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escrito por
Jóice Bruxel
Desde o princípio da nossa existência somos condicionados a modos de ser e estar no mundo.
Aprendemos gostos, preferências e ideais. Somos seres culturais e a cultura e o meio em que
vivemos está diretamente ligado a quem somos, ou melhor, da forma que nos conhecemos e
reconhecemos no mundo e nos outros.
Nos relacionamentos não é diferente.
O que consideramos ideal foi pregado, construído e reforçado.
A imagem de homem ou mulher ideal é algo que constantemente nos frustra, porque
simplesmente, ele não existe. Passamos a vida achando que a grama do vizinho é mais verde,
porque incutiram na nossa cabeça que existe a perfeição e que precisamos, a todo o custo,
possuir esta perfeição, como uma espécie de troféu ou honra ao mérito.
Precisamos olhar o outro com carinho, com empatia, e amar as particularidades. O amor não
idealizado entre duas pessoas imperfeitas é o amor real. E o amor implica decisão. É
necessário entender que amor também implica em escolher amar os defeitos, e que estes
precisam ser vistos com suavidade e acolhidos com delicadeza.
Precisamos também, nos olhar com carinho. Nos olhar com apreço e admiração. Parar de nos
culpar por não sermos perfeitos. De odiar nossos corpos. De ser insatisfeitos e ingratos.
Nós não somos perfeitos, mas somos especiais, da nossa maneira!
Passar a vida em busca de um ideal que é apenas uma criação da mídia e de diversos tipos de
indústria (estética, farmacêutica, etc), que lucra com a sua (nossa) insegurança é cansativo, é
pesado. E nós não precisamos carregar este peso!
Esqueça os príncipes da Disney e as capas da Playboy. Desconstrua. Use como nota mental:
Eles não existem!
Jóice Bruxel
Psicóloga CRP-08/25350
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