ l) 2 −K
d 2!
que re-arranjando,
(
[ T4 ] = [ I d ] − [ Q]−1∗[ P]∗[ Q]∗ l + 21! ∗ [Q]−1∗ [ P]∗[ Q]∗ l −K − )
2
(B.12)
(
[ Id ] − 3∗ [Q ] ∗[ P]∗[ Q ]∗ l + ∗ 3∗[ Q ] ∗[ P]∗[ Q ]∗ l −K
1
)
−1 −1 2
2!
Lembrando que
156
resulta:
2!
ou, finalmente:
[ T4 ] = {e −[ p ]∗l }∗ {[ Id ] − e −2∗[ p ]∗l } (B.15)
b) Cálculo de T5 [ ]
{ } ∗ {[ I ] − e }
−1 −1
[ T5 ] = [ Q] ∗ [ I d ] − e−2∗[ P]∗l −2 ∗[ P] ∗ l
∗ [Q]
−1
d (B.16)
Lembrando que:
(1 − x ) −1 = 1 + x + x 2 +L −1〈 x 〈 1 (B.17)
escrevemos,
{ }{
[ T5 ] = [ Q]−1∗ [ Id ] + e−2∗[ P ]∗l + e−4∗[ P ]∗l +L ∗ [ Id ] + e−2∗[ P]∗l + e −4∗[ P]∗l +L ∗[ Q] (B.18) }
ou
[ T5 ] = [ Q]−1∗ {[ Id ] + e−2∗[ P]∗l + e −4∗[ P]∗l +L
+ e −2∗[ P]∗l + e−4∗[ P ]∗l + e−6∗[ P]∗lL (B.19)
+ L}∗[ Q]
−4∗[ P ] ∗l −6 ∗[ P ] ∗l −8 ∗[ P ] ∗ l
+e +e +e
[ T5 ] = [ Q]−1∗ {[ Id ] + 2∗ e −2∗[ P]∗l + 3∗ e−4∗[ P]∗l + 4∗ e −6∗[ P]∗l +L}∗ [Q] (B.20)
157
(B.21)
+ 3∗ [ I d ] − 4∗[ P]∗ l + ∗ ( 4∗[ P]∗ l) −L + L}∗ [Q]
1 2
2!
resultando,
{
[ T5 ] = [ Q]−1∗ [ Id ] + 2∗ e−2∗[ P ]∗l + 3∗ e −4∗[ P]∗l +L ∗[ Q] } (B.22)
ou, finalmente:
[ T5 ] = {[ Id ] − e−2∗[ p]∗l }
−2
(B.23)
{ } { }
−1 −1
= [ Id ] − e−2∗[ p]∗l ∗ [ I d ] − e−2∗[ p]∗l
c) Cálculo de [ T ]
Lembrando (B.8),
[ T ] = 2∗ {T4}∗ {T5 }
e considerando (B.15) e (B.23),
[ T ] = 2∗ {e−2∗[ p]∗l }∗ {[ Id ] − e−2∗[ p]∗l }∗ {[ Id ] − e −2∗[ p ]∗l } { }
−1 −1
∗ [ Id ] − e −2∗[ p ]∗l (B.24)
ou
[ T ] = 2∗ {e−2∗[ p]∗l }∗ {[ Id ] − e −2∗[ p ]∗l }
−1
(B.25)
e finalmente,
[ T ] = cossec h([ p]∗ l ) c .q.d . (B.26)
158
Anexo C
Cálculo de Capacitâncias Parciais- Expansão das Equações
C.1. Geral
apresentadas no Capítulo 4.
análise:
D i , D e , H e , Be e , N v e B v (C.1)
β=
∑A c
(C.2)
Bee
N ⋅B
α= v v
π ⋅ Dm
Heq = He + Bee
ξol ξpb
159
equivalente à:
(1 − α ) ⋅ π ⋅ D m ⋅ H eq α ⋅ π ⋅ Dm ⋅ Heq
Cee =
(1 − β) ⋅ Bee + β ⋅ Bee
+ ξ0 ⋅ ξ pb ⋅
Bee
[ F] (C.4)
ξ0 ⋅ ξ ol ξ 0 ⋅ ξpb
podemos escrever:
kx
C& = ee
(1 − β ) + β
+ k y ⋅ ξ& pb [ F] (C.5)
ξ& ol ξ& pb
onde,
Heq
k x = (1 − α) ⋅ π ⋅ D m ⋅
Bee
Heq
k y = α ⋅ π ⋅ Dm ⋅
Bee
Escrevendo:
pb rpb 0 (
&ξ = ξ ⋅ ξ ⋅ 1 − j tan δ
pb ) = b1 + j b2
resulta:
x x
C& ee = k x ⋅ 1 + k y ⋅ b1 + j k x ⋅ 2 + k y ⋅ b2 [F ] (C.7)
x3 x3
160
tanque em análise:
De , B1, B2 , γ 1, γ 2 , He , ∑A , N c v e Bv (C.8)
são calculados:
Bee1 = B1 − 0.5 ⋅ D e
Bee 2 = B 2 − 0.5 ⋅ D e
D m1 = 0.5 ⋅ ( D e + 2 ⋅ B1 )
D m 2 = 0.5 ⋅ ( D e + 2 ⋅ B2 ) (C.9)
k1 =
γ1
β1 =
∑A c
α1 =
N v ⋅ Bv
360 Bee1 π ⋅ D m1
k2 =
γ2
β2 =
∑A c
α2 =
N v ⋅ Bv
360 Bee 2 π ⋅ Dm 2
através da expressão:
kx 1
C& et 1 =
( )+ β
1 − β
+ k y1 ⋅ ξ& pb [F ] (C.10)
ξ& ol ξ& pb
onde,
k x1 = (1 − α1 ) ⋅ k1 ⋅ π ⋅ D m1 ⋅
He
Bee1
[m] (C.11)
He
k y1 = α1 ⋅ k1 ⋅ π ⋅ D m1 ⋅
Bee1
[m] (C.12)
161
Agora, considerando:
kx 2 = (1 − α 2 ) ⋅ k2 ⋅ π ⋅ Dm2 ⋅
He
Bee 2
[ m] (C.14)
He
k y 2 = α 2 ⋅ k2 ⋅ π ⋅ Dm2 ⋅
Bee 2
[ m] (C.15)
Finalmente:
x1
( )
( k x 2 + kx1 ) ⋅ x + k y1 + k y 2 ⋅ b1 +
C& et = 2 ⋅ ( Cet 1 + Cet 2 ) = 2 ⋅
3
(C.17)
[ ] ( )
j ( k x 2 + k x1 ) ⋅ x 2 + k y1 + k y 2 ⋅ b2
x3
d m , b c , a, Hc , t r e Spl (C.18)
calcula-se:
σ=
∑b c
(C.19)
π⋅dm
162
fazendo,
Ka = π ⋅ d m ⋅ a (C.21)
e escrevendo:
(
ξ& pa = ξ rpa ⋅ ξ0 ⋅ 1 − j tan δ pa ) = a1 + j a2
= (t ⋅ a + S ⋅ b ) + (t ⋅ a + S ⋅ b )
2 2
x6 1 pl 1 2 pl 2 (C.22)
( )
y4 = (a1 ⋅ c1 − a 2 ⋅ c2 ) ⋅ t ⋅ a1 + Spl ⋅ c1 + ( a1 ⋅ c 2 + a 2 ⋅ c1 ) ⋅ t ⋅ a 2 + S pl ⋅ c2 ( )
y5 = (a ⋅ c + a ⋅ c ) ⋅ (t ⋅ a + S ⋅ c ) − (a ⋅ c
1 2 2 1 1 pl 1 1 1 − a2 ⋅c ) ⋅ (t ⋅ a
2 2 + Spl ⋅c )2
= (t ⋅ a + S ⋅ c ) + (t ⋅ a + S ⋅ c )
2 2
y6 1 pl 1 2 pl 2
resultando:
x y x y
C& a = ka ⋅ σ ⋅ 4 + (1 − σ) ⋅ 4 + j k a ⋅ σ ⋅ 5 + k a ⋅ (1 − σ) ⋅ 5 [F ] (C.23)
x6 y6 x6 y6
163
É dada por:
C& d = C& a [F] (C.24)
É calculada por:
2
H c + ⋅ Spl
C w = ξpa ⋅ ξ0 ⋅ π ⋅ d m ⋅
3
Spl
[ F] (C.25)
e escrevendo:
(
ξ& pa = ξ rpa ⋅ ξ0 ⋅ 1 − j tan δ pa ) = a1 + j a2 (C.26)
resulta:
π ⋅ dm
⋅ ( Hc + ⋅ S pl ) ⋅ [ a1 + ja2 ]
2
C& w =
S pl 3
[F ] (C.27)
É calculada por:
t &
C& r =
tr
⋅ Ca [F ] (C.28)
164
Referências Bibliográficas
10. CIGRÉ WG 33-13. Very fast transient phenomena associated with gas-
insulated substations. Paris, 33-13, 20p., 1988.
11. MEPPELINK, J. Dr. Very fast transients in high voltage GIS substations.
ABB. Zurich, n. 5, p.31-8, 1989.
12. GRANDL, J. et al. Studies of very fast transient (VFT) in a 765kV substation.
Paris, Cigré, 33-12, 6p., 1988.
165
17. GUARDADO, J.L., CORNICK, K.J.. A computer model for calculating steep-
fronted surge distribution in machine windings. IEEE Transactions on
Energy Conversion. New York, v. 4, n. 1, p.95-101, Mar. 1989
20. McLAREN, P.G. et al. Multiconductor transmission line model for the line-end
coil of large AC machines. IEE Proceedings Part B. New York, v. 132, n.
3, p.149-56, May 1985.
22. Mc LAREN, P.G. et al. Modeling of large AC motor coils for steep-fronted
surge studies. IEEE Transactions on Industry Applications. New York,
v. 24, n. 3., p.422-26, May/June 1988.
23. RHUDY, R.G., OWEN, E.L., SHARMA, D.K. Voltage distribution among the
coils and turns of a form wound AC rotating machine exposed to impulse
voltage. IEEE Transactions on Energy Conversion. New York, v. EC-1,
n. 2, p.50-60, June 1989,
166
26. HANIQUE, E. A transfer function is a reliable tool for comparison of full and
chopped lightning impulse tests. IEEE Transactions on Power Delivery.
New York, v.9, n. 3. p.1261-66, July 1994.
31. ANSI/IEEE. Standard test code for liquid immersed distribution, power and
regulating transformers - C57.12.90. New York,1993.
33. KARSAI, K., KERÉNYI, D., KISS, L. Large power transformers. New York,
Elsevier, 1987. 615p.
35. HARRY, M.J. The vision of six sigma: a road map for breakthrough.
Phoenix, Sigma Publishing, 1994.