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Godinho vai dizer o seguinte restam aí dois caminhos de expansão e esses dois caminhos iram
nortear a política portuguesa a partir do século XIV. Vão buscar dois caminhos diante da política
portuguesa de expansão, uma seria pelo norte da África e a outra seria a expansão marítima
comercial.
Só que os interesses de expansão por esses dois caminhos estam ligado a nobreza portuguesa.
Havia em Portugual duas nobrezas, uma nobreza de sangue ela é a nobreza tradicional medieval
que vai valorizar o etos cavalheiresco, cavaleiro que é mais que um guerreiro, os valores da
cavalaria se confundem com os valores da própria aristocracia e a função guerreira e a posição
social se confundem durante a idade média. E essa nobreza portuguesa marcada por esse etos
diferenciado, estamental aristocrático vai valorizar as incursões guerreiras terrestre no norte da
Africa. A aristocracia portuguesa vai incentivar uma excursão de cunho territorial ou a tomada
dessas áreas (áreas onde os beduínos do deserto que conheciam bem as condições naturais da
região tinham o monopólio do comercio, comercio que envolvia o ouro da guiné e escravos) a
partir de incursões guerreiras. Essas incursões guerreiras perfazem o etos tradicional
cavalheiresco da aristocracia.
Período turbulento que vai restringir a remuneração da nobreza com a queda da produtividade
agrícola em virtude do relaxamento das relações de servidão.
A figura dos mercenários, a figura da guerra paga começa a ganhar força nesse período de crise,
crise que é também uma crise econômica e política da cavalaria. Então o ouro passa a ser
fundamental para o fortalecimento
Setores urbanos, comerciantes em geral o interesse era pautado pelo comercio com os africanos
de forma pacifica e almejavam obter o ouro da Guiné, queriam incursões para agregarem
território.
Como controlar os nativos e obter o excedente das conquistas. Fazer os povos conquistados
trabalharem para o rei. A escravidão e outras formas de trabalho compulsório facilitam o
domínio dos povos conquistados. Mais aí tem alguns problemas o excedente gerado poderá ser
consumido pelos próprios colonos ou trocados sem passar pela controle do rei.
Além disso a posse e controle dos nativos não confirma a conversão do trabalho extorquido em
mercadorias agregadas para a colônia e nem a possibilidade de cobrança de tributos sistemática
na região.
Outro problema era mesmo que gerasse e pudesse extrair excedente como manter o poder
político da monarquia na região? Porque a expansão mercantil, as trocas faziam surgir novas
forças mercantis que alteravam as monarquias europeias.
Desse duplo problema (geração de excedente e manter o controle monárquico na região) o
domínio colonial nem sempre leva a exploração colonial, como também não instaura de
imediato a obediência dos colonos e dos negociantes ao poder metropolitano.
Então Alencastro vai especificar três problemas que as monarquias europeias vão encontrar com
as áreas descobertas. Primeiro a afirmação da autoridade real na colônia, segundo extrair o
excedente das colônias tornar esse excedente comerciável e terceiro o enfrentamento entre
autoridades, clero e colonos a respeito do controle dos nativos.
No Peru e na maior parte da América espanhola o conflito entre clero, colonos e a coroa é em
definir quem vai controlar os nativos. O Carlos V edita as Leyes Nuevas que passam a dar uma
certa autonomia aos indígenas (nativos). Essa autonomia e vista pelos colonos e funcionários
espanhóis e qualquer outro indivíduo que tirava proveito do indígena como uma futura perda
de benefício, já que os indígenas eram obrigados ao trabalho compulsório chamado de
Encomiendas para esses indivíduos residente na colônia.
Só que aí tem uma certa contradição do projeto imperial espanhol. O clerico Bartolomé de las
Casas afirmava que para ser reconhecido ou afirmado como imperador sobre muitos reinos o rei
Carlos V deveria reconhecer a soberania dos indígenas. O clerico Bartolomé de las Casas foi um
dos inspirados das Leyes Nuevas. Dessa forma os colonos e demais indivíduos da colônia seriam
obrigados a reconhecer a autonomia, soberania dos indígenas.
Porem essa política inovadora de governo indireto europeu contrariava concessões reais
anteriores que diziam que os conquistadores poderiam com sua própria conta, ou seja, poder,
autonomia levantar as primeiras paredes do edifício colonial. Então essa contradição entre poder
dos colonos em explorar os nativos ou não explorar os nativos gerou insurreições.
E o fim do conflito no Peru foi resolvido com um acordo em que os colonos continuavam
explorando os indígenas mais aceitavam a tributação real sobre as Encomiendas e a Coroa
impedia a criação de feudos hereditários e impunha a sua autoridade sobre as terras e a
população conquistadas e por conquistar.
Só que em outras instancias se desenrolavam-se outras questões. Com a exploração das minas
de prata já estabelecido os fluxos entre América e Europa e fazia com que mais a metrópole se
apropriava e aumentava o interesse sobre o Peru. Faltava-se a elaboração de um discurso que
justificava a exploração econômica na América. Aí surge o que o Marcel Bataillon denominou o
MITO JUSTIFICADOR, ou seja, uma riqueza tinha sido escondida nessas terras e agora tinham
sido descobertas. E essa riqueza era um pagamento para os evangelizadores que exaltavam o
Deus Católicos contra o herege que eram os luteranos e contra os infiéis que eram os
muçulmanos.
Na Angola o caso foi semelhante ao da América só se diferencia que nessa região a coroa se
opõem ao clero aos jesuítas. A conquista da Angola foi em 1517 e ela foi capitania hereditária
de Paulo Dias Novais, o mesmo método posto em prática na ilha de São Tomé e no Brasil. Como
Paulo dias estava com muitas despesas ele vai ceder aos conquistadores e aos jesuítas
concessões hereditárias de terras e de nativos. Então esses conquistadores e jesuítas que se
tornaram novos feudatários eram chamados de amos. Eles dominavam os chefes nativos que
eram chamados de sobas e cobravam tributos da população local as ambundu. Na maioria das
vezes os tributos sobre os conquistadores e jesuítas eram quitados sob a forma de escravos que
os amos exportavam para a America? Ou os ambudu pagavam para os conquistadores e jesuítas
o tributo na forma de trabalho escravo na américa?
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
Por isso os portugueses nesse primeiro momento vivem junto dos nativos e esses colonos
portugueses pagam a coroa tributo e paga tributo para os nativos ao império dos nativos. Mas
onde não havia soberania portuguesa, os colonos pagavam somente a autoridade indígena.
Porém incessantes guerras contra os nativos fez com que os portugueses em Moçambique
perdesse essa soberania.
Mas o que se torna único na região é o contrato de enfiteuse (contrato de 3 gerações) entre
coroa e o prazero é que agora os prazos só poderiam ser herdados em linha feminina somente
quando ela se dispusesse a casar com um colono nascido em Portugal, um reinol ou um filho de
reinol. Até então na legislação lusitana a mulher era excluída de herança.
Então o prazeiro ficava prezo a um duplo contrato: o contrato de três gerações a enfiteuse e o
contrato de uma geração que ele próprio assumia pelo casamento, com a detentora legal do
prazo da coroa. Ao obrigar a cada herdeira a se casar-se com um reinol a coroa esperava acabar
com a dependência da coroa ao cafrealização, africanização dos colonos e dos mulatos que se
tornavam donos dos prazos.
O sistema não funcionou totalmente, as mãos das detentoras de prazos se tornaram mais
cobiçado que a das princesas reais. Mas mesmo com o sistema jurídico dos prazos estabelecidos
pela coroa para estabelecer o domínio na região esse sistema continuava dependendo mais dos
nativos, do reconhecimento dos nativos que da metrópole. E isso impedia o domínio portugues.
Moçambique foi separada em 1752 do estado da India, do qual era até então uma dependência
administrativa e econômica, para se tornar uma colônia autônoma dentro do império portugues.
E mais uma vez as autoridades portuguesas tentam controlar os prazos mais se dão mal. Mas os
prazos só serão dominados pelos portugueses quando os negreiros brasileiros engancham
Moçambique nas trocas atlânticas, ou seja, o comercio de escravos moçambicanos e quando as
companhias concessionarias estrangeiras remexem a região.
Esses fatos envolvia uma questão do excedente econômico ultramarino escapava a metrópole.
Quando o excedente caia em outras mãos em ser a portuguesa como era o caso em Goa ou
quando encalhava na conquista, como em Moçambique onde o excedente obtido dos nativos
eram consumidos pelos colonos ou vazava pelas brechas do comercio regional.
Esses são os problemas que a coroa tem pela frente quando não consegue exercer o poder de
domínio sobre o local e não consegue reivindicar o direito de propriedade sobre as terras
conquistadas. E também quando a coroa não consegue a tutela sobre os povos conquistados. O
resultado disso é um choque entre poderes imperiais ibéricos e seus administrados e isso se
manifesta de maneira diferente em cada região.
Em Goa onde as trocas regionais dão aos colonos-mercadores grandes lucros o comercio ou o
domínio português não se sobressai.
Ou seja, de início a coroa concede amplos poderes a seus súditos e aos comerciantes
estrangeiros católicos que tem capital. Depois a coroa volta atrás e desencadeia um movimento
de restauração metropolitana nas colônias limitado a autonomia dos principais conquistadores
que investiram. Dessa forma a coroa estabelece o monopólio metropolitano na colônia o
exclusivo em relação aos estrangeiros. Depois disso a coroa edita leis que limitam a liberdade
dos colonos e submetem a governadores gerais que possuem amplos poderes e são
encarregados de lembrar o sentido da colonização. Esse processo é um processo de colonização
dos colonos. Dessa forma a colônia aprende a fazer os rios coloniais correrem para o mar
metropolitano, os colonos compreendem que o aprendizado da colonização deve coincidir com
o aprendizado do mercado e que o mercado será subordinado ao mercado do reino. Só assim
pode se coordenar e se completar a dominação colonial e a exploração colonial.
O poder imperial vai ser um soldado protetor da ortodoxia religiosa. E vai ser mais forte a sua
ação quando se apresenta com mais ameaça a contra-reforma.
Diferente da monarquia espanhola a coroa portuguesa tinha um controle direto sobre o clero
secular. Esse controle era em virtude do jus patronatos. O padroado conjunto de privilégios
concedido pelos papas aos monarcas portugueses. E nesses textos o papado era de uma certa
forma subordinado ao rei, o rei que dava o aval as funções ao clero e também o clero dependia
financeiramente do rei. A coroa também tinha o poder de proibir as publicações das bulas e
breves pontifícios.
Com a instituição do Padroado o clero secular virou uma especei de funcionários do rei, era um
braço representante dos interesses da coroa. E a ortodoxia religiosa tem o seu peso no processo
de colonização dos colonos. Na ausência de guarnições militares importantes na colônia antes d
a segunda metade do século XVIII cabia principalmente ao clero a tarefa de manter a lealdade
dos povos coloniais a Coroa.
A igreja desempenha duplo papel com a inquisição e com o zelo politico do clero. Por um lado
ajuda a consolidar a ocupação do território. Mais por outro fortalece o império no local a medida
que cria a relação de submissão dos colonos com o Reino.
A centralização politica era realizada ao mesmo tempo que os colonos tinham a sua liberdade
restringida. E essa perda de liberdade era para colocar em pratica o exclusivo colonial e para isso
tinha-se que penalizar os mercadores estrangeiros.
Nessa primeira faze a aderência, a obediência das colônias a coroa deve-se mais aos nós
amarados pelos funcionários reais e o clero do que das viscosidades das relações comerciais
internacionais. Isso só vai mudar após o impulso da atividade mineira na américa espanhola e o
comercio do trafico negreiro para o Brasil que a dinâmica da economia-mundo. Então ai a
viscosidade do comercio vai fazer as colônias ficarem mais ligadas a coroa.
Na américa portuguesa era diferente. As mercadorias extraídas do Brasil era diferente das
extraídas na américa espanhola e isso dificultava a armação ou controle da coroa sobre a
colônia. Produtos perecível e fungível e a variação dos preços desses produtos não dava para
fazer da mesma forma que nos portos espanhóis. E os portos secundários da colônia
comercializavam com o comercio oceânico impedido o monopólio das trocas do porto com
Lisboa.
Mais isso vai mudar com a introdução de africanos e o fim do cativeiro indígena vai permitir que
Portugal tome o controle sobre o montante e o montante vazante da produção brasileira. Os
colonos devem percorrer a metrópole para exportar seus produtos, mas também para importar
seus fatores de produção, os escravos africanos.
O trato negreiro não se resume ao comercio de cativos negros, envolve muito mais coisas
complexas que decorre das simples operação de compra, transporte e venda de africanos de um
lado para outro do oceano.
Varias bulas papais suprimem, ou deixa de lado as punições aos portugueses que adquiriam
escravos e ouro dos muçulmanos. No terreno politico-militar no momento que a legitimidade
das conquistas e dos tratos lusitanos na Africa era reconhecida pela Espanha e pela Santa sé. A
coroa portuguesa poderia dominar a região, a fonte dos escravos.
As primeiras expedições portuguesa na Africa são para procurar jazidas e feiras nativas onde
esses metais eram trocados.
O reino de Beny ou Benim guerriava com os povos vizinhos, os portugueses trazia latão e cobre
que era muita apreciados por eles e com isso compravam os escravos e levam para a fortaleza
de São Jorge da Mina construída em 1482 onde la vendem esses negros escravos por ouro. Os
negros eram vendidos aos mercadores nativos para servirem de carregadores como não
possuíam asnos e nem bestas. Essa função de carregadores por escravos negros era uma função
importante na escravidão continental africana.
O trafego negreiro constitui um segmento da vasta rede comercial que liga Portugal ao Médio e
Extremo Oriente. Segundo o comercio de escravos para o mercado nacional e estrangeiro gerava
fonte de receitas fiscais para o Coroa. Terceiro o tráfico negreiro nasce como melhor ferramenta
nas plantações portuguesas das ilhas atlânticas, substituiu a mão de obra livre, o trabalho livre
pela escravista. A escravidão se transforma em escravismo, sistema produtivo colonial fundado
na escravidão e ai isso vira em politica econômica.
A produção de açúcar na Angola encontra obstáculo dos condição climática da região para
produzir o açúcar enquanto no Brasil a condição climática é mais favorável.
A coroa e administração colonial encontrou novas fontes de renda através das taxas cobrada do
direitos de saída dos portos africanos e da entradas nos portos brasileiros. A administração civil
tirava vantagem, o clero tirava vantagem da taxa de batismo. Cada escravo no porto africano
era obrigado a ser batizado para sair do porto. Mais tarde os escravos para saírem do litoral para
as regiões mineradoras do interior são taxados. E como a coroa tinha o monopólio do negocio
negreiro era.
Com nova força de trabalho na área os indígenas são deixado um pouco de lado e os conflitos
entre jesuítas, administração real e colonos e provisoriamente contornado e a presença de
africanos facilita a evangelização de nativos.
O conflito entre produtividade mercantil dos colonos e a evangelização, exploração mais amena
dos índios pelo clero será apaziguada pelo trafico negreiro. Dois dos maiores defensores dos
índios o espanhol Las Casas e o Jesuíta português Antonio Vieira propõem a coroa a introdução
do trato negreiro para o cativeiro africano libertar os índios da servidão imposta pelos colonos.
Negociantes portugueses tinham a vantagem na compra de açúcar como oligopsônio e
oligopólio na venda de escravos. Os negociantes portugueses apoiados pelos mercadores e
funcionários reais na regiões que se obtinham os escravos. Por isso eles tinham o oligopólio na
venda de escravos. E os negociantes portugueses do Brasil para controlar a comercialização de
produtos agrícolas no brasil facilitava a venda de escravo a partir da criação de créditos aos
fazendeiros.
Assim como ouro e prata serviam de moeda corrente na europa no brasil a moeda era o açúcar
e na angola e reinos vizinhos a moeda era o escravo.
A sociedade do antigo regime que na esfera politica corresponde a monarquia absoluta nasce
com as viagens de descobrimento e acaba no final do século XVIII e inicio XIX nas revoluções
liberais. Povos peninsulares são os pioneiros na descoberta marítima e também na criação do
mercado a escala mundial.
A ocupação econômica das terras americanas foi uma expansão do comercio europeu. E não é
deslocamento de pessoas por pressões demográficas.
A principal experiência dessa produção de açúcar foi no campo comercial. O açúcar português
entrou nos canais controlado pelos comerciantes das cidades italianas. A entrada dos
portugueses no ramo foi a ruptura do monopólio dos venezianos de acesso as fontes de
produção. E a partir do século XVI a produção de açúcar passa a ser uma empresa.
E uma dos motivos do êxito da empresa colonizadora agrícola portuguesa foi a decadência
espanhola que se deveu a descoberta precoce dos metais preciosos.
O Brasil não tem acesso ao litoral pacífico devido a fraldas da Cordilheira dos Andes.
A longa faixa costeira que borda o oceano com solos férteis, propicio a agricultura. Para trás
dessa faixa litorânea, áreas imprestáveis para agricultura da época,.
As condições naturais e a população indígena que o habitava. A população indígena rala. Fez
com que os portugueses abastecer de mão de obra Africana. Eles eram pouco afeitos a ocupação
sedentária tratava-se de povos nômades.
O primeira mudança foi a deslocação da primazia comercial dos territórios por onde se passava
a antiga rota para a fachada oceânica, Holanda, Inglaterra, e península ibérica.
Pessoas que vinham abrigar-se dos vendavais políticos que varriam a europa e reconstruir um
lar desfeito ou ameaçado. As lutas politico-religiosa que desviavam para a américa as atenções
de populações. Deslocamento de massas dos campos que de cultivados se transformam em
pastagem para carneiros cuja lã iria abastecer a nascente indústria têxtil inglesa.
A américa tropical se formou em uma sociedade agraria, a exploração economica era baseada
na escravocrata, hibrida de índio e mais tarde de negro. A explicação para a predisposição dos
portugueses fazerem a colonização hibrida e escravocrata nos trópicos deve-se muita coisa ao
seu passado étnico. A indecisão étnica e cultural entre a europa e africa parece ter sido sempre
a mesma em Portugal como em outros trechos da península.
E para essa convivência intima, com raças diferentes, cores diferentes. Os portugueses tiveram
a experiência com os maometanos. O contato com os sarraceno deixara idealizada entre os
portugueses a figura da mulher moura-encantada, mulher morena de olhos pretos. E que no
brasil a semelhança se encontrava nas índias. A moura-torta foi mais condenada do que a
moura-encantada.
As mulheres morenas tem sido as preferida pelos portugueses para o amor físico. A mulher loura
limitava as classes altas. No brasil dizia o ditado Branca para casar, mulata para fuder e negra
para trabalhar. A superioridade da mulher branca e a inferioridade da preta e a preferencial
sexual pela mulata. Presente no nosso lirismo amoroso, nos sonetos e outras modinhas sem
falar da loira e negra.
Outra condição favorável as portugueses além da miscibilidade e a mobilidade na conquista de
terras no domínio de povos tropicais é a aclimatabilidade. Os portugueses tem revelado notável
aptidão para aclimatarem em regiões tropicais. Só que fica difícil afirmar que os portugueses
tiveram essa vantagem na colonização dos trópicos sendo que no primeiro momento já se
encontra a mestiçagem e fica difícil dizer que eram apenas brancos portugueses.