Biodigestor e Alimentação Contínua PDF

A ENERGIA LIMPA DA SUJEIRA ORGÂNICA
Trabalho apresentado no evento INOVA SENAI – 2005 – fase estadual, na área

de Energia da Escola SENAI “João Martins Coube” de Bauru. Dispensa
avaliação.
Eduardo M. Do Carmo 1
Hermano Mendes Carvalho 2
Lieca Hassegawa 3
Rodolfo Andrade 4
RESUMO
Projeto para a construção de um protótipo de biodigestor de alimentação contínua

para a obtenção de biogás a partir do lixo orgânico e armazenamento em cilindros
para a utilização como combustível na obtenção de energia térmica e ou energia
elétrica, o diferencial está relacionado à sua dimensão em relação aos atuais por se
tratar de um biodigestor didático com aplicabilidade direcionada para pequena
produção, acessível a instituições para demonstrativos de laboratórios podendo
fornecer o combustível ecologicamente correto. Uma continuidade paralela ao
projeto com mini-gerador de energia. A utilização poderá ser direcionada para
restaurantes, pequenas propriedades rurais ou onde existir considerável volume de
lixo orgânico. Projeto do protótipo com realização de experiências na comprovação
de formação de gases, não se estendendo até a construção do projeto em razão da
necessidade de previa aprovação de engenheiros conforme decisão normativa do
Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, sob nº 46 de 16 de
dezembro de 1996.
Palavras-chave: Energia; Biodigestor de alimentação contínua.
1,2,3 – Alunos da Escola SENAI João Martins Coube

4 – Professor orientador do trabalho avaliado pelo Inova SENAI
Revista Eletrônica de Educação e Tecnologia do SENAI-SP. ISSN: 1981-8270. v.3, n.7, out. 2009.
2
1 INTRODUÇÃO
A busca de fontes alternativas de energia renovável e ecologicamente

correta tem se tornado necessidade mundial devido aos problemas ecológicos,
econômicos, políticos e previsão de escassez das fontes não renováveis como os
combustíveis fósseis. Na decomposição de qualquer material orgânico existente na
natureza ocorre a liberação de gases os quais alguns deles são nocivos ao meio
ambiente como o gás carbônico e o gás metano entre outros e para captar este gás
e direcioná-lo às atuais necessidades existe o biodigestor que o transforma em
biogás, um combustível gasoso, composto por vários elementos porém com maior
percentual em metano e menor percentual de gás carbônico, hidrogênio, gás
sulfídrico etc... provenientes da decomposição de matéria orgânica como esterco
animal, sobras de alimentos, esgotos etc..., pela ação de bactérias anaeróbicas que
realizam em sua digestão a transformação de matéria orgânica em gases que
podem ser fontes de poder calorífico e transformados em energia elétrica, mecânica
etc... Os biodigestores são conhecidos e utilizados em alguns países, esta política
já foi implantada no Brasil tendo atualmente uma continuidade no que se refere aos
instalados em fazendas, algumas cidades e grandes indústrias, sendo de iniciativa
privada ou pública contudo no que se refere ao mercado nacional, existe dificuldade
em encontrar biodigestores de pequeno porte com dispositivos de segurança,
alimentação contínua e reabastecimento de cilindros, sendo este projeto baseado
nos processos dos biodigestores chineses de alimentação contínua e direcionado às
pequenas produções acessível a instituições ou escolas nas demonstrações de
laboratório podendo sugerir o desenvolvimento de um mini gerador de energia
elétrica proporcional à capacidade de produção de biogás como combustível para o
mesmo ou em pequenas propriedades rurais e empresas no qual possam capacitar
pessoas ou funcionários na utilização diária na qual as atividades de construção,
manutenção e operação de biodigestores destinados à produção de gás para
consumo doméstico e/ou fins agrícolas explorados comercialmente são da
competência do Engenheiro Mecânico, do Engenheiro Agrônomo e do Engenheiro
Agrícola e a empresa que executar qualquer uma das atividades citadas acima,
deverá proceder a seu registro no CREA e a critério da Câmara Especializada de
Engenharia Industrial e Agronomia, dependendo do porte e atividade da empresa,
3
poderá ser indicado um Técnico de 2º Grau para ser Responsável Técnico pela
manutenção.
2 JUSTIFICATIVA
Aproveitar os gases liberados no meio ambiente pela decomposição de

qualquer matéria orgânica, como forma de energia ou para a conversão em outras
formas de energia, como a elétrica, reduzindo prejuízos ao meio ambiente como
exemplo a emissão de gases que provocam efeito estufa e promover a valorização
da energia ecologicamente correta juntamente com desenvolvimento de novas
tecnologias no parque industrial, o biogás, diferentemente do gás natural, embora
também constitua-se em propriedade distinta da do solo, não é de propriedade da
União (art. 20, inc. IX e art. 176, ambos da Constituição Federal) e também escapa
do regime de monopólio a esta conferido para a exploração e produção de gás
natural, a que alude o disposto no art. 177 da Lei Maior, a própria Constituição
Federal, em seu art. 176, § 4º, ratifica essa assertiva ao estabelecer que o
aproveitamento do potencial de energia renovável de capacidade reduzida
independerá de autorização ou concessão sendo exploração e produção do gás
bioquímico, a verdade, atividade econômica de livre iniciativa, que, em regra,
independe de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. Esta
é a dicção do art. 170, parágrafo único, da Constituição Federal. (13). A necessidade
de transferência dessas informações para alunos dos cursos profissionalizantes e,
para a compreensão destas tecnologias, a Escola SENAI de Bauru por meio dos
alunos do Curso Técnico de Manutenção de Sistemas Eletromecânicos, em busca
dessas demonstrações de novas tecnologias apresenta o projeto do protótipo de
biodigestor adaptado a essas necessidades. Com a participação da Escola em
eventos como feiras e exposições, o equipamento poderá passar a ser forma
demonstrativa das tecnologias ecologicamente corretas ensinadas na Escola
SENAI.
4
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
Projeto para a construção de um protótipo de biodigestor de

alimentação contínua com cilindro para retirada e armazenamento de biogás.
3.2 Objetivos Específicos
3.2.1 Participação dos alunos do Curso Técnico em Manutenção de Sistemas

Eletromecânicos no INOVA SENAI – 2005.
3.2.2 Obtenção de forma de energia a partir de lixo e outros resíduos orgânicos
considerados inúteis e tornar esta energia acessível a pequenas produções,
instituições como equipamento didático, empresas e propriedades rurais
como forma de combustível.
3.2.3 Promover a valorização da energia ecologicamente correta na divulgação das
tecnologias da Escola SENAI de Bauru em eventos que visam qualificar e
enriquecer os métodos de ensino.
4 DESENVOLVIMENTO
4.1 A transformação do resíduo orgânico em energia
4.1.1 Processo de formação e armazenamento de biogás
O abastecimento da câmara inicial de recarga e tratamento aeróbico

com qualquer tipo resíduos orgânicos como restos de alimentos, estrume etc...,
triturados ou não, não contendo produtos químicos conservantes, inseticidas ou
qualquer espécie de produto utilizado em limpezas ou antisépticos, na quantidade de
até 50% da capacidade da câmara com a retenção inicial por aproximadamente
quinze a vinte dias. Após esse prazo, com o registro de saída da câmara de recarga
fechada a introdução de qualquer líquido que não contenha os produtos químicos
5
acima descritos, completando ou não, o volume total da câmara, com a condição de

manter umidade o suficiente para que possa circular como fluido e, em seguida abrir
o registro liberando a passagem dos fluídos para a câmara de tratamento
anaeróbico onde a ação das bactérias anaeróbicas transformam parte dessa matéria
orgânica em gases após uma retenção por aproximadamente quinze, trinta, noventa
dias ou até o detector de gases inflamáveis acusar a presença de gás, o tempo
varia de acordo com a composição química dos resíduos orgânicos impossibilitando
o cálculo exato do tempo de retenção, então abrir o registro do cilindro de
armazenamento, porém é importante o descarte de duas primeiras pequenas cargas
de gases devido a possibilidades de taxa de oxigênio, o gás será injetado no cilindro
devido a pressão inferior ao do gasômetro, quando o cilindro se aproximar a pressão
de trabalho do mesmo, a válvula de retenção se fechará e o manômetro acusará
aumento de pressão com sinal sonoro, o registro de gás do cilindro deverá ser
fechado manualmente. Caso, a pressão, após o fechamento da válvula de retenção
do cilindro continuar a aumentar, abre-se uma válvula de escape e alívio para um
segundo cilindro até que o operador regule novamente o sistema. Caso a formação
de gases não inflamáveis da etapa anterior a formação de metano ultrapasse o limite
de pressão de trabalho da câmara de fermentação, existirá um manômetro com sinal
sonoro e válvula de alívio e escape a um cilindro de segurança. Após este processo
o biogás do cilindro de armazenamento estará pronto para a combustão.. A
utilização de equipamentos de proteção, higiene e segurança , no abastecimento da
câmara inicial de recarga, retirada e utilização são de devida importância.
4.1.2 Tecnologia do equipamento
O modelo projetado baseia-se no princípio da biodigestão dos

biodigestores chineses de alimentação contínua, consiste basicamente em sistema
que se inicia com compartimento denominado câmara de recarga e tratamento
aeróbico no qual é necessário uma tampa em sua parte superior conforme normas
de higiene não necessitando de vedação para impermeabilidade do ar na entrada da
tampa, este deve conter em sua parte inferior uma abertura para a conexão de um
duto com registro de abertura e fechamento totalmente vedado com
impermeabilidade do ar para evitar vazamentos, com diâmetro que possibilite o
6
movimento dos fluídos, este duto deve estar conectado com a parte inferior da
câmara de fermentação e tratamento anaeróbico e conexão com válvula
unidirecional para que, devido à pressão no interior da câmara de fermentação, não
retornem à câmara de recarga e após a retenção dos resíduos na câmara de
recarga por aproximadamente 15 a 20 dias abre-se o registro movimentando os
fluídos e depositando-os na câmara de fermentação e tratamento anaeróbico onde
ocorrerá a transformação em gases com maior porcentagem ou percentual em
metano, esta câmara com base e formato de seu corpo arredondado l dimensionado
para conter aproximadamente 50% a mais que o volume da capacidade da câmara
de recarga inicial, deve possuir um agitador para facilitar o desprendimento dos
gases formados em meio a biomassa, onde há melhor mistura evitando a formação
de tampões flutuantes sobre o gasômetro e consequentemente melhor desempenho
na formação dos gases. A temperatura ideal inferior a 45˚C e superior a 1˚C é
indicada como ideal.Esta câmara deve conter em sua parte superior abertura com
acesso a um gasômetro, compartimento onde se armazenarão os gases, o qual
deve ser equipado com dispositivos de segurança como manômetro de pressão com
sinal sonoro e escape de gases para um outro cilindro de segurança, dispositivo
detector de gás inflamável como indicador para o tempo exato da retirada de
biogás. O cilindro para a retirada ou armazenamento deve ter a proteção de
manômetro, válvula de pressão e válvula de escape para outro cilindro caso a
pressão ultrapasse o limite onde a pressão causada pela formação contínua de
biogás no gasômetro possibilita o movimento do mesmo fluído ao cilindro. As
válvulas deverão ser reguladas conforme à capacidade de pressão de trabalho dos
cilindros e do gasômetro na qual serão especificadas conforme seu fabricante com
prévio teste hidrostático e validade especificados juntamente com proteção
anticorrosão (cromar). Após este processo, a biomassa resultante da transformação
denomina-se biofertilizante e pode ser retirado da câmara de fermentação através
de uma abertura em sua parte lateral inferior com conexão e registro abre e fecha
para a vedação, descarregando esse biofertilizante em compartimentos para
reaproveitamento agrícola.
7
4.1.3 Comportamento biológico das bactérias e reações químicas conforme

tabela
Tabela 1 – 1º Estágio
Tempo
Comentários Bactérias Ação em Transformação médio de
duração
Enzimas Hidrolíti-cas Gorduras e Aminoácidos e
catalizadoras e proteínas ácido 5 dias
hidrolizadoras na
transformação
dos compostos Fermen- Aminoácid Ácidos solúveis,
orgânicos tativas os e ácidos álcoois. C02, H2 15 dias
complexos graxos e CH3COOH
(ácido acético)s
graxos
Tempo
duração
Fermentação Acetogênica Ácidos Ácido acético, H2
mista aeróbicas e s solúveis, e CO2 15 dias
anaeróbicas onde álcoois e
a demanda outros Inicia a
biológica de compostos transformação em
oxigênio declina biogás e húmus
Tempo
duração
Fermentação Metano- Ácido Metano (CH4), 15 a 30 dias
anaeróbica gênicas acético CO2 e
predominante (CH3COO Outros, ampla
4) transformação de
CO2 e H2 biogás,
biofertilizante e
húmus
8
m^3 de gás
1,2
0,8
0,6
1
0,4
0,2 0,417
0,2 0,2
0 5kg de esterco
galinha porco vaca plantas e
cacas de
cereais
Gráfico 1 - Relação de quantidade e tipo de resíduos orgânicos para formação do biogás
4.1.4 Características do biogás
Gás inflamável, sua composição principal o gás metano inodoro, incolor e

insípido com mau cheiro ou cheiro de ovo podre atribuído ao gás sulfídrico, componente
de menor porcentagem. Equivale a pouco mais da metade do peso do ar ou seja 1 m^3
de metano/1 m^3 de ar = 0,716 kg/1,293 kg = 0,554 . A mistura gasosa constitui-se
principalmente de metano (CH4): 50 – 75%, dióxido de carbono (gás carbônico,
CO2): 25 – 40%, hidrogênio (H2): 1 – 3%, azoto (N2): 0,5 – 2,5 %, oxigênio (O2): 0,1 –
0,5%, sulfeto de hidrogênio (H2S): 0,1 – 0,5%(um gás corrosivo e tóxico, mais pesado
que o ar, incolor e inflamável com limite de tolerância à exposição corresponde a 8 ppm
ou 12 mg/m3), amoníaco (NH3): 0,1 – 0,5% e monóxido de carbono (CO): 0 – 0,1% do
volume de gás produzido, com variações no percentual relativo à variação de resíduos
orgânicos na transformação. A combustão produz somente dióxido de carbono em
quantidade relativamente menor ao da combustão dos demais gases existentes e água.
Do volume de gás produzido com poder calorífico inferior (P.C.I.) cerca de

5500 Kcal/m^3 e se for transformado em metano criogênico, pode-se fazer o
armazenamento a menos 161 graus centígrados ou filtrado e utilizado apenas o metano,
pode-se liquefazer a uma pressão de 200bar.
9
4.1.5 Equipamentos de proteção e segurança
O biogás é um combustível e quando misturado com o ar, como todos os

combustíveis gasosos, torna-se explosivo. Portanto deve-se ter todas as precauções
para evitar-se acidentes, sendo importante o acompanhamento de um técnico e para
prevenção de acidentes, a presença de extintor de incêndio do tipo B (gás carbônico, pó
químico seco e espuma). Lembrando da necessidade de descarte das duas primeiras
cargas do gasômetro com vestígios de oxigênio. O manuseio com lixo orgânico deve
ser cercado de cuidados sanitários necessários, sendo imprescindível o uso de luvas e
máscara entre outros.
4.1.6 Vantagens e desvantagens do biogás em relação a algumas fontes de

energia
Tabela 4 – Equivalência em relação à quantidade

1litro Quantidade em Quantidade em Potencial em
combustível biogás lixo orgânico eletricidade
Gás de cozinha 2,203 m3 55kg 3,145 kw
Óleo diesel 1,808m3 45,2kg 2,58 kw
Querosene 1,728m3 43,2kg 2,467 kw
Gasolina 1,631m3 40,78kg 2,33 kw
Álcool 1,269m3 31,7kg 1,813 kw
Lenha 0,651m3 16,3kg 0,929 kw
10
30000
25000
20000 Gás de cidade
15000 Biometano
10000
5000 Gás Natural
0
Metano
Bu no
om de
Pr ano
M ral
no
Na no
Propano
a
ta
ás a
tu
Bi ida
op
et
G et
c
Butano
de
ás
G
.
Gráfico 2 – Relação de potencial calorífico PCI em Kcal/m^3
Tabela 5 – Vantagens e Desvantagens do Biogás

Aspectos
Combustível ou Impacto
Fonte
econômicos e
energia potencial ambiental
sociais
Biogás Renovável – onde Lucro a longo Redução de
existir consumidor prazo encontrado poluentes na
existirá material em todas as atmosfera, aterros
orgânico regiões. Redução sanitários, poluição
de contaminação e por dejetos em
doenças rios. Obtenção de
provocadas pelo biofertilizantes não
acúmulo de lixo e poluentes.
esgoto a céu
aberto.
GLP ou gás de Não renovável Inclui dependência Na produção e
cozinha de fontes combustão, emite
internacionais gases poluentes e
tóxicos
Gás natural Não renovável Dependência de Combustão não
veiculado fontes libera elevado
internacionais número de gases
tóxicos,
ecologicamente
correto. Reduz
desmatamentos.
Hidrelétrica Dependência da Construção de Não libera gases
elevação do nível gigantescas usinas tóxicos. Ocorre
dos rios e e barragens de rios grande
abundância de com enorme interferência no
chuva, caso potencial. ecossistema no
contrário não local de construção
existe potencial das barragens.
Petróleo Não renovável Fontes nacionais A combustão emite
(origem fóssil) com dependência poluentes e gases
dos internacionais tóxicos
Solar Renovável Células solares, Não emite
11
cada 1 metro de poluente.

área ocupada
fornece 170 watts
de eletricidade
Eólica Renovável Grande custo de Inexistência de
existentes apenas manutenção e área emissão de
em algumas a ocupar poluentes.
regiões específicas Turbinas podem
matar aves na
região instalada.
5 BASES TECNOLÓGICAS
5.1 Eletricidade básica
A formulação do projeto baseado no estudo das várias formas de

geração de energia elétrica com atenção voltada ao biogás, combustível de fonte
renovável na qual sua combustão aquece uma caldeira com água, produzindo
vapor com uma pressão alta ocorrendo movimentação das pás de uma turbina
acionando o gerador. O desenvolvimento de protótipo de biodigestor, para gerar
combustível a um mini-gerador elétrico para demonstrativos. Análise do potencial de
fontes de energia para justificar a utilização prática da energia a partir do lixo.
5.2 Químicas e biológicas
Teorias, base e sustentação para analisar e iniciar processos de

formação do biogás.
5.3 Mecânicas, Teorias e Estudo
As mecânicas, teorias e estudo do movimento dos fluidos gasosos e

líquidos para eficiência do sistema, processo de montagem de componentes de um
projeto mecânico com o auxílio de máquinas para realização da usinagem e
montagem dos mesmos.
12
5.4 Eletrônica
Funcionamento do detector de gases inflamáveis.
6 APLICABILIDADE
No SENAI: Enriquecer e facilitar o aprendizado com a utilização em

laboratórios como demonstrativo de fonte de energia térmica incitando idéias como a
de fornecer combustível a um mini gerador de energia elétrica, resultando na
conscientização, valorização, difusão e utilização de conhecimentos favoráveis ao
meio ambiente , integrar ESCOLA-ALUNO-DOCENTE para melhor qualidade e
aplicabilidade do ensino ministrado na Escola SENAI de Bauru.
Na Comunidade: Protótipo de biodigestor aplicável em pequenas
propriedades rurais, restaurantes ou entidades beneficentes, recolhendo o gás em
cilindros para combustão em fogões ou motor a combustão veicular para gerar
energia elétrica evidenciando nas comunidades tecnologias econômicas e
ecologicamente corretas disponíveis na formação profissional da Escola SENAI ,
podendo contribuir para a auto-suficiência brasileira em relação à dependência
energética internacional e a colaboração simultânea às preocupações mundiais
quanto redução de emissão de poluentes agressivos ao meio ambiente podendo se
engajar aos benefícios do protocolo de Kyoto.
13
8 ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Tabela 6 – Lista de Materiais
QUANTIDADE MATERIAL ESPECIFICAÇÃO
7 Válvula Válvula de retenção diâmetro

½ polegada para ser regulado
na quantidade pressão
especificada no projeto
2 Válvula De diâmetro ½ para
fechamento e impermeabilizar
o ar
2 Registro De diâmetro 1.1/2 polegada
para fechamento na retenção
de material orgânico
1 Duto Diâmetro 1.1/2 polegada em 2
metros de comprimento de
material plástico resistente a
pressão
2 Mangueira Diâmetro de ½ polegada de
material resistente a pressão
de gás
6 Abraçadores Fixação e vedação para
mangueira ½ polegada
3 Abraçadores Para fixação e vedação de

tubos 1.1/2 polegada
1 Cilindro Aço inoxidável, a 360 PSI
(25,3Kgf/cm3 ) para gás
volume 7kg e pressão de
trabalho 150 bar
3 Cilindro Aço l, a gás volume 3 litros
2 Manômetro Indicadores de pressão e aviso

sonoro
1 Ferro Barra de ferro cromada de
diâmetro ¼ polegada
2 Recipientes Plástico com tampa para
volume de 2,5 litros
1 Detector de gás inflamável Para detectar a formação de
biogás
14
11 CONCLUSÃO
A elaboração de um projeto com execução de experiências como este

traz a todos os envolvidos a necessidade de integração e o desenvolvimento de
competências técnicas que, no desenvolver das etapas vão surgindo. O
desenvolvimento a partir de uma idéia simples emerge conhecimentos inesperados
e de grande importância para o projeto e convivência dia a dia. Participação dos
docentes é fundamental como um guia em meio a selva de conhecimentos para
falta de conhecimento da equipe, incentivo e para a solução de dúvidas às quais não
eram esperadas. A importância da persistência, no que se refere a pesquisas e
experiências em busca de soluções desconhecidas. A realidade em que o
desenvolvimento a partir de uma idéia simples pode abrir infinitos conhecimentos
onde a aparente simplicidade revela processos e teorias científicas centenárias.
15
CLEAN ENERGY OF DIRT ORGANIC
Abstract
Project for construction of a prototype continuous-feed digester to produce biogas

from organic waste and storage cylinders for use as fuel in the heating and / or
electricity, the difference is related to their size in relation today by the case of a
digester didactic applicability directed to small-scale production is available to
institutions for demonstration laboratories can provide the environmentally friendly
fuel. Continuity parallel to the project with a mini-generator. The use may be directed
to restaurants, small farms or where there is considerable amount of organic waste.
Prototype design of experiments on evidence of gas formation, not extending to the
construction of the project due to the need of previous approval of engineers as
normative decision of the Federal Council of Engineering, Architecture and
Agronomy, under No. 46 of 16 December 1996.
Keywords: Energy; Biodigestor Continuous Feed.
16
REFERÊNCIAS
AMBIENTE Brasil. Disponível: <http://www.ambientebrasil.com.br>. Acesso em: 25

jul. 2005.
ÁRVORE. Disponível em: <http://www.arvore.com.br>. Acesso em: 25 jul. 2005.
BIOGESTOR “pe”, forte alternativa energética e de biofertilização. Disponível

em: <http://www.aondevamos.eng.br/boletins/edicao03.htm>. Acesso em: 20 maio
2005
CENTRO NACIONAL DE REFERÊNCIA EM EQUIPES CENTRAIS

HIDROGRÁFICAS. <http://www.cerpch.efei.br/biodigestor.html>. Acesso em: 20
maio 2005.
CHAGAS, W. F. Estudo de patógenos e metais em lodo digerido bruto e

higienizado para fins agrícolas, das estações de tratamento de esgotos da ilha
do governador e da penha no estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2000.
Disponível:
<http://portalteses.cict.fiocruz.br/pdf/FIOCRUZ/2000/chagaswfm/capa.pdf.>. Acesso
em: 21 maio 2005.
COMPANHIA DE GÁS DE SÃO PAULO. Disponível em:

<http://www.comgas.com.br>. Acesso em: 25 jul. 2005.
CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA.

Disponível em: <http://www.confea.org.br>. Acesso em: 25 jul. 2005.
GAS Brasil. Disponível em: <http://www.gasbrasil.com.br>. Acesso em: 25 jul. 2005.
GREENPEACE BRASIL. Disponível: <http://www.greenpeace.org.br>. Acesso em:

25 jul. 2005.
MATE Magia. Disponível em: <http:// www.matemagia.hpg.ig.com.br>. Acesso em:

25 jul. 2005.
PROJETOS. Disponível em: <http://www.aondevamos.eng.br?

projetos/projeto01.htm.>. Acesso em: 28 jul. 2005.
SEIXAS, Jorge et alii. Construção e funcionamento de biodigestores. Brasília,

EMBRAPA: DID, 1980. 60p. (EMBRAPA - CPAC. Circular técnica, 4).

Biodigestor e Alimentação Contínua PDF

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Biodigestor e Alimentação Contínua PDF

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

A ENERGIA LIMPA DA SUJEIRA ORGÂNICA

Trabalho apresentado no evento INOVA SENAI – 2005 – fase estadual, na área

Projeto para a construção de um protótipo de biodigestor de alimentação contínua

Palavras-chave: Energia; Biodigestor de alimentação contínua.

1,2,3 – Alunos da Escola SENAI João Martins Coube

A busca de fontes alternativas de energia renovável e ecologicamente

Aproveitar os gases liberados no meio ambiente pela decomposição de

3.1 Objetivo Geral

Projeto para a construção de um protótipo de biodigestor de

3.2 Objetivos Específicos

3.2.1 Participação dos alunos do Curso Técnico em Manutenção de Sistemas

4.1 A transformação do resíduo orgânico em energia

4.1.1 Processo de formação e armazenamento de biogás

O abastecimento da câmara inicial de recarga e tratamento aeróbico

acima descritos, completando ou não, o volume total da câmara, com a condição de

4.1.2 Tecnologia do equipamento

O modelo projetado baseia-se no princípio da biodigestão dos

4.1.3 Comportamento biológico das bactérias e reações químicas conforme

Gráfico 1 - Relação de quantidade e tipo de resíduos orgânicos para formação do biogás

4.1.4 Características do biogás

Gás inflamável, sua composição principal o gás metano inodoro, incolor e

Do volume de gás produzido com poder calorífico inferior (P.C.I.) cerca de

4.1.5 Equipamentos de proteção e segurança

O biogás é um combustível e quando misturado com o ar, como todos os

4.1.6 Vantagens e desvantagens do biogás em relação a algumas fontes de

Tabela 4 – Equivalência em relação à quantidade

Tabela 5 – Vantagens e Desvantagens do Biogás

cada 1 metro de poluente.

5.1 Eletricidade básica

A formulação do projeto baseado no estudo das várias formas de

5.2 Químicas e biológicas

Teorias, base e sustentação para analisar e iniciar processos de

5.3 Mecânicas, Teorias e Estudo

As mecânicas, teorias e estudo do movimento dos fluidos gasosos e

Funcionamento do detector de gases inflamáveis.

No SENAI: Enriquecer e facilitar o aprendizado com a utilização em

Tabela 6 – Lista de Materiais

QUANTIDADE MATERIAL ESPECIFICAÇÃO

7 Válvula Válvula de retenção diâmetro

3 Abraçadores Para fixação e vedação de

2 Manômetro Indicadores de pressão e aviso

A elaboração de um projeto com execução de experiências como este

CLEAN ENERGY OF DIRT ORGANIC

Project for construction of a prototype continuous-feed digester to produce biogas

Keywords: Energy; Biodigestor Continuous Feed.

AMBIENTE Brasil. Disponível: <http://www.ambientebrasil.com.br>. Acesso em: 25

ÁRVORE. Disponível em: <http://www.arvore.com.br>. Acesso em: 25 jul. 2005.

BIOGESTOR “pe”, forte alternativa energética e de biofertilização. Disponível

CENTRO NACIONAL DE REFERÊNCIA EM EQUIPES CENTRAIS

CHAGAS, W. F. Estudo de patógenos e metais em lodo digerido bruto e

COMPANHIA DE GÁS DE SÃO PAULO. Disponível em:

CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA.

GAS Brasil. Disponível em: <http://www.gasbrasil.com.br>. Acesso em: 25 jul. 2005.

GREENPEACE BRASIL. Disponível: <http://www.greenpeace.org.br>. Acesso em:

MATE Magia. Disponível em: <http:// www.matemagia.hpg.ig.com.br>. Acesso em:

PROJETOS. Disponível em: <http://www.aondevamos.eng.br?

SEIXAS, Jorge et alii. Construção e funcionamento de biodigestores. Brasília,

Você também pode gostar